E pra mim bastante esquisito: não sei se já ouvi heavymetal assim em divisões. O q curto no estilo, de Test a Rhapsody, sempre me foi linear, balizado pelo meu gosto, às vezes mau gosto.
(pq mau gosto tb é gosto)
Todo modo, difícil pra mim responder: respondi lá “thrashmetal, deathmetal e crossover“, mas poderia ser ainda “thrashmetal, deathmetal e Meshuggah“.
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PS – pessoal lá na fonte original respondendo grandão newmetal e + 2
sons: GRUMBACHUM / VOODOO VENUS / O GÁRGULA, A GÓRGONA E A BAILARINA SEM OLHOS / TRUXTON / PLANETA CARNÍVORO / O VALE DOS ANDRÓIDES ALCOÓLATRAS / RAIOS DE VINHO DO SOL DERRETIDO / MASSACRE DAS LESMAS / HORRORO, OS ESTRANHOS / URANO / KAURA / INVASOR VERME / GALÁXIA DOS OSSOS VERDES
E o q temos aqui?
13 sons em 25 minutos e 20 segundos totais, sendo q os 8 minutos e 10 segundos derradeiros do derradeiro som são locuções ininteligíveis, sons de mar e de apitos de navio. No q o tempo de música total de verdade é 17:10.
Músicas todas em Português, de títulos às vezes geniais (eu achei) só q sem letras no encarte (leiam encartes). Ao mesmo tempo em q não precisa (eu é q gostaria), pq não se entende nada. Podiam estar em basco.
Parece q o barato é dissertarem sobre espaço sideral e gore. Singulares, oras.
Som q mistura um hardcore mais bruto com algum crust muitíssimo bem gravado (pra média das bandas do tipo) de trio formado por vocalista (Marcelo), guitarrista (Vinícius) e baterista (Erick). Sem baixista. Não faz falta.
Lançado independente em 2018 e disco de estréia da banda – parecem ser do RJ – por selo chamado Bagaça Records. Nenhuma informação atualizada no Facebook deles – onde se descrevem como “Urano dadaístas” (sic) – desde 2019. Não tive como saber se ainda existem.
E mesmo assim recomendo, ainda mais a quem curte Test, D.F.C., Surra e Ratos de Porão, sobretudo a quem – como eu – dos últimos adora a fase “Carniceria Tropical”.
Muito menos como escrever sobre um. O último tinha sido em 13 de março de 2020 (aquele festival com D.R.I. fechando, no próprio Carioca), véspera de quarentena decretada por aqui. Por isso começo por aresta periférica, embora essencial:
Turnê latino-americana ainda ñ encerrada. 20 shows em 26 dias. O de sábado, o 8º em 10. A ñ ser q haja um backing track perfeito, como é q o pescoçudo George Corpsegrinder Fisher agüenta?
Assim: é o destaque do show. Tecnicamente falando, presencialmente tanto quanto. Até pq os outros todos ñ se mexem ou interagem com o público (Rob Barrett, meio hippie velho, às vezes acenava em fim de música. Mas podia ser pra distencionar a munheca). De minha parte, minha atenção ficou focada em Fisher o tempo todo.
“O Freddie Mercury do death metal”, segundo Björk? Sim. O melhor gutural do metal, e já tem tempo.
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Tem presença e carisma tb. Entraram no palco, ñ falou um “a”: simplesmente apontou pro peito – usava camiseta do Krisiun – e a galera ovacionou. Só foi dar um primeiro alô já era passado o 4º ou 5º som. E tudo bem.
Erik Rutan tb “vestia” Krisiun e a camisa do Cannibal Corpse como se estivesse na banda desde sempre. Pat O’Brien ficou pra trás mesmo.
Platéia chamou atenção pelo monte de mulher. Linda. Presente. Muitas acompanhadas, mas distantes do “namorada de headbanger só acompanhando”. Berrando junto, fazendo air guitar e reconhecendo os sons, o q meu Google insistia em ñ conseguir identificar ahahahah
Quando foi q as mulheres começaram a curtir death metal? Acho q estava ouvindo Meshuggah e ñ percebi.
Fisher percebeu isso (do mulherio) e fez uma graça. E dedicou a elas “Fucked With A Knife”. Politicamente incorreto? Tvz. Mas ninguém ali na platéia era serial killer (acho), então deixa quieto.
Estava tão “destreinado” em show q ñ reparei a hora q começou (foi pouco após as 20h) e em q terminou (provavelmente às 21h30. Pq 15 minutos depois já estava no metrô, mandando aúdios e fotos pra amigos no celular ahah). Considerando q foi uma hora e meia total, posso atestar:
a banda é uma máquina de moer carne. Precisão técnica, sem saída pra bis, tocando direto o q pareceram 18 sons. Às vezes ficado no escuro entre som e outro, sem ninguém vindo ao microfone pra nos “entreter”. Algo q pode chatear um ou outro.
Mas, considerando q o pescoçudo ñ tem backing vocal em nenhum momento, é o q parece a rotina deles em palco.
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Reconheci alguns sons, por serem anunciados – “The Wretched Spawn” e “Unleashing the Bloodthirsty” – outros por captar o refrão – “Evisceration Plague” e “I Cum Blood” (senti falta do “backing Google female voice” em português ahahah) – outros ainda por ñ me recordar q existia, e me surpreender: “Devored By Vermin”. Foi absurda, e parecia mais alta. Pq a galera cantou junto.
Melhor música do show. E já era a 15ª.
Rolaram uns papinhos ainda, Fisher perguntando se queríamos ir pra cama dormir, elogios ao Krisiun, agradecimentos do tipo “I love you, without you ñ haveria Cannibal Corpse etc. – e nada de pagar de meiguinho hipócrita-Hetfield. Até pq ñ se registrou nascimento ou aborto durante o show.
Até onde soube.
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Rodas aconteceram do meio pro final. Com mulherada entrando junto.
E, acabando a última nota da última música (adivinhem?), entrou um áudio dum som country (Google captou: Charley Crokkett) falando de balada de sábado à noite ahahah
Galera ñ ia embora, meio esperando (em vão) um bis, meio sabendo q ñ viria, mas impactada com tudo e demorando a assimilar a pancadaria. E eis q Fisher volta ao palco pra dar risada, dublar os country, jogar palhetas e set-lists pro pessoal, e ainda toalhas molhadas (se secava à Elvis Presley e as jogava prum povo q as disputou).
(gore, né?)
Fui lá pra frente tb, pra ver se fotografava um set-list, achava alguma palheta, baqueta, perna necrosada ou dedo desmembrado, mas só achei um anel. Sério.
Um puta show. Suficiente pra q um terço dos meus encostos tenham dissipado naquela atmosfera suada e atordoada, mas nunca ominosa. Voltei moído pra casa, com camiseta comprada na porta e pensando q se tocassem domingo, eu voltaria.
PS – sobre banda de abertura, apenas digo: inveja do pessoal em BH q teve o Test abrindo.
Set-list: 1. The Time to Kill Is Now 2. Scourge Of Iron 3. Inhumane Harvest 4. Code Of the Slashers 5. Fucked With A Knife 6. The Wretched Spawn 7. Gutted 8. Kill Or Become 9. I Cum Blood 10. Evisceration Plague 11. Death Walking Terror 12. Necrogenic Resurrection 13. Condemnation Contagion 14. Unleashing the Bloodthisty 15. Devoured By Vermin 16. A Skull Full Of Maggots 17. Stripped, Raped And Strangled 18. Hammer Smashed Face
“bis“: 1. Saturday Night 2. Welcome to the Hard Times 3. Run Horse Run
Vivendo momento sem shows (live conta até a página 2), estamos naquela de esperar a volta dos mesmos, pendulando entre a vida “normal” q ñ voltará e o “novo normal” q tentarão nos vender.
TOP 10 ÚLTIMOS SHOWS (PRESENCIAIS) A Q ASSISTI: (pode ser apenas cronológico, em ordens crescente ou decrescente, ou ranqueando os 10 últimos, como fiz)
Test (e Deafkids) – 22.11.19 [Sesc Belenzinho]
King Crimson – 04.10.19 [Espaço das Américas]
Infectious Grooves – 17.11.19 [Parque do Povo]
Kool Metal Festival (Eskröta, Cemitério, Surra, Nervosa, Krisiun e Brujeria) – 10.11.19 [Carioca Club]
Classic Rush (banda cover de Rush e Led Zeppelin) – 11.01.20 [Santa Sede]
Overload Beer Fest (Cerebrus Attack, Manger Cadavre?, Desalmado, Surra, Periferia S.A., D.R.I.) – 15.03.20 [Carioca Club] último em q estive
Leptospirose, Surra e Periferia S.A. – 20.12.19 [The House/Hangar 110]
bônus incríveis: boxes adquiridos a 10 e 2 reais, respectivamente. De Robert Johnson e Captain Beefheart.
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PIORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS EM 2019, LANÇADOS OU Ñ EM 2019:
“Dois”, Kleiton & Kledir
“Rita Lee”(1993), Rita Lee
trilha sonora do “Tomb Raider”
“Flesh And Blood”, Whitesnake
“Pierrot do Brasil”, Marina Lima
“What Sound”, Lamb
“Deconstruction”, Meredith Brooks
“Country Falls”, Husky Rescue
“Dente de Ouro”, Blues Etílicos
“Power From Hell”, Onslaught
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MELHORES LIVROS DESOSSADOS ANO PASSADO E Q ME ATREVO RECOMENDAR:
“Barulho Infernal”, Jon Wiederlorn & Katherine Turman
“A Arte Sutil de Ligar o Foda-se”, Mark Manson
“Tipos Incomuns”, Tom Hanks
“Por Um Fio”, Drauzio Varella
“Dicas de Sexo de Astros do Rock (Por Eles Mesmos)”, Paul Miles
“Zonas Úmidas”, Charlotte Roche
“Kind Of Blue”, Richard Williams
“O Apanhador no Campo de Centeio”, J.D. Salinger
“Relíquias”, Tess Gerritsen
“Saga Lusa”, Adriana Calcanhotto
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SHOWS DO ANO – 22 a q compareci, meu recorde em todos os tempos
Test
King Crimson
Infectious Grooves
Kool Metal Fest (Eskröta, Surra e Nervosa sobretudo)
Ratos de Porão (SESC Pompéia 1º dia)
Overload Beer Fest (Surra e Tankard sobretudo)
Smack
The Mist
Lenine
Replicantes
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PREVISÕES PRO ANO:
Scorpions continua “turnê de despedida”; Banda Beijo e Ozzy tentarão ver se cola mais uma dessas; Sepultura lançará o “melhor da fase Derrick”; Max lançará Soulfly novo, mas fazendo turnê tocando Sepultura. De minha parte, cada vez mais shows no Sesc a 30 reais.
E uma torcida pra q o Coroner lance logo o disco novo. Outra: pra q o FNM, retomando atividades pra festivais europeus, ñ lance mais nada.
Lista ultrapassada do semestre. Quem quiser pôr álbuns baixados, à vontade. Ou álbuns mais ouvidos no Spotify, sei lá. De minha parte, como disse na pauta de última quarta-feira, ainda sigo comprando cds.
“O Jogo Humano”, Test
“Suedehead – the best of Morrissey”
“Euphoria Morning”, Chris Cornell
“Greatest Hits Live”, Journey
“The Unforgiven”, Michael Schenker Group
“Adventures Of the Imagination”, Michael Schenker
“The Dust Blows Forward”, Captain Beefheart & His Magic Band
Durou por volta dos 40 minutos mais inacreditáveis e insanos dos últimos tempos. Ñ sei dizer de há quanto tempo, nem da última vez.
Mais q as 2h40min de King Crimson, há 2 meses.
O tempo todo, atordoado, 3 perguntas me ocorriam, em loop: “como esses caras conseguem fazer isso?”,“quanto esses caras devem ensaiar pra fazer isso?” e “como é q eles sabem em q parte da música está?”.
As músicas foram passadas uma emendada à outra. Sem “e ae?”, “pnc do Bolsonaro”, “vamos agitar essa porra” ou “beleza? Somos o Test“. Nada. Ñ PRECISA.
2 caras.
João Kombi, vocalista/guitarrista, tocando com uma guitarra aparentemente zoada e fuleira, cheia de silver tape; Thiago Barata, baterista, dotado duma estrutura com (1) bumbo, caixa, (1) tom, surdo, (1) prato rachado + par de chimbau igualmente rachado. Tocando um de frente ao outro.
Entendimento telepático todo mundo já viu ou ouviu falar. Entendimento ali é SIMBIÓTICO. Como só vi acontecer com os irmãos Van Halen, e olhe lá. Domínio da forma E do conteúdo. É metal. É grind. E um troço indizível.
Aparentemente tocaram o disco novo, “O Jogo Humano”, todo. Comprei o disco a 10 contos (o guitarrista me embrulhou a capa q eu desfiz, enquanto eu ridiculamente agradecia, no fim) e ouvindo posteriormente reconheci uns trechos. Ñ achei set-list em site específico e tb ñ precisa. Ñ dá pra cantar junto, ñ dá pra abrir roda, ñ dá pra reagir de modo q ñ seja ficar CHOCADO.
Tanto q enchi o saco duns amigos no Whatsapp, ainda impactado, passando já a madrugada. Ñ consegui ouvir música no caminho de volta. Nem prestar atenção à porcaria da “banda principal”, Deafkids, q em prostesto resenharei no “so let it be written”.
Falava com o Leo: Eloy? Max? Iggor? Aquiles? Amílcar? Fodam-se. Barata é monstro. Toca blast, toca aros, com e sem bumbo, faz ritmos inesperados (complemantares à guitarra), toca chimbau aberto, chimbau fechado, com uma cratividade (nenhum som igual ao outro, mesmo sendo quase tudo blast) e um senso de dinâmica (forte/fraco, rápido/lento) absurdo. O cara tocou blast baixinho!
Tem mais reviravoltas q meia dúzia de discos do Dream Theater junto. Tudo conceitual, vanguardístico e até por vezes afetado; como quando Barata ainda ficou ajeitando surdo depois do 1º som. (Estava tudo arrumado, som perfeito, provavelmente passado mais cedo e etc.). Um pouco por culpa duns hipsters ali presentes, q achavam engraçado quando a dinâmica ia pro “baixinho”, pras passagens em aros de tambores. Ñ estavam fazendo piada.
O momento mais absurdo: num dos sons, João começa uma base meio stoner (ñ sei dizer, o cara tem uma pegada própria) e Barata tira o pedal (duplo) do bumbo pra ajeitar; ajeita, põe de volta e sai fora. Some. Deixa o guitarrista sozinho, q fica lá brisando na base e no vocal.
Quando, minutos depois no mesmo som, vem o som de bateria de trás de nós. Barata estava no meio da platéia (foto acima) tocando outra bateria, com abafador no ouvido, só no som q vinha do palco. Sem UMA nota fora. Foda demais. Nunca vi isso.
O q posso dizer, como mais clichê, é q essa banda TEM Q SER VISTA. N é a mesma coisa nos discos, q tenho três. Fizeram reputação tocando nas portas dos eventos (Funchal, Espaço das Américas, Hangar 110, Carioca Club), têm carreira internacional já (ñ representam “o Brasil lá fora” nem o “metal nacional”), e digo sem risco de nenhum exagero q estão ACIMA de qualquer banda de metal brasileira, passada ou presente. Tvz futura.
Alienígena. Show do ano, e com este foram 20.
Algo q leigos ou hipsters (gente de pouca exigência, vide Deafkids) simplesmente toma como “barulho”. Como “tosqueira”. Zoeira. Nada disso. Os caras sabem tocar – quem sabe tocar de verdade, toca mesmo em instrumento ruim – e têm uma coesão q Ñ É barulheira aleatória. Azar de quem ñ entende.
Eu tb ñ entendo, mas sei q ñ é zoeira. Falava pro Leo e acho q exagerei: “faz o Krisiun parecer Coldplay“. Melhor ñ. Faz Krisiun parecer Blind-182, caricatura emocore.
Faz o “metal nacional” parecer… “metal nacional”. Com ou sem Maria Odete.
Foi uma noite realmente underground. Pelas bandas e pelo público: ñ devia ter mais q 50 pessoas pra ver Funeratus e Obskure. Q nem pano de fundo (backdrop é o caralho) ostentaram. Provavelmente ñ têm, ñ pq esqueceram.
Por outro lado, a “puta estrutura”, como disse o vocal do Funeratus. Som impecável, luzes, horário decente (início pontual às 21h30min), banheiros limpos e lanchonete com salgados, sanduíches e bebidas (inclusive alcoólicas) à disposição, em preços módicos. Lugares pra sentar, pra tiozões como eu, tb contam.
Pior pros metaleiros dorme sujo e mochilinha na porta, q (ainda) preferem ficar bebendo no boteco fora ou tentar entrar com garrafa de vinho de plástico enrustida. A realidade desse Sesc abraçar o underground do metal brasileiro pede outra postura.
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Neste ano desgracento de 2019, já tenho 17 shows idos, vários em Sescs. Ratos de Porão + Surra (2 noites) e Krisiun (idem), no Sesc Pompéia, onde vi tb Lacerated And Carbonized abrir pro Ektomorf; Mutilator, The Mist e agora Funeratus + Obskura no Sesc Belenzinho. Tudo a TRINTA REAIS. Com direito a meia, SEM MIGUÉ nem COTA. Com direito a quem possuir a carteirinha da instituição a pagar NOVE REAIS pra entrar.
Tem q ser muito pau no cu pra continuar indo nos rolês falidos e eventos de ex bandas, como Sepultura, Angra (inaugurando filão de “tributos a André Matos”), Korzus (ñ fui ver Onslaught outro dia por causa deles) e Detonator.
Sei lá. Minha opinião.
Fui ao show por acreditar q minha presença ajudará a continuidade desse tipo de show extremo (aliás, planejado Test + Deafkids em 22.11; aliás mais: Nervosa dia 2.11 no Pompéia; aliás ainda mais: Krisiun tocou no Sesc Bom Retiro no último 23.10). E sem conhecer nada das bandas.
Show à moda antiga.
Do Funeratus, já tinha maiores informações. E curti. Na comparação com o Krisiun, soam mais rústicos, ñ tão precisos. E tudo bem. Por outro lado, achei o vocalista (aliás, tb baixista; aliás, tb toca pra caralho) muito foda. Muito agradecidos pela oportunidade, ñ desperdiçaram a chance de tocar com som bom; o único senão, jogo o papo meio besta de falar em “irmandade do metal”, “hail brothers” e essas caricaturas, q poderiam ser melhor elaboradas. Até apresentar a banda soaria melhor.
Mas é o underground, e o underground às vezes ñ sai das bandas. Outro ponto negativo, mas positivo: tocaram meia hora só, respeitando a noite e o Obskure, headliner. Mas uma puta meia hora.
Tinham cds (são 3) e umas baitas camisetas pra vender.
Já o Obskure, em q pese anunciarem comemoração de “30 anos de banda” (marketing q ñ curto – quantos desses realmente ativos?) e virem com formação inchada (sexteto) e som decente etc. ñ me agradou.
“Death metal melódico” tentando ir numa praia dimmuborgeana. Nada contra, mas em banda com duas guitarras (cometendo alguns riffs bacanas), um teclado ficou exagerado. A ponto do amigo Eric uma hora zoar, me perguntando se era o “caminhão de gás passando” ahahah
O vocalista era mais articulado na hora de falar entre os sons, mas me incomodou q parecia o vocal d’O Rappa ahah Exagerou um pouco uma hora, puxando do bolso lista com bando de gente pra agradecer. Agradeceu ao Krisiun, q aparentemente indicou os caras pra tocarem lá.
Disse ainda o vocal q a última vez deles por aqui tinha sido em 2008, numa “metal battle” pro Wacken. De certo modo, faz sentido: banda mais lapidada, com preocupação com figurino e tudo e som até mais acessível. Músicas q mais curti foram as 2 últimas: a penúltima, sem o teclado e com um dos guitarristas (o antigo vocalista) fazendo. A última, uma versão bizarra pra “The Wizard”. Aquela.
Compareceram. Representaram. E tb tocaram pouco; no máximo 1h. Eram 23:15 e já estávamos eu e o Eric no metrô (q fica a 10min do Sesc). Mas foi bom. Foi honesto e foi de novo prova de q ñ dá mais pra ficar vivendo de Sepultura (aliás, nenhuma camiseta), Angra, Korzus e Detonator. Ou de eventos suspeitos e de mesmíssimas bandas natimortas de abertura.
Vou a todo evento assim q tiver de metal extremo. As bandas merecem e o público fará por merecer tb. De minha parte, sei q mereço ir a evento underground q ñ seja picareta ou meia boca.