Ontem essa imagem acima apareceu no Instagram de Jairo Guedz, e imediatamente seus seguidores (eu incluso) ficaram animados com a perspectiva de uma união entre Jairo, Max e Igor (Paulo nem pensar) para regravar o álbum “Morbid Visions” que, apesar de ser hoje em dia considerado clássico e uma das obras seminais do death metal mundial, tem várias deficiências de produção e mixagem, assim como instrumentos desafinados e a falta de conhecimento musical dos então 4 moleques adolescentes.
Pena que isso não vai acontecer. Conversei hoje com Jairo pelo chat do Instagram e ele me disse que a capa postada é simplesmente um fanart que recebeu de um seguidor, e resolveu publicar. Mas reforçou que sua atual banda, The Troops Of Doom, tem planos de regravar todas as músicas de MV e lançar aos poucos, tanto no full lenght que sai ainda esse ano ou no próximo, tanto em formato virtual nas plataformas sociais da banda.
Confesso que fiquei frustrado, torcia para a idéia original da união dos Cavalera com Guedz.
O que acham? Seria uma boa? Péssima idéia? Irrelevante? Comprariam o material? Iriam num possível show?
Perguntar “por q” fazem, a esta altura? Desnecessário.
Likes. Grana.
Tento outra abordagem: um dos piores jeitos de envelhecer se dá quando a pessoa começa a idealizar/reinventar o passado. De modo a valorizá-lo ainda mais.
Em se tratando de certos personagens manjados de nossa fauna “metal nacional”, parece q o contexto pandêmico apenas otimizou o processo. A pagar ainda mais de “pioneiro” e “injustiçado”.
Esse aí (acima), ainda se acha acima do bem e do mal. Ñ acho q tenha uma obra relevante a ser revisitada. Vendedor de squeeze cuspido e baqueta usada em loja de Galeria do Rock. Arremedo de coach de orientação de carreira (só se for a carreira alheia). Cujo auge recente (e de vida. Tocou com Vinnie Moore e Primal Fear… e nada) foi virar banda cover de Iron Maiden.
Mas falhou no teste para o Dream Theater – porra, há quantos mil anos?! – e quer falar q quem critica “ñ conhece sua história”.
Eloy Casagrande, ex-baterista emo e atual “toca pra caralho” no Sepultura, produz conteúdo de verdade. Na banda, e solo. Tocando. Sem papinho.
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Outro q quase nunca menciono (por esquecimento mesmo), é BS, o metaleiro/roqueiro profissional da mídia, como foram/são Dinho Ouro Preto, Tico Santa Cruz, Andreas Kisser, Syang, Supla e João Gordo.
Tá aí há quase 20 anos fazendo paródia de Manowar pra provavelmente a mesma meia dúzia de metaleiros playboys isentões q ainda conseguem rir da piada. Q consomem “conteúdo” (cada vez mais) requentado do whiplash e provavelmente nunca ouviram falar – e ñ se interessam – por nada de metal no Brasil q ñ seja Franga e/ou Sepultura com o Max e Igor.
Ou comemorar “Viper Day” (sério) no Instagram.
Só q o cara tem algum lastro. Canta pra caralho e toca muito baixo. Foi a única vez em q vi banda cover sendo ovacionada e pedirem bis. Quando tocou com um Death Tribute numa abertura pro Exodus há quase 20 anos, na Led Slay.
E, salvo engano, tem programa de rádio na Kiss Fm. Ou numa outra estação, meio roqueira, ñ lembro agora. Parece q é gente boa e tudo.
E aí, o algoritmo de YouTube do celular fica me assediando com esse tipo de conteúdo saudosista safado. Falando em nome de quem já morreu. Intrigas entre os “hermes e renato”? Vixe. Ah, André Matos aprovou q fosse vocalista do Franga? Putz.
A dinastia dos “quase”: André Matos QUASE FOI pro Maiden, BS QUASE FOI pro Franga. Só faltaram combinar.
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A outra chatice é o caro João Gordo se prestando a oferecer “conteúdo” em “podcast” raso [redundância!] sobre… treta com Dado Dolabella e retrucos com o guitarrista do Raimundos.
Sujeito “mudou o mindset“, tá grande entregando marmita vegana, fazendo trabalho social, com programa de gabarito no YouTube, participando de projetos/lives quarentênicas… e se presta a esse tipo de “nostalgia”?
Quem consome isso ainda?
Reitero minha impressão comentada no post “Dissidência Agressora” ali atrás: JG tem filho, esses youtubbers são escória direitista, vão saber onde os filhos estudam. Teria q tomar mais cuidado.
Qualificar os likes.
Deixasse o passado imperfeito do subjetivo pra quem só possui ainda condição de chorar o q ñ viveu. É pelo cachê?
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Sei q postar esse tipo de coisa é um pouco dar importância pra esse tipo de coisa rasa e fútil (quem sabe tb modinha)(e ouço dizer q existem podcasts decentes), mas ao mesmo tempo ñ sei se fingir q ñ existe dissipa esse tipo de coisa na atmosfera.
Pat O’Brien (Cannibal Corpse), puta guitarrista e compositor (pra mim, o “Jeff Hanneman” deles), mas tb um estadunidense xarope, armamentista e bélico, estava preso já há um tempo. A banda desejou o melhor e a fila andou. Disco novo, Erik Rutan etc.
Esta semana saiu a sentença.
Dúvida q me ocorre: quantos Pat O’Brien ñ existirão em bandas nos EUA?
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David Ellefson acusado de pedofilia e assédio
Baita rolo: Junior andou mandando nudes pra alguma garota, q parece q ñ era menor de idade e veio defendê-lo. Alegação de registros divulgados e tirados de contexto.
Ñ entendi quem o acusou, já q a suposta vítima está do lado dele. Mais interessante, achei o posicionamento – sensato e imediato – do Megadeth a respeito, no Instagram oficial da banda.
Aos amigos por aqui q me viram tb no Instagram, como @marco.txuca, postando montes de resenhas: sim, sou eu. São minhas.
E foi uma ficha q me caiu tardia, por 2 ou 3 fatores. Desde 2017, pelo menos, venho diariamente postando resenhas e/ou comentários sobre discos ou aquisições ou coleções meus/minhas no grupo facebúquico de Colecionadores de Cd. O q o Tiago Rolim certamente já sabe há muito.
Algumas resenhas por ali ñ cabem aqui. Outras, já usei como comentários em pautas aqui simultâneas. Ñ é minha idéia encerrar o Thrash Com H, mas – e acho q nem eu entendo direito isso – estender as coisas por ali tb. Quiserem recomendar a amigos ou a inimigos…
O q ainda ñ foi dito, o q se mais pode dizer desse verdadeiro homem de família?
Q tem a própria banda, na qual emprega 1 dos filhos na bateria (Soulfly), lança projeto (Cavalera Conspiracy) barra turnê nostalgia (Max & Igggor) quando o irmão tá precisando duns trocados e o Mercado demandando uma volta da ex banda, e q agora faz parte da banda do outro filho?
(tb rende uns trocados em royalties pros desafetos daqui quando toca Sepultura aí pelo worldwide)
Puro altr00ísmo?
Go Ahead And Die é a banda. Disco de estréia autointitulado prestes a sair. 11 sons. Nuclear Blast. Formatos lp (de várias cores), cd, cassete branco e digital, segundo a nota no G1.
[G1!]
Tomei um susto, pq apareceu no meu new Instagram (desde q troquei de celular há 20 dias, recebo em nível bombardeio informações sobre heavy metal como nunca antes) e a princípio achei q fosse zoeira. Ñ é.
Claramente o som é do Igor Amadeus; ñ precisa entender inglês pra sacar q o vocabulário empregado é bem mais amplo q o do pai ahah
Deixo a parte musical para discutirmos abaixo. Por ora, meu total espanto e admiração: tava na hora de desovar Soulfly novo, Max lança algo uma vez por semestre, a agenda é quase implacável. Já tinha participado do segundo Killer Be KIlled (bom?) no anterior, agora vem essa.
Com clipe muito bem produzido, aliás. Max é gente q faz. Empreendedor. Pensa fora da caixinha E dentro da caixinha. Poderia estar por aí vendendo solo de guitarrariff, fazendo live coitadinha ou perdendo amigos por causa de política. Tem bala na agulha ainda. E ñ teme desperdiçar.
Deve ser muito foda ser filho do sujeito. Q ñ demora muito, virão netos. Uma dinastia, um clã.
parte 1 – dead men tell no tales? (com colaboração/sugestão do baixista e comparsa no “projeto Angry Again“, Carlos Zardo Jr. Valeu)
Printado de página enigmas_da_guerra, do Instagram. Fala por si. E q apenas torço pra q, sendo verdade, alguém – de preferência, ñ hollywoodiano – transforme o episódio num filme ou série.
E a homenagem do Sabaton (aquele “Manowar C” com vocalista de tecnobrega) a respeito.
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parte 2 – stone dead forever
Nada a ver com Roger Waters, “The Wall” ou Pink Floyd. Nada a ver com séries (intermináveis) e filmes b manjados sobre zumbis. Esta “In the Flesh” é uma série sobre mortos-vivos, cujo protagonista, Kieren Walker, é um morto vivo. Um zumbi. Um “ñ-morto”. E achei genial.
Em algum momento recente (2014) houve um levante de mortos-vivos, com conseqüente morticínio de gente viva e extermínio dos “podres”. A trama começa da constatação de terem encontrado CURA e TRATAMENTO para os “ñ-mortos”, q passaram a ser denominados portadores da “Síndrome do Óbito Parcial”. Foda.
Alguns deles, devida e institucionalmente tratados (com injeções diárias) e razoavelmente serenados (pois ñ esqueceram terem matado e/ou canibalizado pessoas antes) foram enviados de volta às suas casas e famílias. Reintegrar à sociedade. E aí o bicho pega.
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Sem dar spoilers: os vivos são muito piores q os “podres”.
A trama é centrada em cidade pequena, Roarton. Medo, preconceito, fake news e radicalismo religioso os aguardam. O q inclui toda uma milícia organizada, Exército Humano Voluntário (HVF, no original), homenageada pelos vivos como “heróis” (aham) pra então combatê-los, querendo manter-se ativa. Há o radicalismo dum grupo de “ñ-mortos” tb. E uma segunda (e última) temporada voltada a políticos tentando se aproveitar da situação, dos envolvidos. De ambos os “lados”.
Qualquer semelhança com um certo país q elegeu um monstro (vivo) fascista é mera coincidência.
Essa mesma temporada final tb se vale dum expediente meio místico (uma “segunda ressurreição” aguardada e temida), e o derradeiro episódio (dos nove totais – 3 da primeira, 6 da segunda) termina ambíguo: meio q “fecha” a trama em suspenso, meio q dá a entender q uma 3ª temporada caberia.
Achei bom do jeito q ficou. Fóruns e informações sérias sobre “In the Flesh” dão conta de q teria trama pra uma 3ª temporada, mas a BBC ñ renovou. E tudo bem pra mim. Perigava perder a graça, o incômodo (as cenas gore existem e são menos repulsivas q tantas outras), a missão da série, q parecia a de incomodar, perturbar, fazer pensar. Em vários níveis.
Bons atores, personagens bastante carismáticos e antipáticos, nas devidas medidas.
Pessoal q freqüenta aqui certamente conhece a página @bangersbrasil do amigo Jessiê Machado, certo?
No Instagram, mas ñ só.
Sei q märz e Leo certamente visitam lá. E sabem das lives, q têm rolado nas 4 últimas semanas, nas noites de sábado.
Carlos Lopes, a primeira (e ñ gravada), Angelo Arede (Gangrena Gasosa), Jairo Guedez (Sepultura, The Mist, Overdose, Eminence etc.) e a recente com Vladimir Korg (Chakal, The Mist, The Junkie Jesus Freud Project, Nut, The Unabomber Flies etc), q foi em 3 partes!
Conversamos bastante, Jessiê e eu, sobre as repercussões, pautas e alcances do q está fazendo. E especificamente, sobre Korg, o quão à vontade o sujeito foi ficando. Gente do metal q é como a gente. Sem estrelismos, nem pedestal.
E ainda, no caso do sujeito, um cara q me parece a “caixa preta” desse metal de MG oitentista. O articulador da porra toda, mentor intelectual, merecedor de comentários (durante a live) de gente do Mutilator, Overdose, Sarcófago e etc. Q me pareceu bem resolvido com relação a tudo o q foi conversado, sem recalque, inveja ou desdém a quem quer q seja.
Mas o mais legal q tenho achado dessas lives é q rolam sem patrocínio nem interesses outros. O amigo Jessiê tem conseguido pautar as conversas de modo a deixar os entrevistados à vontade, meio com jeito de fanzine e meio sério. Na medida certa.
Sem chapa branca, puxação de saco ou assuntos óbvios. E é por isso mesmo q tem dado certo.
Mesmo eu ñ conseguindo ver ao vivo, pq o Instagram no meu celular anda bugado. E ver no notebook ñ tem rolado (fica picado). Mas fica a dica, q logo após os papos os mesmos “sobem” pra página no YouTube.
O post é sobre isso mesmo. Pra falar q tem sido foda e recomendar. Quais as próximas, Jessiê?
Como diz a tal “Dilma bolada”: “o mundo ñ gira, capota”.
Algo q o amigo Leo me marcou no Instagram. Printado e colado aqui:
Galeria do Rock tem quase 60 anos. Prédio antigo, porém conservado, numa área q já foi mais degradada na cidade, mesmo ñ tendo virado gourmet. Motivo de matéria escrota na Band mês passado (comentamos por aqui no post do Chaos Synopsis) e… eventual salvação da lavoura?
Pois eis q a arquitetura vazada do lugar (abertura de ambos os lados, 24 de Maio e São João) seria mais propícia a reabertura pós quarentena (q ainda mal começou) do q os tais shopping centers…
Como ñ acredito em um mundo melhor e pessoas mais evoluídas após o covid 19, fico pensando nos atacadistas mais escrotos tentando reabrir lojas por lá.
Seria bizarro uma Lojas Americanas voltando a vender cds e fazendo promoção de discos do Mayhem. Ou Magazine Luíza oferecendo tatuagem grátis às donas de casa q comprarem um air fryer à vista. Ou ainda lojas de camisetas dando vouchers com descontos (a partir de 10 camisetas compradas) pra casquinhas dos quiosques do McDroga instalados em ambas as portas…
Fidelização. Empreendedorismo. Capitalismo selvagem e monte de roqueiro sendo banido pela “gente de bem”. (“Tudo nóia”). Unicórnios e gente saltitante dando bom dia é q ñ haverá. Provavelmente o cenário imaginário acima tb ñ.
Mas acho certo q a Distopia ñ haverá de parar. O fim ñ tem fim.
Zineiro nos 80’s – aliás, gratíssimo pela confiança em me mandar alguns exemplares! – zineiro no novo século e profícuo demais na quarentena/apocalipse.
Tô falando, obviamente, do Bangers Brasil, portal + zine + fórum + blog + fotolog no Instagram tocado adiante pelo camarada Jessiê Machado. E q alguns por aqui já conhecem.
Recomendo ainda assim.
Com uma inspiração/produtividade, reitero, absurda. Monte de posts em poucos dias. E tb repercussão de monte.
O motivo pra postar – o q eu já faria – fora retribuir o ibope ao Thrash Com H esses dias, é tb trazer pra cá uma discussão q eu e Jessiê temos atomizadamente feito em Whatsapp nos últimos (modo de dizer!) dias: a repercussão de alguns posts + a mudança de um certo público metal.
Enquanto q por aqui posts sobre Iron Maiden, Sepultura, Metallica e Black Sabbath (ñ comecemos a mentir a idade!) amealham os maiores comentários, Jessiê me disse q por lá foi um do Soulfly.
(?!?!?!?!)
Tinha sido. Até semana passada, quando a postagem sobre o fim/crise/treta do Nervosa ultrapassou e vem rendendo.
Demonstrando o quão grande essa mulherada já estava, e tb o quão diferente está o público de modo geral. Um público diferente, mas ñ necessariamente pior ou melhor do q aqui, claro.
Algo q eu já vinha percebendo, empiricamente (e querendo perceber), sem provas: um pessoal mais novo q repercute bandas outras. Bandas novas. Coisa e tal.
Tem 3 anos q eu ñ pisava no lugar, chamado The House agora, mas q até o marcador de Instagram insistiu em chamar de Hangar 110. E continua igual ao Hangar 110, pouquíssimas mudanças, o q acho ótimo.
Lugar incrível pra show (já vi Exumer, Artillery, Infect, Zumbis do Espaço, Amorphis, The Haunted, Agua de Annique, Samael, entre outras bandas), perto de metrô e com a tradição de terminar tudo antes da meia-noite, pra dar tempo de voltar. Sem nego tr00 vomitando na rua e conspirando contra o local.
O Periferia S.A. tem 16 anos q eu ñ via. Vi – ali no Hangar 110, em janeiro de 2003 – quando surgiu; quando das primeiras encrencas de saúde do João Gordo (“Obesidade Mórbida Constitucional” e tal), Jão chamou Jabá e Betinho (formação original do RDP) e resolveu tocar. Os discos vieram mais tarde.
Foi o amigo Leo quem me avisou do evento, prontamente aceito. Noite de sexta feira (complicado pra mim, vindo do trabalho, mas ok) a 25 kitgays, com 3 bandas: Leptospirose, Surra (meu 5º show dos caras este ano) e Periferia S.A.
Chegamos cedo, coisa de novato, às 19h. Tinha ninguém. Só o vocal do Surra, espantado com as camisetas da própria banda (ahah) e uns abnegados. Toca esperar. No q fomos conduzidos por algum DJ tocando sons entre metal, punk e Krisiun novo. Bacana. O lugar foi enchendo, e junto a isso, nossa dúvda: Leptospirose previsto pra entrar às 21h, Surra às 22h, Periferia S.A. às 23h… Daria tempo pra pegar o metrô e voltar?
Deu. Quando Periferia S.A. acabou eram 23:10. Leptospirose começou 21:30. Punk/crossover old school é assim mesmo.
Do Leptospirose me lembrava ser banda antiga, o q o físico e o visual do trio ñ me desmentiram: tiozões fazendo punk à moda antiga, tentando virar grind. Ñ fizeram feio, eu é q ñ estava na pegada.
Tvz se conhecesse as músicas antes (todas em Português) me animaria mais. Ñ fui muito com a cara do vocalista/guitarrista, meio Cheech Marin, q com o (pouco) tempo mostrou algum carisma, empatia e foda-se ligado. À moda antiga a banda ainda, no sentido de terem um baixista muito bom, acima dos outros 2 (e desconfio q músico em bandas de mpb por aí, sei lá).
Foi legal, no fim.
O Surra veio na seqüência, e tudo o q eu resenhei dos últimos 2 shows dos caras, pode repetir: banda voando, tocando demais, ganhando domínio de palco e da galera palpáveis.
Foi do Leo, vocalista, a melhor tirada do dia, da semana, do mês. Em certa hora, em meio a diálogo com o baixista aloprado (acho q todo baixista é doido), disse: “esse é o último show da banda. Pq eu e o baixista ñ estamos nos falando. Amanhã tem outro show – fariam outro, de graça, mediante ingresso deste – e será o show da ‘volta'” ahah
A receptividade foi monstra: rodas, gente cantando tudo e toda uma molecada (ainda mais mulherada) q vi em outros shows dos caras, no Sesc e nos Fests (Overload Beer + Kool Metal). Fãs acompanhando, fazendo uma cena, tornando os caras ainda maiores.
Post deles no Facebook último sábado deu conta de terem feito 52 shows em 2019, em 17 Estados. Foda. Ñ vão “estourar lá fora”, q isso é coisa de “metal nacional”. Já estão estourados aqui.
O Periferia S.A. ñ pareceu entrar com o jogo ganho. Tvz devido à faixa etária. E foi um pouco estranho: pouca comunicação, muita microfonia. Minha maior estranheza, na bateria: Boka no lugar de Betinho, q pareceu estar ali mais como roadie.
Jão tem uma outra pegada em falar sério (principalmente) e zoar, q ñ dá pra comparar com JG.
E teve lá um ou outro problema técnico, q pra mim foi coisa de quem ñ passou o som antes do evento. Veteranos todos, em algum momento a coisa assentou e foi foda.
Tocaram muitos sons do disco homônimo de estréia: reconheci “Devemos Protestar”, “Facit Indgnation Versum”, “Recomeçar” e “Segunda-Feira”. Do “Fé + Fé = Fezes” parece ñ ter rolado nada.
Já o “resto”… Só filé lado b do Ratos de Porão: “Caos”, “Agressão/Repressão”, “Sentir Ódio e Nada Mais” (hino), “Políticos em Nome do Povo”, “Novo Vietnã” e “Periferia” fechando. Sem muito aviso, sem bis, sem média com ninguém.
E tudo bem.
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Minha opinião: se há um ser, nessa cena metal/punk/crossover brasileira q mereça o epíteto “lenda”, esse cara é o Jão. Mais q Max, q Vândalo, q André Matos. Carrega o Ratos nas costas, e quando ñ dá faz um “Ratos B“. Com credibilidade, autoridade e sem ouvirmos falar em treta com nenhum envolvido.
Q o diga João Gordo, q esteve como DJ em show do Claustrofobia – e cantando junto com os moleques alguns Sepultura? – sábado à noite.