“A Vida Até Parece Uma Festa”, Hérica Marmo e Luiz André Alzer
“O Livro do Disco – ‘As Quatro Estações'”,
“‘Rust In Peace’ – A História da Obra-Prima do Megadeth”, Dave Mustaine e Joel Selvin
“Pavões Misteriosos – 1974/1983: A Explosão da Música Pop no Brasil”, André Barcinski
Li mais q nos outros anos e deixei 3 pela metade: biografia dos JesusAndMaryChain, um dos Beatles zumbis e outro do Haruki Murakami.
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MELHORES SHOWS
Nick Mason’s Saucerful Of Secrets
Napalm Death
Deep Purple
Krisiun [Sesc Belenzinho]
Sepultura
Jerry Cantrell
Survivalist
Charlotte Matou Um Cara
Arnaldo Antunes e Vitor Araújo
Edgard Scandurra
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PROFECIAS/PREVISÕES 2025:
Fiasco ameno (não devem cancelar, mas não vai ter mais) do BangersOpenAir; shows de RipperOwens, EricMartin, BlazeBayley e RolandGrapow com bandas cover daqui (ocupando o lugar do Korzus, do Genocídio, do Necromancia e de outras bandas q não existem). Turnês de despedida passando a rodo e batido, gerando gastrites nos produtores de showfarialimers. Metallica? Adiando pra 2026 – SystemOf A Down engoliu a demanda. Discos novos de Saxon, Amorphis e Overkill.
Meu 3⁰ show do NapalmDeath, e o melhor. Disparado. Mas fui ao VIP Station sábado contrariado.
Pq o pessoal aqui lembra: por volta de 1 ano atrás foi anunciada uma turnê brasileira NapalmDeath, Krisiun e RatosdePorão, com SP, Rio, BH e Curitiba no roteiro, e SP contendo umas bandas a mais, tipo fest.
Tipo SP pagando a turnê. E pra piorar, o q era uma apoteose pós-apocalíptica anunciada acabou virando um fest com 11 bandas abrindo pros ingleses. Sem Krisiun, sem RDP. Blah
Só de birra não dei o nome do fest no título, nem pretendo citar. Bora NapalmDeath.
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Chamou minha atenção q Danny Herrera (baterista) e John Cooke (guitarrista sub) tenham vindo ao palco passar o som antes, junto aos roadies (maioria brasileiros). Sem afetação nem frescura.
Pq quando o logotipo entrou no telão e a luz baixou, uns 10 minutos atrasado, foi o estopim da coisa. Sem fitinha de introdução. A seco.
Um evento q tenho q tomar cuidado em adjetivar: foi um show PERFEITO. Pra mim, o 2⁰ melhor do ano, só perdendo pra outros ingleses. Deve ser da raça.
Uma hora e 20 minutos com 11 álbuns contemplados, de “Scum” (alfa) a “ThroesOfJoyIntheJawsOfDefeatism” + o EP “ResentmentIsAlwaysSeismic” (ômega) – aliás 5 sons do primeiro e 6 da safra recente. Apesar de eu achar o setlist printado abaixo meio falho.
Por exemplo: onde consta “You Suffer” (tocada!) na 2ª vez, na verdade foi “Dead”, com Barney Greenway explicando ser a “parte 2” daquela ahahah
Além disso, me pareceu rolar um outro cover q não o de DeadKennedys, cantado majoritariamente por Shane Embury (e eu nem sabia q ele falava) e dedicado à “população de Mariana”. Salvo engano.
Q seja.
O som estava impecável, os caras tinindo e até a roupa deles parecia combinar com o palco, com o telão, a iluminação. O único defeito? Barney conversando com a gente 70% do tempo em espanhol. JoãoGordo, no fundo do palco filmando tudo, deveria ter dito ao homem q o Brasil é quintal dos EUA e não falamos espanhol, apesar do continente inteiro falar.
O público estava insano, as rodas hostis, e mesmo uns babacas subindo ao palco tempo demais (devidamente enxotados pelos seguranças) não chegaram a atrapalhar. Mexeram no microfone de Shane e tvz tenham pisado nalgum pedal de Cooke, mas são todos veteranos e davam só aquele passo atrás.
NapalmDeath impressiona pq não parece banda velha. Tudo o q foi tocado foi na mesma intensidade ogra e o repertório abrangente soou coerente. Profissionais e passionais: percebe-se q (ainda) gostam de tocar. Destaco o baterista Herrera, nunca citado entre melhores bateristas de deathmetal ou grindcore (e nem o é, no strictosensu da firulagem), mas impecável e impassível nos blasts e grooves.
Entrou pra banda e jamais saiu, caralho.
Destaques: “You Suffer” (claro) e “Suffer the Children”, q poderia ter colapsado o local e alguma fenda espaço-temporal. A segunda, emendada em “When All Is Said And Done”, minha favorita de “SmearCampaign” e do show. “Backlash Just Because” e “Fuck the Factoid”, da safra recente, soam gigantes.
Deve ter quem reclame de ter faltado essa ou aquela música – “The World Keeps Turning”? – mas não acho q esse seja um ponto. Com essa banda, dessa trajetória, SEMPRE faltará som. A coesão é tudo. E torcer pra próximos shows, com acréscimos e substituições no repertório.
Não são os maiores no q fazem AINDA por jabá ou nostalgia. Honram o nome, evoluem o grindcore q ajudaram a parir e isso é notável. Imensurável.
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Pra não ficar na birra completa, passagens das outras 5 bandas q assisti. Todas, exceto o ROT, bem legais aqui e ali. Mas é q eu queira ter assistido Krisiun, RatosdePorão e NapalmDeath.
Fossilization: cheguei, estava começando. Recomendação do Leo. Blackmetal abelhudo, tudo soando incômodo, maçarocado na proposta. Não pq o som estivesse ruim. Usando pinturas de guerra, meio camuflagem meio Sodom. Não falaram oi, não se apresentaram ou falaram nomes dos hinos e acabaram a última nota do último som, ergueram os instrumentos, viraram de costas e foram embora.
Achei engraçado.
Cemitério: show seguinte, no palco do porão. Devidamente anunciado no telão do palco principal (organização do rolê sem defeitos). E estão no mesmo nível do Surra, parece: letras em português sobre diabo, maldições, sexta-feira 13 e etc., pessoal cantando tudo e batendo cabeça. Banda com apelo e de verdade, apesar de eu não curtir o jeito tosco de fazer thrash deles. Me soa preguiçoso e um pouco derivativo. Coisa minha, ninguém ali curtindo pôs defeito.
Surra: palco principal, focados, sem muito papo, baixista sem gracinha. Praticamente o mesmo repertório do show de sexta-feira, tirado um ou outro som. Tipo “Bom Dia, Senhor” ao final, q funciona muito.
As rodas mais insanas (até o NapalmDeath), galera berrando junto as letras – inclusive as novas – e a impressão de q tocaram até menos do q o tempo permitido. Deixaram todo mundo atordoado.
ROT: porão, público cativo, 2 vocalistas e não me desceu. Bando de tiozão fazendo grindcore datado e mal tocado. Estavam no rolê certo, eu é q não. 30 anos atrás eu teria achado foda.
DeadCongregation: gregos, solenes, só o baixista cabeludo e agitando, camisa do Voïvod. Som opressivo, claustrofóbico, oldschool (mas não tosco) e impecavelmente tocado. Baterista relógio, preciso. Blasts e 2 bumbos muito bem dosados e, ao mesmo tempo, o tempo todo.
Me lembrou Marduk com Centurian. Técnicos, mas sem excesso. Excessivo pareceu o tempo de show: cansaram um pouco o público, q foi procurar bar (sanduíches a 30 contos, Coca em lata, a 15) e banheiros e se preparar pra quando o NapalmDeath chegasse.
Banda de grindcore com um vocalista anão (ou amputado, ainda não sei): se isso não é fairplay, já não sei mais o significado. Saquei o nome.
Um vocalista pq o BaixoCalão tem TRÊS vocalistas, sendo um dos outros tb baixista. Puta sacada. Puta banda, q segundo o amigo true tocou no ObsceneExtremeFestival (República Tcheca) e impressionou. Não duvido.
São de Belém e certamente aproveitaram o rolê sudestino, afinal tocaram na abertura pro NapalmDeath no dia seguinte e dividiriam palco do La Iglesia com o DeadCongregation domingo. 3 shows em 3 dias.
E um som bem trampado, zero fuleiro: guitarrista e baixista portando instrumentos BC Rich e debulhando influências thrash em riffs. Baterista firme e com variedade de levadas. Repertório executado em 30 minutos, se muito. Com direito a esse mesmo baterista ter furado pele do bumbo no penúltimo som e ter feito malabarismos (tocou com o pé direito no pedal esquerdo do pedal duplo – !?!) pra conseguir tocar o último.
Estávamos, eu e Leo, ali em Santo André pra ver o Surra e me surpreendi. Não comprei merchan dos caras sábado, mas meio q virei fã.
Inclusive pelos discursos entre sons, bem colocados e pertinentes. Como o de uma hora reconhecer q a presença em show é muito mais significativa do q like em rede social.
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E a presença era considerável ali no 78club, q nunca tinha ouvido falar, mas curti e recomendo.
Uma mistura de pub londrino com Madame Satã das antigas. Basicamente uma casa servindo de bar com cômodos vazados (ou tinha andar superior pra quartos?) e um palco (na verdade, um chão) no porão lotado na medida: disseram q a noite estava sold out.
Bom pra nós, q não passamos por muvuca, atropelos e atrasos. Acho q 11 da noite já estávamos fora.
Pq era rolê de grindcore e pq o Surra veio logo depois e arregaçou: metade do disco novo executado + os sons já tornados clássicos e pra lá de entoados.
“Bom Dia, Senhor” ao final foi catártica e a dinâmica verbal entre Leo (vocalista) e Guilherme (baixista) entre os sons tb era à vontade: irritação e nervo exposto por parte do primeiro e dilemas existenciais (SQN) do tipo “prefere Giraffas ou Bob’s?” com o outro. Alívio cômico debilóide ahah
No q tange ao baterista, está ainda melhor, as músicas novas mais elaboradas e um lance aprimorado de 2 bumbos (pedal duplo) deixando o Surra com cara de thrashpunk mesmo.
“É Proibido Ser Pobre” e “Plano Infalível”, pra mim as melhores, já nasceram clássicas.
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Tem site disputando vaga de banda grande pros pedestais de Sepultura e Angraverso, e eu diria q o Surra até estaria no ponto pra ocupar lugares, mas não pra esses críticos “show de graça” (nenhum ali presente, ao contrário do monte de fotógrafos), q vão noutra linha editorial/política. E provavelmente não pro Surra, q está pouco se fodendo pra essa perfumaria.
Bom pra eles, melhor pra nós.
PS – teve ainda uma outra banda (esqueci nome) tocando anterior ao BaixoCalão, mas não vimos. Por desinteresse e pq não chegamos a tempo, mas tudo bem.
PS 2 – e vida longa aos rolês terminando antes de meia-noite!
A banda está por aí já há um tempo, amigos me mandaram links, mas a real é q ñ tinha ouvido o Troops Of Doom até chegar ao Sesc sábado. E, porra, q banda!
O resumo do rolê cabe assim: uma hora e 15 minutos de show, público completamente entregue (incluindo famosos na platéia, como Max Kolesne e o Jairo Vaz, do Chaos Synopsis), baita produção, senso de respeito monstro ao Jairo Guedz (q meio admitiu a banda ser dele) e um PUTA SHOW.
Por ñ conhecer previamente, nem ter ouvido os ep’s, tampouco o “Antichrist Reborn” (comprado por ali mesmo), me surpreendi com a veia crua e meio Celtic Frost numas horas (vai ver, era a hora do cover – uh!) e do som escrupulosamente calcado no Sepultura primordial, como se fosse uma continuação da proposta.
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Reflexão q faço ainda, em relação ao público: lotado. Por volta de 700 ingressos vendidos, e estava quase ali. Mais cheio q o Krisiun recente (pq tinham vendido carga menor de ingresso) e o Crypta, ano passado. De qualquer modo, cheios todos.
O público sábado era majoritariamente trintão pra cima, com algumas crianças sendo levadas – incluído o “Black Force Dominho” do show do Krisiun, devidamente saudado pelo vocalista, q perguntou o nome, oras. Chama Lorenzo – muita mulher q ñ é mais “a mina do banger” e a minha sensação de q existe um público pra metal aqui em SP q ñ é o da molecada ancap paga-pau de guitarrista de YouTube e das derivações imbecis do Franga.
Será q finalmente, na onda da cena q Ratos de Porão, Krisiun, Surra e Crypta andam abrindo (fazendo shows em vez de reels), outras bandas DE VERDADE e realmente profissionais ñ estão brindando a gente com heavy metal de qualidade (instrumental e de equipamento), q deixou pra trás o “amadorismo pioneiro guerreiro do metal tosqueira”?
Povo dessas bandas oitentistas q insistem em ficar voltando vai ficar fazendo show pra nicho mesmo. 30 presentes, 15 “amigos” entrando de graça. “Paga 500 pra ver o Maiden, ñ paga 30 pra ver banda de amigo”. Chega desse povo.
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Voltando à banda: trajados parecidos (copiaram do Crypta?), spots de iluminação no palco q ñ são do Sesc, muita interação do vocalista com o público e, no final, ficaram pra trocar idéias, tirar selfies, vender merchan. Como. Tem. Q. Ser.
É tão difícil fazer o óbvio?
Ñ ficamos pro pós-show (nosso protocolo, eu e namorada + Leo e esposa, é ir comer esfiha depois de show ali ahahah), mas aposto q a galera saiu só pq a equipe do Sesc foi pondo pra fora.
Baita noite, baita banda, puta som (só o baterista, q ou ñ estava bem microfonado ou faltou um rimshot ali nas partes blast), uns 5 sons do Sepultura – legais, mas ñ o filé. E menos q num show do Soulfly ahah – e a sensação de q 2023 vai ter muito show desse nível pra eu curtir.
Altíssimo nível. Q venham!
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Set-list: 1. “Act I – The Devil’s Tail” 2. “Between the Devil And the Deep Blue Sea” 3. “Altar Of Delusion” 4. “Far From Your God” 5. “Act II – The Monarch” 6. “Antichrist” + “The Curse” [Sepultura] 7. “Bestial Devastation” [Sepultura] 8. “The Confessional” 9. “The Rise Of Heresy” 10. “A Queda” 11. “Necromancer” [Sepultura] 12. “Morbid Visions” [Sepultura] – bis – 13. “Dethroned Messiah” 14. “Troops Of Doom” [Sepultura]
sons: GRUMBACHUM / VOODOO VENUS / O GÁRGULA, A GÓRGONA E A BAILARINA SEM OLHOS / TRUXTON / PLANETA CARNÍVORO / O VALE DOS ANDRÓIDES ALCOÓLATRAS / RAIOS DE VINHO DO SOL DERRETIDO / MASSACRE DAS LESMAS / HORRORO, OS ESTRANHOS / URANO / KAURA / INVASOR VERME / GALÁXIA DOS OSSOS VERDES
E o q temos aqui?
13 sons em 25 minutos e 20 segundos totais, sendo q os 8 minutos e 10 segundos derradeiros do derradeiro som são locuções ininteligíveis, sons de mar e de apitos de navio. No q o tempo de música total de verdade é 17:10.
Músicas todas em Português, de títulos às vezes geniais (eu achei) só q sem letras no encarte (leiam encartes). Ao mesmo tempo em q não precisa (eu é q gostaria), pq não se entende nada. Podiam estar em basco.
Parece q o barato é dissertarem sobre espaço sideral e gore. Singulares, oras.
Som q mistura um hardcore mais bruto com algum crust muitíssimo bem gravado (pra média das bandas do tipo) de trio formado por vocalista (Marcelo), guitarrista (Vinícius) e baterista (Erick). Sem baixista. Não faz falta.
Lançado independente em 2018 e disco de estréia da banda – parecem ser do RJ – por selo chamado Bagaça Records. Nenhuma informação atualizada no Facebook deles – onde se descrevem como “Urano dadaístas” (sic) – desde 2019. Não tive como saber se ainda existem.
E mesmo assim recomendo, ainda mais a quem curte Test, D.F.C., Surra e Ratos de Porão, sobretudo a quem – como eu – dos últimos adora a fase “Carniceria Tropical”.
Achei q vale pela colocação. E pela declaração salutar de influência. E por admitir q o Nervosa é dela, ponto. Mas ñ acho q a moça se expresse tão bem, q o podcaster tenha algum preparo e q a edição ajude em algo.
Tá na média.
Ñ tenho saco pra youtubbers e podcasts de playboys q só têm equipo e ñ assunto. “Conteúdo” de orifício anal corrugado é fêmea de pássaro q Ricardo Boechat mandou Silas Malafaia catar.
O q torço pra q aconteça mesmo é q cada vez mais shows q valem a pena, como Krisiun, Ratos de Porão, Surra, Manger Cadavre?, Crypta e Nervosa repilam reaças.
Ninguém agüenta mais bolsonarista.
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Aliás, falando em youtubber… Quantos likes esse guerreiro merece?
Curti o clipe, misto de baixo orçamento com vídeo raiz. Curti o som, saquei uma pegada meio Meshuggah nuns momentos. Sem forçação blast na bateria, viva. É a tal da nova formação, trio.
Os bastidores dão conta dum disco novo já gravado, “Unleeched” (achei um baita trocadilho), a sair no ominoso 11 de março – programado pra saírem tb Napalm Death e Voïvod novos, q dia – e q os manos + baixista estão já há tempos morando nos States (Las Vegas, segundo o Metal Archieves), com empresário profissional, merchan de responsa pra acompanhar o disco e etc.
Estavam com turnê estadunidense de abertura pro Soulfly, mas veio o Covid 19. Agora parece q reagendaram com outra banda, fizeram uns “corres” com o Master (sim, aqueles)… Dizia lá no Instagram q até admiro a persistência (e pai-trocínio) dos sujeitos, dispostos a realmente encarar o profissionalismo e uma carreira internacional.
Mas… sei lá.
Vou começando a mudar de opinião. Os caras estão há tanto tempo correndo atrás do “sucesso” e da “carreira internacional” q ao mesmo tempo me parece q vão perdendo o timing. Aliás, nunca acertam. Meio aquela piada da feijoada como “alimento funcional”: comer e digerir uma gasta as calorias obtidas ingerindo ahah
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Acho q provo meu ponto: os caras colaram muito tempo no Sepultura, q NADA agregou, nada agrega, nunca ajudou. Insistem num isolamento – tvz devessem mudar de nome pra “Agorafobia”? – quando deveriam estar colados numa cena aqui com Surra, Eskröta, Ratos de Porão… Ou fazendo show com Hatefulmurder, Krisiun… Ou ainda juntar com Crypta e/ou Nervosa… mas fizeram show miado com Siegrid Ingrid.
E mesmo q ñ seja questão de timing, de estarem sempre “pegando de raspão”, fico aqui pensando: q fanbase por aqui os caras têm? (Ñ os sigo em rede antissocial). Têm mesmo?
Será q “vingar lá fora” já ñ é um paradigma há muito (ops!)… sepultado?
Se é certo q o heavy metal desde sempre se bifurca, metamorfoseia, gera sub-estilos até dentro dos sub-estilos, é mais ou menos patente q o grindcore (metal? punk?) tb o faz, tal qual.
A ponto de ter gerado formações praticamente prog, como o Cephalic Carnage, q eu gosto, mas me dá mais tontura q Dream Theater.
A ponto de ter já um festival próprio, consagrado, na República Tcheca. O Obscene Extreme Festival. Ratos de Porão tocou lá, salvo engano tb o Surra.
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Ao mesmo tempo em q por outras abordagens – outras cêpas – a coisa tá ficando mais zoeira. E sei lá se mais descaracterizada também.
Pintou no YouTube aqui esse dias o tal Cartilage.
Estadunidenses, goregrind zoeiros. Uma demo, 1 álbum, 1 ep.
Ñ me recordo da última vez em q vi tanta gente nada a ver numa banda num palco. Tvz desde a vez em q vi a “banda do Elvis preto” (um dia conto essa história).
Esquisitos, mas ñ no bom sentido. Pagaram vôo pra tocarem lá? Como assim?
Mandei pro amigo tr00, menino buxudo q compra fita cassete de black metal boliviano, q me retrucou: “ah, já conheço. Conhece Gutalax?”
E me mandou este:
Tchecos, 3 álbuns, 1 ep, 1 split e uma coletânea.
Rachei de rir com a música de introdução. E o q é esse público? De onde vieram? Pagaram pra estar lá?
Ñ é o tipo de coisa q vou gastar tempo ouvindo ou dinheiro comprando, mas sou dum tempo em q “metal feliz” era Helloween.
PS – e eu duvido q Vaginal Penetration Of An Amelus With a Musty Carrot seja uma banda séria. Mais conhecidos como VxPxOxAxAxWxAxMxCx (pra ficar mais fácil?). 6 splits, 1 single, 1 ep. Austríacos, trio rebatizado com nomes de serial killers.