THE TROOPS OF DOOM
Sesc Belenzinho, 11.02.23
O tipo de impacto q ESCOLHI ter.
A banda está por aí já há um tempo, amigos me mandaram links, mas a real é q ñ tinha ouvido o Troops Of Doom até chegar ao Sesc sábado. E, porra, q banda!
O resumo do rolê cabe assim: uma hora e 15 minutos de show, público completamente entregue (incluindo famosos na platéia, como Max Kolesne e o Jairo Vaz, do Chaos Synopsis), baita produção, senso de respeito monstro ao Jairo Guedz (q meio admitiu a banda ser dele) e um PUTA SHOW.
Por ñ conhecer previamente, nem ter ouvido os ep’s, tampouco o “Antichrist Reborn” (comprado por ali mesmo), me surpreendi com a veia crua e meio Celtic Frost numas horas (vai ver, era a hora do cover – uh!) e do som escrupulosamente calcado no Sepultura primordial, como se fosse uma continuação da proposta.
****
Reflexão q faço ainda, em relação ao público: lotado. Por volta de 700 ingressos vendidos, e estava quase ali. Mais cheio q o Krisiun recente (pq tinham vendido carga menor de ingresso) e o Crypta, ano passado. De qualquer modo, cheios todos.
O público sábado era majoritariamente trintão pra cima, com algumas crianças sendo levadas – incluído o “Black Force Dominho” do show do Krisiun, devidamente saudado pelo vocalista, q perguntou o nome, oras. Chama Lorenzo – muita mulher q ñ é mais “a mina do banger” e a minha sensação de q existe um público pra metal aqui em SP q ñ é o da molecada ancap paga-pau de guitarrista de YouTube e das derivações imbecis do Franga.
Será q finalmente, na onda da cena q Ratos de Porão, Krisiun, Surra e Crypta andam abrindo (fazendo shows em vez de reels), outras bandas DE VERDADE e realmente profissionais ñ estão brindando a gente com heavy metal de qualidade (instrumental e de equipamento), q deixou pra trás o “amadorismo pioneiro guerreiro do metal tosqueira”?
Povo dessas bandas oitentistas q insistem em ficar voltando vai ficar fazendo show pra nicho mesmo. 30 presentes, 15 “amigos” entrando de graça. “Paga 500 pra ver o Maiden, ñ paga 30 pra ver banda de amigo”. Chega desse povo.
*****
Voltando à banda: trajados parecidos (copiaram do Crypta?), spots de iluminação no palco q ñ são do Sesc, muita interação do vocalista com o público e, no final, ficaram pra trocar idéias, tirar selfies, vender merchan. Como. Tem. Q. Ser.
É tão difícil fazer o óbvio?
Ñ ficamos pro pós-show (nosso protocolo, eu e namorada + Leo e esposa, é ir comer esfiha depois de show ali ahahah), mas aposto q a galera saiu só pq a equipe do Sesc foi pondo pra fora.
Baita noite, baita banda, puta som (só o baterista, q ou ñ estava bem microfonado ou faltou um rimshot ali nas partes blast), uns 5 sons do Sepultura – legais, mas ñ o filé. E menos q num show do Soulfly ahah – e a sensação de q 2023 vai ter muito show desse nível pra eu curtir.
Altíssimo nível. Q venham!
_
Set-list: 1. “Act I – The Devil’s Tail” 2. “Between the Devil And the Deep Blue Sea” 3. “Altar Of Delusion” 4. “Far From Your God” 5. “Act II – The Monarch” 6. “Antichrist” + “The Curse” [Sepultura] 7. “Bestial Devastation” [Sepultura] 8. “The Confessional” 9. “The Rise Of Heresy” 10. “A Queda” 11. “Necromancer” [Sepultura] 12. “Morbid Visions” [Sepultura] – bis – 13. “Dethroned Messiah” 14. “Troops Of Doom” [Sepultura]
PS – ñ teve “The Usurper” (hey!)