Novidades fonográficas discretas: discos-solo de Esa Holopainen (Amorphis) e Jerry Cantrell (Alice In Chains) saindo.
“Silver Lake” é o título do álbum de Holopainen, q já saiu há algum tempo e o clipe acima já é o 2º lançado – fora os lyric videos – do trabalho.
“Atone” parece ser a faixa-título do 3º disco solo de Cantrell, a mim estranho pq os anteriores ao menos tinham o álibi do hiato da banda.
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O q acho mais estranho nisso tudo é se tratar de trabalhos-solo dos líderes (o finlandês, meio sugerido – finlandês, né?), pouco diferindo das bandas matrizes. O do Cantrell parece q só faltou mesmo uma segunda voz.
Parece tb q nada disso significa o fim das bandas, ou coisa assim. Até pq pelo q acompanho do Amorphis no Instagram, estão gravando disco novo já há alguns meses.
Por outro lado, se o Thrash Com H virasse podcast, era hora de especular “Steve Harris encerra a banda se o Iron Maiden novo ñ vender?” ou “quanto tempo ainda Jeff Waters agüenta tocar sozinho o Annihilator?”, essas fuleiragens mambembes de youtubber.
Aos amigos por aqui q me viram tb no Instagram, como @marco.txuca, postando montes de resenhas: sim, sou eu. São minhas.
E foi uma ficha q me caiu tardia, por 2 ou 3 fatores. Desde 2017, pelo menos, venho diariamente postando resenhas e/ou comentários sobre discos ou aquisições ou coleções meus/minhas no grupo facebúquico de Colecionadores de Cd. O q o Tiago Rolim certamente já sabe há muito.
Algumas resenhas por ali ñ cabem aqui. Outras, já usei como comentários em pautas aqui simultâneas. Ñ é minha idéia encerrar o Thrash Com H, mas – e acho q nem eu entendo direito isso – estender as coisas por ali tb. Quiserem recomendar a amigos ou a inimigos…
Bobeira total. Aquele tipo de pegadinha old school q nem engana mais ninguém, se é q na época enganava alguém. Bruce Dickinson tentando vender discos do Iron Maiden na rua em Nova Iorque pra conseguir voltar pra Inglaterra. Aham.
Mas divertido, vai.
E Crom abençoe os algoritmos bizarros do YouTube do meu celular. Fossem pessoas físicas ou jurídicas, tvz tivesse q começar a creditar como co-editores do Thrash Com H.
E tvz pagar comissões de 10% de nada q eu ganho no boteco eheh
Ficam os cliques pelos ñ likes. O dito pelo ñ dito. Pelo mau dito. Pelo maldito. Outros tempos de Mtv estadunidense…
Ñ sou alguém esotérico. Até acredito em mapa astral, mas já liguei mais pra isso.
Tive minha cota de crendice em superstições e coincidências lá atrás na adolescência: sempre – e sei lá como – descobria o signo e lia no jornal o horóscopo da garota de quem eu era a fim (Crush era um tipo de Fanta Laranja) pra apostar na minha “melhor chance” de “dar certo” com ela naquele dia específico ou ñ.
Ou de q ela percebesse a minha singela existência ou ñ.
Por outro lado, uma baita coincidência rolou nas últimas sexta-feira e sábado: 3 bateristas de renome comemorando 58 anos. Charlie Benante, Mike Bordin e Matt Cameron. Numa pauta cruzada Thrash Com H e bangersbrasil, Jessiê e eu descobrimos o fato incomum.
Sejamos ESTATÍSTICOS: qual a chance de ocorrer tão proximamente (num mesmo país) 3 sujeitos nascidos em 1962 (Benante e Bordin, dia 27; Cameron, 28 de novembro) reconhecidos numa mesmíssima área (música) e instrumento?
(e sim, pra mim bateria é um instrumento musical. E baterista tb é músico)
Tudo isso pra postar com alguma historinha e contexto o vídeo acima, q de certo modo alia Benante e Cameron, homenageante e homenageado. E q achei melhor q a versão original, perdendo só de pouco pra do Johnny Cash.
Charlie Benante, o rei da quarentena, ataca de novo.
A última da série. Pq os “anos 20” estão começando neste covid-ano, e terá q incluir “Throes Of Joy In the Jaws Of Defeatism” (Napalm Death). E mais 9.
Sobrevivamos e vejamos!
MEU DISCOS PESADOS FAVORITOS DOS ANOS 10:
“13”, Black Sabbath
“Surgical Steel”, Carcass
“Blood Of the Nations”, Accept
“The Devil Put Dinosaurs Here”, Alice In Chains
“Seqüência Animalesca de Bicudas e Giratórias”, D.F.C.
“Extinct”, Moonspell
“Meliora”, Ghost
“Exhibit B: The Human Condition”, Exodus
“Koloss”, Meshuggah
“Século Sinistro”, Ratos de Porão
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Fora isso: vc se lembra da tua 1ª vez aqui no Thrash Com H? O primeiro post q leu, por q veio “parar” aqui, o primeiro comentário?
Embora a primeira postagem em modo “ponto com ponto br” tenha sido em 18 de julho de 2008 (“Koyanisqatsi”), o fato é q o blog estreou em 12 de outubro de 2003.
Estou lançando a pergunta e eventuais repercussões com fins comemorativos. Embora login, a senha e a maioria das postagens sejam meus/minhas, o blog ñ é só meu.
Agradeço muito ao pessoal q aqui freqüenta. Mesmo quem vê e ñ comenta. Agradeço mesmo!
E a playlist semanal do bonna deve seguir nos comentários.
Já q aqui no país o lance “ñ pegou”, na internet tá rolando. A ponto de já permitir algum (alguns?) top 10 mês q vem por aqui no Thrash Com H ahah
Um novo sub-estilo do metal? Metal quarentena.
Duas coisas das q vi recentemente: a primeira, ruim. A segunda, divertida.
Música complicada do Megadeth. Nunca tinha ouvido falar desse guitarrista… Passa. Jason Bittner, atual Overkill, tocando no tempo mas viajando. Meio uma versão de Megadeth. Jack Gibson ok.
O problema é Steve Souza, fazendo o q faz de costume há décadas: estragar músicas. Só q desta vez, ñ do Exodus.
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E dá pra tocar death metal no quarto? Um Cannibal Corpse antigo (do “The Bleeding”) saindo. Com direito a guitarrista do Gwar caprichando no cenário ahahah
E Dick Verbeuren arrebentando, ao invés de vender baqueta, squeeze, pôster ou querer se meter a coach de carreira alheia.
Zineiro nos 80’s – aliás, gratíssimo pela confiança em me mandar alguns exemplares! – zineiro no novo século e profícuo demais na quarentena/apocalipse.
Tô falando, obviamente, do Bangers Brasil, portal + zine + fórum + blog + fotolog no Instagram tocado adiante pelo camarada Jessiê Machado. E q alguns por aqui já conhecem.
Recomendo ainda assim.
Com uma inspiração/produtividade, reitero, absurda. Monte de posts em poucos dias. E tb repercussão de monte.
O motivo pra postar – o q eu já faria – fora retribuir o ibope ao Thrash Com H esses dias, é tb trazer pra cá uma discussão q eu e Jessiê temos atomizadamente feito em Whatsapp nos últimos (modo de dizer!) dias: a repercussão de alguns posts + a mudança de um certo público metal.
Enquanto q por aqui posts sobre Iron Maiden, Sepultura, Metallica e Black Sabbath (ñ comecemos a mentir a idade!) amealham os maiores comentários, Jessiê me disse q por lá foi um do Soulfly.
(?!?!?!?!)
Tinha sido. Até semana passada, quando a postagem sobre o fim/crise/treta do Nervosa ultrapassou e vem rendendo.
Demonstrando o quão grande essa mulherada já estava, e tb o quão diferente está o público de modo geral. Um público diferente, mas ñ necessariamente pior ou melhor do q aqui, claro.
Algo q eu já vinha percebendo, empiricamente (e querendo perceber), sem provas: um pessoal mais novo q repercute bandas outras. Bandas novas. Coisa e tal.
formação: Gary Hoey (guitar and vocals), Tony Franklin (bass), Gregg Bissonette (drums); special guest guitarist on “Bug Alley”: Brian Setzer
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A impressão q tenho desse sujeito é a de ser um cara divertido, desencanado.
Ñ q eu acompanhe Gary Hoey febrilmente: lembrava de sua versão (ótima) pra “Hocus Pocus”, q passava no “Fúria Metal”. Mas nem fui atrás do álbum à época, “Animal Instinct”, q sei lá se saiu nacional. Lembrava ainda – e nem ido atrás, tb – dele ter gravado um disco de músicas natalinas, espirituosamente batizado “Ho Ho Hoey”.
Passam-se os anos, e eis q fuçando num bazar de cd’s “5 a 15 reais” encontro este “Bug Alley” e um “Ho Ho Hoey 3” (eita). Bora os dois.
Gary é um guitarrista fritador. Como milhões de outros, surgidos após Eddie Van Halen, q se tivesse q ganhar anos de cadeia ou royalties por isso… E se é verdade q o futebol inglês tem umas 13 divisões, o guitarrismo shredder deve ter mais.
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A impressão de desencanado: Hoey parece ñ se levar a sério. Mais ou menos como Paul Gilbert. Os discos são muito bons, mas parece se contentar em estar na 3ª ou 4ª divisão. E tudo bem. E daí isso resulta em discos – os 2 citados – com mais musicalidade q exibicionismo.
Q é do q é feito “Bug Alley”. Q contém covers, incomuns (Bob Dylan? Santana antes do hype) e participação especial idem (Brian Setzer nunca foi desse “clube”), fora a banda de renomados comparsas. Disco redondinho e divertido.
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Tem rococó erudito? Sim, mas – chupa, Malmsteen – comedido no primeiro som, “Desire”. Citação de “Jesus Alegria dos Homens”, de Johann SebastianBach, enxertado ao riff. Ao peso. Ao puta som. Ñ é firulagem, ficou bacana.
Tem músicas engraçadinhas, divertidas? “Yeah” e “Moustache Muchacho”. Mas principalmente, é um álbum curto, baseado em riffs e climas, direcionado a pessoas q ñ toquem guitarra e achem q toca melhor. Pra esses, é provável q dê aulas, vai saber.
Dá uma “caída” mais pro fim (após a versão de Dylan) e tem uma faixa 12ª ñ creditada, q é versão (meio fuleira) de “Wipe Out”, onde o sujeito se permitiu fritar como ninguém.
Disco bacana pra tempos de isolamento: divertido, pra cima (bom pra ouvir com Helloween), curto e direto. Dá pra ouvir com visita em casa, jogando videogame ou enquanto faz um post pro Thrash Com H.
Fica a dica.
PS: as faixas asteriscadas acima são as minhas preferidas
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CATA PIOLHO CCLXXIV – Zbigniew Bielak, ouviram falar? Cabra esperto: vendeu uma mesma arte de capa pra duas bandas de segmentos diferentes (SQN), ciente de q os fãs ñ são os mesmos e jamais perceberiam.