DEZ ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Forbidden, “Green“
Um disco esquisito dum zeitgeist esquisito.
Aquele entre 1993 e 1997 – aliás, muitissimo bem apontado pelo Jessiê, quando da resenha dos 30 anos de “W.F.O.” (Overkill) – de quando o thrash metal tentou amenizar o som (à Metallica), virar grunge ou se voltar ao groove.
Algumas dessas bandas, como Exodus, Death Angel e Forbidden se perderam no caminho e encerraram atividades. Em se tratando dos últimos, o fizeram logo após “Green” (1997), esquisito pq atípico. Mas não ruim.
Tudo aqui é mais cadenciado/grooveado q bate-estaca, sinuoso (nas guitarras) e com afinação mais grave, o q tornou Russ Anderson, vocalista gritador (e a mim, incômodo) mais palatável. Pertinente.
Dura meia hora tudo ainda, direto ao ponto.
Não lembro duma rejeição ostensiva à época, pq não foi lançado aqui, mas certamente o teria sido. Tb era do zeitgeist. Experimental sem afetação nem caricatura, grooveado sem oportunismo: meio a banda realmente evoluindo noutra direção.
Comprei por curiosidade e completismo, mas tenho como obra q sobreviveu bem. E me caiu muito melhor q o álbum de retorno, “Omega Wave” (2010), no velho – palavra-chave – modo tradicional (“clássico”), com os mesmos defeitos de antanho: vocalista incômodo e a proposta derivativa.
Voïvod, “Dimension Hatröss”
Eu já tinha o cd. Mas encontrar essa versão digipack tripla (cd remasterizado + cd ao vivo + dvd) comemorativa de 30 anos me fez recomprar.
Pq é um pacote completo para colecionadores. O q inclui no encarte (leiam encartes) um texto de Malcom Dome (jornalista inglês) sobre os antecedentes, clima, gravação e repercussão do disco. Com depoimentos do baterista Away e do falecido guitarrista Piggy.
E q até ultimamente eu considerava um disco menor do Voïvod, ou o menos melhor da fase oitentista/Noise Records. Hoje pra mim “Rrröööaaarrr” (q eu trouxe triplo digipack comemorativo duma outra viagem) ocupa esse lugar.
“Dimension Hatröss” não ficou datado e é influente pra burro. Voïvod é a banda mais invulgar e idiossincrática do heavy metal. E isso nunca terá sido pouco.
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Procurava por algo no YouTube pra postar, trombei nisto:
Claro q é pra vender pratos, mas acho incrível um vídeo desse tipo de um dos bateristas mais icônicos – e o mais discreto – do thrash metal.
Sim, qualquer moleque imitando Joey Jordison no TikTok supera tecnicamente. Mas não é disso q estamos falando. Ventor ajudou a criar o thrash metal e isso jamais será pouco.
… o q ficou?
Flotsam & Jetsam novo
Curti. E me ocorrem 3 coisas, por ora:
PS – de ex-baixista do Prong tb, mas nem Tommy Victor deve lembrar de todos os ex-baixistas do Prong ahahah
Pô, curti.
Mais do mesmo, claro. Mas um mais do mesmo raiz, não o mais do mesmo q vinham fazendo.
É diferente.