VALE 5 CONTO
AU AU
Essa é muito foda. (Q alguém no whiplash traduziu dalgum lugar). Pelo menos, eu – mesmo ñ sendo um Claudio Vicentin – achei.
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Motorhead: canção está em filme da Disney com Miley Cyrus
No dia 21 de novembro, a Walt Disney Pictures lança “Bolt”, estrelando as vozes de John Travolta e Miley Cyrus, e apresentando a música “Dog-Face Boy”, do álbum “Sacrifice” do Motörhead. A música aparece em uma cena que se passa em uma sala dos correios onde um jovem funcionário está ouvindo seus fones de ouvido e sem querer embrulha o supercão Bolt em uma caixa que acaba sendo despachada para Nova York.
Ainda mais estranho do que isso, a Disney não é a primeira a se valer da mística do Motörhead: também há uma música do grupo no filme do Bob Esponja. Isso só pra mostrar que existem fãs do Motörhead em todas as faixas etárias e em todos os lugares. E, como diz Lemmy, o indestrutível e aclamado líder da banda, “Nunca é cedo demais para iniciar as crianças na nossa música”!
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E a quem possa interessar: o som consta no repertório do No Class praticamente desde seu 1º ensaio, em 2004.
E pra quem ñ sabe ou soube, o som na trilha do Bob Esponja é “You Better Run”, devidamente adaptada para “You Better Swim”.
E mal posso esperar um “Motörhead For Babies” ahahah
(pra ninar a criançada true com “Orgasmatron”)
FEZ 1 ANO
Foi em 10 de Novembro q eu saquei o lance, lendo a RC (até então Roadie Crew) de volta pra casa e notando frases idênticas às q tinha cunhado por aqui/ali no Thrash Com H sobre o show Lacrimosa/Hammerfall a q tinha ganhado ingresso e comparecido.
No dia seguinte, postei no blog a respeito e mandei email aos editores (ir)responsáveis. Dia 12, pela manhã, me chegou resposta via email de Claudio Vicentin pedindo pra eu ligar.
E o fiz. E diante da demissão anunciada (e concretizada) do chupim Luciano Alemão, um Txuca Cover bem sem noção (pq sequer foi ao show o babaca!), fizemos acordo verbal de q a revista publicaria alguma retratação.
Passado 1 ano, isso ñ ocorreu.
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Em início de dezembro, surpresa nesse mundinho pequeno e q parece banheiro de ônibus: uma conhecida tem/tinha contato com o tal Alemão e nos pôs em contato. Via email.
Emails ridículos, q reproduzo abaixo. Até pra dar corda nas discussões do “mundinho faz-de-conta” q o chapa Sidola vem conduzindo no blog-irmão Exílio Rock. E pra celebrar a efeméride.
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PICARETAGEM DA BRABA
Tirado do site da RC (Revista do Chupim):
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Over The Rainbow: ex-integrantes do Rainbow se reunem com filho de Ritchie Blackmore
Os ex-integrantes do Rainbow Joe Lynn Turner, Tony Carey, Bobby Rondinelli e Greg Smith se reuniram com Jürgen “J.R.” Blackmore, filho do lendário Ritchie Blackmore, para a formação da banda Over The Rainbow.
“Over The Rainbow reúne membros de uma das bandas com sonoridade mais distinta de todos os tempos e introduz ao mundo um tesouro, J.R. Blackmore”, comentou Rondinelli. Jürgen Blackmore aceitou se juntar a esta empreitada após perceber a intensidade da demanda por uma “reunião” do Rainbow. E esta nova banda representa a primeira vez que quatro membros de três diferentes eras do Rainbow dividirão o palco com J.R. Blackmore.
“Eu não trabalhei com eles”, comenta Jürgen a respeito dos novos companheiros de banda, que cresceu vendo tocar ao lado do pai. “Mas eu tenho admiração por eles desde quando era jovem. Eles são como irmãos para mim”.
“J.R. é a única escolha lógica para o posto de guitarrista do Over The Rainbow“, aponta Turner. “Tenho acompanhado alguns dos projetos dele ao longo dos anos, é muito talentoso”, completa. A banda estreará com uma turnê pela Rússia em fevereiro de 2009.
Os integrantes do Over The Rainbow:
Joe Lynn Turner (Rainbow 1980-1984) – vocal
Tony Carey (Rainbow 1975-1978) – teclado
Bobby Rondinelli (Rainbow 1980-1983) – bateria
Greg Smith (Rainbow 1994-1997) – baixo
Jürgen “J.R.” Blackmore – guitarra
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A se reparar, por ora, o itinerário da gloriosa turnê: com todo respeito a algum russo (ou russa) q lê esta bodega, Rússia é periferia. Desde os tempos oitentistas de Black Sabbath “era” Tony Martin, além de Uriah Heep e Asia no pó da rabiola passando o pires por lá.
Lógico q imagino ñ se fazer impossível show no Manifesto em seqüência. Ou confirmação como atração de ponta do Wacken Brasileiro. Maldade?
JUDAS PRIEST
A 1ª tirada algo homofóbica q disse q cometeria, sabendo já no sábado q havia ganho par de ingressos – pois é, Rodrigo, nem eu entendo!! – pro domingo, dizia aos amigos/comparsas das bandas: q iria ficar gritando ali na pista “bicha, bicha, bicha”, pra o Rob Halford então responder “thank you” ahah
Mas a tirada supostamente homofóbica (reparem em ‘supostamente’) a ser feita, eu jamais cogitaria com tanta precisão, sendo PIADA PRONTA mesmo: em chegando ao Credicard Hell (© El Diablo) me espantei em jamais ter visto tanto cara com camisa do São Paulo num show!
Fora afinidade boiolística da vez (tudo bem q tinha tb uma mina), a meia dúzia de bambis era reveladora, no mais, a quem ñ é daqui de SP, do perfil do são paulino típico: aquele q sai do armário nesta época, e q é o torcedor q ñ viu um único jogo do time até há umas 3 rodadas, ñ sabe dizer o nome de 2 jogadores q ñ o do Rogério Ceni incluído, e q só torce pro time se ele chega em final de campeonato e ñ estiver chovendo…
(embora estivesse chovendo um pouco domingo à noite). Bah!
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O q posso resumir do show do Judas Priest cabe em 2 ítens:
1) ñ foi assim um Carcass;
2) se puder resumir numa ÚNICA palavra, esta seria “Digno”.
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18 sons, produção razoável pra ótima de palco, em 1h e 40 corridas. Comparações inevitáveis ao show de 1991 (no 2º Rock In Rio) ou ao show solo de Halford na edição 3 tb me vieram à mente.
Como o temor – felizmente ñ concretizado (ñ sou nem Mãe Dinah, quanto mais profeta ahah) – de q seria uma mixórdia qualquer tentativa de show com um vocalista notoriamente decadente. O miguxo Inácio (ausente por aqui já há um tanto), os viu nos EUA há uns anos e atestou o quanto Halford já ñ agüentava mais berrar como antes… Gente q os viu há algum tempo naquele show com Whitesnake tb o desmereceu.
Só q “Painkiller”, p.ex., me soou melhor executada q a do Rock In Rio 2 (disponível no You Tube): Halford se esgoelou de berrá-la. Tanto q ficou tonto (MESMO!), tendo q se escorrar em P.A. e num dos corrimãos do palco: quem pôde ver, VIU isso. Obviamente q ñ ficou perfeita, mas se a de 1991 foi 70%, a de domingo beirou os 85%.
E quando digo DIGNO em me referir ao show, refiro-me a Halford como o fiel da balança na apresentação: pois nitidamente se percebeu um set-list feito na medida pra q ele pudesse surpreender (e se esgoelar) e tb desencanar, ficar confortável, nalguns outros momentos. (Comparação com o Heaven & Hell ñ deixou de me vir: Dio forçando a barra naquele dvd tentando fazer sons q já ñ consegue, nem conseguiria. Ugh!). O uso inteligente de ecos e delays tb o ajudaram bastante. Porém, músicas velozes como “Rapid Fire” ou “Jawbreaker” (ausentes) provavelmente jamais serão executadas novamente: o cara ñ terá mais fôlego.
Por outro lado, “Hell Patrol” (a mim um tanto decepcionante, por ser a q eu mais esperava) pareceu executada em tom alterado (“The Hellion/Electric Eye” tb??), e foi sonegada em refrão (assim como o de “Breaking the Law” e sua parte “you don’t know what it’s like”, instados a q fizéssemos. E, sim, o fizemos) e em berros. Sendo isso tudo algo assumido – ui! – por ele mesmo, ao longo da apresentação: no 1º agudo proferido em “Breaking the Law” (no mais, colocada antes do meio do show), brincou fazendo careta de arrego, botando a língua pra fora, pra todos q podiam ver. E assim se deu tb em “Dissident Aggressor” (q puta surpresa ela incluída!) e na “Sinner”, a de 2º melhor momento BERROS.
O cara tá muito velhinho, parecendo um avô, quase uma cruza do Piu-Piu com o Raul Seixas decadente de seus últimos anos. Se move pouco, mas ñ estava tão letárgico quanto no show de Halford, banda, em q ficou refém dos teleprompters. Se teve uso disso domingo, disfarçou bem.
O momento de maior respiro aconteceu em “Angel”, a única do “Angel Of Retribution”, e q, longe de ser a minha preferida (se fosse pra rolar balada do álbum em questão, eu tvz curtisse mais “Worth Fighting For”…), ainda assim me soou bem, estrategicamente colocada no meio do set. Por outro lado, os 3 sons de “Nostradamus” executados – a intro “Dawn Of Creation” + “Prophecy” (achei legalzinha) e “Death” (q o mais legal foi ver Scott Travis em seu jeito bizarro de rodar baqueta. Alguém me explica como o sujeito parece rodar o braço e ñ a baqueta???) – ñ me deram vontade de baixar nem de comprar o álbum.
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Outras surpresas foram as inclusões de lados-b tipo “Between the Hammer And the Avil” (preferia “Leather Rebel”, mas…), “Eat Me Alive”, “Devil’s Child” (melhor ao vivo q no disco) e “Rock Hard, Ride Free”, q os fãs das antigas bradaram com gosto. Aliás, em termos de presença, fora eu e a patroa e os 6 bambis + são paulina ali na pista, o q havia era muito TIO. Ñ tiozinhos (como eu), mas sujeitos grisalhos mesmo, daqueles q provavelmente já conheciam o Priest no lançamento do “British Steel”; mulherada tb era pouca ali.
De resto, vi uma banda bem discreta: nenhum dos outros 4 chamava muito atenção. Tvz fosse o comedimento de gente já em fim de turnê: K.K. Downing em sua roupa de couro parecia um traveco; Ian Hill ficou lá pendulando todo o tempo e é o q parecia mais surpreso ante a receptividade; Glenn Tipton manteve o mindinho direito levantado de sempre; Scott Travis passou boa parte das músicas entretendo-se em jogar pro alto baquetas pra pegar de volta (e numas duas ou 3 vezes, ñ conseguiu, rindo disso). Mas todo mundo muito competente, sem erros visíveis ou palpáveis.
Média com bandeira do Brasil no bis foi de praxe, mas senti a banda meio como o time do Palmeiras: sem tanta vibração assim. Cena com bandeira no pescoço, Halford voltando ao bis como motoboy (na sensacional “Hell Bent For Leather”, sonegada dos “come on!”) e o final apoteótico (daqueles q o Manowar insiste em imitar mal) com a chatinha “You’ve Got Another Thing Coming” foram parte do show como TERIAM q ser parte do roteiro. Ñ estou assim reclamando: foi o q eles puderam fazer.
E ñ foi pouco. Faltaram músicas? Sim. Daria pra tocar tudo? Ñ. Mas ñ venderam o q ñ podem mais vender, e isso é trunfo e RESPEITO para com o fã. Certamente ñ durarão outros 2 álbuns + turnê, mas ñ me senti enganado. Foi legal.
LIS7A
MELHORES SONS 7:
1) “Seven Secrets Of the Sphinx”, Therion (“Deggial”)
2) “Roswell 47”, Hypocrisy (“Abducted”)
3) “7 And 7 Is”, Ramones coverizando Love (“Acid Eaters”)
4) “Seven Angels, Seven Trumpets”, Marduk (“Plague Angel”)
5) “Seven Faces”, Slayer (“God Hates Us All”)
6) “Armageddon x7”, Napalm Death (“Fear, Emptiness, Despair”)
7) “Seven Churches”, Possessed (“Seven Churches”)
8) “Seven”, Megadeth (“Risk”)
9) “Seven Days Of May”, Testament (“Souls Of Black”)
10) “Keeper Of the Seven Keys”, Helloween (“Keeper Of the Seven Keys, Part II”)
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bônus pra edição japonesa da lista: “Seven Nation Army”, White Stripes (“Elephant”)
SE DISSE
Semana passada, por aqui nesta coluna, postei o misterioso caso das duas resenhas q eram praticamente uma mesma (implicâncias à parte)… E se resenhas de Motörhead acabassem revelando pistas valiosas tb… no sentido de chupim descarado?
Parece um bom indexador. Daquela revista q um dia (faz 1 ano) me chupinhou na cara-de-pau, uma reincidência, brevemente anterior. Enviada pelo miguxo Rodrigo (e há ano guardada em minha caixa de email. Esqueço q o novo blog dá pra postar figurinha direto…), por conta dum outro miguxo q viu semelhança (e eu endosso) entre uma resenha de Motörhead com uma outra feita pela Pitty!
JOGO DOS 7 ERROS, pois sim. Então vejam isto (publicado na Revista da Mtv):
E isto (resenha do “Kiss Of Death”; por Claudio Vicentin):
Bom divertimento a todo mundo no fim de semana!
JÁ SAIU!
Alguém lembra disto aqui?
Q passou em um único cinema por aqui por uma semana, com o nome “Heavy Metal – A Headbanger’s Journey”. E q traduzido ficou “Metal – Uma Jornada Pelo Mundo do Heavy Metal”.
Comentei a respeito no outro/mesmo blog ano passado. Material OBRIGATÓRIO!
E melhor pq agora em dvd saiu duplo, com extras. E extras substanciosos, q incluem entrevista com Lemmy desancando o Venom (mesmo com Sam Dunn, o documentarista antropólogo banger avisando q eles estariam tb no documentário. “Tudo bem”, foi a resposta ahah), Tony Iommi contando do fatídico incidente q lhe decepou os cotós dos dedos, e com uma parte dedicada à Noruega q ñ consta do filme principal.
Q incluiu exibir o filme original seguido de debate num boteco em Oslo (suponho). Muito legal.
Como ainda mais legal o preço: R$ 14,90 na Lojas Americanas!
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PS – e pra quem ñ sabe, Dunn esteve este ano filmando pra lançar ano q vem documentário sobre o Rush (afinal, em sendo canadense, soa bem apropriado. Assim como em “Metal” algum destaque dado a Anvil e Voivod). E um outro sobre o Iron Maiden. Parece disposto a preencher lacunas valiosas…
CARCASS
Porra, a resenha poderia se resumir apenas à seguinte frase:
“o q 4 caras bons, com músicas sensacionais, ñ fazem?”
Q é o q deveria ser qualquer show, e ñ é.
(e a resenha poderia acabar aqui. Na verdade, acabou. É só isso mesmo. Palavras ñ dão conta)
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COVARDIA é pouco!
Procurar ARREGAÇO no Aurélio, na Wikipédia, no DSM-IV, vai estar lá: “Carcass na turnê de reunião”. Ñ aceito se ñ tiver, tem q estar!
Foi daqueles eventos únicos, como o foram em longínquos tempos o Motörhead no Rio em 1988 (disponível no You Tube) e Metallica em 1989 e Black Sabbath com Dio em 1992 (q lamentarei até morte ñ ter ido), Megadeth no 2º Rock In Rio (q vi na tv e chapei), as últimas duas vindas do Ramones, o Rush em 2002. (Nessas, fui). Q botou os Philips Monsters Of Rock todos NO CHINELO. Daqueles q daqui 10 anos um monte de gente vai falar q foi, só pra ñ ficar chato.
Quem ñ foi pq ñ quis, pq ñ deu, apenas digo: LAMENTEM. Afoguem-se num pântano de remorso!
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E me deixou pensando, ao final do suadouro (imagine o q é ficar com a camiseta encharcada, como quando rola de pegar chuva pesada. Grudava no corpo, e doía afastá-la. Meus jeans ficaram ensopados) o quanto ñ caímos tantas vezes em contos e/ou ilusões acerca de bandas fenomenais, ou pioneiras, ou únicas, ou infames? Q a mídia do metal, q os miguxos e miguxas nos apresentam. Q alguma fitinha cassete antiga esquecida parece ainda portar.
A banda mais true da Noruega, os caras mais vanguardistas nas misturas insólitas, a formação original mais áspera da Bay Area ou da Alemanha caíram por terra domingo. E ñ aceito opinião contrária. O Carcass me fez achar q tudo quanto é show q assisti e q ñ fosse memorável (como os q citei acima) – incluindo Motörhead, New Model Army, Young Gods e Slayer recentes- fossem ilusão de percepção. Talvez tenham sido.
Ñ sei descrever detalhes. Set-list, dá pra achar no orkut (copiei pra mim, mas ñ quero postar aqui), fotos idem, trechos de You Tube – dos melhor filmados q encontrei – seguem abaixo:
[youtube]http://br.youtube.com/watch?v=PaSmFzFhEF8[/youtube]”Edge Of Darkness” + “This Mortal Coil”
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ZeMG6pxmQWo&feature=related[/youtube]”Heartwork”
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Falar em defeitos soaria mesquinho. Poderia falar q Jeff Walker ñ segurou 100% (só 99,9) a “Heartwork” no fim; q o Daniel-San baterista ñ fez as viradas personais de Ken Owen completamente iguais. Mas quem sabe se o Owen ao vivo as repeti(ri)a perfeitas?
O som estava muito bom, outro aborto da natureza isso. Iluminação tb. Enrolações nenhumas, telão mostrando nojeiras, introduções pré-gravadas dalguns sons, exatamente como no disco. Produção de palco eficiente (costelas do “Heartwork”, ferramentas do “Necroticism” etc.). Puta merda, tocaram 70% do “Heartwork”, mas sem esquecerem nenhum outro álbum!
Contradição especulativa q ñ me sai da cabeça: o tipo de show pra sair em dvd (como desacredito q ñ tenham filmado nenhum show da turnê pra lançamento posterior), mas q tvz eu ñ o comprasse. Ou o visse muito pouco. Pra ñ macular a MEMÓRIA.
Destaque pra Bill Steer, gênio da raça, tocando e dançando tímido como fosse guitarrista de reggae. Como se o q toca fosse aquelas babas q Hammerflácido e “bandas” similares fingem q ñ são. Deve pesar os mesmos 50 quilos duns 10 anos atrás, camisa xadrez e jeans, contrariando o estereótipo dos headbangers mais true, mesmo sem querer fazê-lo. Riffs e solos próximos à perfeição, soando como nos cd’s (e as músicas antigas, ainda melhores q nos registros clássicos. CRESCERAM ao vivo barbaridade!). Na hora em q foi ovacionado, ficou sem graça, mas de boa. Tvz esteja percebendo HOJE o quanto a banda foi (É!) foda.
Jeff Walker carismático à pampa, com trejeitos (tvz por ser inglês; fora as entradas capilares) q me remeteram a Lemmy em seus melhores momentos. Maioria das tiradas – fora as de elogio às “chicas” de São Paulo – ñ entendi direito e ñ me importei. Mas achei FODA quando, ao apresentar os guitarristas, disse achá-los os melhores guitarristas de sua geração; quem sabe ñ valha reavaliarmos duplas guitarrísticas e incluir Steer-Ammott no pódio onde estão já Murray-Smith, Hanneman-King, Mustaine-Friedman e Downing-Tipton?
Tvz só eu ainda ñ o fizesse.
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Curiosidade antropológica a tôa: enquanto aguardava o início, um sujeito próximo chamava atenção. Parecia o Jason: usando duas camisas compridas, cotoveleiras, luvas de motociclista, camisa amarrada no rosto (como cowboy de filme) e óculos de motoqueiro na testa. Fora cabelo q era só a parte de trás; na frente e no alto da cabeça, tudo raspado. Temi q, em abrindo roda, se mostrasse um psicopata carniceiro, dando bordoada e cotovelada pra todo canto: q nada, recuou e ficou na dele mais pra trás.
Ironia besta: passei mal com calor, quase desmaiei (fiquei naquele ponto de semi-consciência, em q por alguns segundos o empurra-empurra perigosamente me conduziu) e tive q ir um pouco mais pra trás. E em q som? Na “Reek Of Putrefaction”…
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Tô mais a fim de discutir essa bagaça, essa carnificina, essa ressurreição: alguém dá mais? Pq eu ñ consigo, por ora.
(DIA DE) LISTA
MELHORES MÚSICAS 6:
1) “Sixes And Sevens”, Annihilator (“Never, Neverland”)
2) “6:00”, Dream Theater (“Awake”)
3) “Sentient 6”, Nevermore (“This Godless Endeavor”)
4) “Thirty Six Donald Dicks”, DeFalla (“DeFalla”)
5) “666 Packs”, Tankard (“Alien”)
6) “Six Feet Under”, Neurotic Outsiders (“Neurotic Outsiders”)
7) “6, Six, VI”, Flotsam & Jetsam (“When the Storm Comes Down”)
8) “Seis, Seis, Seis”, Brujeria (“Matando Güeros”)
9) “Six Mile Water”, Therapy? (“Sucide Pact – You First”)
10) “I Got the Six”, ZZ Top (“Eliminator”)