Quem tem mais projetos anuais, sazonais e de validade vencida?
Normalmente, Mike Portnoy. Mas parece q o tal Sons Of Apollo ganhou la$tro. Pra 2022, David Ellefson e seus projetos rancorosos.
Mas jamais nos esqueçamos do antivax redneck. A caminho do Brasil-sil-sil.
Ñ obtive informações básicas, como outros integrantes e data de lançamento do suposto álbum de projeto CAPS LOCK inteiro. E acho q ñ devo arrumar tempo.
O encarte de “Liquid Tension Experiment 2” (1999) contém comentários dos 4 músicos fodões envolvidos sobre cada faixa. Como foi compor “na hora”, como foi gravar, amenidades. Um pouco pra tentar dar a seu público o momento “visite nossa cozinha”, outro tanto pra (tentarem) pagar de engraçados, e ainda um pouco tb pra pagar de fodões e se acharem gênios.
“CHEWBACCA
Improvised and basic tracks recorded live on Thursday, October 15th 1998
Mike: Another improvised jam from the LTE2 trio sessions. This is very interesting because what you are hearing are Jordan, Tony & myself completely improvising and then, months later, John took the tapes and learned all of Jordan‘s improvised riffs at the top and bottom of the piece and then doubled them… giving the ‘illusion’ of written composition!
John: Pat Thrall digitally engineered the guitar overdubs on this one. I have to thank him for his patience during the process. Using Pat’s Pro Tools system, we were also able to experiment with some digital manipulation of guitar tracks“.
Quer me tirar do sério? Vem com papo de q Mike Porretnoy “é melhor q Neil Peart”.
Nem pisco, mando se foder na hora. E nem explico. Pq deveria ser desnecessário.
Agora, de uns anos pra cá, me tirar do sério é vir com papinho de “o Rush vai voltar, com Mike Portnoy na bateria” (ñ q o babaca ñ queria; faz lobby pra isso desde Peart vivo), ou “o Rush tá voltando com o batera do Dream Theater na bateria, vc viu?”. Acontecia, em média, a cada 15 dias.
Eu simplesmente ñ respondo mais. Mudo de assunto ou viro as costas.
Fazia tempo q ñ acontecia, daí uma prima roqueira minha (roqueira nível Foo Fighters, U2 e Muse – nada contra, só contextualizando) semana passada me manda essa (e o vídeo acima) no WhatsApp dizendo: “vc viu q o Rush vai voltar e está fazendo testes pra baterista? Vai treinando aí”.
Putz.
Desnecessário dizer q ela nunca me viu tocar. Tive q explicar q ñ sei tocar Rush; no máximo coisinha ou outra do “Counterparts”, q considero dos piores discos deles justamente… pq têm músicas q eu consigo tocar.
E falei q já ensaiei bandas q o povo puxava Rush e eu ñ toco. É blasfêmia. É pecado, tenho medo. É o meu limite (pra cá) da psicopatia, sou apenas um castrado freudiano como a maioria, ñ me atrevo. Enfim.
Perguntei pra Bete (a prima) “de onde vc tirou isso?”. Resposta: “ah, um locutor da 89fm falou”.
Tempos de likes e haters, tá certo. Pós-verdade é a mentira gourmet. Foda-se se é opinião travestida de informação; a verdade virou “opinião”. Ñ importa q Geddy Lee e Alex Lifeson já o tenham desmentido 500 vezes. Importante é a “polêmica”. A era dos podcasts, q merda.
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E todo esse rumor semana passada pq Alex Lifeson liberou 2 sons novos (“Spy House” e “Cabul Blues”) em sua página oficial. Sem Geddy Lee. Sem sobra de Rush. E por causa do vídeo, híbrido de biografia, endorsement e gratidão à Gibson.
O cara podia estar por aí vendendo palheta a 300 reais, munhequeira a 350, solo – por nota, por andamento, por tom? – a preço de carro usado, ou vendendo squeeze cuspido e baqueta usada pra mentecaptos (isso, Leo!) de plantão.
Ou gravando Rush q até eu toco, pra “impressionar”… o próprio ego.
Sujeito podia estar por aí, indigno igual o futebol carioca, só pensando em grana. Pq um pouco antes do covid 19 teve shows solo cancelados devido a falta de interesse.
Ah, ficou milionário com o metal… Duvido mesmo.
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Será q é tudo sobre grana e indignidade no momento? Charlie Benante tá por aí, provavelmente ganhando algum e surpreendendo. Sammy Hagar meio q fez música com comparsas via online. Mike Porretnoy gravou Ramones sozinho e vem tocando projeto cover (mais um) via online.
Tudo aquilo q aquela laia escrota de coaches sumidos (exterminados pelo coronga junto do Estado Mínimo) chamava de “pensar fora da caixa”. Empreender. Hum?
Biff Byford (Saxon) juntou com o filho e fizeram uma “live” simplória e simpática. Ñ pediram trocados, ñ reclamaram da vida, ñ tentou vender o herdeiro como o novo fodão da bagaça, sem tampouco ostentar um pedestal duma glória imaginária. Sujeito é parte da história do metal.
Tudo isso pra falar q curti isto aqui:
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Outra coisa, outro assunto. Documentário sobre a história do grindcore. E com mais de 30 segundos
(como assim?)
“Slave to the Grind”:
Algoritmo jogou no meu YouTube agorinha. Nunca tinha ouvido falar. Presta?
Lista de “100 melhores discos” de/para Mike Portnoy. Publicado sem muito contexto (como de hábito) pelo whiplash.
Grande coisa o Portnoy. Aliás, pra mim Porretnoy. É q andei pensado assim: andamos publicando perfis individuais com preferências restritas a 5 melhores; semanalmente posto listas com discos q ñ passem de 10 em preferência etc.
Mas conseguir elencar 100 melhores álbuns? Tudo bem q é margem segura pra muita coisa. Mas algum dos amigos consegue?
(ñ precisa fazer essa arte, necessariamente)
PS – estou aqui rascunhando algo, e só de memória cheguei a 37…
E pra q serve a internet mesmo? Pra difundir tranqueiras. Sobretudo no You Tube, playground digital.
Minha recente descoberta por ali é um certo Josh Steffen, baterista com senso. E senso de humor.
Q deve ter pensado: “ah, tem tanta gente se filmando tocando (certo/errado) sons consagrados. Vou fazer tb, mas de outro jeito”. E sem vergonha alheia, a ñ ser a do homenageado. Assim: maioria dos vídeos encontrados ele toca sons de outras bandas como fosse Lars Ulrich tocando. Inclusive sons ñ-metal.
Songs getting larsed.
Meu preferido segue abaixo: como seria “Holy Wars… the Punishment Due” com ele tocando? Reparem a preguiça de seguir as palhetadas, a indolência do pé direito e a marra. Sujeito imita com perfeição até a linguagem corporal do dinamarquês. Só q sem perder a levada. Aliás, como é com Lars.
E mesmo mostrando-se bem mais técnico q o titular.
Tem ainda versão tocando “Symphony Of Larstruction”, impagável. Sem qualquer suingue. E fazendo “War Ensemble” (Slayer), dum modo tão broxa e coerente – abusando do china – q a gente acredita mesmo q ele assassinaria o som, sem dó.
Só q posto ainda o q seria Lars Ulrich tocando “Metropolis” (Dream Theater) com a caixa estalada do “St. Anger” ahah
E ainda recomendo outro link associado, de Jeff fazendo como seria Mike Portnoy tocando “Two Minutes to Midnight” (Iron Maiden). A ñ ser q alguém por aqui sofra de labirintite, tb diversão garantida eheh
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Quer dizer: saber tocar e deixar filmando, hj em dia tá cheio. Beira o insuportável. A ñ ser umas minas de shortinho tocando bateria. O diferencial acaba sendo o humor.
Relato coletivamente assinado (mas q aposto ser coisa de Mike Portnoy) na contracapa do de “Live At the Marquee” (1993):
“Hey there!
What we have here are songs recorded at The Marquee in London in April 23, 1993, the last night of our European tour. Its purpose is to serve as a snapshot of a very enjoyable and enlightening tour overseas.
In November ’93 we broke off our American tour for a week to play three shows in Japan, where we were treated far too well and experienced first hand what we had heard about – the loyalty and enthusiasm of Japanese fans.
After a few more months on the road in the States, we set off for a long-anticipated European tour. Playing Europe was something we’d been trying to do for years as it was part of our invented criteria of being a ‘real band’ (namely: 1) An album, 2) No day jobs, 3) A video, 4) A tour bus, 5) ‘Oh I think they’re touring Europe now’).
Not having had the exposure on radio that helped us (and surprised us) in the States, we were prepared to swallow our pride and suffer the hardships of being a new band again (ie: bad hotel, smelly tour bus, audiences smaller than the band). However, the tour ended up being quite sucessful and we were grateful to sidestep these hardships. (Okay, our bus was kind of smelly.)
We’d like to thank the people at WEA for making things run smoothly, and the journalists who keep the buzz going. But most of all we want to thank our European and Japanese fans for making the tour sucessful, and for sticking with us until we finally made it over.
We had a great time playing for you and enjoyed meeting those of you we had a chance to hang out with. You made this album possible… And yet you still have to pay for it. The irony…
E o de sempre: empatar 2 melhores sons em, no máximo, 3 álbuns. Sem STJD nem habeas corpus.
Minha lista:
“When Dream And Day Unite” – NENHUMA! DISCO CHATO DA PORRA “Images And Words” – “Pull Me Under” e “Metropolis” “Live At the Marquee” (ep) – “Pull Me Under” “Awake” – “6:00” “A Change Of Seasons” (ep) – “A Change Of Seasons” “Falling Into Infinity” – “New Millennium” “Once In A LIVEtime” – “Peruvian Skies” “Metropolis Pt. 2 – Scenes From a Memory” – “Beyond This Life” “Live Scenes From New York” – Ñ TENHO “Six Degrees Of Inner Turbulence” – “Six Degrees Of Inner Turbulence” “Train Of Thought” – “As I Am” e “Honor Thy Father” “Live At Budokan” – “As I Am” e Keyboard Solo “Octavarium” – “I Walk Beside You” “Score” – “Another Won” “Systematic Chaos” – “Prophets Of War” “Black Clouds & Silver Linings” – Ñ TENHO
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QUESTÕES PERIFÉRICAS OUTRAS:
* a banda vingará sem Portnoy? ESPERO Q SIM. E SE SIM, FICARÃO MAIS FOCADOS EM MÚSICA Q EM UMBIGO BATERÍSTICO
* deveriam tirar o Gralha LaBrie? NEM. É A CARA DA BANDA
* melhor cover: “DAMAGE INC.” COM O VOCAL DO NAPALM DEATH. NUM HOME VIDEO AE
* irão cometer um “Metropolis 3”? SE A BANDA Ñ MAIS VINGAR, TVZ. ACOMPANHADO DO KIT “VOLTA PORTNOY”
* John Myung tem pescoço? PARECE Q Ñ
* Portnoy melhor q Neil Peart? ATÉ É. NO ENTANTO: 1) PORTNOY Ñ TEM UMA ASSINATURA, UM “SOM” DELE; 2) PEART Ñ É, NEM NUNCA FOI, UM MEGALÔMANO EGÓLATRA; 3) PEART VEIO ANTES. HAVERIA PORTNOY SEM ELE?
3 melhores capas: “Train Of Thought”, “A Change Of Seasons” e “Live Scenes From New York (eheh) 3 piores capas: “Falling Into Infinity”, “Score” e “Once In A LIVEtime”
3 melhores clipes: ñ tenho cabedal para opinar 3 piores clipes: idem