40 ANOS DEPOIS…

… o q ficou?
… o q ficou?
Final do texto de Malcom Done sobre “Orgasmatron” (1986) na minha versão remasterizada dupla (2006):
“So, whither Orgasmatron in the 21st Century? It stands firm as one of the best records Lemmy and co. have ever delivered. The title track itself continues to inspire, being covered in recent times by both Sepultura and Norwegian black metal heroes Satyricon, while the album’s ebb and flow is a maze of consistency. Lemmy himself believed back then that this was the best Motörhead line-up up to that point – and while there’s always likely to be a traditional adherence to the classic ‘Fast’ Eddie Clarke/Phil Taylor/Lemmy incarnation he does have a strong point. And, in 1986, the Motor Leader remained defiant against trends, market forces and sales charts:
‘Am I bothered if we sell lots of records? No. I know how good this band is, right now. Selling loads of albums, or not selling them, won’t change my mind. We’d doing this, even if nobody else cared’.
You know what, he meant it then – and he means it now”.
… o q ficou?
… o q “ficaram”?
Houve um tempo em q Lemmy não era o cara sábio de plantão. Nunca soube precisar o início disso, mas foi em algum momento dos 90’s.
Tvz a canonização em vida em “Airheads” tenha operado a mudança?
Caiu no colo esses dias o vídeo aqui.
E embora Lemmy tenha sido certeiro em relação ao Venom, Pantera e Mtv, a mim pareceu não situado à época. Pareceu não saber de quem se tratavam (Slayer, tanto mais) e lavrou opinião. Tanto quanto sobre Kurt Cobain.
Por outro lado, me surpreendeu Mikkey Dee recém-entrado (não consegui precisar o ano, tvz 1995, 1996?) em plena noção da “missão da empresa”, vestindo a camisa do Motörhead como ninguém.
Lemmy aqui pareceu só querer bancar o engraçadinho. Raridade este tipo de coisa, ainda q no mau sentido.
Motörhead, “Everything Louder Forever”
O maior e mais absurdo mérito dessa coletânea dupla com 42 pedradas, é conter músicas de TODOS os discos do Motörhead, o q não deve ter sido tarefa fácil, ante os tantos selos q pela banda passaram – e não o contrário.
De “On Parole” a “Bad Magic“, de alfa a ômega, de “Lost Johnny” a “Choking On Your Screams”, tem de tudo aqui. Praticamente um som de cada disco, incluído inédito de “No Remorse” (“Snagletooth”), a única coletânea digna até então.
Nem tudo do meu gosto – pô, “I Aint No Nice Guy”? – mas bastante coisa q eu e muito fã xiita pra lá de indicaria a neófitos.
Bastante coisa do “Bastards“, q bom. 4 sons. Hinos óbvios, bom tb. Lados b comparecem. Dum tempo em q playlist se lançava em lojas, com encarte legal (q aqui vira pôster à Murder One, amplificador de Lemmy) contendo texto e fotos, e divulgava-se mais os discos anteriores, estando ou não em catálogo.
Não necessariamente um melhor tempo, só diferente.
Comprei tb pq estava meio em encalhe na hmv em Londres e pq dificilmente será lançada nacional. (Acho mesmo q não, é de 2021). Tijolada define.
Ou vai ver, soube e não lembrava?
Afinal, era mais um daqueles discos-tributo feitos em série e com músicos avulsos (não bandas propriamente) há uns anos por Bruce Kulick.
(Ou Bob Kulick?)
(e essa capa foi inspirada na dum single dos caras de Liverpool, hum? Antecipando tendências gore)
Tem no Spotify o lance. Por ora, copio a playlist:
A real é q fiquei curioso de verdade com algumas versões de “Butchering the Beatles“, mas não devo “arrumar tempo” tão já. Quem já ouviu e quiser ouvir e comentar, à vontade!
Não sei se entendi bem a piada, mesmo pondo a legenda em inglês. Parece ser sobre livros de “aprenda a tocar” pouco ou nada ensinarem.
Mesmo assim , recomendo paciência pra ver tudo. Muito mais interessante, e com gente mais cacifada q qualquer Live Aid da época, hum?
A coadjuvância vale ahahah
40 anos de “Another Perfect Day“, né? Postei, comentamos, comemoramos etc.
Aí o Motörhead Official no YouTube vem com essa.
Versão ao vivo de “One Track Mind”, com direito a data e local.
Só q é mentira. É o vídeo oficial do som, q foi um pouco poluído pra disfarçar a versão de estúdio. E o público são as mesmas imagens em loop inseridas, dalgum público nalgum lugar.
Como diria o outro: “confiram comigo no replay!”.
Urubuzagem pra cima da carniça define. Brian Robertson, Phil Campbell, Mikkey Dee e Paul Inder terão autorizado?
Não lembro se havia esquecido disso:
Lado b do single de “Ace Of Spades”. E acho q entendo não ter entrado no disco – tá em algumas versões relançadas comemorativas – pq não parece combinar com o restante.
E título e letras são meio idiotas.
Mas q puta som. Motörhead raiz. E Eddie Clarke pairando sobre tudo. (Q intro e solos são esses???) Ao mesmo tempo em q puxando Lemmy e Animal Taylor pra outro nível.
Surreal. Genial. Crom abençoe sempre o YouTube de graça, raiz – YouTube Premium é o caralho.