UM ANO DEPO1S…
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Documentário norueguês sobre INRI Cristo.
Ñ sei o q achar. Ñ consegui ver inteiro. Ñ por birra, pelo ritmo. Ao mesmo tempo, me surpreendi com a abordagem branda (profissional?) (isenta?) do jornalista.
Tb ñ sei se no vídeo alguém explica COMO esse sujeito vive. E de q vive: dos “cursos”? Quem financia esse cara?
Comentários no YouTube zero surpresa de seguidores, apoiadores, seja lá o q forem, positivos. Aparentemente treinados, sem soarem fanáticos. Esse cara apoiou o Bozo?
Acho q vou ouvir um Sarcófago agora.
“Lurking Fear”, Mekong Delta, 2007, AFM Records/Rock Brigade Records/Laser Company
sons: SOCIETY IN DISSOLUTION / PURIFICATION / IMMORTAL HATE * / ALLEGRO FURIOSO [tirado de “Five Fragments For Group & Orchestra”]/ RULLEN OF CORRUPTION / RATTERS / MODERATO [tirado de “Five Fragments For Group & Orchestra”]/ DEFENDERS OF THE FAITH * / SYMPHONY OF AGONY / ALLEGRO [de “Symphony #10 de Dimitri Schostakowitsch]
formação: Ralph Hubert (bass and concert guitar), Peter Lake (electric and acoustic guitars), Uli Kusch (drums), Leo Szpigiel (vocals)
–
Quão presunçosa consegue ser uma banda?
Esqueçam os bem-nascidos do “metal nacional”, de autogenialidade injustiçada e comercialmente inviável. Este Mekong Delta, dado como banda – mais pra projeto do tal Ralph Hubert, sujeito bem relacionado (dono de selo) e abonado (já teve Jörg Michael e Peter Haas como bateristas e “Peavy” Wagner como letrista), q já conta com 10 álbuns, 2 ep’s, uma coletânea e 1 dvd ao vivo – extrapola qualquer senso de bom senso. Explico: metade do encarte deste “Lurking Fear” presta-se a enaltecer os integrantes por aqui, sempre no esquema fotinho numa página + currículo (“biografia”) e lambeção na outra.
Sei lá se o próprio Hubert cometeu os textos, mas acho provável, uma vez q os sons, a produção e a banda são dele: em sua “biografia”, conta de quão gloriosos e influentes são seus álbuns anteriores, q inclui versão lançada pra “Pictures Of An Exhibition”, passando ao largo de citar como Emerson, Lake & Palmer já o fizeram; do sueco Peter Lake, conta de como sua banda anterior Theroy In Practice foi influenciada pelo Mekong Delta, e de como é influenciado por Malmsteen e John McLaughin.
De Uli Küsch a nota é generosa, apontando-o como dos “mais renomados bateristas da Alemanha” e cita seu extenso currículo, de Holy Moses, Gamma Ray, Helloween, Sinner, Masterplan e Ride the Sky. Há depoimento do próprio, dizendo-se honrado de participar das “composições desafiadoras” do Mekong. Já o vocalista Szpigiel é agraciado como sendo um sujeito de inúmeras bandas anteriores e sem fronteiras estitlísticas e vocais, mas com mais ênfase e gosto no power metal. Putz.
Quer dizer… cada um acha o q quer, pensa o q quer, vende na feira a garrafa vazia (ou cheia) q crê possuir. Ñ fosse este Mekong Delta citado como uma banda de progressive thrash metal. Porra nenhuma.
***
O chefão Hubert certamente nunca ouviu Slayer, e “Bay Area” pra ele deve ser alguma marca de desodorante. Assim: tudo neste “Lurking Fear” é metal melódico – às vezes, mais pesado e palhetado q o metal melódico habitual – edulcorado com firulas pretensamente eruditas, fusion e shredder. Os vocais por aqui já foram ouvidos em trocentas bandas; os esparsos momentos intrincados parecem coisa q os caras do Dream Theater fazem enquanto tomam banho. A influência para novas bandas e ineditismo das composições é ZERO.
Colabora negativamente para tanto ainda a produção capenga, claramente Pro Tools, uma vez q cada integrante gravou sua parte em estúdios diferentes (Kusch, na Noruega) e provavelmente enviou pro chefe por email: o som é todo “borrado”, embolado e tendendo pros “médios” (impressão daquelas gravações toscas dos anos 80, de heavy metal alemão tipo Death Row), mal se percebendo linhas de baixo, fora timbrando a bateria dum modo q quase anula o ótimo Kusch, q ñ toca thrash metal aqui.
E tb ñ sobressaiu ou cometeu instantes memoráveis, como nos dias de Helloween e Masterplan. Fez o q tinha q fazer, como os demais. Aí receberam um cachê na conta corrente e tchau; os já 2 álbuns seguintes da banda ñ os têm mais como ilustres e colaborativos integrantes. Metal alemão de 3ª divisão, em suma.
Ñ é uma porcaria total “Lurking Fear”; os sons acima asteriscados achei legaizinhos. Fãs de Dragonforce poderão curtí-lo indomitamente. Quem começou no heavy metal com Chatovarius e Edguy tb. Apesar de capa precária e clichê + encarte todos nesse roxo enjoado. Apesar da presunção e auto-referência em demasia (“Allegro Furioso” e “Moderato” são de obra anterior da banda/cara, assumidamente erudita). Apesar de eu ter gastado 10 contos nele, num sebo, pelo Uli Küsch. E apesar de ñ ser nada original, tampouco thrash metal.
Vai pro fundo dalguma prateleira aqui em casa, empoeirar, até daqui 5 anos eu querer ouvir de novo.
*
*
*
CATA PIOLHO CCXV – por uma ser preto & branca e a outra colorida, já descontamos 1. Daí, um Jogo de 6 Erros capístico, da vez:
Relaxem, nem é vírus!
Passeios pela Wikipédia vez ou outra até rendem pauta. Pautas bizarríssimas, se for realmente o caso da veracidade do ocorrido abaixo:
.
Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116 (pronuncia-se “Albin”) é o nome não usual que os pais pretenderam colocar a uma criança sueca nascida em 1991.
Os pais do garoto nunca planejaram nomeá-lo mesmo, em protesto à lei de nomes da Suécia, onde se lê:
“Prenomes não serão aprovados se puderem causar ofensa ou serem supostos de causar desconforto para aquele que o usar, ou nomes que, por alguma razão óbvia, não são apropriados como um prenome”.
Por não terem registrado o nome do filho até o seu quinto aniversário, um tribunal do distrito em Halmstad, no sul da Suécia, multou os pais, Elizabeth Hallin e Lasse Diding, em 5000 coroas. Em resposta à multa, os pais submeteram um nome de 43 caracteres em maio de 1996, afirmando que era um “desenvolvimento sugestivo, expressionista que vimos como uma criação artística.” Os pais sugeriram o nome de acordo com o espírito da Patafísica. O tribunal rejeitou o nome e manteve a multa.
Os pais então tentaram mudar a ortografia do nome para simplesmente A (também pronunciado “Albin”). Mais uma vez, o tribunal não aprovou o novo nome por este conter apenas uma letra.
.
E fico cá pensando uma coisa: conta hoje com 19 anos o revoltado, porém outrora pequeno e cúti-cúti Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116zinho, q certamente procurado por MATRICÍDIO e PARRICÍDIO (ñ sem antes submeter Baby e Pepeu nórdicos a passarem rigoroso inverno amarrados numa árvore instados a soletrar seu criativo nome 666 vezes) encontraria-se refugiado na Noruega onde, num porão infecto, tratou de montar daquelas hordas de um homem só, prestes a lançar o nefasto petardo auto-intitulado (com o nome de “batismo”, oras).
A ser lançado por aqui pelas Hellion Records da vida q, em devidamente passado o período marketeiro curioso e fugaz, constará infalível nas caixinhas de oferta encalhada a 5 reais.
Proporcionando ocasião certeira pra eu adquirir o ominoso artefato e resenhá-lo por aqui, tudo bem?
.
E se ando sem sal pra humores duvidosos, penso q, se a temática do sujeito, fora imposição de nome goela abaixo, for tb a imposição religiosa goela abaixo, uma boa sugestão de capa para o opus seria esta:
Ou nem?
“Unlimited”, Susperia, 1994, Tabu Recordings/Haunted Records
Demorou bem pouco na 1ª audição deste “Unlimited” então recém-comprado – 45 segundos e entrada do vocal na 1ª faixa, “Chemistry” – pra eu entender de vez pq Eric Peterson, no dvd “Live In London” recente, trajava uma camiseta do Susperia: diabos, o Susperia é praticamente o Testament norueguês.
Intercâmbio muito louco essse de bandas thrash clássicas e formações escandinavas, certamente culpa dos festivais europeus, q ñ a toa “gerou” o paralelo metido a black (do próprio Japa Peterson. Corpepaint incluso) Dragonlord, e q tb vem envolvendo o Exodus; a diferença é eu ver nos últimos influência mais do q influenciar (o“The Atrocity Exhibion – Exhibit A” pra mim, sem trocadilho, é prova). Ou existiria por ae algum similar/franquia norueguesa da horda de Holt e Hunting?
Ñ q o Susperia seja escarradamente chupim de Testament. Faltam solos garbosos (são bem poucos, por sinal), falta um trampo baterístico (sobretudo em comparação ao Testament noventista pra cá) e falta aquela produção típica. Mas em cada um dos sons de durações idênticas deste álbum, se percebe passagens muito a ver, reflexo sobretudo do vocalista Athera, praticamente um irmão do Chuck Billy perdido lá nos fiordes [Curiosidade adicional, voltando ao intercâmbio: o novo do Susperia, “Attitude”, tem participação do próprio Billy. Vai ser difícil sacar quem é quem..]; além disso, percebe-se nos 10 sons de“Unlimited” outras influências e referências q ora destoam, ora complementam a influência thrash-mor.
Harmonizações guitarrísticas modernas como as de “Chemistry” e “Years Of Infinity” dificilmente se veria num trampo dos estadunidenses, como tb passagens de guitarras e vocais limpos dobrados (influência de In Flames, no meu entender, como em “Mind Apart”. Ou de Machine Head, em “Years Of Infinity”, q no fim Athera tb dá uma de Bobby Blitz, do Overkill), levemente americanizados, e até mesmo som q me lembrou bandas finlandesas tipo Amorphis (“Home Sweet Hell”, o mais acessível – e ñ no bom sentido – do álbum), fora “Devil May Care” e seus backing vocals femininos presentes – entre sexy e demoníacos – revelam razoável diversificação e, até tvz, pretensão comercial.
Porém, o motivo de eu resenhar “Unlimited” nesta pauta bloguística é justamente pelo q o trabalho tem de demérito: a produção claramente digital, em q se percebe o som meio borrado, chapado, uniforme. Sem audição atenta, corre-se o risco de parecer tudo um mesmo som, haja visto as timbragens todas muito parecidas, ñ sendo tanto demérito de composições maçantes, existentes uma ou outra, sem predominar. Nada mal gravado, pelo contrário: sem vibração. Na bateria então, é aquele som de bumbo uniforme, pratos q soam demasiado estridentes (provavelmente tratados na mesa de som) e um som de caixa quase opaco, no qual conforme a equalização do aparelho de som fica até perdido em meio aos bumbos. De modo q gastar mais q 5 contos nisto – a ñ ser q se aprecie as produções digitais hodiernas – é prejú. Ou remorso de ñ ter gastado o montante num x-burguer.
Falta falar, como informação de praxe, da formação dos caras: Athera (vocais), Elvorn e Cyrus (guitarras; o 1º, creditado como guitarrista-base apenas), Memnock (baixo) e Tjodalv (baterista), 3 deles da turma do Dimmu Borgir – guitarristas e baterista tendo já tendo tocado por ali, Cyrus e Memnock com passagens no Old Man’s Child e o vocal tb titular no paralelo Chrome Division – ao q me cabe invejar: quem dera morar na Noruega pra ter bandas titulares e paralelas à vontade, todas gravando álbum, a maioria excursionando…
Falta espezinhar ainda o trampo baterístico: para além da timbragem maçante (essas gravações digitais são a falência total da técnica baterística, sobretudo se o baterista adere e nela se encosta de vez), Tjodalv quase sempre toma os caminhos mais fáceis nos sons por aqui. Nenhum som tem aquela levada thrash característica – “Off the Grid” e “Beast By Design” PEDEM ela! – nem variações de condução (é tudo levado no chimbau), tampouco viradas em quantidade razoável; e se alguns sons têm breves passagens blast, o q se lamenta é tudo ser muito breve, com levadas repletas de bumbos em semicolcheias conspirando em favor da monotonia. Ñ é um baterista ruim, mas sujeito q poderia melhorar os arranjos com certeza. Torná-los mais instigantes até, já q fazer jus ao nome do álbum, ñ rolou. Tvz com o Gene Hoglan ou Paul Bostaph (um ex, o outro atual titular no…Testament) rolasse ahah
Para concluir, duas coisas ainda: citar os sons legais e lançar provocação. No meu entender, 4 sons são realmente bons aqui: “Off the Grid” e “Beast By Design”, pelo q têm de pedaços e “potencial” thrash, e “The Coming Past” e “Untouched”, q em quase suas totalidades lembram Testament safra “The Gathering” (exageros à parte. A 1ª com passagem veloz de bumbos a contento, embora breve, enquanto a 2ª contendo o melhor riff, tercinado, do álbum). Claro q isso é bastante subjetivo – lançar por aqui as melhores, ou as q ME convencem mais – pois vários outros trechos de quase todos os sons (exceção pra mim a “Home Sweet Hell” e seu refrão de contratempos quase poperô) têm passagens e riffs interessantes, mas q ñ chegam a ser uma música toda legal.
Uma variável a ser considerada: é o único trampo dos noruegueses q conheço; vai q em álbuns seguintes formataram melhor proposta, adquiriram cara mais própria etc. O q resenho aqui é obra de banda q achei pouco original e q, se soa simpática nas primeiras audições, ñ vejo como se chegar na 5ª com o mesmo interesse. A provocação: ouçam “Unlimited” e depois o “The Formation Of Damnation”. Guardadas as devidas proporções, soa coisa de CRIATURA INSPIRANDO CRIADORES. Ou nem??
******
CATA PIOLHO CLXXVII – Jogo dos 7 Erros:
Cada vez mais gostaria de ter nascido norueguês. Até os padres lá são true!
Ou candidato à excomunhão? Se arcebispo por aqui excomunga quem aborta… Só faltou saber se o bebê arrotou.
(tirado do UOL)
.
Um padre batizou um bebê com refrigerante depois que o clima friou congelou as torneiras da igreja em que ele trabalha. O caso aconteceu em Stord (Noruega).
Uma vez que não tinha água à disposição, o padre Paal Dale improvisou com um refrigerante sabor limão que tinha à mão.
“Só o cheiro de limão destoou”, disse o padre, segundo o jornal britânico “Mirror”.
Os pais da criança batizada foram informados do pequeno detalhe depois da cerimônia.
“Eles não disseram nada, mas acho que também perceberam o cheiro de limão, disse o padre Paal.
Alguém lembra disto aqui?
Q passou em um único cinema por aqui por uma semana, com o nome “Heavy Metal – A Headbanger’s Journey”. E q traduzido ficou “Metal – Uma Jornada Pelo Mundo do Heavy Metal”.
Comentei a respeito no outro/mesmo blog ano passado. Material OBRIGATÓRIO!
E melhor pq agora em dvd saiu duplo, com extras. E extras substanciosos, q incluem entrevista com Lemmy desancando o Venom (mesmo com Sam Dunn, o documentarista antropólogo banger avisando q eles estariam tb no documentário. “Tudo bem”, foi a resposta ahah), Tony Iommi contando do fatídico incidente q lhe decepou os cotós dos dedos, e com uma parte dedicada à Noruega q ñ consta do filme principal.
Q incluiu exibir o filme original seguido de debate num boteco em Oslo (suponho). Muito legal.
Como ainda mais legal o preço: R$ 14,90 na Lojas Americanas!
.
PS – e pra quem ñ sabe, Dunn esteve este ano filmando pra lançar ano q vem documentário sobre o Rush (afinal, em sendo canadense, soa bem apropriado. Assim como em “Metal” algum destaque dado a Anvil e Voivod). E um outro sobre o Iron Maiden. Parece disposto a preencher lacunas valiosas…