UM ANO DEPO1S…
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
versus
20 anos depois… o q ficou?
Nome e/ou apelido: Fausto/FC
Idade: 37
Cidade e Estado de origem: São Paulo – SP
Gênero musical preferido: heavy metal
Ouve rock desde: mais ou menos 88 ou 89, ainda criança, com a sequência “Go Back” e “Õ Blésq Blom”, dos Titãs e com o “Appetite for Destruction”, do Guns. Mas digo que minha primeira memória musical é a intro de bateria de “Radio Ga-Ga”, do Queen, lá pra 86.
Disco que mudou sua vida: “The Number of the Beast”, Iron Maiden
Disco que mais ouviu na vida: “Accident of Birth”, Bruce Dickinson
Primeiro disco que comprou: “The Number of the Beast”, Iron Maiden
Último disco que comprou: último disco novo, “The Book of Souls”, Iron Maiden. Mas adquiri posteriormente em sebo “5150”, Van Halen; “High Live”, Helloween e Tributo ao Judas Priest.
Top 5 discos ilha deserta: “The Number of the Beast”; “Live at Brixton Academy”, Faith no More; “Keeper of the Seven Keys 2”, Helloween; “To Hell with the Devil”, Stryper; “Operation: Mindcrime”, Queensrÿche.
Top 5 bandas: Iron Maiden, Faith No More, Soilwork, Stryper e Queensrÿche
Top 3 melhores shows que já viu ao vivo: adotei como critério as memórias afetivas e tudo que envolve o show, não necessariamente a performance no palco: Iron Maiden, 1996; Faith no More, 2009 e Stryper, 2006
Música que seria a abertura do seu próprio programa de rádio: “Bad Horsie”, Steve Vai
Música pra tocar no meu velório: “We Come Running”, Youngblood Hawk
Não entendo como conseguem gostar de: Avenged Sevenfold, Metallica pós-Black Album, Shaman, Noturnall.
Já tocou em alguma banda: não
Além de rock, curto muito: Tears for Fears, Cindy Lauper, Keane, Roberto Carlos, Roupa Nova, jazz e uma cacetada de coisa.
Maior decepção musical: Iron Maiden pós “Brave New World”.
Indique 3 bandas novas: não são lá novas, mas que conheci agora: Black Stone Cherry, Volbeat e Avatarium
LP, CD, mp3 ou streaming: LP e CD pra coleção, mp3 e streaming para o dia-a-dia.
“Live Damage”, Dark Tranquillity, 2003, Century Media/Rock Machine Records
sons: INTRO / THE WONDERS AT YOUR FEET / THE TREASON WALL / HELDON / WHITE NOISE – BLACK SILENCE / HAVEN / PUNISH MY HEAVEN / MONOCHROMATIC STAINS / UNDO CONTROL / INDIFFERENT SUNS / FORMAT C: FOR CORTEX / INSANITY’S CRESCENDO / HOURS PASSED IN EXILE / THE SUN FIRED BLANKS / DAMAGE DONE / LETHE / NOT BUILT TO LAST / THEREIN / ZOODJACKYL LIGHT / FINAL RESISTANCE / OUTRO – EX NIHILO
formação: Mikael Stanne (voice), Niklas Sundin (guitars), Martin Henriksson (guitars), Anders Jivarp (drums), Michael Nicklasson (bass), Martin Brändström (electronics)
–
Este é um dvd repleto de aspectos, a maioria falhos ou amadores, a serem considerados. E tb didático em desmistificar uma série de coisas.
Temos um show principal ocorrido nalgum estúdio (meio uma casa de show minúscula) em Cracóvia, na Polônia. Duma banda claramente de pequeno porte, q até então vivia seu auge (turnê de “Damage Done”, de 2002), cujo banner com o nome deles ao fundo só aparece de fato quando a câmera foca o baterista… O q dá a medida REAL de monte de bandas européias, às vezes incensadas sem medida por sites ou revistas daqui, q ficam parecendo coisas enormes, de feitos incomensuráveis.
Nada disso: embora a edição e os cortes ñ escancarem tanto, mal se contam 200 pessoas presentes; ñ há 6 (SEIS) fileiras dum público q se esprema na grade entre palco e público. Quero dizer com isso q o glamour – legítimo – dos festivais europeus MASCARA o fato da maioria das bandas q neles se apresentam sequer conseguir lotar sozinhas lugares para 500 pessoas.
Daí acaba acontecendo de tocarem por aqui em locais como o Hangar 110, Inferno, Carioca ou Clash Club abarrotados ou meio cheios e acharem o máximo. Me faz lembrar do povo do Epica boquiabertos anos atrás, tocando prum Blackmore lotado (500 pessoas espremidas) numa apresentação semi-acústica improvisada. Sim, pq esse é O GRANDE FEITO pra bandas tais quais. Nada contra e sem juízos de valor: apenas constatação.
***
Outro aspecto falho do material é sua filmagem amadora: sei lá se no original gringo, ou se só na versão brasuca, tem-se uma imagem meio embaçada. Fica parecendo esses dvd’s piratex q a gente encontra em Lojas Americanas ultimamente, sem nem selo oficial de gravadora na contracapa. Junte-se a isso um exagero de extras, q incluem entrevista/documentário – sem legendas – enorme sobre a trajetória do Dark Tranquillity até então; galerias de fotos e filmagens “bootleg” (meio como os atuais vídeos de celular do You Tube) de apresentações em Atenas, Essen (Alemanha) e Paris, q por sua vez contam com maior – um pouco maior – público e interação mais calorosa; e ainda 2 videoclipes (“Monochromatic Stains” e “Therein”), tb meio granulados, q expõem outro defeito do produto.
3 horas e 15 minutos totais de algo q a Century Media lançaria melhor em 2004 como parte da compilação “Exposures – In Retrospect And Denial”, cd duplo de lados b e faixas ñ lançadas nos álbuns de até então (no cd 1) e… 19 das 21 faixas deste dvd, no cd 2. Sem exageros e nem óbvias granulações e/ou encheções de lingüiça.
Fora isso, um defeito na mixagem, q tvz refletisse alguma imaturidade da banda à época, desatenta ou desamparada em matéria de engenharia de som: o áudio destoa dos sons em disco. Soa menos pesado. A banda tem 2 guitarristas e 1 tecladista, e quase se ouve só os teclados; nem o baixo soa tanto. Se ñ por culpa da banda, então por falha da captação do show em si. Curioso q em “Exposures…” o som está pesado mais q por aqui.
Colabora ainda pra atrapalhar o visú dos caras, q muito pouco lembra uma banda de heavy metal. Ñ condiz com o peso. Todo mundo muito tímido (e daí q são suecos?), barbeadinhos e de cabelinhos arrumados, sem camisetas de banda – tem q virar o Metallica pra abrir mão disso! – e com o vocalista Stanne parecendo o carinha do Nickelblargh. Implicância minha isso, claro. Mas q o show no cd ñ entregava eheh
***
De todo modo, o Dark Tranquillity estava alheio a tudo isso – precariedades, ímpeto desmedido da gravadora em lançar monte de coisa e blogueiro brasuca chatonildo q viria a malhar o dvd 12 anos mais tarde – e fez um show bacana, com fartura de sons q considero interessantes, por fugirem da vala comum do “death metal melódico de Gotemburgo”, cujos maiores expoentes – In Flames e Soilwork – coalharam a Europa de imitadores, ainda q sem querer.
Desconheço mesmo trabalhos recentes, “Fiction” (2007), “We Are the Void” (2010), “Construct” (2013) e “Atoma” (lançado há 21 dias), todos ainda pela Century Media. Mas ouço falar q só se aprimoraram na identidade sonora dissonante e peculiar q fugiu do derivatismo e do pula-pula americanizado, apresentando letras complexas e incomuns, q misturam cibernética, xamanismo e Teoria do Caos. Colabora pra isso ainda terem mudado muito pouco de formação. É banda q estou pra ir atrás de mais coisa, e q se eu fosse um pouco menos ‘das antigas’ já o teria feito por Spotify e You Tube, sei lá.
De qualquer maneira, custou só 10 reais. Vale 10 reais. Pq o selo/loja q o lançou nacional está se livrando do excesso de material (e isso inclui cd’s e dvd’s outros) a preços ridículos lá na Galeria do Rock.
Por outro lado, parece ñ ser o melhor modo de conhecer a banda. Até onde sei/ouço falar, o ideal seria começar pelo 4º disco, “Projector” (1999), q inaugurou o jeitão Dark Tranquillity de fazer death metal melódico, q perdura e se metamorfoseia até o momento.
*
*
CATA PIOLHO CCLV – Jogo de 7 Erros capístico da vez:
Soilwork
1º som: certamente “Follow the Hollow”. Explicando:
1º álbum: “Natural Born Chaos”, comprado num sebo em oferta. Meados de 2002, 2003. Como nunca tinha ouvido a banda e comprei o cd por estar barato, pela capa e pelas resenhas – e Rob Halford – q falavam bem dos suecos, dai conheci banda, disco e sons tudo junto
Dos 3 discos q tenho deles, ainda é meu favorito.