A diferença principal do Torture Squad pro Krisiun é q com os gaúchos a gente sabe quando termina a música.
Ñ fica no vácuo, nem no embromation de partes sem fim, paradas abruptas e às vezes sem sentido, seguidas de partes q aparentemente ñ são partes anteriores voltando. Sexta-feira estive assistindo um dvd do Yes e vendo “Ritual”, q tem quase meia hora e praticamente ZERO parte q repete. Dá uma zonzeira, me deixa meio perdido no tempo e no espaço.
Rola, claro, uma admiração: “como é q os caras conseguiram compor, gravar e repetir essa bagaça ao vivo?”. Mas é uma admiração estéril, xumbrega e por ela mesma.
O show do Torture Squad q vi abrindo pro Krisiun sábado ñ foi, nem em sonho, um show do Yes, mas me foi a meia hora, ou os 35 minutos, mais intermináveis dos últimos tempos. Dum workshop de bateria cansativo e infinito. O tal Amílcar toca pra caralho? Sim! Mas as influências (assumidas) de Queensrÿche e Vader velhos estão acabando com ele. Os 10 pratos – por alto – na bateria tb.
Acho muito autismo.
Também colabora pra tal a formação trio, com Castor (baixista) e André Evaristo (guitarrista) revezando vocais, a la Nile, mas sem a SOMBRA duma presença de palco q tinha o Vitor Rodrigues. Tanto q a falação entre os sons, repetitiva e repleta de nos chamar de “headbangers” e falar em “cena” e em “20 anos desde a 1ª demo“, ficou a cargo do baterista. Além disso, o som estava lamentável: alto pra cacete, distorcido (no mau sentido), praticamente só permitindo ouvirmos a bateria (menos a caixa nos blast beats), q sobreassaía.
Temos q dar mérito à banda em quererem se manter ativos, de pé, se mostrarem “guerreiros”, mas tá faltando coisa. Amigo melhor entendedor do som dos caras – fala, Léo! – dizia estarem diferentes os riffs na guitarra, tocados mais “retos”. Disse-me tb estar bastante diferente – e pra pior – o show desde q atingiram o auge em “Pandemonium” e shows respectivos.
Vou na dele: nunca os tinha visto ao vivo (abertura gloriosa pro Dimmu Borgir anos atrás nem lembro se vi) e tudo o q eu objeto por aqui a maioria ali presente discordaria. Mas, assim como o Nevermore por outras vias, vejo tb como defeito no Torture Squad a insistência em terem quase nada de música q AGITE. Algum trecho q dure reles 30 segundos q permitisse um headbanging, um sacolejo, um maleMolent creation ahah
Achei tudo chato, ainda q tenham sido tocados 5 (CINCO) sons. Tvz devessem remanejar (ensaiar) melhor a banda, ou mudar de nome, ou ainda cada um ir tocar nalguma outra freguesia. Outro dia viajei do Amílcar se efetivar no Sepultura: tvz transformassem duas bandas atualmente capengas numa melhorzinha. Mas sei lá se o Beijador toparia tocar tudo firulado…
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Set-list: 1. “Come to Torture” (putz) 2. “The Host” 3. “The Unholy Spell” 4. “Generation Dead” 5. “Chaos Corporation”
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O Krisiun, vindo logo após, foi o extremo (sem trocadilhos!) oposto. O trio já há tempo faz show “gringo” e parecem ter atingido um patamar de excelência e experiência em q, mais um pouco, tenderá a tornar tudo meio frio.
Ñ q o Alex Camargo esteja um nórdico naturalizado: continua bradando coisinha ou outra de sempre (será q compra mortadela e pão na padaria usando gutural?), em meio a dar cutucadas em “parasitas” do meio, reconhecer a força q o João Gordo (presente ali, na pista) sempre deu à banda, dar moral aos “brothers” do Torture Squad (ao menos, são honestos) e até reparar na mulherada ali presente, acima da média em shows extremos. Outro amigo – fala, Eric! – dizia q ele está “mais bonzinho” ahah
O som estava perfeito, irretocável, dando pra ouvir praticamente tudo – sou chato: reparei q alguns pratos d ñ dava. Tvz ñ tenham querido microfoná-los, por conta do ambiente reduzido da Choperia do Sesc – e as músicas foram se sucedendo nitidamente com a banda querendo dar uma geral na discografia: ñ nos aborreceram, poranto, só querendo tocar as músicas – pra eles, provavelmente mais legais – novas. Q foram 3, e a mim fizeram mais sentido ao vivo.
Aliás, há de se destacar os caras tocando com a mesma gana os sons novos e os antigos: deve ser um saco, há 20 anos, terminar show com “Black Force Domain”, mas se enjoaram do som, ñ passam isso pra gente. Um senão foi em “Kings Of Killing”, em q eu e Eric ficamos com impressão de Max “maneirar” um pouco nos blast beats: a dúvida ficou se ele quis dar uma “reinterpretada” na coisa ou se estava ainda aquecendo…
Faltaram sons do “Ageless Venomous” (meu preferido), do “Works Of Canage” e do “Bloodshed” (este, até tudo bem), mas surpreenderam executando – ops! – “Ravager” (do “Conquerors Of Armageddon”) e me embasbacaram – ui! – tocando duas do “Southern Storm”, parecendo o disco tocando com a banda fazendo playback.
Todo mundo fala e repara no Max, baterista (e seu set menos exagerado e mais funcional), mas Moysés e Alex em seus respectivos guitarra e baixo, ñ deixam por menos. “Aqui o buraco é mais embaixo”, disse o gaúcho. Eia!
Pena tb terem tocado apenas uma hora: contingências do local, q ñ permite “migués”. Por outro lado, já assisti a shows deles com hora e meia q simplesmente saturaram. Ñ por nada, mas pelo tempo prolongado de exposição. Atordoa a ponto de cansar. Krisiun é banda, pela postura e profissionalismo, q acho q TODAS as outras do dito “metal nacional”, independente do sub-estilo, deveriam se mirar. Mas ñ é o q acontece, q merda.
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Set-list: 1. “Kings Of Killing” 2. “Sentenced Morning” 3. “The Will to Potency” 4. “Vicious Wrath” 5. “Ravager” 6. “Descending Abomination” 7. “Vengeance’s Revelation” 8. “Combustion Inferno” 9. “Blood Of Lions” 10. “Hatred Inherit” 11. “Black Force Domain”
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=3AtxKzEK4sg[/youtube]
E q barato show no Sesc:
- literalmente. Preços a R$ 20, sem choro nem vela. Sem miguezices de “cota pra estudante”: estudante paga meia e ponto. Ingressos disponíveis na hora, inclusive, sem aumentos obscenos. Monte de gente comprou na porta mesmo, e eu paguei R$ 10 por ter carteirinha da instituição
- sem revista na porta, seguranças truculentos nem cara feia de funcionários. Alguns, estranhando o contingente from hell e por vezes mal educado (mania q uns babacas mal acostumados aos picos porcos têm de furar fila, ou de arrumar treta em roda!), mas sem qualquer hostilidade
- com horário cumprido à risca: começou pontualmente às 21h30min, terminou britanicamente às 23h30min, sem funcionários truculentos tentando nos pôr pra fora. Simplesmente fomos saindo, pq ñ havia mais o q fazer ali dentro
Sei q na unidade de Santo André já houve shows de Korzus (sem abertura!), Necromancia e do próprio Krisiun. E q ali no Pompéia mesmo teve Vulcano outro dia. Q os alvissareiros ventos do Sesc, q sempre primou pelo apoio ao (verdadeiro) underground, possam favorecer outros shows de metal!
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PS – a foto do show eu roubei do Facebook do amigo Léo Musumeci
PS II – eu gosto do Krisiun pq acho Krisiun bom pra caralho, ñ pq é brasileiro. Gostaria ainda q fossem ossetianos do Norte
PS III – o mesmo show tb aconteceu na sexta-feira, com set do Krisiun praticamente idêntico, só tendo tocado “Bloodcraft” no lugar de “Hatred Inherit”