Mas defendo: se existia uma megalomania no conceito e nas tretas entre os integrantes do Yes à época (comecei a ler sobre na Wikipedia, daqui a pouco retomo), tenho q eram por ambições artísticas, não por dinheiro, carros e likes, como de praxe hoje em dia no showbusiness.
Músicas longas? Sim, de 20 minutos em média. Só q dispostas num álbum duplo. Minha versão cd segue o formato por conta das faixas-bônus (“Dance Of the Dawn” e “Giants Under the Sun”) rascunhadas e ainda faz sentido.
E o q é o tempo nos últimos 30 anos, com discos duplos lançados à guisa de cds simples – limite de 80 minutos significando preenchê-los compulsoriamente, por quê?* – com montes de faixas desnecessárias, tantas vezes? Gasta-se, perde-se, tempo ouvindo.
Yes, KingCrimson, JethroTull, PinkFloyd e Rush tinham faixas longas, mas justificadas e sem empapuçar. É um tempo outro, no qual se investia, é meu ponto.
Claro q é de gosto isso. Minha opinião tb. Como a de achar incrível a capa deste “TopographicOceans” (no q destoa das capas – pra mim – enjoadas de Roger Dean, tal qual a de “Relayer”) e considerá-lo uma obra de arte, excessiva em seu tempo…
… mas a mim injustificável não se “ter tempo” pra ouvi-lo todo hoje em dia, enquanto horas ociosas são gastas em redes sociais e/ou maratonando séries.
“Maratonado” há uns 15 dias, afetivo ainda por ter sido meu cd 1000⁰. Cinqüentado dia desses.
“Tales From Topographic Oceans” tem 80 minutos totais
Sugestão do amigo Tiago já há algum tempo: compilar as melhores “canjas” em shows – ñ necessariamente lançados em dvd. O q ñ será meu caso: com uma exceção, faço só das de q lembro em dvd mesmo.
MELHORES CANJAS EM SHOWS:
Rush: participação de Ben Mink em “Losing It” [“R40 Live”]
Motörhead: participação de Eddie Clarke em “The Chase Is Better Than the Catch” [“25 & Alive Boneshaker”]
Gary Moore: participações de Brian Downey, Brian Robertson, Scott Gorham e Eric Bell [“One Night In Dublin – A Tribute to Phil Lynott”]
Destruction e Krisiun tocando Venom e Destruction juntos no Rock In Rio 2013 [bootleg q comprei na Galeria]
Motörhead: Brian May tentando solar em “Overkill” [“25 & Alive Boneshaker”]
Jeff Beck: Jimmy Page tocando Led Zeppelin junto com ele e sua banda no Rock’n’Roll Blah Blah Hall Of Fame 2009
Dream Theater: Mark ‘Barney’ Greenway cantando “Damage Inc.” [“5 Years In A Lifetime”]
Cássia Eller: Nação Zumbi tocando junto “Quando A Maré Encher” [“Acústico Mtv”]
Yes: European Festival Orchestra participando ao longo de “Symphonic Live”, mas especificamente dançando (!!) durante “Roundabout”
Rolling Stones: Angus e Malcolm Young tocando Chuck Berry durante show em Toronto [“Toronto Rocks”]
Freud dizia q “o inconsciente se revela nos chistes e nas parapraxias”, o q traduzindo do português de Portugal da tradução da Editora Imago, significa: nas “tiradas” (piadinhas corriqueiras) e nos atos falhos.
A lista de hoje pretendi um TOP 10 DE ÁLBUNS DE TÍTULOS SINCERICIDAS, q até acredito q as bandas e/ou artista ñ perceberam (nem todos) estarem dando TIRO NO PÉ ao entregarem de bandeja seus álbuns menos bons ou inspirados pra vender no Mercado.
[critério nem é tanto ‘de pior para menos ruim’, mas a combinação entre a sinceridade e a ruindade; subjetivo, claro, daí virar tema para discussão]