TRUTH BE TOLD
Printado da página facebúquica Anything & Everything Rush:
Printado da página facebúquica Anything & Everything Rush:
Por q o Rush é minha banda preferida?
Pq eles foram foda.
Foda quanto?
Ñ consigo descrever, mas proponho medir.
25 turnês, sendo uma pra cada um dos 20 discos de estúdio. Mais 5.
Números mais específicos nesta caneca, q pretendo mandar fazer. Detalhe: 19 discos de estúdio, pq ñ contaram “Feedback”, ep de covers. Ñ precisa mesmo.
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A medida contida abaixo acho ainda mais impressionante. Puta q pariu.
[imagens tiradas de páginas rushianas no Facebook: “Anything & Everything RUSH” e “Rush Fã-Clube Brasil”]
E o q temos pra hoje? Uma warzone playlist. Músicas sobre guerra no metal? Infinitas, dá pra fazer listas parciais 1 ano sem repetir. Sons de letras q se encaixam na treta Rússia versus Ucrânia (+ EUA e Otan):
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ADENDO: enfim a hipocrisia. Facebook anda bloqueando quem compartilha a capa do “Kill’em All”. Como já vinha barrando há uns 3 anos a capa de “Houses Of the Holy”, do Led Zeppelin.
https://whiplash.net/materias/news_721/339628-metallica.html
Mas postagens de MBL e discurso de ódio bostonarista, pode. Denunciar, eles dizem q podemos. Nunca tive um pedido acatado. A internet ñ é livre. Nem isenta.
Printando duma polêmica levantada por André Barcinski e replicada no grupo “GARAGEM” (aquele ex-pograma q ele apresentava e furava cds ‘ruins’ com furadeira…) no Facebook, q eu dei uma bedelhada.
A polêmica:
Meus apartes em 3 partes:
Muito me espanta Holland, q fez “Billy Elliot”, desconhecer. Ao mesmo tempo, não: a real é q Almodóvar me parece cineasta de nicho hipster. Mesmo aqui, mesmo nos EUA. Vou tentar abordar em 3 partes o assunto:
1) vejo um início hipsterado de “sou anti filme Marvel”, quando me parece q os filmes de super-heróis deveriam ser só um nicho de cinema. E se tornou hegemônico. Em parte pela falência do cinema perante a Netflix (os melhores roteiristas foram fazer séries, abandonaram o cinema), em parte pq só sobraram Marvel, DC e James Bond, na inércia. Aliás, o cinema está tão bizarro – alerta de spoiler – q assassinaram James Bond e a repercussão é zero.
2) elencos dos filmes Marvel/DC (aliás, precedidos pelos Harry Potter? Por Star Wars?), repletos de oscarizados: Anthony Hopkins, Cate Blanchet, Kenneth Brannagh, Robert Downey Jr, Tom Hiddleston, Brie Larson, Willem Defoe, Edward Norton, Benedict Cumberbach, Cristian Bale, Gary Oldman, Selma Hayek, Tilda Swinton, Bradley Cooper, Amy Adams, Natalie Portman, Ian McKellen, Hugh Jackman, Nicolas Cage, Michelle Pfeiffer, Michael Douglas, Emma Stone, Robert DeNiro, Joaquim Phoenix, Heath Ledger (aliás, os 2 últimos oscarizados, e os únicos do segmento), JK Simmons e etc. Monte de ator bom, fazendo filme comercial. Filmes artísticos? Cadê Woody Allen, Coppola, Scorcese? Morrendo ou requentando franquias pessimamente, como Ridley Scott
3) existe a Netflixzação e a Spotifyzação, q vem a reboque da molecada videogame: toda uma molecada sem cognição pra filme de mais de hora e meia, mas q empreende maratonas de mais de 10 horas de séries ruins. Q não ouve um álbum inteiro – e nem saca o conceito de álbum – só músicas avulsas, dentre as 5 mais ouvidas worldwide, ditadas pelos algoritmos. Vejo tudo isso como conseqüência e sintoma, não como causa. Acho mais grave estarmos expostos a youtubbers, digital influencers e atores da Globo oligofrênicos (segmento classe média/média alta, tornado ator pelo curso Wolf Maya), bolsonóias por convicção ou inércia, e q não perdem câmara ligada pra falar bosta. Tom Holland deve ter ouvido falar em Woody Allen, Coppola, Scorcese, tvz seja um caso excepcional. Ao mesmo tempo em q vejo uma molecada millennial, gamer, Netflix/Spotify ávida por conhecer mais dos assuntos, sem ranços ou sectarismo.
O problema é q a indústria do entretenimento parece ter engolido tudo. O buraco parece muito mais em cima. E embora eu só tenha graduação em Psicologia, uma pós em Musicoterapia e alguma idade + senso crítico, me sinto autorizado a opinar sobre tudo isso aqui. Pq o ruim não é roubar e não conseguir fugir: o ruim acho continuar bovinoafetivo, terraplanista, refém de Spotify e Netflix.
Matrix parece cada vez mais documentário q franquia ruim.
Printado do print de alguém lá nos Colecionadores/Acumuladores do Facebook. Achei interessante.
E a vontade é monstra de mandar um “chupa” pra esse pessoal “metal nacional Vera Cruz” do caralho q é importante só pra quem conhece 10 bandas de metal e é isentão de direita. E parou no tempo.
Conhecido meu compartilhou ontem no Facebook. Sem spoilers.
Lemmy Kilmister em seus últimos meses, versão improvável (e acho q sem querer) de “Overkill”. Estado terminal do homem. Saia justa pra Mikkey Dee e Phil Campbell; imaginem-se nos lugares.
Ñ curtia na época assistir aos shows q duravam pouco mais de 20 minutos, q era o q ele agüentava em pé. Entendo q era o q queria: morrer no palco. E ñ rolou. Tb ñ vi até hoje o tal funeral, com homenagens q eu acredito terem sido 90% sinceras, mas sei lá.
Pra mim, a obra devia falar mais. Pessoas deveriam estar ouvindo mais Motörhead, do q ficar polemizando ou requentando declarações de Lemmy. Deixaram mais de 20 discos, vale a pena. Ler as letras, inclusive.
Mas, sei lá. Consegui ver isto aqui e ñ achar cruel. Mas a imagem e a VOZ q eu guardo Dele já ñ eram estas.
Em 15 de Abril último – no post “Napster Of Puppets” – o amigo Jessiê discorreu sobre os 20 anos do Napster e a treta do Metallica com os caras. De modo q há 20 anos eu comecei a ouvir:
“por q vc ainda compra cd se dá pra baixar de graça na internet?”
Ápice da situação: fui “enquadrado” do mesmíssimo modo por um desconhecido no metrô ainda este ano, voltando da Galeria e abrindo os q havia comprado. Murmurei q ainda gosto de comprar cd, e se ele ñ me entendeu, q se foda.
Passa o tempo, as contradições (pagar pelo q era de graça, pq agrega valor) assumem o lugar no momento tese – antítese – síntese da vez, e há uns 3 anos o q mais tenho ouvido é:
“como vc ainda ñ tem Spotify?”
A real é q eu ainda compro cd. Em rotina e quantidade q já me preocupou (vide os 450 adquiridos em 2018), a ponto de eu ter procurado tratamento pra compulsão. Sério.
Mas os últimos 3 anos aqui em São Paulo têm sido avassaladores. Bazares e sebos com cd’s a 1 real, 1 a 3 /2 por 5, 5 reais e etc. A real é q eu compro cd, agora ainda mais, pq está BARATO. Mais q caixinha de fósforo, q na padaria aqui perto já tá 1,50.
E ñ é q eu compro qualquer tranqueira por impulso, só pq está barato. Exemplo: continuo virgem de discos do Skank. Pra mim, nem pra descanso de copo serve. Pra conhecer e acabar curtindo? Putz. E se eventualmente eu pegar, vai ser pela caixinha.
Por sinal, caixinhas andam difíceis de se encontrar. Caixinha de cd duplo, muito mais.
Pois ontem, em momento singular da vida no qual uma paciente havia pedido pra remarcar a sessão para hoje à tarde (o habitual é q eu faça bem a ela, ñ o contrário), resolvi ir ao bazar fuleiro em q estou sempre passando. Às terças-feiras.
Resultado final: 84 cd’s a 160 reais. Assustador até pra mim, fiquei atordoado. De lotes q haviam chegado ontem mesmo. Compartilhei com amigos, junto do rumor: q era de loja da Galeria q tinha falido e doou. Porra nenhuma, nenhum lacrado. Exemplares de coleção, sobretudo os de punk/hardcore.
Certamente, como o märZ me soprou, de alguém q faleceu e a família doou. Por luto (tipo se livrar das lembranças o quanto antes) ou por preguiça/incapacidade de vender isso on-line. Nego q vira crente ñ doa cd: queima ou joga no lixo. Tem coisa ali q se eu vendesse 2 (como “Sandinista!” + “Trout Mask Replica”) já me voltariam os R$160.
Mas ñ pretendo vender. Ñ, por ora. E se o fizer, especificamente alguns, já prometi prioridade. Mais de um amigo me pediu prioridade em venda – e são cd’s diferentes – então os amigos aqui q o fizeram (fica o sigilo), fiquem tranqüilos.
Compromisso firmado no fio do bigode ahah
Contando o ocorrido no grupo dos colecionadores acumuladores no Facebook, tb me chocou o tanto de empatia (gente me parabenizando pelo feito, sabendo do q se trata), ao mesmo tempo em q recomendei o local. Ao qual 3 colegas por ali foram ainda hoje mesmo.
“Nuvem de gafanhotos” é uma imagem q me ocorreu.
Do q me agradeceram e absorveram outros 170 cd’s (100 de um, 52 dum outro, 18 dum outro lá), no q me ocorre a ajuda ao bazar TB, oras.
E se muito desse material já foi mesmo da esmerada coleção de alguém, tenho q cuidarei bem do espólio. Agora, literalmente como se fosse meu.
E é claro q o espaço vai ficando complicado pra guardar tudo. (De q espaço estaríamos falando?). E é claro q o hábito é anacrônico e tende à extinção. E é claro q isso tudo ñ vai pro meu caixão (até pq serei cremado). E é óbvio q isso é um tanto compulsivo e me tomará muito tempo pra absorver. E é claro q meu recorde anterior era de 42 cd’s duma vez, em Londres/2017. (Dobrei a meta). E é claro q a música ñ é o cd… como ñ era o lp, nem a fita cassete, ou o pendrive, nem o compartilhamento e tampouco a assinatura de música.
Música é música. E vice-versa. Imaterial e ñ ocupa lugar no espaço. Mas ocupa.
Pessoal aqui já ouviu Ophiolatry? Conhece o Mystic Atrocity? Já ouviu falar em Fabio Zperandio e seu projeto “War Inferno FX” junto do Inhumane Rites?
Frozen Pain? Imperfect Creation? Tudo banda brasileira. Nenhuma “metal nacional”.
Lançados/relançados pelo selo Vale do Caos, de iniciativa do camarada Jairo Vaz Neto, do Chaos Synopsis. Cuja sinopse (ops!), copio abaixo:
“A idéia por trás da Vale do Caos Records é resgatar antigas bandas de metal da região do Vale do Paraíba e subir para streaming, para eternizar muita coisa boa que já tivemos por aqui“.
Estão alocados em canal no YouTube (q ñ posto link pois ñ consigo lembrar minha senha ahah), em páginas no Instagram, Spotify e Facebook e, segundo Jairo, com potencial para relançamento de mídias físicas em alguns dos casos.
Do Ophiolatry, já resgatou “Anti-Evangelistic Process” (salvo engano, já resenhado por aqui) e um novo, “Raw #D Side”. Do Mystic Atrocity, “Lethal Contamination”. Além do “War Inferno FX” acima citado. Diz o Jairo q mais coisas virão. Está pedindo pras bandas (muitas já encerradas) enviarem material; além disso parece já ter mais coisa relançada ali, q ñ tem atualizado o Facebook tanto assim.
Idéia surgida pouco antes da pandemia. E q com o devido contexto, fica ainda mais relevante. Fica a dica.
Algo q postei no Facebook domingo e contei a amigos no Whatsapp:
Almoço no Subway ao som de Krisiun. “Blood Of Lions” embalou meu steak churrasco com creamcheese + coca + cookie.
Começou quando o artista do sanduíche atendente perguntou se era um “conjunto de rock” o q estava em minha camiseta. Capa do “Works Of Carnage”. Disse q sim (ué), e enquanto comia sujeito tirou o pagode ambiente e tacou um Spotify pra me embalar.
O típico caso em q o couvert artístico foi melhor q a comida ahah
E a prova cabal do “desespero”: comércio desesperado pra vender, agradar…
20.12.19 – The House, São Paulo
Tem 3 anos q eu ñ pisava no lugar, chamado The House agora, mas q até o marcador de Instagram insistiu em chamar de Hangar 110. E continua igual ao Hangar 110, pouquíssimas mudanças, o q acho ótimo.
Lugar incrível pra show (já vi Exumer, Artillery, Infect, Zumbis do Espaço, Amorphis, The Haunted, Agua de Annique, Samael, entre outras bandas), perto de metrô e com a tradição de terminar tudo antes da meia-noite, pra dar tempo de voltar. Sem nego tr00 vomitando na rua e conspirando contra o local.
O Periferia S.A. tem 16 anos q eu ñ via. Vi – ali no Hangar 110, em janeiro de 2003 – quando surgiu; quando das primeiras encrencas de saúde do João Gordo (“Obesidade Mórbida Constitucional” e tal), Jão chamou Jabá e Betinho (formação original do RDP) e resolveu tocar. Os discos vieram mais tarde.
Foi o amigo Leo quem me avisou do evento, prontamente aceito. Noite de sexta feira (complicado pra mim, vindo do trabalho, mas ok) a 25 kitgays, com 3 bandas: Leptospirose, Surra (meu 5º show dos caras este ano) e Periferia S.A.
Chegamos cedo, coisa de novato, às 19h. Tinha ninguém. Só o vocal do Surra, espantado com as camisetas da própria banda (ahah) e uns abnegados. Toca esperar. No q fomos conduzidos por algum DJ tocando sons entre metal, punk e Krisiun novo. Bacana. O lugar foi enchendo, e junto a isso, nossa dúvda: Leptospirose previsto pra entrar às 21h, Surra às 22h, Periferia S.A. às 23h… Daria tempo pra pegar o metrô e voltar?
Deu. Quando Periferia S.A. acabou eram 23:10. Leptospirose começou 21:30. Punk/crossover old school é assim mesmo.
Do Leptospirose me lembrava ser banda antiga, o q o físico e o visual do trio ñ me desmentiram: tiozões fazendo punk à moda antiga, tentando virar grind. Ñ fizeram feio, eu é q ñ estava na pegada.
Tvz se conhecesse as músicas antes (todas em Português) me animaria mais. Ñ fui muito com a cara do vocalista/guitarrista, meio Cheech Marin, q com o (pouco) tempo mostrou algum carisma, empatia e foda-se ligado. À moda antiga a banda ainda, no sentido de terem um baixista muito bom, acima dos outros 2 (e desconfio q músico em bandas de mpb por aí, sei lá).
Foi legal, no fim.
O Surra veio na seqüência, e tudo o q eu resenhei dos últimos 2 shows dos caras, pode repetir: banda voando, tocando demais, ganhando domínio de palco e da galera palpáveis.
Foi do Leo, vocalista, a melhor tirada do dia, da semana, do mês. Em certa hora, em meio a diálogo com o baixista aloprado (acho q todo baixista é doido), disse: “esse é o último show da banda. Pq eu e o baixista ñ estamos nos falando. Amanhã tem outro show – fariam outro, de graça, mediante ingresso deste – e será o show da ‘volta'” ahah
A receptividade foi monstra: rodas, gente cantando tudo e toda uma molecada (ainda mais mulherada) q vi em outros shows dos caras, no Sesc e nos Fests (Overload Beer + Kool Metal). Fãs acompanhando, fazendo uma cena, tornando os caras ainda maiores.
Post deles no Facebook último sábado deu conta de terem feito 52 shows em 2019, em 17 Estados. Foda. Ñ vão “estourar lá fora”, q isso é coisa de “metal nacional”. Já estão estourados aqui.
O Periferia S.A. ñ pareceu entrar com o jogo ganho. Tvz devido à faixa etária. E foi um pouco estranho: pouca comunicação, muita microfonia. Minha maior estranheza, na bateria: Boka no lugar de Betinho, q pareceu estar ali mais como roadie.
Jão tem uma outra pegada em falar sério (principalmente) e zoar, q ñ dá pra comparar com JG.
E teve lá um ou outro problema técnico, q pra mim foi coisa de quem ñ passou o som antes do evento. Veteranos todos, em algum momento a coisa assentou e foi foda.
Tocaram muitos sons do disco homônimo de estréia: reconheci “Devemos Protestar”, “Facit Indgnation Versum”, “Recomeçar” e “Segunda-Feira”. Do “Fé + Fé = Fezes” parece ñ ter rolado nada.
Já o “resto”… Só filé lado b do Ratos de Porão: “Caos”, “Agressão/Repressão”, “Sentir Ódio e Nada Mais” (hino), “Políticos em Nome do Povo”, “Novo Vietnã” e “Periferia” fechando. Sem muito aviso, sem bis, sem média com ninguém.
E tudo bem.
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Minha opinião: se há um ser, nessa cena metal/punk/crossover brasileira q mereça o epíteto “lenda”, esse cara é o Jão. Mais q Max, q Vândalo, q André Matos. Carrega o Ratos nas costas, e quando ñ dá faz um “Ratos B“. Com credibilidade, autoridade e sem ouvirmos falar em treta com nenhum envolvido.
Q o diga João Gordo, q esteve como DJ em show do Claustrofobia – e cantando junto com os moleques alguns Sepultura? – sábado à noite.