10 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Pois então …
Por ora, duas coisas me ocorrem:
Tem uns meses q tinha lido sobre o cara do Armor3d Bosta ter se mudado pros EUA na miúda, pra ressuscitar a “banda” por lá.
Algo de q todo mundo aqui soube ontem.
Sim, a banda do serial killer Mengele Sênior voltou. Lá fora. Com lançamento de single em outubro e sei lá q filho da puta vira-lata tocando junto. Ñ me preocupei em descobrir; quem o fez e quiser colaborar…
E aí o dia foi permeado com reações online, como de pedirem pra tirar a “abertura” do rolê.
https://igormiranda.com.br/2023/02/tarja-turunen-armored-dawn-campanha-retirada/
E tb com informação q obtive no grupo de WhatsApp do Chaos Synopsis de q Marcelo Cabuli, marido e empresário da finlandesa, seria um reaça argentino e dono do selo NEMS Enterprise (alguém aqui ñ tem uns 3 cd’s do selo?), o q me leva a crer q pelo menos ELE SABE de quem se tratam.
No q a passada de pano – tvz por motivos de jornalismo? – do site Hedflow (“é provável que a equipe de Tarja Turunen, incluindo a própria vocalista, não saiba quem é Eduardo ‘Parras’ Parrillo”) me deu ânsia.
Aham.
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Em todo caso, entre prováveis passadas de pano nas publicações “metal nacional” (estarei errado?) e erros inocentes ou inocentes úteis, ou ainda sociopatas se achando impunes, envolvidos, cabe – mesmo eu ñ sendo jornalista – printar e postar da página do Parras no Metal Archieves isto aqui:
Antes q provavelmente apaguem.
Coheed And Cambria?
Atração de “noite metal” do Rock In Rio 2011. Na sequência vieram Motörhead, Slipknot e Metallica.
No palco secundário, Franga com Tarja (vexame Falaschito incluso) e Sepultura com Tambours Du Bronx.
Acho q todo mundo lembra. Ao menos vagamente. Menos da tal “revelação do metal” da vez. Californianos (li agora na Wikipédia), provavelmente afiliados em hipsterismo indie a The Mars Volta ou Queens Of the Stone Age (ñ sei, vi o show na tv, devo ter comentado aqui e ñ lembro mesmo). Certamente vindos pra cá por conta de empresário ser o mesmo dalguma outra atração. Como foi em 2001 o mesmo QOTSA vir pq eram do mesmo empresário do FarooFighters.
A cabeleira do sujeito era algum tributo a Buzz Osbourne, do Melvins?
Deram em algo?
Nem em nostalgia de trazê-los de volta, pelo jeito.
Fazendo par e complemento à lista de sebunda passada, lista de mudanças horrorosas de vocalistas. As 10 piores, pra mim:
“Into the Light”, Nuclear Blast Allstars, 2007, Nuclear Blast/Rock Brigade Records/Laser Company
sons: DIRTY WINGS (featuring Tobias Sammet) * / TERRIFIED (featuring Peter “Peavy” Wagner) / RULING THE WORLD (featuring Toni Kakko) * / DEATH IS ALIVE (featuring Mats Léven) / BLOODSUCKER (featuring Schmier) * / SLAVES TO THE DESERT (featuring Hansi Kürsch) * / A PERFECT DAY (featuring Andi Deris) * / ETERNALLY (featuring Odleif Stensland) / INNER SANCTUARY (featuring Marco Hietala) / IN THE PICTURE (featuring Tarja Turunen) *
cd bônus: HEARTS ON FIRE [Hammerfall] / THE MADNESS OF THE CROWDS [Helloween] * / EL TRAIDOR [Gotthard] / SWEET ENCLOSURE [After Forever] / NEW PROTECTION [Ride the Sky] / FOREVERMORE [Thunderstone] / SLIPSTREAM [Threshold] * / THE SMOKE [Amorphis] / DEVIL SEED [Candlemass] / THE OTHER SIDE [Sirenia]
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Em 2007, para comemoração de seus 20 anos de atividades, a originalmente alemã Nuclear Blast lançou 2 álbuns festivos, assim digamos, e de propostas opostas: “Into the Light”, mais voltado ao “power metal“, e “Out Of the Dark”, mais afeito ao “death melódico”.
Em comum, há o fato de terem sido álbuns compostos por notáveis, este aqui por Vitor Smolski (Rage), o outro por Peter Wichers (Soilwork), com os convidados especiais todos dando tostões de suas vozes nas respectivas faixas acima. E com Schmier co-escrevendo a letra da sua.
Soube disso tudo após comprar “Into the Light” num sebo há 3 semanas e tendo fuçado no Metal Archieves a respeito. Ao comprar, pareceu algo bem interessante – ainda mais pelo cd bônus (lançado só na versão brasuca?) – e a impressão assim permaneceu.
Resumidamente, o q há aqui é um álbum do Rage com outros vocalistas – na medida em q o baterista Andre Hilgers só ñ toca bateria nas faixas “do” Hansi e “da” Tarja, e em q “Peavy” Wagner é autor de todas as letras, co-autor em “Bloodsucker” – e nisso agregando virtudes e defeitos.
Maior virtude: Smolksi parece ter querido compor cada faixa se inspirando na banda-mor de cada convidado, conseguindo e se dando bem nas q considero melhores, pois a meu ver “Dirty Wings”, “Ruling the World”, “Bloodsucker”, “Slaves to the Desert”, “A Perfect Day”, “Inner Sanctuary” e “In the Picture” poderiam constar sem problemas dos repertórios oficiais de Edguy, Sonata Arctitica, Destrúcho, Blind Guardian, Helloween, Nightwish e Tarja, ainda q soem até mais pesadas q o habitual de cada banda matriz.
“Slaves to the Desert” eu ainda ressaltaria pela aresta experimental nela contida – uns teclados e cacoetes levemente eletrônicos – afinados no q o Blind Guardian tentou fazer, e forçou a barra, no malfadado “A Night At the Opera”. Minha preferida, ao lado de “A Perfect Day”.
Por outro lado, minha decepção foi com “Death Is Alive”, q apesar da letra besta lembra Therion (a banda em q Levén militava à época), inclusive no trampo fidedigno de backing vocals femininos (creditados a Jen Majura), mas q o vocalista preferiu lamentavalmente fazer abordagem gutural: um completo desperdício.
Além disso, a faixa q seria o Rage de fato – “Terrified”, com “Peavy” Wagner cantando, mas ñ tocando baixo – a meu ver autentica o q me indispõe contra a banda, pra mim tão superestimada, na medida em q se faz o som mais GENÉRICO de todos: riffs fracos e clichês, bem como a bateria, vocais idem (ñ dizendo de onde vêm, nem pra onde vão), arranjo insípido, mixagem beirando a saturação… Ao menos, alguma coerência!
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A faixa q ñ comentei até então, “Eternally”, achei algo melosa e lerosa, mas ñ soube julgar como ótima, boa, ruim ou péssima, por conta de nunca ter ouvido Communic, banda matriz do tal Stensland, de quem nunca ouvira falar. O encarte traz depoimentos dos vocalistas convidados e de Smolski, todos lisonjeados e elogiosos ao patronal, e contém uma entrelinha q considero representativa – ainda q alicerçada em razoável e assumida implicância – acerca do tamanho e reconhecimento devidos de Sonata Arctitica e Helloween:
no depoimento de Toni Kakko, o mesmo diz “me tomou por volta de 3 a 4 horas assimilar o som, ‘torná-lo meu’ e gravá-lo. E me diverti! O som é foda!”. Deris se entrega despojado: “nalgum momento em 2006 recebi um email dele (Smolski) com um mp3 anexo – e o pedido para cantar nele. A letra foi anexada junto. Então eu cantei nela e mandei de volta. Foi assim, haha”. Enfim.
Falta comentar o cd bônus, valioso no q se refere aos sons de Helloween, Gotthard, After Forever, Ride the Sky e Candlemass serem inéditos. Nada contra os demais, sobretudo os do Amorphis e do Threshold (o álbum q tenho deles ñ é tão pesado quanto “Slipstream”), mas tb nada a favor com os de Hammerfall e Sirenia (sons pra molecadinha neófita e ainda sem base) constantes.
Tb ñ me pareceram grande coisa os de Gotthard (um Blown Jobvi em espanhol. Putz), de Ride the Sky (genérico demais, à altura da falência de Uli Küsch) e de Candlemass (impressão de “sobra de estúdio” ou faixa pouco inspirada). No entanto, as demais me valeram os 18 contos dispendidos, sobretudo “Madness Of the Crowds”, faixa q saíra apenas na versão japonesa de “The Dark Ride”: uma porrada desmedida, ignorante e culhuda, q se nota antecipando o q os happy happy cometeriam sem dó em 2010 no “7 Sinners”.
Em suma: um álbum bem legal, embora ñ memorável. Acima da média de lançamentos recentes, o q ñ me parece pouca bosta. Infelizmente pouco divulgado, e duma iniciativa LOUVÁVEL da gravadora: melhor forma de comemorarem e de se autopromoverem, parece q ñ há.
E a hora em q eu encontrar o “Out Of the Dark” complementar (vocalistas convidados do naipe de John Bush, Peter Tägtgren, Björn “Speed” Strid, Maurizio Iacono e Mark Osegueda, e mais sete) pretenderei adquirir. Se me custar 18 reais, mais ainda.
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CATA PIOLHO CCXIV – revendo melhor os vídeos, ñ parece tanto um chupim do outro; afinal há mais q gente encoleirada feito bicho neles. Ao mesmo tempo, com sujeitos carecas brancos como cal e situações perturbadas como as existem em ambos os vídeos, quem haveria de negar a influência do de “Mein Teil” (Rammstein) no de “Bleed” (Meshuggah)?
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=sJ3kVtd2CCA[/youtube]
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=qc98u-eGzlc[/youtube]
Antes de qualquer mais nada, Rodrigo: fui de graça, sim.
Só q ñ ganhei o ingresso do modo convencional desta feita. A Patroa quis ir, e nada mais justo q eu acompanhá-la ao show, eu q tantas vezes a ARRASTEI pra shows de bandas q ela sempre se esforçou em curtir!
Se bem q “justiça” MESMO teria sido eu comprar meu ingresso e pagar tb o dela.
(OPS!)
Vou deixar bem claro, como já fiz em outras vezes: nem curto assim essa praia. Ñ curtia o Nightwish (apesar do esforço de só gostar do “Once” pouco true) e a estréia solo da Tarja q ouvi (“My Winter Storm”) me pareceu música pra show de golfinho em Miami. De modo q estava esperando bem pouco do evento.
Pouco como o tanto de gente presente: Patroa levantou informação de 1000 ingressos vendidos – Via Funchal acolhe 5000… Mais um tiro n´água da Top Link, q meio fiascou com o Blue Öyster Cult 2 meses atrás e deveria ter escolhido Credicard Hell ou Citibank Hall (q tá fechando de vez e eu ñ sabia). Ñ adianta culpar a véspera de feriado ou “falta de divulgação”. Nem um, nem outro.
E eis q vi um show decente, honesto, sem firulas q ñ as do gogó da testuda. Falando sério: 23 sons, quase 2 horas corridas de apresentação com a moça pouco perdendo as condições – a derradeira “Over the Hills And Far Away” Carol me disse q cantou com freio de mão levemente puxado – onde vemos isso q ñ em dvd corrigido???
Mas deixa eu falar mal das excrecências ocorridas, a meu ver duas:
1. banda de abertura. Tierramystica. Das honrrorosas desnecessárias bandas representantes daquilo q chamo de “cena de bandas de abertura pra gringo eternamente”. Q outras tantas pessoas chamam de “metal nacional“. Hipócritas, deslumbrados e deslocados no evento.
Ñ q sejam maus músicos. Nem. Só parecem ñ definir o estilo, q alterna prog, metal melódico, modinha de música celta e folk metal: misturam tudo caoticamente, parecendo um Franga “Holy Land” piorado – mas com vocal melhor. Baterista clonando maneirismos de Mike Portnoy, 8 negos no palco + 2 miguxos filmando/tirando fotos, instrumentos “típicos” (ou atípicos?), como flautinha peruana, tambor gaúcho, bandolim (alaúde?) e outras traquitanas simplesmente inaudíveis.
Momento excelso: quando romperam a apatia e a modorrice q imperava entre quem ñ colou na grade ou tinha mais de 14 anos e estava bocejando, e resolveram tocar “um Iron Maiden” em “versão celta” (sic). Tocaram “Fear Of the Dark”, tão igual quanto qualquer banda cover por aí.
Momento hipócrita-mor: em meio aos discursos e agradecimentos intermináveis do vocalista – q se gabava de estarem lançando o 3º álbum (e o Quico?) e filmando um dvd (ooooohhh!) este ano – o mesmo dizer se ufanarem da banda ser brasileira, de “serem latino-americanos” (sic). Pra anunciar o som seguinte… EM INGLÊS. Outro: sujeito tentou se mostrar simpático, dizendo serem do Rio Grande do Sul e q ñ tocavam aqui – no q ficou dúbio o “aqui” ser São Paulo ou o Via Funchal – “fazia 2 anos”. Sim, desde o último show da Tarja, no Via Funchal, em q tb foram abertura.
**
2. Mike Terrana, o fanfarrão. O presunçoso. O umbigólatra de quem havia esquecido de citar, quando coloquei Lars Ulrich e Mike Portnoy no pódio dos bateristas com ego. A maior papagaiada q a mídia do metal insiste em propalar: ñ há NADA ali no q ele faz q nenhum outro baterista profissional ñ faça.
Toca pra caralho? Toca bem: tem técnica limpa, isso ñ se discute. Mas é MICO DE CIRCO. E ególatra suficiente pra eu apostar ele pôr em contrato a bateria ter q ficar de lado, com holofote só pra ele e raramente diminuído de luzes. Se tocasse realmente o q se diz q toca, estava disputando lugar no Meshuggah, no Mastodon ou no Dream Theater (duvido q ficasse rodando baqueta tocando esses tipos de som), q certamente elencou “zero ego” como requisito pra escolha do Mangini.
Fez um solo insuportável, clichê, demorado. Monta bateria de jeito esdrúxulo, parecendo q é grande coisa, e ñ é. E ao final do mesmo resolveu chupinhar Neil Peart, enxertando um jazz (de elevador) com seqüência acionada por midi nos pratos (Will Calhoun tb faz isso e enche o saco). E antes fosse aqueles jazz farofa, big band: o som era “Can Can”!
Putz.
Voltando à diva, verdadeira atração: me chamou atenção a mulherada HIPNOTIZADA e de sorrisos ESTAMPADOS nos rostos a cada som, mas os marmanjos muito mais deslumbrados, cantando cada som a plenos pulmões, parecendo q se esgoelariam sem dó. A banda, fora o Terrana, fez papel discreto, como convém: o único outro quase estrela ali era o violoncelista altão e ex-Apocalyptica, Max Lilja.
Todo mundo muito ensaiadinho, com o bônus de tecladista e baixista tb cantarem. “Anteroom Of Death”, q abriu realmente o show, é quase um som q o Savatage ñ fez, devido ao arranjo de vozes incrível. Ñ conheci mais outras músicas q ñ fossem “I Walk Alone”, precedida de discurso comovido da musa, a versão pra “Still Of the Night” (muito legal achei a reconstrução q a banda fez do som. E o vocal, covardia…), o cover de Nightwish ao final (Patroa chorou) e o cover do cover de Nightwish encerrando.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=bPM_Fh2KU0E [/youtube]
Passo a vez pra Patroa comentar, abaixo, com maior propriedade. Apenas fiquei refletindo ao final 2 aspectos:
Perigaria eu acabar gostando ahahah
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Set-list: 1. “Intro – If You Believe” 2. “Anteroom Of Death” 3. “Lost Northern Star” 4. “Dark Star” 5. “Naiad” 6. “Falling Awake” 7. “I Walk Alone” 8. solo de bateria 9. solo de “banda” 10. “Little Lies” 11. “Into the Sun” 12. “Still Of the Night” (cover Whitesnake) 13. set acústico, com “Rivers Of Lust”, “Minor Heaven”, “Montañas De Silencio”, “Sing For Me” e “I Feel Immortal” 18. “Never Enough” 19. “In For A Kill” 20. “Bless the Child” (cover Nightwish) 21. “Die Alive” 22. “Until My Last Breath” 23. “Over the Hills And Far Away” (cover da versão Nightwish de som de Gary Moore)
.
PS – roubei as fotos do site da “Caras”, q cobriu o evento com um mísero parágrafo, ridículo e dispensável como todos os míseros parágrafos q ILUSTRAM as “matérias” da “revista”. Curioso achei ñ citarem um som sequer, dando como destaque o “decote sombrio” da cantora…
AS PIORES CISÕES EM BANDAS PRA MIM:
1. Max saindo mimimi do Sepultura
2. Dave Lombardo saído/demitido do Slayer
3. segunda debandada de Dio do Black Sabbath [“Dehumanizer”: coito interrompido]
4. Steven Adler demitido do Guns N’Roses [pra mim, o início do fim]
5. Bruce Dickinson saindo esquisito do Iron Maiden
6. Tarja demitida covardemente do Nightwish
7. Marty Friedman puxando o carro do Megadeth
8. Jon Lord anunciando aposentadoria do Deep Purple
9. Würzel, na surdina, saindo/demitido do Motörhead
10. Steve Souza saído/demitido a caminho de show do Exodus por aqui, ocorrido com um tremendo idiota substituto q ñ sabia as letras
Bônus Faixa de Gaza: Uli Küsch saindo brigado do Helloween pra dar… em quê??