30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Ñ tenho tempo ou paciência ou radar acionado pra tentar encontrar a 2 golpes cd’s em bazar de centro espírita disco do tal do Rage. Tampouco pra entender as novelas de desdobramentos e “novas” bandas velhas.
Depois q o Terrana rancou fora, continuaram. Daí o alemão fundou uma tal Lingua Mortis Orchestra. Paralela, tangente ou co-secante, ñ entendi. Aí tb remontou uma formação clássica, antiga, da banda, denominou Refuge (q infelizmente ñ significa “refugo”), com q faz turnês pela Europa. Daí parece q o Rage ñ existe mais (o bielo-russo saiu), mas a tal Orquestra da Língua Morta permanece. E o Refuge.
Como diz uma amiga: “aff…”.
Realmente ñ é pra mim, e se a ordem do zeitgeist é nostalgia e ganhar uns trocos nesse sentido, tenho nada contra. Pq tô nem aí.
Por outro lado, duvido q esse Peavy Wagner conheça o Jão e seu Periferia S.A., decalcado do R.D.P. inicial e convenientemente, em tempos em q João Gordo estava mais pra lá q pra cá. E q permanece pq Jabá e Gordo ñ se dão. E tvz até “pq sim” tb.
Senão, Jão tinha q ganhar uns royalties. Pela tendência involuntariamente lançada ahah
PS – e agora esperemos Metallica voltar com Mustaine, mantendo o thrash metal universitário paralelo; ou o Iron Maiden retomar atividades com Paul Ba’Ianno, antes q o mesmo só possa gemer em leito de UTI; ou o Exodus voltar com Steve Souza…
(ops!)
Seriam o cúmulo da nostalgia tóxica.
“A Tribute to the Four Horsemen”, 2002, Nuclear Blast
sons e bandas: SEEK & DESTROY [Primal Fear] * / FIGHT FIRE WITH FIRE [Therion] * / WHIPLASH [Destrúcho] / PHANTOM LORD [Anthrax] / FADE TO BLACK [Sonata Arctitica] * / MASTER OF PUPPETS [Burden Of Grief] / MY FRIEND OF MISERY [Dark Tranquillity] / ONE [Crematory] * / EYE OF THE BEHOLDER [In Flames] / THE THING THAT SHOULD NOT BE [Primus] / HARVESTER OF SORROW [Apocalyptica] / BATTERY [Die Krupps] / WHEREVER I MAY ROAM [Sinner] * / MOTORBREATH (LIVE) [Rage]
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Lembro q demorou pra caralho pra chegar o ano 2000. Estamos passados 17 anos dele, q nem demoraram tanto – menos q um “Chinese Democracy” – e passados 15 outros deste álbum-tributo. Lançado naquela onda mequetrefe e descarada de álbuns-tributos aos cântaros. E q parecem ñ ter deixado saudades, ainda mais (ou “ainda menos”?) aquela fornada toda cometida por Bruce Kullick.
Tornados obsoletos todos, no mais, desde o advento do You Tube.
Lembro deste “A Tribute to the Four Horsemen” como das poucas coisas divertidas de tal safra. Gravei em fita e ouvi muito na época; daí recentemente (anteontem) catei (mas paguei) o cd numa promoção. Baita exercício de revisão e de nostalgia.
Por exemplo: tinha as versões de “Phantom Lord” e de “Fight Fire With Fire” como das melhores coisas, a ponto de rivalizar com as versões originais; já ñ me pareceram tanto. Desculpae, John Bush. A versão de “Whiplash” ainda acho a campeã (e, sim, rivaliza com a original), como a ousada e culhuda pra “Eye Of the Beholder”. Q me faz pensar, hoje, se o In Flames chegou mesmo a desenvolveu todo o potencial q tinha.
Versões q eu tinha de memória como horrorosas, como a do Crematory, hj me soam plausíveis, até bem honestas: ñ tentaram copiar a “One” original (colaborariam em q nisso?), tb ñ passaram vexame em ñ conseguirem executar o q provavelmente ñ conseguiram tirar; mutilaram um tanto a coisa, reduziram o andamento na parte “porrada”… Ficou diferente, mas ñ assassinaram o som. Ou vai ver, estou ficando velho e condescendente, já q a versão do Sonata Arctitica tb ñ me caiu mal agora.
Ñ q seja um arroubo, um encanto, uma maravilha. Nada disso. Tampouco as razoáveis cometidas por Burden Of Grief e Dark Tranquillity, bandas emergentes à época, nas quais a Nuclear Blast apostava. Tanto quanto os datados Primal Fear (correto) e Sinner (horrível), cujo baixista Mat Sinner encaixou no esquema por trampar na gravadora até 2006…
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Por falar em picaretagem, esta se estende tb à montagem do disco: apenas 5 faixas, asteriscadas acima, foram gravadas exclusivamente pra este opus. Todas as demais foram pinçadas de álbuns anteriormente lançados (casos de Primus, Burden Of Grief e Apocalyptica), de lados b de single (as versões de Rage e Anthrax), de versões japonesas de álbum (com o Destrúcho) e mesmo de outros tributos ao Metallica (caso de “Battery”, q o Die Krupps cravou em disco tributo próprio e praquele “The Blackest Album”, e das versões de In Flames e Dark Tranquillity, tiradas dum certo “Metal Militia”). Catadão é pouco.
A versão pra “Harvester Of Sorrow” tvz fosse a mais conhecida já na época, devido ao primeiro álbum do Apocalyptica. Pra mim, falharam em ñ rancarem de lá a versão de “The Unforgiven”. Continuou pra mim ñ fedendo nem cheirando (um pouco de bolor hoje, tvz) em meio ao todo.
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Faltou falar da versão do Primus, q continuo curtindo. Respeitosa e pertinente, a despeito da bateria muito mal timbrada, igual à original mas a cara deles e, sobretudo, por se tratar da única música SÉRIA cometida por Les Claypool e sua horda. Parece-me ainda um feito. Quanto à do Rage, birras à parte, parece coisa catada pra inteirar repertório (é versão ao vivo, ainda por cima) e pra fã xiita ficar na internet falando do quão maior Mike Terrana é q Lars Ulrich. Pô.
Assim: as músicas estão por aí na internet, só baixar, visualizar, ouvir. É q sou dum tempo em q álbuns faziam sentido. A Nuclear Blast tb era, ou imaginariam q menos de 10 anos à frente lançarem algo desta monta faria menor vulto? Ñ, pois relançaram o disco mais tarde rancando umas faixas fora, pondo outras dentro: “Welcome Home (Sanitarium)” feita pelo Thunderstone tomou lugar da do Primus; “The Memory Remains” cometida por The Kovenant entrou no lugar da do Apocalyptica, e “Damage Inc.” perpetrada pelo Tankard ficou na vaga da do Sinner. Fora rancarem em definitivo a versão do Rage.
Ñ as ouvi ainda, mas fica a dica. Até pra algum debate por aqui.
Continua um álbum divertido. Por fim, só me ocorre pensar se convidaram o Megadeth a participar disto aqui. Será q ñ? (eheh)
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CATA PIOLHO CCLVII – capístico. Chupim ou ñ chupim?
“Into the Light”, Nuclear Blast Allstars, 2007, Nuclear Blast/Rock Brigade Records/Laser Company
sons: DIRTY WINGS (featuring Tobias Sammet) * / TERRIFIED (featuring Peter “Peavy” Wagner) / RULING THE WORLD (featuring Toni Kakko) * / DEATH IS ALIVE (featuring Mats Léven) / BLOODSUCKER (featuring Schmier) * / SLAVES TO THE DESERT (featuring Hansi Kürsch) * / A PERFECT DAY (featuring Andi Deris) * / ETERNALLY (featuring Odleif Stensland) / INNER SANCTUARY (featuring Marco Hietala) / IN THE PICTURE (featuring Tarja Turunen) *
cd bônus: HEARTS ON FIRE [Hammerfall] / THE MADNESS OF THE CROWDS [Helloween] * / EL TRAIDOR [Gotthard] / SWEET ENCLOSURE [After Forever] / NEW PROTECTION [Ride the Sky] / FOREVERMORE [Thunderstone] / SLIPSTREAM [Threshold] * / THE SMOKE [Amorphis] / DEVIL SEED [Candlemass] / THE OTHER SIDE [Sirenia]
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Em 2007, para comemoração de seus 20 anos de atividades, a originalmente alemã Nuclear Blast lançou 2 álbuns festivos, assim digamos, e de propostas opostas: “Into the Light”, mais voltado ao “power metal“, e “Out Of the Dark”, mais afeito ao “death melódico”.
Em comum, há o fato de terem sido álbuns compostos por notáveis, este aqui por Vitor Smolski (Rage), o outro por Peter Wichers (Soilwork), com os convidados especiais todos dando tostões de suas vozes nas respectivas faixas acima. E com Schmier co-escrevendo a letra da sua.
Soube disso tudo após comprar “Into the Light” num sebo há 3 semanas e tendo fuçado no Metal Archieves a respeito. Ao comprar, pareceu algo bem interessante – ainda mais pelo cd bônus (lançado só na versão brasuca?) – e a impressão assim permaneceu.
Resumidamente, o q há aqui é um álbum do Rage com outros vocalistas – na medida em q o baterista Andre Hilgers só ñ toca bateria nas faixas “do” Hansi e “da” Tarja, e em q “Peavy” Wagner é autor de todas as letras, co-autor em “Bloodsucker” – e nisso agregando virtudes e defeitos.
Maior virtude: Smolksi parece ter querido compor cada faixa se inspirando na banda-mor de cada convidado, conseguindo e se dando bem nas q considero melhores, pois a meu ver “Dirty Wings”, “Ruling the World”, “Bloodsucker”, “Slaves to the Desert”, “A Perfect Day”, “Inner Sanctuary” e “In the Picture” poderiam constar sem problemas dos repertórios oficiais de Edguy, Sonata Arctitica, Destrúcho, Blind Guardian, Helloween, Nightwish e Tarja, ainda q soem até mais pesadas q o habitual de cada banda matriz.
“Slaves to the Desert” eu ainda ressaltaria pela aresta experimental nela contida – uns teclados e cacoetes levemente eletrônicos – afinados no q o Blind Guardian tentou fazer, e forçou a barra, no malfadado “A Night At the Opera”. Minha preferida, ao lado de “A Perfect Day”.
Por outro lado, minha decepção foi com “Death Is Alive”, q apesar da letra besta lembra Therion (a banda em q Levén militava à época), inclusive no trampo fidedigno de backing vocals femininos (creditados a Jen Majura), mas q o vocalista preferiu lamentavalmente fazer abordagem gutural: um completo desperdício.
Além disso, a faixa q seria o Rage de fato – “Terrified”, com “Peavy” Wagner cantando, mas ñ tocando baixo – a meu ver autentica o q me indispõe contra a banda, pra mim tão superestimada, na medida em q se faz o som mais GENÉRICO de todos: riffs fracos e clichês, bem como a bateria, vocais idem (ñ dizendo de onde vêm, nem pra onde vão), arranjo insípido, mixagem beirando a saturação… Ao menos, alguma coerência!
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A faixa q ñ comentei até então, “Eternally”, achei algo melosa e lerosa, mas ñ soube julgar como ótima, boa, ruim ou péssima, por conta de nunca ter ouvido Communic, banda matriz do tal Stensland, de quem nunca ouvira falar. O encarte traz depoimentos dos vocalistas convidados e de Smolski, todos lisonjeados e elogiosos ao patronal, e contém uma entrelinha q considero representativa – ainda q alicerçada em razoável e assumida implicância – acerca do tamanho e reconhecimento devidos de Sonata Arctitica e Helloween:
no depoimento de Toni Kakko, o mesmo diz “me tomou por volta de 3 a 4 horas assimilar o som, ‘torná-lo meu’ e gravá-lo. E me diverti! O som é foda!”. Deris se entrega despojado: “nalgum momento em 2006 recebi um email dele (Smolski) com um mp3 anexo – e o pedido para cantar nele. A letra foi anexada junto. Então eu cantei nela e mandei de volta. Foi assim, haha”. Enfim.
Falta comentar o cd bônus, valioso no q se refere aos sons de Helloween, Gotthard, After Forever, Ride the Sky e Candlemass serem inéditos. Nada contra os demais, sobretudo os do Amorphis e do Threshold (o álbum q tenho deles ñ é tão pesado quanto “Slipstream”), mas tb nada a favor com os de Hammerfall e Sirenia (sons pra molecadinha neófita e ainda sem base) constantes.
Tb ñ me pareceram grande coisa os de Gotthard (um Blown Jobvi em espanhol. Putz), de Ride the Sky (genérico demais, à altura da falência de Uli Küsch) e de Candlemass (impressão de “sobra de estúdio” ou faixa pouco inspirada). No entanto, as demais me valeram os 18 contos dispendidos, sobretudo “Madness Of the Crowds”, faixa q saíra apenas na versão japonesa de “The Dark Ride”: uma porrada desmedida, ignorante e culhuda, q se nota antecipando o q os happy happy cometeriam sem dó em 2010 no “7 Sinners”.
Em suma: um álbum bem legal, embora ñ memorável. Acima da média de lançamentos recentes, o q ñ me parece pouca bosta. Infelizmente pouco divulgado, e duma iniciativa LOUVÁVEL da gravadora: melhor forma de comemorarem e de se autopromoverem, parece q ñ há.
E a hora em q eu encontrar o “Out Of the Dark” complementar (vocalistas convidados do naipe de John Bush, Peter Tägtgren, Björn “Speed” Strid, Maurizio Iacono e Mark Osegueda, e mais sete) pretenderei adquirir. Se me custar 18 reais, mais ainda.
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CATA PIOLHO CCXIV – revendo melhor os vídeos, ñ parece tanto um chupim do outro; afinal há mais q gente encoleirada feito bicho neles. Ao mesmo tempo, com sujeitos carecas brancos como cal e situações perturbadas como as existem em ambos os vídeos, quem haveria de negar a influência do de “Mein Teil” (Rammstein) no de “Bleed” (Meshuggah)?
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=sJ3kVtd2CCA[/youtube]
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=qc98u-eGzlc[/youtube]
Ontem à tarde aproveitei uma folga pra – tentar – ver isto aqui, q peguei emprestado do amigo Eric:
Empréstimo esse motivado por eu querer tirar a prova sobre valer ou ñ a pena comprá-lo num sebo (é duplo) a 20 contos. Nem vi o show (dvd 1) inteiro ainda, mas meu veredicto ainda é NEM.
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O post é pra eu querer saber por q raios se fala tão bem desse Rage, de q parece q passei muito bem os anos sem adquirir sem qualquer um de seus 20 discos.
Vou achando tudo muito chato. Show padrão pra dvd, repleto de sons (duvido q toquem 26 músicas num show habitual), com platéia entregue (claro, tudo fã), produção simples e sensação de pouca coisa acontecendo.
Pouco vi de algum riff MARCANTE. Apesar de ter curtido uns tecos de “Unity” e “Refuge” (som onde parei de ver). “Set the World On Fire” soou legal, mas o vocal chato arruína. Baixo, mal se ouve (embora mais que no “Live At Budokan” do Ozzy, e no “And Justice For All” ahah), fora o vocal repetitivo e maçante do sujeito (Peavy Wagner) estar claramente corrigido – ñ se percebe nem o cara respirando!
O q muito se fala desses caras é um dos maiores CLICHÊS do metal: “ah, mas o Mike Terrana toca muito”. É mesmo?
Ñ vou desmerecê-lo. Nem no solo baterístico, “Anarchy” (presunção, hein?). Pois se já acho solo de bateria chato pra caralho (mesmo os do Neil Peart, já passei da idade e do peso), imagine o do sujeito pretensioso em questão.
Repleto de técnica e de malabarismos, verdade. Faz direitinho os rudimentos indo do devagar ao rápido, e do fraco ao forte. Mexe as baquetas entre os dedos, e no alto, tudo certinho, claro e definido. Mas ñ me soa criativo.
Muito menos nos sons. Q parecem comandados pela guitarra, cheia de “bululus”, demasiado saturada (sufocando, inclusive, o som do Terrana) e tão impregnada de efeitos q tornam a audição CANSATIVA. Muito alta e tvz com alguma extensão midi, já q vez ou outra alguma harmonização fantasma comparece ou tecladinho misterioso se mostra.
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Sei lá: impressão é de serem banda de gente q TOCA MUITO, mas q ñ sabe compor uma música legal. Me remeteu ao Dr. Sin, ñ como som, mas como músicos acima da média q ñ conseguem compor músicas à altura da técnica. E com baterista melhorzinho, embora a mim cansativo tanto quanto.
Ainda tem o dvd 2, de 11 clipes, 4 sons extra ao vivo (de outros shows) e 4 documentários pra ver, q ñ sei se terei disposição.
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Enfim: alguém por aqui é fãzaço da banda pra me repreender e contra-blasfemar orientações de caminhos a seguir de COMO OUVÍ-LOS?