Anteontem ainda um amigo me dizia q o Meshuggah o incomoda, provocando angústia e algum desespero.
Ñ tinha visto isto aqui até então, mas digo a ele e a quem quiser q as definições de angústia e desespero foram devidamente atualizadas.
“Plague God”, álbum de estréia, sai dia 25 de Março pela Relapse Records. A banda ñ consta no Metal Archieves (ainda?). O vídeo acima ñ me foi sugerido pelos algoritmos do metal do meu celular, mas por colaborador em página indie (“GARAGEM”) no Facebook.
Posso estar falando totalmente da minha bolha/bunker, mas será q ninguém está sabendo disto?
Descritos como uma colaboração entre Mathieu Vandekerchhove e Colin H. Van Eeckhout (guitarista e baixista do Amenra), Scott Kelly (vocalista do Neurosis) e Iggor Cavalera (aquele), este é o Absent In Body.
Achei espetacular. Na mesma medida do impactante. E ainda digo mais: ñ ouça/veja quem ñ estiver em dia com aquele remedinho tarja preta.
Curti o clipe, misto de baixo orçamento com vídeo raiz. Curti o som, saquei uma pegada meio Meshuggah nuns momentos. Sem forçação blast na bateria, viva. É a tal da nova formação, trio.
Os bastidores dão conta dum disco novo já gravado, “Unleeched” (achei um baita trocadilho), a sair no ominoso 11 de março – programado pra saírem tb Napalm Death e Voïvod novos, q dia – e q os manos + baixista estão já há tempos morando nos States (Las Vegas, segundo o Metal Archieves), com empresário profissional, merchan de responsa pra acompanhar o disco e etc.
Estavam com turnê estadunidense de abertura pro Soulfly, mas veio o Covid 19. Agora parece q reagendaram com outra banda, fizeram uns “corres” com o Master (sim, aqueles)… Dizia lá no Instagram q até admiro a persistência (e pai-trocínio) dos sujeitos, dispostos a realmente encarar o profissionalismo e uma carreira internacional.
Mas… sei lá.
Vou começando a mudar de opinião. Os caras estão há tanto tempo correndo atrás do “sucesso” e da “carreira internacional” q ao mesmo tempo me parece q vão perdendo o timing. Aliás, nunca acertam. Meio aquela piada da feijoada como “alimento funcional”: comer e digerir uma gasta as calorias obtidas ingerindo ahah
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Acho q provo meu ponto: os caras colaram muito tempo no Sepultura, q NADA agregou, nada agrega, nunca ajudou. Insistem num isolamento – tvz devessem mudar de nome pra “Agorafobia”? – quando deveriam estar colados numa cena aqui com Surra, Eskröta, Ratos de Porão… Ou fazendo show com Hatefulmurder, Krisiun… Ou ainda juntar com Crypta e/ou Nervosa… mas fizeram show miado com Siegrid Ingrid.
E mesmo q ñ seja questão de timing, de estarem sempre “pegando de raspão”, fico aqui pensando: q fanbase por aqui os caras têm? (Ñ os sigo em rede antissocial). Têm mesmo?
Será q “vingar lá fora” já ñ é um paradigma há muito (ops!)… sepultado?
Este post dialoga com o post “Accident Of Bruce” cometido por Leo Mesumeci em 9 de fevereiro último.
(e q torço para ñ ter sido mesmo o último)
Sobre esses tantos vídeos de “primeira vez q fulano ouviu tal coisa e a reação”. Q eu tendo a desacreditar logo de cara; ñ q determinadas pessoas realmente desconhecessem músicas até óbvias pra mim (sou ciente da minha “bolha” sonora), mas q estejam de fato ouvindo pela primeira vez e reagindo a tudo, com tudo filmado e lindamente montado/editado.
Mas pode ser só chatice deste q vos bosta bloga mesmo.
Amigos andaram me mandando montes, algoritmos do YouTube me recomendaram outros tantos (fosse uma pessoa, ñ uma IA, eu reclamaria a ela q prefiro isso a podcasts bostonóias de Sergio Mallandro e outras merdas q andaram me aparecendo), e eu mesmo fui indo atrás de algumas coisas. Sempre descofiando, mas pinçando até aqui 4 q achei mais legais.
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O baterista q ouviu pela 1ª vez “Enter Sandman” e saiu tocando na 2ª.
Faltam-me referências sobre o negão. Ñ sei mesmo se é baterista famoso, nem histórico do mesmo (e praqueles 5 minutos de Google “ñ encontrei tempo”). Parece professor de bateria, voltado a jazz. Por isso, ouvir uma das músicas mais ralas do Metallica certamente foi fichinha.
Pensei num primeiro momento em postar um “chupa Lars”, mas a real é q se o gnomo dinamarquês viu isto aqui, certamente se sentiu lisonjeado. A intenção dele e do Metallica era realmente se vender. Tá de acordo.
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A ‘carismática voz’ trazida pelo Leo em fevereiro, Elizabeth Zharoff, me fez chorar junto com a reação/análise de “Silent Lucidity” (Queensrÿche), q é aquela música até manjada, mas q o tempo lhe tem sido injusto. No sentido de ser uma tremenda canção, destrinchada no vídeo em seus elementos vocais, instrumentais e de produção. Recomendo muito.
Só q preferi postar a reação/análise dela pra “Painkiller”, q de verdade eu acreditei q ela nunca tivesse visto/ouvido mesmo. E deu uma aula de como Rob Halford é um puta vocalista de fato.
Ñ q seja alguém subestimado, nada disso. Mas – polemizando – cada dia mais vejo q a estrutura “quadradinha” do Judas Priest mais escondeu do q mostrou o quão foda era (é) o Padim Ciço Careca do metal.
E a intro do Scott Travis é pra assustar mesmo. Pra impressionar. Metal, caralho.
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Esta aqui é uma primeira vez de sujeito q tb me convenceu como a primeira vez ouvindo Frank Zappa. E é mais ou menos assim q acontece, essas caras e bocas e estranhezas.
Já devo ter contado aqui: tive uma colega na faculdade q disse q a primeira vez q ouviu Zappa, duma fita q o namorado tinha emprestado, achou q o walkman estava com problema, deu stop e trocou as pilhas ahahah
Essa é a vibe. E essa é uma deixa pra recomendar FZ por aqui de novo e novamente. “Apostrophe (‘)”, cuja suíte inicial (de menos de 15 minutos) é por aqui contemplada, me parece um ótimo disco pra se iniciar no Big Ode.
Mas já devo ter dito isso antes aqui.
E ñ entendi o nome do ouvinte acima. Essa molecada de hoje em dia inventa uns nicknames q o tiozão aqui ñ entende, ñ assimila. Mais um só.
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Abba Geebz parece q é professor de bateria tb e/ou ‘velho compositor’. Ñ entendi bem. Tem seu canal de YouTube aparente e majoritariamente dedicado a reações de primeira vez com músicas esquisitas (tem Tool ali tb) ou bandas exóticas. No q me fica uma dúvida: se nunca ouviu nada dessas coisas, como é q chegou a ser professor ou compositor?
(implicância, parte 3 a revanche)
O q entendi é q ele fez merchan de café e alegou dor de cabeça enquanto fez o vídeo numa madrugada. Tvz ñ as ideais condições pra encarar pela primeira vez o Meshuggah, mas fez e ñ teve um derrame no transcorrer.
E é um vídeo um pouco mais técnico, mais pra baterista mesmo. Mas q achei válido.
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Uma implicância final: algumas dessas impressões/reações acho um tanto longas. Natural – por um lado – em se tratando de primeira vez, e a pessoa ter q recorrer a seu repertório particular, efeito surpresa etc. Mas tb algo carente duma edição mais esperta.
Algoritmos do celular me ajudando a pautar o blog, parte 29:
Assistindo aos vídeos do Nervosa e do Crypta, ambas pertencentes à Napalm Records (e q pelo q vi no Metal Archieves parece ter contratado tb o Eskröta e o Torture Squad), me chamou atenção o tanto de bandas de metal extremo femininas tb recentemente lançadas pelo selo austríaco.
Ou bandas mais pro extremo com vocal feminino.
Os algoritmos simplesmente me lançaram duma vez Sumo Cyco, Jinjer, Hiraes e Jenner. E tem mais.
Sumo Cyco são do Canadá, só a vocalista mulher. Skye Sweetnam. Pagando de Arlequina no clipe, e a banda q menos me agradou nessa leva. Meio um new metal tardio e melhor tocado (ou de quem sabe tocar)(com vocal irritante tb), q tvz agrade às irmãs mais novas de quem curtia Korn, Kittie e Coal Chamber. Ou tvz ao público alvo voltado a algum revival dessa moda de rap pra branco estadunidense.
Existem desde 2011, têm 2 discos, 16 singles e 17 videoclipes. Faz sentido, na medida da obsolescência dos álbuns e da molecada mais nova ficar mais no audiovisual mesmo.
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O Jinjer é da Ucrânia e mais antigo e conhecido um pouco. Começaram em 2009. Já havia esbarrado em vídeos antes, acho q até em vídeo tipo live collab de quarentena com a vocalista (só ela mulher) Tatiana Shmailyuk, q parece ter monte de fãs, por ela inspiradas a sair berrando.
Do q conhecia, ñ me agradou, ficavam no meio (mal feito) entre metalcore, new metal e querendo ser o “novo Meshuggah” – djent, né?
O clipe acima achei interessante, mas acho q ñ devo voltar tão cedo, meio q um “Meshuggahreggae“. Se misturam muita coisa, por outro lado valem as tentativas por algo novo, sei lá.
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O Hiraes é alemão, ñ 100% feminino (só a vocalista) e parece ter surgido duma situação semelhante à de Nervosa/Crypta: formados de finais de Cripper (terminados em 2018, com 5 discos) e Dawn Of Disease, têm como destaque a vocalista Britta “Elchkuh” Görtz, q ñ esconde a veia Arch Enemy, só q a mim aprimorada.
Do q só conheço ainda e curti essa “Under Fire”.
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Exceção ao q postei no início, o Janner vem da Sérvia, é um trio feminino, só q ñ são da Napalm, mas da Inferno Records. E a despeito da produção um tanto artificial, é a banda nessa leva worldwide womanizer q mais curti. Ao menos do q apresentaram neste. Mais tradicional, só q sem descambar praquele molde flácido Doro Peste.
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Quer dizer, o selo parece estar apostando, literalmente, em bandas dos 4 cantos do mundo (falta alguma australiana ou neozelandesa). Em toda uma cena feminina, ou de bandas extremas com frontwomans, de um legado q a mim começou lá atrás em Nightwish, Lacuna Coil e Theatre Of Tragedy, mas q tvz tenha mais raiz no Arch Enemy “fase Angela”, de q falaremos mais por aqui no domingo.
E tem coisa pra caramba de outros selos ainda. YouTube do notebook me jogou há pouco um Spiritbox, q deixo pra sacar depois…
Pode ser q tenha um lado “modinha” nisso tudo, mas no geral acho do caralho q com 51 anos de heavy metal finalmente a mulherada esteja protagonizando bandas ñ necessariamente farofas, fofinhas e/ou fadinhas.
A última da série. Pq os “anos 20” estão começando neste covid-ano, e terá q incluir “Throes Of Joy In the Jaws Of Defeatism” (Napalm Death). E mais 9.
Sobrevivamos e vejamos!
MEU DISCOS PESADOS FAVORITOS DOS ANOS 10:
“13”, Black Sabbath
“Surgical Steel”, Carcass
“Blood Of the Nations”, Accept
“The Devil Put Dinosaurs Here”, Alice In Chains
“Seqüência Animalesca de Bicudas e Giratórias”, D.F.C.
“Extinct”, Moonspell
“Meliora”, Ghost
“Exhibit B: The Human Condition”, Exodus
“Koloss”, Meshuggah
“Século Sinistro”, Ratos de Porão
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Fora isso: vc se lembra da tua 1ª vez aqui no Thrash Com H? O primeiro post q leu, por q veio “parar” aqui, o primeiro comentário?
Embora a primeira postagem em modo “ponto com ponto br” tenha sido em 18 de julho de 2008 (“Koyanisqatsi”), o fato é q o blog estreou em 12 de outubro de 2003.
Estou lançando a pergunta e eventuais repercussões com fins comemorativos. Embora login, a senha e a maioria das postagens sejam meus/minhas, o blog ñ é só meu.
Agradeço muito ao pessoal q aqui freqüenta. Mesmo quem vê e ñ comenta. Agradeço mesmo!
E a playlist semanal do bonna deve seguir nos comentários.