20 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Alguém: tô precisando duma vocalista pra uma banda de metal sinfônico. Mas a real é q precisava de duas, pq o baixista manda até bem no agudo, mas ñ é um backing vocal q a gente quer.
Eu:
Acho q ñ postei a moça aqui ainda.
Anna-Maria Hefele, alemã, faz vocal E backing vocal. Overtone singing, algo parecido com os troat-singers da Mongólia q cantam meio arrotando. Algo ao mesmo tempo interessante e bizarro.
Tem monte de vídeo dela no YouTube em concertos, fazendo peças de teatro e óperas (plural do plural de opus?), careca e etc. Escolhi esse preto e branco pq soa e parece ainda mais sinistro.
Eu encaixaria a moça fácil em bandas como Voïvod, Meshuggah, Amorphis ou King Crimson, sei lá. Fazendo “participação especial”. Tvz até ficasse ruim, ñ sei.
Só queria compartilhar o fascínio + incômodo sentidos ahahah
Já tinha acontecido, algo prenunciado: Ozzy Osbourne (“Ordinary Man”), AC/DC (“Power Up”) e Rammstein (o do fósforo) recentes, e de selos major, ñ saíram versão nacional.
Os Ghost (achei bem ruim) e Scorpions recém-lançados, da Universal, saíram primeiro pra vender online e daí foram às lojas. Meio do caminho interditado.
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Agora, 2022 tá aí e lançamentos de Amorphis, Voïvod, Meshuggah e Napalm Death ainda ñ tiveram seus lançamentos nacionais. Mesmo por selos menores, de metal. What the hell?!
Kreator novo, por ouro lado, já saiu. Sexta. (Vale?). Destrúcho novo (capa horrível) tá por aí. Annihilator retocado e forçado, idem.
E o q vejo – espero estar errado – é selos como Hellion Records e Voice Music mais ocupados em relançamentos, nacionais (P.U.S., Overdose, Viper, Holocausto, Sarcófago, Volkana) e estrangeiros (o primeiro lançando Discharge no Brasil pela 1ª vez, e relançando Tank, Crossfire e Chatêaux, dentre outras NWOBHM periféricas)…
… apostando no nicho “metaleiro tiozão” q está recomprando tudo isso q já teve em fita cassete e mal lembrava existir.
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Por outro lado, caralho, e o “metaleiro tiozão” como eu, q foca em adquirir lançamento (novidade) físico? Ñ vou comprar importado – Amorphis novo tá na Die Hard a 120 pila – e ñ queria ficar na mão.
Pessoal tá me jogando na internet. Hora q vender o patamar devido dos “relançamentos”, sobra relançar os Amorphis, Voïvod, Napalm Death e Meshuggah novos daqui a 20 anos?
Modo “tiro no pé” estaria “on”?
Meshuggah
“Contradictions Collapse” – muito fãs de Metallica
“None” (ep) – um Pantera prog
“Destroy Erase Improve” – um Fear Factory epilético
“Chaosphere” – formatação 80% concluída
“Nothing” – devidamente meshuggados
“I” (ep) – obra de arte
“Catch Thirty-Three” – repetição e ênfase
“Nothing” [2006] – coisa de guitarrista
“obZen” – auge da proposta; forma + conteúdo
“Alive” – “quem sabe faz ao vivo”
“Koloss” – fase groove
“The Ophidian Trak” – souvenir da fase
“The Violent Sleep Of Reason” – estagnados na matemática
“Immutable” – promessa de melhor de 2022
2022 promissor.
Mercyful Fate anunciando turnê. Testament reefetivando Dave Lombardo. E lançados ou prestes a sair novos de Amorphis, Voïvod, Napalm Death, Annihilator, Saxon, Meshuggah, Scorpions, Rammstein, Claustrofobia, Ratos de Porão, Krisiun, Troops Of Doom, Kreator, Destrúcho, Ghost, Machine Head, Abbath, Kirk Hammett (!!), Skid Row, Arch Enemy, Ozzy Osbourne e tvz até o Megadeth.
Ñ me espantaria se nos próximos dias tb saírem novos de Overkill, Death Angel e Darkthrone.
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Aí o metal nacional vem e anuncia isto:
cara (de pau) e vide/vade retro (verso) do artefato
Tem ainda os novos das voltas (alguém pediu?) do Viper e do Shaman. Pq as pessoas iriam ficar melhores depois da Pandemia. Aham
RANQUEANDO MEUS DISCOS DO MESHUGGAH HOJEH:
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ADENDO: acho q rende um papo isso da “falência do rock de tiozão”, q alguns sites indies/hipsters estão achando a maior graça. Primeira vez em q o “dia do metal” está vendendo menos e pouco no Rock In Rio.
Tem muita aresta aí, mas por ora me ocorrem duas: 1) ir pro Rio ver show do Maiden, quando estão agendando outras OITO (é isso mesmo? Ribeirão Preto e tudo?) datas? 2) o lance dos festivais só atrai molecada q topa qualquer presepada e aguentar passar o dia embaixo do sol e comer tranqueira.
De todo modo, acho isso positivo. Sei lá.
… o q fixou?
Lista abrangente de últimos sons num álbum.
Sons ruins ou fracos (ñ combinando com o todo) ou esquisitos, destoando do todo. E geralmente num álbum forte.
Ordem decrescente de álbuns mesclada ao grau de “nada a ver” do som em questão.
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ADENDO: Dolly Parton – aliás, antivax – recusando indicação ao Rock’n’Roll Hall Of Fame. Afinal, como ela mesma justificou, ñ faz nem nunca fez rock.
Chupa, Tom Hanks!
Seguindo a saga dos ‘perfis de consumidor’, sessão “Profile” em versão adaptada:
[e acrescentada]
[discos das décadas, regra: empatar 2, no máximo]
A revista Zero saiu em meados dos 00’s (entre 2002 e 2004) e durou só 14 números. Tinha uma vibe meio Bizz de ñ falar só de música, mas de comportamento, política e teve entrevistas com figurinhas carimbadas.
Prezava um rock/pop brasuca, mas mais voltado ao indie, cobriu a porcaria do emocore, e zanzava pelo metal quando falava de System Of A Down, Sepultura sem Max, Ratos de Porão fase “Onisciente Coletivo”, In Flames e bandas q surgiam naquele contexto.
Deixou um manual q tá online, “100 Discos Que Você Precisa Ter… Para Não Passar Vergonha”. https://rateyourmusic.com/list/progshine/revista-zero-especial-100-discos-que-voce-precisa-ter-para-nao-passar-vergonha/
Era da editora Escala, e eu gostava.
A sessão ‘perfil do consumidor’ tinha 10 discos a serem citados para diferentes ocasiões. Chamava-se “Eu Recomendo”.
Bora.
PS – quem participar, empatar no máximo 2 discos por resposta. Se ñ, vira Facebook
ADENDO – ainda sobre a controvérsia Spotify. Longo, mas interessante ponto de vista de Steve Albini (produtor de Pixies, Nirvana, Page & Plant, entre outros) sobre o tema, com direito a profecia: “vai acabar” https://igormiranda.com.br/2022/02/steve-albini-gravadoras-streaming-exploram-artistas/