20 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
versus
Algoritmos do celular me ajudando a pautar o blog, parte 29:
Assistindo aos vídeos do Nervosa e do Crypta, ambas pertencentes à Napalm Records (e q pelo q vi no Metal Archieves parece ter contratado tb o Eskröta e o Torture Squad), me chamou atenção o tanto de bandas de metal extremo femininas tb recentemente lançadas pelo selo austríaco.
Ou bandas mais pro extremo com vocal feminino.
Os algoritmos simplesmente me lançaram duma vez Sumo Cyco, Jinjer, Hiraes e Jenner. E tem mais.
Sumo Cyco são do Canadá, só a vocalista mulher. Skye Sweetnam. Pagando de Arlequina no clipe, e a banda q menos me agradou nessa leva. Meio um new metal tardio e melhor tocado (ou de quem sabe tocar)(com vocal irritante tb), q tvz agrade às irmãs mais novas de quem curtia Korn, Kittie e Coal Chamber. Ou tvz ao público alvo voltado a algum revival dessa moda de rap pra branco estadunidense.
Existem desde 2011, têm 2 discos, 16 singles e 17 videoclipes. Faz sentido, na medida da obsolescência dos álbuns e da molecada mais nova ficar mais no audiovisual mesmo.
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O Jinjer é da Ucrânia e mais antigo e conhecido um pouco. Começaram em 2009. Já havia esbarrado em vídeos antes, acho q até em vídeo tipo live collab de quarentena com a vocalista (só ela mulher) Tatiana Shmailyuk, q parece ter monte de fãs, por ela inspiradas a sair berrando.
Do q conhecia, ñ me agradou, ficavam no meio (mal feito) entre metalcore, new metal e querendo ser o “novo Meshuggah” – djent, né?
O clipe acima achei interessante, mas acho q ñ devo voltar tão cedo, meio q um “Meshuggah reggae“. Se misturam muita coisa, por outro lado valem as tentativas por algo novo, sei lá.
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O Hiraes é alemão, ñ 100% feminino (só a vocalista) e parece ter surgido duma situação semelhante à de Nervosa/Crypta: formados de finais de Cripper (terminados em 2018, com 5 discos) e Dawn Of Disease, têm como destaque a vocalista Britta “Elchkuh” Görtz, q ñ esconde a veia Arch Enemy, só q a mim aprimorada.
Do q só conheço ainda e curti essa “Under Fire”.
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Exceção ao q postei no início, o Janner vem da Sérvia, é um trio feminino, só q ñ são da Napalm, mas da Inferno Records. E a despeito da produção um tanto artificial, é a banda nessa leva worldwide womanizer q mais curti. Ao menos do q apresentaram neste. Mais tradicional, só q sem descambar praquele molde flácido Doro Peste.
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Quer dizer, o selo parece estar apostando, literalmente, em bandas dos 4 cantos do mundo (falta alguma australiana ou neozelandesa). Em toda uma cena feminina, ou de bandas extremas com frontwomans, de um legado q a mim começou lá atrás em Nightwish, Lacuna Coil e Theatre Of Tragedy, mas q tvz tenha mais raiz no Arch Enemy “fase Angela”, de q falaremos mais por aqui no domingo.
E tem coisa pra caramba de outros selos ainda. YouTube do notebook me jogou há pouco um Spiritbox, q deixo pra sacar depois…
Pode ser q tenha um lado “modinha” nisso tudo, mas no geral acho do caralho q com 51 anos de heavy metal finalmente a mulherada esteja protagonizando bandas ñ necessariamente farofas, fofinhas e/ou fadinhas.
Sugestão do bonna hoje. Músicas q parecem músicas compostas por outras bandas/artistas. Ñ é igual a chupim/plágio, e ñ inclui plágios de Black Sabbath (isso daria umas trocentas listas, impraticável de se fazer) ou de Deep Purple – né, Jessiê? – ou ainda cópias descaradas de músicas alheias por Helloween ou Gamma Ray.
(q isso daria outras milhares de listas)
Inclui caso de homenagens deliberadas – mas ñ os sons q em 2015 listei como “covers pretéritos”* – como no 2º som da minha lista.
TOP 10 MÚSICAS Q PARECEM FEITAS POR OUTROS:
*nos meses ímpares em 2015 fiz posts com “Stone Cold Crazy”, “Whipping Post”, “Have A Cigar”, “Dead Souls”, “Thor” e “Astronomy Dominé”
PS – amanhã postagem sobre John Schaffer
… o q “ficaram”?
“The Smell Of Rain”, Mortiis, 2001, Earache Records
sons: SCAR TREK/PARASITE GOD // FLUX/MENTAL MÄELSTROM // SPIRIT IN A VACUUM // MONOLITH // YOU PUT A HEX ON ME // EVERYONE LEAVES // MARSHLAND // ANTIMENTAL // SMELL THE WITCH
formação: Mortiis (keyboards, programming, lead & backing vocals), Fredrik Bergström (timpani & percussion), Sarah Jezebel Deva (soprano, solo soprano, harmonies & alto female vocals), John Prozac (additional programming), Chris A (all guitars), Alzahr (bass guitar), Nicklas Thane (additional bass guitar on “Antimental”)
além de Martina Binder (alto + lead female vocals), Suvi-Tuulia Virtanen (alto female vocals), Mika Lindberg (alto male vocals), Raptor (alto male vocals), Asa Anveden (Cello), Staffan Wieslander (Cello), Johanna Wetter (Violin), Cecilia Lindgren (Violin)
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Esse é daqueles álbuns q nos surpreendem quando reouvidos. E quando eu digo “nos surpreendem”, entendam: “me surpreendeu”. Positivamente.
É de toda uma série de discos q tenho de q fui comprando por recomendações, compulsão e por estar barato nalgum sebo. 15 contos. Ter sido lançado pela Earache tb contou. Provavelmente à época escutei sem ouvir, guardei numa prateleira e deixei pra lá. Até recentemente ter sido acometido por alguma pitoresca vontade de ouvir Mortiis – e seus 2 álbuns comprados até o momento – e fazer pra valer o teste do “gostômetro”.
“The Stargate” (o outro), ñ curti de fato: atmosférico e hermético, de macetes meio Summoning. Só q sem talento. Prefiro disparado os austríacos. “The Smell Of Rain” (este aqui) destaca-se por ter sido o “álbum darkwave/synthpop” do cabra. Q é quase um cosplay de chupacabra na capa. E me foi a grata surpresa. Gostei.
Pois é um disco de EBM bem gravado e produzido, com referências synthpop oitentistas ostensivas (vide a pauta “encartes” a Mortiis dedicada, em dez/15, em q esclarece e enaltece as mesmas), misturado a alguma ambiência industrial e peso metálico. Longe de ser um trabalho clássico, influente ou divisor de águas, mostra-se bem agradável/acessível.
Sobretudo a quem tem broncas com a praia noventista de metal industrial, de Nine Inch Nails, Ministry e derivados derivativos, ou jamais – como eu – conseguiu digerir a parafernálica cacofônica do Prodigy: soa menos eletrônico do q deveria, menos pesado do q poderia, mas mais palatável q os citados. Ñ é diluído, por exemplo, como a fase “eletrônica” dum Theatre Of Tragedy. É saudosista e reverente – praticamente um tributo ao estilo – sem soar datado, oportunista ou fajuto.
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E muito por se tratar duma empreitada conceitualmente oitentista feita com esmero e equipamentos do século XXI: as programações eletrônicas (misturadas a percussões “reais”) têm timbres e levadas menos enfadonhas (muito menos aqueles chimbaus pentelhos em contratempos), há participações de backing vocals (o coro em “Marshland” é bastante climático) e cordas de verdade, fora baixos e guitarras nada sintetizadas, por exemplo. O esquisitão poderia ficar na preguiça e ter feito tudo num teclado só, ou 2.
Se trata duma abordagem sonora específica propiciada de modo abrangente, o q se pôde obter, óbvia e felizmente, por ter sido cometido depois dos 80’s.
Meus sons preferidos são os 2 primeiros, além de “You Put A Hex On Me” e “Marshland”, mais próximos aos moldes EBM até então descritos. “Spirit In a Vacuum” soa quase como Laibach, sem a caricatura e o vocal caricato dos eslovenos. Por sinal, em nenhum momento as vocalizações são guturais, muito pelo contrário: repletas de saturações e distorções q ñ chegam a distorcer ao modo ininteligível das coisas. A “Smell the Witch” derradeira soa um resumão de todos os sons, contendo características deles todos.
“Everything Leaves”, em seu início, me remete ao Engima, projeto romeno picareta noventista, mas tudo bem. “Monolith”, pro meu gosto, é a única sem destaque. “Antimental” soa bem climática, em sua textura industrial, quase Nine Inch Nails, mas sem chupinhar. Rolou um talento na abordagem, nas composições e na produção, o q a mim conflita tremendamente com a “obra” ambient anterior do sujeito. Ruim, reitero. Por outro lado, parece q os discos posteriores a este adotaram linhagem “rock industrial”, q ñ cheguei a conhecer, mais por faltar prioridade q curiosidade instigada. Lançados virtuais – ao menos os 4 últimos – pelo próprio selo (Omnipresence) de Mortiis.
Disco, no fim, pra saudosos duma batmacumba eletrônica belga de outrora e pro pessoal ñ tão tr00.
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CATA PIOLHO CCLX – “Exodus”: Exodus ou Vision Divine? // “Smear Campaign”: Napalm Death ou Annihilator? // “Bad Religion”: Accept ou Motörhead?
DISCOS DO THEATRE OF TRAGEDY PRA MIM:
e só tenho/ouvi esses mesmo
MELHORES DISCOS NORUEGUESES PRA MIM:
1. “Empiricism”, Borknagar
2. “A Blaze In the Northern Sky”, Darkthrone
3. “Damned In Black”, Immortal
4. “Origin”, Borknagar *
5. “Sons Of Northern Darkness”, Immortal
6. “Instinct Gate”, Tidfall
7. “Puritanical Euphoric Misanthropia”, Dimmu Borgir
8. “Blot”, Einherjer
9. “The Older Ones”, Old Funeral
10. “Sideshow Symphonies”, Arcturus
* resenhado por aqui em set/09
BÔNUS Ñ-TR00 – “closure: live” (Theatre Of Tragedy)
Então, gente:
faltou eu explicitar os prêmios a serem dados, no Natal, ao final do torneio.
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1º prêmio: “Wrecking Everything – Live”, Overkill + dvd q ainda ñ sei qual
2º prêmio: “Progress Of Decadence”, Overdose, com exclusiva lombada escrita errada (está “Progress Of Decadense”…) ahah
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Desse modo, segue a 4ª rodada, com 3 listas desta vez.
E sem maiores dicas, por ora. Pq se eu fico entregando de bandeja, o pessoal ñ pergunta, e aí tb ñ ganha ponto.
(só em relação às duas primeiras, o aviso: estão intra e inter-relacionadas, ou seja, há algo comum nas 10 bandas entre si de cada uma, e uma relação entre as duas, q ajuda a quem “matar” a charada duma, matar a da outra). Lá vão:
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10/10 bandas e uma relação entre elas:
I
1. Slayer
2. AC/DC
3. Sepultura
4. Halford
5. Bruce Dickinson solo
6. Nuclear Assault
7. Dr. Sin
8. Nirvana
9. Alice In Chains
10. Megadeth
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II
1. Faith No More
2. Machine Head
3. Nevermore
4. Dorsal Atlântica
5. Obituary
6. Morbid Angel
7. Heaven And Hell
8. Theatre Of Tragedy
9. Torture Squad
10. Epica
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E a lista terceira:
10 bandas e uma relação entre elas:
1. Nightwish
2. Sepultura
3. Heaven And Hell
4. Judas Priest
5. Kreator
6. Tristania
7. Arch Enemy
8. Carcass
9. Slayer
10. Motörhead
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E boa sorte!