NADA DE NOVO DE NOVO?
Se os caboclos do Gangrena Gasosa ñ entenderam “Matrix”, eu ñ entendi Mastodon.
Quer dizer: acho q até fui entendendo. Comprei “Crack the Skye” e “The Hunter”, vi os apartes deles/sobre eles no episódio “Progressive Metal” lá do San Dunn, coisa e tal. Banda de músicos bons, mas ñ fritadores ou ostentadores tipo Dream Theater/Dragonforce; de composições incomuns e arranjos sutilmente intrincados etc. Nada q eu já ñ tivesse ouvido melhor com o Soundgarden.
Q tinha vocal bem melhor.
Os vocais ruins dá pra entender, uma vez q os próprios integrantes já admitiram ser o ponto fraco deles (numa declaração/tradução q o whiplash vive reprisando, como aquela outra em q chamam o Dream Theater de gays). E a real é q isso parece ñ ter mudado.
Sei lá, boa banda, mas nada q me justificasse tamanho hype.
Por ñ entender o porquê desse hype, me ocorrem então duas hipóteses:
a) coisa de gente q começou no metal com Mastodon
b) banda hypada por críticos q ñ do metal, q ñ entendem odeiam metal e q de vez em quando “descobrem” uma banda q ñ seja estereotipadamente metal. Q ñ tenha visual de couro e tachinha ou guitarrista poser. Como acham q toda banda de heavy metal tem. Aconteceu há 30 anos com o Helmet, lembram?
Ou naquele papo de q o Faith No More era “o futuro do metal“.
Tudo isso pra contextualizar o q os algoritmos do celular me apresentaram esta semana: disco novo da banda, “Medium Rarities”, de bela capa, lançado sexta passada e q é o famoso catadão (q quase toda banda no metal, hypada ou ñ, tem) de raridades, lados b, covers (4) e faixas ao vivo (5).
“Fallen Torches” acima, inédita, curti. Pesada e sem atalhos ou distrações. Comparações com o Meshuggah nos comentários youtúbicos (inclusive de o clipe copiar o de “Clockworks”) achei pertinentes. Só q os vocais emo estragaram tudo.
“Orion”, cover do Metallica, ñ me desceu. Bom pra Lars e James, q deverão ganhar uns chequinhos nos próximos meses, e q poderão fazer a média com a “banda nova”. Pagar de “descobridores” pra desavisados de plantão. Mas cover bom de Metallica, ainda fico com a “Battery” do Machine Head. Com “Whiplash”, do Destrúcho.
Ou com qualquer um bom do Apocalyptica. Q ao menos ñ tem vocal.