20 ANOS DEPOIS…
… o q “ficaram”?
… o q “ficaram”?
Amorphis, “Elegy”
“Elegy” foi meu favorito do Amorphis por muito, muito tempo. Hoje em dia, e duns anos pra cá, é “My Kantele“, ep derivado, complementar e de mesma “safra”, se me perguntarem.
Favorito – voltando a “Elegy” – pq foi aonde conheci os finlandeses. Clipe de “Against Widows” no Fúria Metal, referência de Relapse Records, essas antiguidades. Memória afetiva à parte. E pq os conhecendo para trás (álbuns e eps anteriores), vi q era o auge da banda até então.
Uma mistura única e não hermética de metal, psicodelia e progressivo. Numa combinação infelizmente não mais repetida, devido às (inúmeras) trocas de integrantes (teve baixista e baterista saídos e voltados, até) e a uma acomodação na sonoridade folk obtida em “Tuonela“, disco seguinte.
Continuo fã, mas dum naipe sebastianista atroz, sempre à espera de q retomem a “receita” daqui, ainda q ciente de q a busca é vã. Provavelmente fizeram “Elegy” sem querer, orgânica e espontaneamente, e isso não é algo q se repita.
Ao mesmo tempo, vai q conseguem uma hora repetí-lo: periga eu reclamar q não ficou bom, ou não perceber a continuidade. Metaleirão velho é bicho chato. E “Elegy” continua discão, mesmo assim.
Anteontem ainda um amigo me dizia q o Meshuggah o incomoda, provocando angústia e algum desespero.
Ñ tinha visto isto aqui até então, mas digo a ele e a quem quiser q as definições de angústia e desespero foram devidamente atualizadas.
“Plague God”, álbum de estréia, sai dia 25 de Março pela Relapse Records. A banda ñ consta no Metal Archieves (ainda?). O vídeo acima ñ me foi sugerido pelos algoritmos do metal do meu celular, mas por colaborador em página indie (“GARAGEM”) no Facebook.
Posso estar falando totalmente da minha bolha/bunker, mas será q ninguém está sabendo disto?
Descritos como uma colaboração entre Mathieu Vandekerchhove e Colin H. Van Eeckhout (guitarista e baixista do Amenra), Scott Kelly (vocalista do Neurosis) e Iggor Cavalera (aquele), este é o Absent In Body.
Achei espetacular. Na mesma medida do impactante.
E ainda digo mais: ñ ouça/veja quem ñ estiver em dia com aquele remedinho tarja preta.
MELHORES DISCOS, PRA MIM, DA RELAPSE RECORDS:
Uma capa belíssima e o selo Relapse Records na contracapa. 17 contos num sebo, peguei duma vez. “Anomalies”.
Já tinha lido sobre o Cephalic Carnage alguma vez sei lá onde, e sei lá o q falavam. Falavam bem.
Metal Archieves diz cometerem grindcore e death metal técnico. Meio por aí, mas caso em q o todo é maior do q a soma das partes. E mais pra metal q pra grind. Um Nile com humor, um Cannibal Corpse movido a crack, um Torture Squad bão vindo dum Universo Paralelo.
Mudanças abruptas de andamento (blast, thrash, cadenciados), sons q terminam de repente, baterista infernal e cheio de recursos, 2 vocais (aparentemente), gritaria e muitos RIFFS. RIFFS algumas vezes sabbáthicos, outros tantos thrash. Enfim. Coisa q demorará um tempo pra digerir. Barulheira infernalmente bem produzida, embora caótica.
Do jeito q eu gosto.