Outro dia postava por aqui links divertidos do tal Josh Steffen, baterista fodão, zoando Lars Ulrich e seus cacoetes baterísticos indolentes.
Parece uma onda divertida no You Tube de gente forçando umas barras e fazendo imitações insólitas. O cabra da vez é um certo Nico Borie, q se mete a imitar os cacoetes escarrados de James Hetfield. O melhor deles, pra mim, segue abaixo: se Hetfield cantasse “Holy Wars”, do Megadeth?
Ñ assisti outros links do cara. Mas é um tal de cantar músicas novas como fosse com o vocal de “… And Justice For All” e outros truques, mais restritos. Q ñ me pareceram tão engraçados.
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Nada a ver, mas me lembrou Van Halen e um papo de boteco q tive uma vez com amigos: se eu tocasse em banda cover de Van Halen (só em sonho!), trataria de arrumar 2 vocais. Um à David Lee Roth pra cantar os sons de Sammy Hagar + outro pra fazer Sammy Hagar cantando os sons de Lee Roth.
Ou algum caboclo possuído por algum exu q permitisse cumprir os 2 trabalhos ahah
E pra q serve a internet mesmo? Pra difundir tranqueiras. Sobretudo no You Tube, playground digital.
Minha recente descoberta por ali é um certo Josh Steffen, baterista com senso. E senso de humor.
Q deve ter pensado: “ah, tem tanta gente se filmando tocando (certo/errado) sons consagrados. Vou fazer tb, mas de outro jeito”. E sem vergonha alheia, a ñ ser a do homenageado. Assim: maioria dos vídeos encontrados ele toca sons de outras bandas como fosse Lars Ulrich tocando. Inclusive sons ñ-metal.
Songs getting larsed.
Meu preferido segue abaixo: como seria “Holy Wars… the Punishment Due” com ele tocando? Reparem a preguiça de seguir as palhetadas, a indolência do pé direito e a marra. Sujeito imita com perfeição até a linguagem corporal do dinamarquês. Só q sem perder a levada. Aliás, como é com Lars.
E mesmo mostrando-se bem mais técnico q o titular.
Tem ainda versão tocando “Symphony Of Larstruction”, impagável. Sem qualquer suingue. E fazendo “War Ensemble” (Slayer), dum modo tão broxa e coerente – abusando do china – q a gente acredita mesmo q ele assassinaria o som, sem dó.
Só q posto ainda o q seria Lars Ulrich tocando “Metropolis” (Dream Theater) com a caixa estalada do “St. Anger” ahah
E ainda recomendo outro link associado, de Jeff fazendo como seria Mike Portnoy tocando “Two Minutes to Midnight” (Iron Maiden). A ñ ser q alguém por aqui sofra de labirintite, tb diversão garantida eheh
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Quer dizer: saber tocar e deixar filmando, hj em dia tá cheio. Beira o insuportável. A ñ ser umas minas de shortinho tocando bateria. O diferencial acaba sendo o humor.
Vamos imaginar que o Metallica decida fazer uma segunda edição do Big 4, mas com mais bandas. Vamos imaginar também que Lars Ulrich pare de afirmar que Arctic Monkeys é metal (sim, ele disse isso recentemente) e concorde com a idéia de organizar um festival só com bandas de thrash metal. Imaginemos também que esse festival itinerante seja programado para rodar somente o continente europeu, onde o estilo sempre foi e continua forte.
E aqui vai a pergunta óbvia: quem seriam os outros 4? Mais: escolheriam alguma banda européia ou se agarrariam à decisão mais comercialmente viável, de escalar somente bandas americanas, formadas por velhos amigos de outrora? Daria certo? Lotaria? Geraria outro DVD? Viessem ao Brasil, alguém aqui faria força e moveria mundos pra ir?
Estou ensaiando uma banda cover de Megadeth, recém-batizada Trust In Peace. Tocaremos ñ sei pra quem, nem onde, já q os lugares pra tocar por aqui andam ainda mais escassos, mas tudo bem. Divagação.
Divagação outra foi, no último ensaio, termos conversado na linha do “o q aconteceria se?” sobre James Hetfield provavelmente ñ reunir condições pra tocar o Metallica caso Dave Mustaine tivesse ficado na banda. Bases improváveis nas quais o boca-torta enfia vocais (tipo “Tornado Of Souls”) provavelmente seriam reprovadas pelo crivo da chefia Hetfield/Ulrich.
Acho q o cabra ñ conseguiria tocar e cantar junto o monte de bases insanas. Lars Ulrich, penso q até conseguiria acompanhar. O fato é q os colegas – sobretudo os guitarristas – andam suando a tanga pra conseguir replicar os detalhes, firulas e filigranas dos sons.
Passam 2 dias e eis q vejo no whiplash um certo Megatallica, suposta/virtual banda juntando sons do Metallica e do Megadeth em esquema mash-up. Misturando os sons, ao invés de coverizá-los estranho, como o Beatallica.
Achei do caralho duas amostras, aqui linkadas. A acima, “The Master Of Peace Sells… But Who’s Buying the Puppets?”. E a outra, abaixo, “Welcome My Darkest Hour” eheh
Curti muito “House”, assisti a série toda. Adorava. Comprei boxes de temporadas, pra rever um ou outro episódio, coisa e tal.
Mesmo a série ficando cansativa (durou demais), assistia tudo. Culminou num último episódio q achei tão lamentável, q a birra decorrente ñ mais me permitiu assistir sequer meio episódio, nem abertura (eram fodas as aberturas), em reprises q ainda reprisam no Universal Channel.
Por outro lado, a cena abaixo, “The Lars Ulrich Drumming Scene”, aparentemente do 6º episódio da 6ª temporada, eu ñ lembrava ter visto. Provavelmente pela birra (coleciono birras!) com o Metallica na época. Foi o You Tube me lembrar, num desses passeios randômicos (supostamente) ali. Segue abaixo:
A opinião é reiterada: acho uma papagaiada esse Rock’n’Roll Hall of Fame. Agrega algo? O quê? Fora o antropocentrismo estadunidense.
Explicando “antropocentrismo”: premiação em 2016 envolveu Deep Purple – no início, discretamente e recebidos com palpável indiferença – Steve Miller (quem?), N.W.A. (!?!?!?) e Cheap Trick, encerrando a noite com estardalhaço e jam session.
Só nos EUA Cheap Trick (estadunidenses) consegue ser maior q Deep Purple.
Falo mal, mas por outro lado quando passa na tv (passou há uns 15 dias, no BIS), acompanho.
Pq se tratou de evento insólito, esse dos púrpuras. Ritchie Blackmore ñ deu as caras (nunca daria), Steve Morse e Don Airey ñ ganharam prêmio (filigranas de regulamento do evento), David Coverdale e Glenn Hughes compareceram e discursaram (mas ñ cantaram), viúva de Jon Lord subiu ao palco bastante comovida, Ian Gillan aludiu a Nick Semper, Rod Evans, Joe Lynn Turner, Tommy Bolin e Joe Satriani… e Lars Ulrich fazendo um impagável discurso de indicação. Pândego. Sério mesmo.
E quando recém-citei q Coverdale e Hughes ñ cantaram com a banda, estrago a ilusão – de quem ñ viu e/ou ñ soube – de q teriam tocado “Burn”. Ñ tocaram. Mas tocaram 2 sons. Naquele modo showbizz usa: playback de som gravado ao vivo antes.
Achei divertido. Segue acima. Digam lá vcs o q acharem.
PS – ñ pretendo fazer post sobre o tal Grammy do último domingo. Desculpa ae!
“A Tribute to the Four Horsemen”, 2002, Nuclear Blast
sons e bandas: SEEK & DESTROY [Primal Fear] * / FIGHT FIRE WITH FIRE [Therion] * / WHIPLASH [Destrúcho] / PHANTOM LORD [Anthrax] / FADE TO BLACK [Sonata Arctitica] * / MASTER OF PUPPETS [Burden Of Grief] / MY FRIEND OF MISERY [Dark Tranquillity] / ONE [Crematory] * / EYE OF THE BEHOLDER [In Flames] / THE THING THAT SHOULD NOT BE [Primus] / HARVESTER OF SORROW [Apocalyptica] / BATTERY [Die Krupps] / WHEREVER I MAY ROAM [Sinner] * / MOTORBREATH (LIVE) [Rage]
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Lembro q demorou pra caralho pra chegar o ano 2000. Estamos passados 17 anos dele, q nem demoraram tanto – menos q um “Chinese Democracy” – e passados 15 outros deste álbum-tributo. Lançado naquela onda mequetrefe e descarada de álbuns-tributos aos cântaros. E q parecem ñ ter deixado saudades, ainda mais (ou “ainda menos”?) aquela fornada toda cometida por Bruce Kullick.
Tornados obsoletos todos, no mais, desde o advento do You Tube.
Lembro deste “A Tribute to the Four Horsemen” como das poucas coisas divertidas de tal safra. Gravei em fita e ouvi muito na época; daí recentemente (anteontem) catei (mas paguei) o cd numa promoção. Baita exercício de revisão e de nostalgia.
Por exemplo: tinha as versões de “Phantom Lord” e de “Fight Fire With Fire” como das melhores coisas, a ponto de rivalizar com as versões originais; já ñ me pareceram tanto. Desculpae, John Bush. A versão de “Whiplash” ainda acho a campeã (e, sim, rivaliza com a original), como a ousada e culhuda pra “Eye Of the Beholder”. Q me faz pensar, hoje, se o In Flames chegou mesmo a desenvolveu todo o potencial q tinha.
Versões q eu tinha de memória como horrorosas, como a do Crematory, hj me soam plausíveis, até bem honestas: ñ tentaram copiar a “One” original (colaborariam em q nisso?), tb ñ passaram vexame em ñ conseguirem executar o q provavelmente ñ conseguiram tirar; mutilaram um tanto a coisa, reduziram o andamento na parte “porrada”… Ficou diferente, mas ñ assassinaram o som. Ou vai ver, estou ficando velho e condescendente, já q a versão do Sonata Arctitica tb ñ me caiu mal agora.
Ñ q seja um arroubo, um encanto, uma maravilha. Nada disso. Tampouco as razoáveis cometidas por Burden Of Grief e Dark Tranquillity, bandas emergentes à época, nas quais a Nuclear Blast apostava. Tanto quanto os datados Primal Fear (correto) e Sinner (horrível), cujo baixista Mat Sinner encaixou no esquema por trampar na gravadora até 2006…
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Por falar em picaretagem, esta se estende tb à montagem do disco: apenas 5 faixas, asteriscadas acima, foram gravadas exclusivamente pra este opus. Todas as demais foram pinçadas de álbuns anteriormente lançados (casos de Primus, Burden Of Grief e Apocalyptica), de lados b de single (as versões de Rage e Anthrax), de versões japonesas de álbum (com o Destrúcho) e mesmo de outros tributos ao Metallica (caso de “Battery”, q o Die Krupps cravou em disco tributo próprio e praquele “The Blackest Album”, e das versões de In Flames e Dark Tranquillity, tiradas dum certo “Metal Militia”). Catadão é pouco.
A versão pra “Harvester Of Sorrow” tvz fosse a mais conhecida já na época, devido ao primeiro álbum do Apocalyptica. Pra mim, falharam em ñ rancarem de lá a versão de “The Unforgiven”. Continuou pra mim ñ fedendo nem cheirando (um pouco de bolor hoje, tvz) em meio ao todo.
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Faltou falar da versão do Primus, q continuo curtindo. Respeitosa e pertinente, a despeito da bateria muito mal timbrada, igual à original mas a cara deles e, sobretudo, por se tratar da única música SÉRIA cometida por Les Claypool e sua horda. Parece-me ainda um feito. Quanto à do Rage, birras à parte, parece coisa catada pra inteirar repertório (é versão ao vivo, ainda por cima) e pra fã xiita ficar na internet falando do quão maior Mike Terrana é q Lars Ulrich. Pô.
Assim: as músicas estão por aí na internet, só baixar, visualizar, ouvir. É q sou dum tempo em q álbuns faziam sentido. A Nuclear Blast tb era, ou imaginariam q menos de 10 anos à frente lançarem algo desta monta faria menor vulto? Ñ, pois relançaram o disco mais tarde rancando umas faixas fora, pondo outras dentro: “Welcome Home (Sanitarium)” feita pelo Thunderstone tomou lugar da do Primus; “The Memory Remains” cometida por The Kovenant entrou no lugar da do Apocalyptica, e “Damage Inc.” perpetrada pelo Tankard ficou na vaga da do Sinner. Fora rancarem em definitivo a versão do Rage.
Ñ as ouvi ainda, mas fica a dica. Até pra algum debate por aqui.
Continua um álbum divertido. Por fim, só me ocorre pensar se convidaram o Megadeth a participar disto aqui. Será q ñ? (eheh)
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CATA PIOLHO CCLVII – capístico. Chupim ou ñ chupim?
Foi-se o tempo, pelo jeito, da “grife” Megadeth. Chris Broderick e Shawn Drover rancaram fora, alegando outras prioridades/projetos. Q ñ (mais) servirem de músicos de aluguel pra Dave Mustaine. Pra piorar, Jeff Loomis foi cooptado pelo Arch Enemy semana retrasada – dará mais futuro q tocar com os mega-mortos?
Por outro lado, vejamos o revival: no fim, ñ é nada q ñ tenhamos visto na horda em seus 3 primeiros discos. Entra e sai de gente, o q indiretamente gerava a expectativa por uma próxima formação.
O q vejo acontecer agora, ainda q de forma branda, e descontando os tontos de plantão q apostam em voltas de Marty Friedman e Nick Menza. Putz.
O ponto é o seguinte: alguém ainda se importa com rumos q o Megadeth terá/tomará?
Pra mim, já poderiam ter fechado a lojinha, uma vez q o último legalzinho achei “United Abominations”, o último bão “Cryptic Writings”, e o último essencial o “Youthanasia”. Q já fez 20 anos de lançado, comentados por aqui inclusive.
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Andei falando com uns amigos no Facebook um palpite chuta-pau-da-barraca: Mustaine, Ellefson, Jeff Waters e Lars Ulrich. Adoraria ver o dinamarquês tentando tocar “Hangar 18” sem um balão de oxigênio ou uma sonda no braço.
E dentre a especulação mais engraçada, uma q vi num fórum do whiplash: ponham Dave Lombardo, a banda fica com 3 “Daves” e muda de nome pra Megadaves ahahah
Mas sou da impressão mais lúcida de q, se ñ vier Lombardo, voltará Jimmy DeGrasso. Quanto a guitarrista, vai q Mustaine faz favorzão a Zakk Wylde (reconduzindo-o ao trampo com Ozzy) e põe Gus G no line-up…
Todo modo: alguém por aqui realmente se importa ou se comove?
certamente o tempo de usar pijama do Diamond Head e cueca do Mercyful Fate já foi. A 2ª ou 3ª esposa deve ter dado pra diarista guatemalteca transformar em pano de chão
fico pensando em nós, aqui, relembrando os Slayer, Corrosion Of Conformity e Testament lançados há 20 anos… Será q o sr. Ulrich ouviu ou se comoveu com algum deles?
Metallica mantém o pedestal de ter “cruzado” mídias: sendo a Rolling Stone Brasil emeritamente indie, parece ser o q eles têm por referência de heavy metal
fico pensando em figuras como Lars, Steve Harris, Tony Iommi, entre outros, naquilo q devem ouvir em casa. Será q ouvem música em casa? Q músicas ouvem? Tvz o gosto musical tenha parado no tempo… O contrário de nós, aqui
Foi ontem e, embora fosse previsível – sujeito sofria de esclerose múltipla (degenerativa) há anos – mesmo assim, gerou impacto. Ainda q fosse o duns tontos ressuscitarem textos sobre o cara ter sido “chutado” do Maiden, em homenagem, a meu ver, duvidosa. Ainda q meu baterista preferido no Iron Maiden seja e sempre tenha sido Nicko McBrain.
Mas pitaquei num post do amigo FC a respeito, lá no Facebook, minha concordância em relação à influência descarada de Burr nas baterias q Lars Ulrich cravou nos sons do “Kill ‘Em All”. Legado indiscutível. Tanto q o dia em q relançarem remasterizada a bagaça, deveria ser renomeado pra “Clive Burr Tribute”, ou coisa do tipo. Minha opinião.
Pegada e assinatura próprias o sujeito tinha. No mais, reitero meu incômodo em perceber estarmos prestes a testemunhar falecimentos de outros vários ídolos, ícones e figuras emblemáticas tais quais. Ñ era um ex-Iron Maiden qualquer, ñ mesmo.