S.U.P. THRASH COM H COVER
“A Tribute to the Four Horsemen”, 2002, Nuclear Blast
sons e bandas: SEEK & DESTROY [Primal Fear] * / FIGHT FIRE WITH FIRE [Therion] * / WHIPLASH [Destrúcho] / PHANTOM LORD [Anthrax] / FADE TO BLACK [Sonata Arctitica] * / MASTER OF PUPPETS [Burden Of Grief] / MY FRIEND OF MISERY [Dark Tranquillity] / ONE [Crematory] * / EYE OF THE BEHOLDER [In Flames] / THE THING THAT SHOULD NOT BE [Primus] / HARVESTER OF SORROW [Apocalyptica] / BATTERY [Die Krupps] / WHEREVER I MAY ROAM [Sinner] * / MOTORBREATH (LIVE) [Rage]
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Lembro q demorou pra caralho pra chegar o ano 2000. Estamos passados 17 anos dele, q nem demoraram tanto – menos q um “Chinese Democracy” – e passados 15 outros deste álbum-tributo. Lançado naquela onda mequetrefe e descarada de álbuns-tributos aos cântaros. E q parecem ñ ter deixado saudades, ainda mais (ou “ainda menos”?) aquela fornada toda cometida por Bruce Kullick.
Tornados obsoletos todos, no mais, desde o advento do You Tube.
Lembro deste “A Tribute to the Four Horsemen” como das poucas coisas divertidas de tal safra. Gravei em fita e ouvi muito na época; daí recentemente (anteontem) catei (mas paguei) o cd numa promoção. Baita exercício de revisão e de nostalgia.
Por exemplo: tinha as versões de “Phantom Lord” e de “Fight Fire With Fire” como das melhores coisas, a ponto de rivalizar com as versões originais; já ñ me pareceram tanto. Desculpae, John Bush. A versão de “Whiplash” ainda acho a campeã (e, sim, rivaliza com a original), como a ousada e culhuda pra “Eye Of the Beholder”. Q me faz pensar, hoje, se o In Flames chegou mesmo a desenvolveu todo o potencial q tinha.
Versões q eu tinha de memória como horrorosas, como a do Crematory, hj me soam plausíveis, até bem honestas: ñ tentaram copiar a “One” original (colaborariam em q nisso?), tb ñ passaram vexame em ñ conseguirem executar o q provavelmente ñ conseguiram tirar; mutilaram um tanto a coisa, reduziram o andamento na parte “porrada”… Ficou diferente, mas ñ assassinaram o som. Ou vai ver, estou ficando velho e condescendente, já q a versão do Sonata Arctitica tb ñ me caiu mal agora.
Ñ q seja um arroubo, um encanto, uma maravilha. Nada disso. Tampouco as razoáveis cometidas por Burden Of Grief e Dark Tranquillity, bandas emergentes à época, nas quais a Nuclear Blast apostava. Tanto quanto os datados Primal Fear (correto) e Sinner (horrível), cujo baixista Mat Sinner encaixou no esquema por trampar na gravadora até 2006…
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Por falar em picaretagem, esta se estende tb à montagem do disco: apenas 5 faixas, asteriscadas acima, foram gravadas exclusivamente pra este opus. Todas as demais foram pinçadas de álbuns anteriormente lançados (casos de Primus, Burden Of Grief e Apocalyptica), de lados b de single (as versões de Rage e Anthrax), de versões japonesas de álbum (com o Destrúcho) e mesmo de outros tributos ao Metallica (caso de “Battery”, q o Die Krupps cravou em disco tributo próprio e praquele “The Blackest Album”, e das versões de In Flames e Dark Tranquillity, tiradas dum certo “Metal Militia”). Catadão é pouco.
A versão pra “Harvester Of Sorrow” tvz fosse a mais conhecida já na época, devido ao primeiro álbum do Apocalyptica. Pra mim, falharam em ñ rancarem de lá a versão de “The Unforgiven”. Continuou pra mim ñ fedendo nem cheirando (um pouco de bolor hoje, tvz) em meio ao todo.
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Faltou falar da versão do Primus, q continuo curtindo. Respeitosa e pertinente, a despeito da bateria muito mal timbrada, igual à original mas a cara deles e, sobretudo, por se tratar da única música SÉRIA cometida por Les Claypool e sua horda. Parece-me ainda um feito. Quanto à do Rage, birras à parte, parece coisa catada pra inteirar repertório (é versão ao vivo, ainda por cima) e pra fã xiita ficar na internet falando do quão maior Mike Terrana é q Lars Ulrich. Pô.
Assim: as músicas estão por aí na internet, só baixar, visualizar, ouvir. É q sou dum tempo em q álbuns faziam sentido. A Nuclear Blast tb era, ou imaginariam q menos de 10 anos à frente lançarem algo desta monta faria menor vulto? Ñ, pois relançaram o disco mais tarde rancando umas faixas fora, pondo outras dentro: “Welcome Home (Sanitarium)” feita pelo Thunderstone tomou lugar da do Primus; “The Memory Remains” cometida por The Kovenant entrou no lugar da do Apocalyptica, e “Damage Inc.” perpetrada pelo Tankard ficou na vaga da do Sinner. Fora rancarem em definitivo a versão do Rage.
Ñ as ouvi ainda, mas fica a dica. Até pra algum debate por aqui.
Continua um álbum divertido. Por fim, só me ocorre pensar se convidaram o Megadeth a participar disto aqui. Será q ñ? (eheh)
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CATA PIOLHO CCLVII – capístico. Chupim ou ñ chupim?
Colli
27 de janeiro de 2017 @ 07:31
Que briga de foice!! kkkk
Fico com o Arch Enemy!!
Colli
27 de janeiro de 2017 @ 08:43
Acho que o meu comentário seria para outra pauta!!
doggma
30 de janeiro de 2017 @ 13:06
Bela revisão. Faz tempo que não ouço esse, mas me lembro que era divertido mesmo. Tá na hora de revisitar. Lembro que achava o vocal do In Flames nessa “Beholder” quase transplantado do Hetfield. E a “Battery” do Krupps, assim como o disco-tributo deles, algo decepcionante. A banda costuma ser animalesca quando grava metal, mas ali faltou peso, punch, tudo. E muito tecladinho nhém-nhém-nhém.
Acho que o chefe se equivocou de Kulick. É Bob, irmão do Bruce, o Kulick que costumava levantar um cacau com álbun$-tributo. É dele também um dos mais legais: “Metallic Attack”, com uma “Damage” pelo Flotsam, uma “Trapped Under Ice” pelo Death Angel, uma “Creeping” pelo Dark Angel e a “Whiplash” motörhéadica para mim definitiva.
Marco Txuca
31 de janeiro de 2017 @ 00:48
Bem… deu pra captar a mensagem. Bob, Bruce soam o mesmo sendo o sobrenome “Kullick”. É o q tocou no Kiss?
Quanto à “Whiplash” motörhéadica, endosso. Melhor q a original, mas inferior (por uma verruga de vantagem) à do Destrúcho. Pra mim.
E tive o privilégio de ver os alemães tocando ela ao vivo, com Schmier seguindo a letra com caneta marca-texto providenciada pelo roadie ahah