BIG 8
Por märZ
Vamos imaginar que o Metallica decida fazer uma segunda edição do Big 4, mas com mais bandas. Vamos imaginar também que Lars Ulrich pare de afirmar que Arctic Monkeys é metal (sim, ele disse isso recentemente) e concorde com a idéia de organizar um festival só com bandas de thrash metal. Imaginemos também que esse festival itinerante seja programado para rodar somente o continente europeu, onde o estilo sempre foi e continua forte.
E aqui vai a pergunta óbvia: quem seriam os outros 4? Mais: escolheriam alguma banda européia ou se agarrariam à decisão mais comercialmente viável, de escalar somente bandas americanas, formadas por velhos amigos de outrora? Daria certo? Lotaria? Geraria outro DVD? Viessem ao Brasil, alguém aqui faria força e moveria mundos pra ir?
Colli
13 de junho de 2017 @ 09:57
Olha, pergunta sinistra. Acho que certamente daria certo. Metallica por si só já chama muita gente. Eu iria com certeza.
Se fosse apenas bandas americanas, formadas por velhos amigos ou não eu apostaria em:
Venom; Sacred Reich(que anda fazendo shows por ai), talvez o Exodus; Testament e Deah Angel;
Se fosse um lance de chamar bandas mais recentes apostaria em:
Mastodon; Lazarus A.D…. cara das novas é bem difícil escolher algo. Tudo muito mais do mesmo. Nada muito original.
Tiago Rolim
13 de junho de 2017 @ 11:32
Só no Thrash chamaria o Testament, Exudos, Death Angel e uma “nova”, tipo o Machine Head. Mas aí a humilhação pra cima do Metallica ia ser demais. TODAS as citadas iam fazer shows melhores que o Metallica! Que no fim das contas, tá um show de golfinhos da Disney faz tempo.
FC
13 de junho de 2017 @ 11:52
Pelo estilo: Testament, Exodus, Machine Head e Death Angel.
Fora do thrash (mas nem tanto): Trivium, Lamb of god, Slipknot e Arch Enemy.
Marco Txuca
13 de junho de 2017 @ 12:11
Uma pergunta: a turnê Big Four, de 7 anos atrás já, percorreu solos estadunidenses tb, ou foi só Leste Europeu?
märZ
13 de junho de 2017 @ 13:10
Eu não tenho certeza absoluta, mas acho que foi só Europa.
Os meus +4 seriam: Exodus e Testament, creio que sendo escolhas mais óbvias por serem contemporâneos e parceiros da época das vacas magras; Death Angel por serem conterrâneos, apesar de um pouco mais novos; e Overkill, por uma simples preferência minha.
Fosse colocar alguma banda européia, listaria o Kreator no lugar do Overkill.
Jessiê
13 de junho de 2017 @ 13:52
Quem da velha guarda que ainda vale a pena é Testament, Exodus, Kreator e Destruction.
André
13 de junho de 2017 @ 15:06
É por aí. Não consigo pensar em outros nomes. Talvez, o Hatchet. Baita banda de thrash metal da Bay Area. Mas, é quase desconhecida.
André
13 de junho de 2017 @ 15:24
Orchid e Icarus Witch seriam uma boa pedida também.
Marco Txuca
14 de junho de 2017 @ 13:38
Deixa ponderar: o Big Four lá atrás foi praticamente só na Europa pq só havia MERCADO pra isso na Europa mesmo. Ainda por cima, Leste Europeu.
Salvação da lavoura pra MONTE de banda atualmente. Tipo Flotsam & Jetsam, q filmou dvd ali.
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Ñ me parece plausível Lars ou o Metallica tentarem outro Big Four, pq eu ñ vejo os caras mais situados no meio metal. Esse q eles fizeram, foi mais por necessidade deles, q pelos outros se apoiarem no Metallica.
Embora o Anthrax tenha se apoiado, se pendurado, e se Hetfield e companhia quisessem um boquete por noite, os caras fariam.
Ao mesmo tempo, ñ vejo o Metallica situado em lugar nenhum. Esse lance besta ali da Lady Gaga? Deu em hype de 2 dias, com Lars dizendo q a quer na banda e o Kirk dizendo q “melhor ñ”.
O Metallica colhe o q plantou, q foi o de teimarem auto-suficiência a vida toda. NUNCA ajudaram outras bandas. Estão isolados no ecossistema. E acho mesmo q nos EUA um novo Big Four ñ vingaria, como tb ñ vingou o anterior.
Me parece q nos EUA o metal no mainstream morreu de vez. No máximo, creio q conseguiriam fazer com as mesmas bandas, e olhe lá. Ou, se atualizassem, seria com Arctic Monkeys, Avenged Queimaroscafold, Mastodon, Nickelblargh (provavelmente a última banda pesada q Jaiminho Hetfield conheceu) ou Ghost. Q, aliás, já caducou a validade.
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O Metallica ñ tem mais pra onde ir: fazer disco? Ñ rende assunto. Fazer turnês? Fora Brasil e Leste Europeu, será q vinga?
Começou lá no “S & M”, com orquestra; pra tentar trollar o Apocalyptica? Seguiram com “St. Anger”, pra tentarem fazer new metal. Fiascaram. “Some Kind Of Monster” foi tentativa patética de replicar “The Osbournes”. “Death Magnetic” deturpou tudo o q sempre disseram q faziam (“fazemos o q queremos, quando queremos”) quando resolveram fazer o q os “fãs” queriam. Aqueles das antigas, q me parecem ter desistido deles.
Aí lançam “Lulu”, com objetivo vanguardista. E q deu em nada: desagradou até aos fãs do Lou Reed. Tocaram na Antártida, fizeram Big Four, tocaram com Lady Gaga. Agora ficam ventando quererem ser a 1ª banda a tocar na Lua… Deixaram o pioneirismo pra tentar ir no embalo do “mercado”, das ondas. E ñ conseguem voltar ao “gueto” metal – a última tentativa foi o Big Four. Sei lá.
Marco Txuca
14 de junho de 2017 @ 13:45
Pegando outra aresta: acho incrível q o Big Four tenha rendido o status q rendeu, quando tb nem foi idéia original.
Ou ninguém mais lembra q no início dos 00’s, teve turnê com Kreator, Sodom e Destrúcho juntos? Q ñ lembro o nome, mas foi um puta marco.
E q, lamentavelmente, quando veio pra cá veio manco. Só Destrúcho (lançando “The Antichrist”) e Kreator (lançando “Violent Revolution”). (Sodom veio à parte, mais tarde, com Nuclear Assault). Lars e companhia certamente ñ viram, mas alguém q eles pagam pra ver, viu e contou a eles eheh
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Todas as bandas autênticas citadas pelos amigos, de Overkill a Orchid, ñ teriam função ou sentido. Fiascariam comercialmente. Entendem?
De modo, q se fossem replicar, ou replicariam com as mesmas bandas novamente (q, com exceção do Megadeth, caíram todas. Até Slayer anda cometendo thrash metal universitário) ou nada feito.
De minha parte, por momento e mérito, minhas bandas seriam Death Angel, Testament e Coroner. Com Metallica fechando, por serem donos da festa e segurarem a galera desinteressada pelas outras 3.
Monte de gente só esperando por “Seek & Destroy” pra chutar balão preto, bah!
Tiago Rolim
14 de junho de 2017 @ 16:21
Se não me engano, o big4 tocou nos eua sim. Poucos shows, mas rolaram sim. E, novamente, se não estiver muito drogado e falando besteiras, hehehehehehe, foi a ultima vez q o galego finado tocou com o $layer.
Quem diria que viveriamos para se referir ao $layer dessa maneira…
Tiago Rolim
14 de junho de 2017 @ 16:22
JA doente e tudo. Tant oq foi uma ou duas musicas apenas.
Marco Txuca
14 de junho de 2017 @ 19:32
No dvd toca todas. Meio tropegamente, mas toca. E arrepia.
cassio
14 de junho de 2017 @ 22:34
chefia, o dvd ao qual vc se referiu no tópico 13, se foi o do B4, este foi gravado em 2010, um tempo antes dos problemas de saúde do Hanneman.
Marco Txuca
15 de junho de 2017 @ 01:13
Sim, esse. O show em Sofia.
Tiago Rolim
15 de junho de 2017 @ 09:39
Então. No dvd ele tá bom ainda. Esse último show ao qual me referi, veio bem depois. Tanto que nas fotos ele tá com o braço todo fudido. E só toca duas músicas. E foi nos EUA sem dúvida.
FC
15 de junho de 2017 @ 23:11
Teve também a Clash of Titans, com os três do Big 4, menos o Metallica.
Marco Txuca
19 de junho de 2017 @ 01:45
Q tinha o Testament na turma, ñ era?
FC
19 de junho de 2017 @ 17:02
Acho que sim, lembro de ter lido algo a respeito.
Jessiê
20 de junho de 2017 @ 00:30
Eu tenho o vídeo aqui em casa showzaçoaçoaço Slayer, Megadeth, Suicidal Tendencies e Testament em 1990 sangue nos olhos. Deve ter no youtube.
Jessiê
20 de junho de 2017 @ 00:31
Parece que teve outras edições com Alice in chains, Anthrax mas não sei detalhes e nunca vi.
Marco Txuca
20 de junho de 2017 @ 00:34
Anthrax era ocupado em fazer rap na época, ñ entrou nesse elenco. Quanto ao AiC, procede. Abria pros Titans. E estourou no lugar deles.
märZ
20 de junho de 2017 @ 14:17
Eu tenho uma camisa com cartaz do COT: Megadeth no topo, seguido por Slayer, Anthrax e Alice In Chains.
Marco Txuca
20 de junho de 2017 @ 23:10
Então revezavam Anthrax/Alice In Chains com Suicidal/Testament.
De todo modo, Metallica ñ entrava. Pq estavam ocupados demais consigo próprios. Desde sempre.