O disco é ruim, mas parecia óbvio q eles fariam a trilha ou alguma homenagem ao filme. Como seria criminoso q “Primus&TheChocolateFactorywithTheFungiEnsemble” (2014) não trouxesse a seguinte dedicatória:
“This project is dedicated to the wondrous talent of Gene Wilder”.
Um faroeste atualizado? A versão western pork soda & cheddar do antigo western spaghetti? Pena q Lee Van Cleef se foi. Um reunião memorável?
De fato, algo pra daqui uns anos alguém puxar assunto: alguém lembra daquele som com Les Claypool e Robert Trujillo tocando juntos? Tá em q disco do Primus?
Pra quem ñ tem paciência de ver os 5 minutos totais, e ao mesmo tempo pedindo desculpas pelo spoiler: é, apenas e tão somente, uma propaganda de captadores de baixo, EMG.
Quem assistiria a uma propaganda de captadores de baixo, ñ fosse feita assim? Metais preciosos. Toque de gênio – de Midas? – envolvido.
***
Por outro lado, um gostinho de “quero mais”: por q ñ um disco ou um projeto autoral? Lars e James parecem ñ se importar mesmo com um dos seus (realmente?) fazendo outros bicos.
Por outro lado tb, uma polêmica um tanto vazia nos comentários do YouTube: o baixista q está no Metallicaversus o baixista q poderia estar no Metallica.
Ñ sei quem é Adam Gates, se é amigo de Les Claypool, jornalista musical (ñ dei Google… ainda) ou as duas coisas, mas sujeito fez release entremeado a depoimentos pessoais (tipo “minha história como fã do Primus“) no encarte de “Animals Should Not Try to Act Like People” (2003), do q pinço os 3 primeiros parágrafos, abaixo:
“It seems that in today’s rather puzzling musical climate, bravery is often left at the A&R person’s door, languishing away until it finally becomes a doormat for the legions of boy bands, Punk Pop clones and Nu Metal heroes to wipe their fashionable footwear on. The simple truth is that musical bravery is expensive, The major labels simply don’t have the inclination to spend the extra energy to develop new, unusual and original talent. And why should they bother? This is an industry where the phrase ‘sounds like…’ is an instant indication of a band’s fiscal and musical viability. The numbers add up, even for me, and I’m horrible in math. And the labels surely know that if they are patient enough someone will come along and reinvent the whole thing anyway, providing flesh and banckable new trends and (more importantly) adding even more variations to the flavor of vanilla.
Then what about Primus?
By all indicators, Primus really should not exist. Think about it. Who does Primus sound like? I can name dozens of bands that they have influenced (from the syncopated riffing of early Korn to Tool) but try to trace the origin of this particular band, and you may find yourself wanting. Yes, Les surely did love the Isley Brothers, Chris Squire, Geddy Lee and The Residents among others, and Ler always has been a fan of Zappa‘s brand of high art freak outs. But how did Primus succeed and remain relevant without overtly wearing any of their influences on their sleeves? Just who do they think they are? Really. Literally. I remember asking Ler who he thought he sounded like and he instantly responded, ‘I sound like angry chickens, or maybe a space robot’. Would (could) Jimmy Page give the same answer? Personally, I think one has to look to science to unravel the enigma of Primus‘ success. It’s proven that if one thing is consistent in our Universe, it’s the inevitability of change. Something always comes around and messes up the pretty picture. An anormaly, a deviation, a malformation, call it what you will“.
(a lista mais difícil de fazer nesta série mensal)
MINHAS INTRODUÇÕES DE BAIXO PREFERIDAS:
“Ace Of Spades”, por Lemmy Kilmister [“Ace Of Spades”, Motörhead]
“Peace Sells”, por David Ellefson [“Peace Sells… But Who’s Buying?”, Megadeth]*
“Got the Time”, por Frank Bello [“Persistence Of Time”, Anthrax]
“Damage Inc.”, por Cliff Burton [“Master Of Puppets”, Metallica]
“Higher Ground”, por Flea [“Mother’s Milk”, Red Hot Chili Peppers]
“N.I.B.”, por Geezer Butler [“Black Sabbath”, Black Sabbath]
“Another One Bites the Dust”, por John Deacon [“The Game”, Queen]
“DMV”, por Les Claypool [“Pork Soda”, Primus]
“Hang the Pope”, por Dan Lilker [“Game Over”, Nuclear Assault]
“The Clairvoyant”, por Steve Harris [“Seventh Son Of A Seventh Son”, Iron Maiden]
* falávamos na lista anterior de impossibilidade de “intro baterística” em “Sole Survivor” (Helloween), devido ao acompanhamento de guitarra. “Peace Sells”, assim como “Souls Of Black” (Testament) ou “Stone” (Alice in Chains) têm baixo acompanhado de bateria. Bateria tradicionalmente ñ é considerado “música”, então vale introdução de baixo acompanhada só por bateria
Se ñ for o caso, eu tiro “Peace Sells” e acrescento “Would?” (Alice in Chains) ou “Have A Cigar” (Pink Floyd) em décimo.
****
A pauta é dupla hoje, por conta da morte de Martin Birch, maiúsculo e excelso produtor:
Daí propor uma lista adicional hoje: a de MEUS ÁLBUNS PREFERIDOS PRODUZIDOS POR MARTIN BIRCH
“Rising”, Rainbow
“Powerslave”, Iron Maiden
“Heaven And Hell”, Black Sabbath
“The Number Of the Beast”, Iron Maiden
“Made In Japan”, Deep Purple *
“Machine Head”, Deep Purple *
“Ready an’Willing”, Whitesnake
“Slide It In”, Whitesnake
“Fear Of Unknown Origin”, Blue Öyster Cult
“Mob Rules”, Black Sabbath
* nesses, é creditado como “engenheiro”, mas o senso comum credita a produção.
Causas, razões, motivos e circunstâncias de “Suck On This” (1989) descritas pelo próprio Les Claypool em sua versão relançada (remasterizada?) (2002):
“In late 1988 we decided to put out a record to the ever-expanding mass of Primus followers that hovered around the Bay Area. Opting to avoid the big labels and the endless compromises that they wanted from us at that time, we borrowed three thousand dollars from my father, recorded a couple of live shows and printed up one thousand copies of Suck On This, our first album. Though the band was formed in 1984, the incarnation on Suck On This had only been playing together for about two months. The shows were recorded by the then eighteen year old Matt Winegar on an old Tascam quarter inch eight track Porta-Studio, and mixed onto a Hi-Fi VHS video cassette. Suck On This launched Primus on what has been an incredible career and the album is a testimony to what can be accomplished with limited resources if the initiative is there.
Quando da entrada de Jason Newsted pro Metallica, por conta da óbvia vaga deixada por Cliff Burton, se ficou sabendo terem sido testados músicos ilustres, como Pepper Keenan (do Corrosion Of Conformity) e Les Claypool, q ainda ñ tinha o Primus. Entre outros, q ñ me ocorrem agora.
A questão é q no fim dos 80’s ainda ñ existia o “efeito the Osbournes”, pra q James Hetfield e seus sócios tivessem feito onda pra cima do evento (vide os testes q resultaram na entrada de Robert Trujillo estarem disponíveis no You Tube). Ficaram os relatos e memória, ficou a História.
E ficou o vídeo acima, em q Les Claypool brevemente descreve a experiência, já longínqua.
E q a mim soa interessante pelo distanciamento: Hetfield, em imagem de VH1 recuperada, descrevendo a incompatibilidade real: “tocava demais” (sic). Assim como Claypool, racionalizado, amenizar q the thing that should not be, já q nem era tão fã da banda, “só curtia o ‘Ride the Lightning’, e tal”.
Comparem-no à sua fala final, mais antiga, sobre a reação de ñ ter entrado pra banda ahah
“A Tribute to the Four Horsemen”, 2002, Nuclear Blast
sons e bandas: SEEK & DESTROY [Primal Fear] * / FIGHT FIRE WITH FIRE [Therion] * / WHIPLASH [Destrúcho] / PHANTOM LORD [Anthrax] / FADE TO BLACK [Sonata Arctitica] * / MASTER OF PUPPETS [Burden Of Grief] / MY FRIEND OF MISERY [Dark Tranquillity] / ONE [Crematory] * / EYE OF THE BEHOLDER [In Flames] / THE THING THAT SHOULD NOT BE [Primus] / HARVESTER OF SORROW [Apocalyptica] / BATTERY [Die Krupps] / WHEREVER I MAY ROAM [Sinner] * / MOTORBREATH (LIVE) [Rage]
–
Lembro q demorou pra caralho pra chegar o ano 2000. Estamos passados 17 anos dele, q nem demoraram tanto – menos q um “Chinese Democracy” – e passados 15 outros deste álbum-tributo. Lançado naquela onda mequetrefe e descarada de álbuns-tributos aos cântaros. E q parecem ñ ter deixado saudades, ainda mais (ou “ainda menos”?) aquela fornada toda cometida por Bruce Kullick.
Tornados obsoletos todos, no mais, desde o advento do You Tube.
Lembro deste “A Tribute to the Four Horsemen” como das poucas coisas divertidas de tal safra. Gravei em fita e ouvi muito na época; daí recentemente (anteontem) catei (mas paguei) o cd numa promoção. Baita exercício de revisão e de nostalgia.
Por exemplo: tinha as versões de “Phantom Lord” e de “Fight Fire With Fire” como das melhores coisas, a ponto de rivalizar com as versões originais; já ñ me pareceram tanto. Desculpae, John Bush. A versão de “Whiplash” ainda acho a campeã (e, sim, rivaliza com a original), como a ousada e culhuda pra “Eye Of the Beholder”. Q me faz pensar, hoje, se o In Flames chegou mesmo a desenvolveu todo o potencial q tinha.
Versões q eu tinha de memória como horrorosas, como a do Crematory, hj me soam plausíveis, até bem honestas: ñ tentaram copiar a “One” original (colaborariam em q nisso?), tb ñ passaram vexame em ñ conseguirem executar o q provavelmente ñ conseguiram tirar; mutilaram um tanto a coisa, reduziram o andamento na parte “porrada”… Ficou diferente, mas ñ assassinaram o som. Ou vai ver, estou ficando velho e condescendente, já q a versão do Sonata Arctitica tb ñ me caiu mal agora.
Ñ q seja um arroubo, um encanto, uma maravilha. Nada disso. Tampouco as razoáveis cometidas por Burden Of Grief e Dark Tranquillity, bandas emergentes à época, nas quais a Nuclear Blast apostava. Tanto quanto os datados Primal Fear (correto) e Sinner (horrível), cujo baixista Mat Sinner encaixou no esquema por trampar na gravadora até 2006…
***
Por falar em picaretagem, esta se estende tb à montagem do disco: apenas 5 faixas, asteriscadas acima, foram gravadas exclusivamente pra este opus. Todas as demais foram pinçadas de álbuns anteriormente lançados (casos de Primus, Burden Of Grief e Apocalyptica), de lados b de single (as versões de Rage e Anthrax), de versões japonesas de álbum (com o Destrúcho) e mesmo de outros tributos ao Metallica (caso de “Battery”, q o Die Krupps cravou em disco tributo próprio e praquele “The Blackest Album”, e das versões de In Flames e Dark Tranquillity, tiradas dum certo “Metal Militia”). Catadão é pouco.
A versão pra “Harvester Of Sorrow” tvz fosse a mais conhecida já na época, devido ao primeiro álbum do Apocalyptica. Pra mim, falharam em ñ rancarem de lá a versão de “The Unforgiven”. Continuou pra mim ñ fedendo nem cheirando (um pouco de bolor hoje, tvz) em meio ao todo.
***
Faltou falar da versão do Primus, q continuo curtindo. Respeitosa e pertinente, a despeito da bateria muito mal timbrada, igual à original mas a cara deles e, sobretudo, por se tratar da única música SÉRIA cometida por Les Claypool e sua horda. Parece-me ainda um feito. Quanto à do Rage, birras à parte, parece coisa catada pra inteirar repertório (é versão ao vivo, ainda por cima) e pra fã xiita ficar na internet falando do quão maior Mike Terrana é q Lars Ulrich. Pô.
Assim: as músicas estão por aí na internet, só baixar, visualizar, ouvir. É q sou dum tempo em q álbuns faziam sentido. A Nuclear Blast tb era, ou imaginariam q menos de 10 anos à frente lançarem algo desta monta faria menor vulto? Ñ, pois relançaram o disco mais tarde rancando umas faixas fora, pondo outras dentro: “Welcome Home (Sanitarium)” feita pelo Thunderstone tomou lugar da do Primus; “The Memory Remains” cometida por The Kovenant entrou no lugar da do Apocalyptica, e “Damage Inc.” perpetrada pelo Tankard ficou na vaga da do Sinner. Fora rancarem em definitivo a versão do Rage.
Ñ as ouvi ainda, mas fica a dica. Até pra algum debate por aqui.
Continua um álbum divertido. Por fim, só me ocorre pensar se convidaram o Megadeth a participar disto aqui. Será q ñ? (eheh)
*
*
CATA PIOLHO CCLVII – capístico. Chupim ou ñ chupim?
Passava por uma banca onde constava esta aqui – revista Bass Player Brasil, edição 41 – pra vender. Na cara de pau, resolvi ler ali mesmo a entrevista com Les Claypool, o q fiz praticamente toda.
Duas coisas curiosas constatadas:
sujeito assumir Tony Levin como baixista preferido e maior influência. E ñ é q faz sentido?
sujeito assumir admiração por Mark Sandman, falecido baixista e vocalista do Morphine, alguém diametralmente oposto em relação à técnica ostensiva e fritações.
E ñ é q tb fez sentido?
Lembrei, na hora, do vídeo abaixo, dalgum tributo a Sandman em q Claypool participou. Valendo-se dum baixo de 4 cordas (o DOBRO das q Sandman usava) e relativa simplicidade. Quer dizer, o cabra é técnico pra caralho, mas parece ñ ter esquecido do quesito feeling…
PS baterístico – Tim Alexander continua de volta ao Primus, ora vivas! Parece estar se recuperando dum infarto (ou duma cirurgia cardíaca), mas tudo bem
sons: PRELUDE TO A CRAWL / HENNEPIN CRAWLER / LAST SALMON MAN / ETERNAL CONSUMPTION ENGINE / TRAGEDY’S A’COMIN’ / EYES OF THE SQUIRREL / JILLY’S ON SMACK / LEE VAN CLEEF / MORON TV / GREEN RANGER / HOINFODAMAN / EXTINCTION BURST / SALMON MEN
formação: Les Claypool (vocals & bass), Larry Lalonde (guitars), Jay Lane (drums)
.
O tempo fez bem ao Primus.
E tb seu hiato duns 10 anos, os trocentos projetos-solo, paralelos e/ou co-secantes de Les Claypool (Sausage, Oysterhead, Les Claypool & the Holy Mackerel, Colonel Les Claypool Fearless Flying Frog Brigade, Les Claypool’s Frog Brigade e Colonel Claypool’s Bucket Of Bernie Brains – dos quais nunca ouvi nadinha de nada, mas q desconfio terem podado seu umbigo), o ep + dvd aperitivo “Animals Should Not Try to Act Like People” (com a volta de Tim ‘Herb’ Alexander à horda, q ñ se consumou na seqüência) e tb a saída de Brain ‘Brain’ Mantia da banda.
Creio ñ ter sido só comigo este “Green Naugahyde” chegando sem estardalhaços, nem lançamento nacional por multinacional, meio na miúda. A apresentação brasuca dos caras em 2011 (no SWU) meio q o trouxe por tabela. E a mim, trouxe estranhamento. Tornado fascínio imediato, quando da aquisição do citado artefato.
Ñ sei cravar “Green Naugahyde” como clássico, junto a “Frizzle Fry”, “Sailing the Seas Of Cheese”, “Miscellaneous Debris”, “Pork Soda” ou “Tales From the Punchbowl” (clássico pra mim, pelo menos) – tvz seja questão de TEMPO para tal – mas já o afirmo superior a “The Brown Album”, “Rhynoplasty” e “Antipop”, com absoluta certeza. Por ser álbum sem qualquer dos tantos deméritos dos 3 últimos citados. ‘Brain’, um deles.
Os sons neste aqui têm coesão, a banda mostra-se como banda de fato (só a intro e 2 sons são só do baixista), há elementos novos em termos de PESO e timbres (vocais inclusos) e, no mais, percebe-se o Primus aqui maduro, usando a técnica A FAVOR dos sons bizarros, sem autoparódia, autoindulgência, nem relação suserania e vassalagem Claypool – os outros 2.
Claro q ñ faltam os típicos elementos da banda: sons falando em salmão e/ou pescaria, as letras pitorescas, influências de Frank Zappa e King Crimson a rodo, o baixo às vezes alto demais na mixagem, repetição a tôa dum tema ao final (“Salmon Men”) e 3 sons q poderiam ter constado de qualquer álbum anterior: “Hennepin Crawler”, “The Last Salmon Man” e “Eternal Consumption Engine”.
Este último, enfadonho como a quase totalidade de “The Brown Album”, e o único q ñ curto.
Além disso, “Green Naugahyde” traz como acréscimo traços prog e psicodélicos às composições, como nunca antes decantados. Sons pra viajar, conduzidos até mesmo pela guitarra, a mim são destaque: “Eyes Of the Squirrel”, “Jilly’s On Smack” e “Green Ranger”, dos quais a duração extensa – exceto a da última, praticamente uma vinheta – nada atrapalha, muito pelo contrário. Os caras conseguiram fazer com q viajemos COM OS SONS, ñ com a técnica de workshop meio autista iniciada em “Pork Soda”… pra daí ter virado um casulo q os encapsulou, sem volta.
**
Muito dessa viajeira pode-se tb atribuir ao baterista Jay Lane, q era integrante original (co-fundador; gravou a 1ª demo) e formatador da sonoridade q o Primus consolidou: Tim Alexander o seguiu e aprimorou, Brian Mantia, ñ.
Sua técnica ñ é neilpeartiana como a de ‘Herb’, mas ostenta timbres (splashes, sinos e uso de tom-tons), firulas (semicolcheias em chimbau) e um modo percussionista de tocar q me lembra o subestimado Stephen Perkins (Jane’s Addiction, Porno For Pyros). Tem mais ginga e oferece o elo de ligação pra lá de articulado entre as fritações de Claypool e Larry Lalonde, monstro guitarrístico à paisana como nem Alex Lifeson (Rush) consegue ser.
“Tragedy’s A’Comin'” e “Extinction Burst”, voltando aos sons, trazem um sotaque prog mais acentuado, o q reflete e reitera a tal maturidade q enxergo nos caras aqui: a 1ª tem um inusitado quê de AC/DC (da safra “Ballbreaker”) no riff guitarristico, um elemento classic rock q se amolda à perfeição aos slaps baixisticos alucinados. Puta som, e tvz a única realmente radiofônica, junto de “Lee Van Cleef”.
“Extinction Burst” contém riff de baixo sublime e pesado no qual o som e a banda evoluem junto, paralelamente e colidindo com o mesmo: coisa de louco – se for o caso de se ouvir UM som do disco, tentem esse.
“Hoinfodaman” (composição de Lalonde) e “Moron Tv” – o riff de baixo mais pesado da banda! – prestam-se àquele primo (ops!), amigo ou vizinho mais novo, órfão de System Of A Down e de Fake Against the Machine: ñ derrubarão qualquer governo, tampouco levarão o ‘sistema’ ao colapso, nem gerarão banda com Chris Cornell pra cumprimento de contrato, mas são pesados a vera. Mó pauleiras.
“Lee Van Cleef” parece o hit premeditado. Com louvor. E tem letra fantástica, com variações: “on the big screen they want to see old Clint, they all want to see old Clint/But I want to see Lee Van Cleef, ya know I like to see old Lee”… Num futuro “greatest hits” da banda (num Universo Paralelo e longínquo) constará. Fora isso, gerou um clipe bacana. Procurem no You Tube.
O tempo fez bem ao Primus. E a volta do Primus fez bem a mim. Tomara mesmo q ñ precisem de novos excessos e hiatos pra cometer novas coisas tão boas como “Green Naugahyde” mais adiante. Adiante é onde eles já estão… quero continuar correndo atrás.
*
*
CATA PIOLHO CCXXXII – capistico, Jogo dos 7 Erros: