PRÊT-À-PORTER DA VEZ
Printado do facebúquico The Metal Realm.
Não chega a super grupo, claro. Teriam q estar com as cuecas por cima das calças.
Me chama atenção o “nova banda de rock explosiva”. Heavy metal virou palavrão?
Printado do facebúquico The Metal Realm.
Não chega a super grupo, claro. Teriam q estar com as cuecas por cima das calças.
Me chama atenção o “nova banda de rock explosiva”. Heavy metal virou palavrão?
Algo ainda sobre “Sound Of White Noise” (Anthrax), trintão neste 2023.
Algoritmos do celular, intercedendo no YouTube reaça, me sugeriram o vídeo acima. Incrível, e não só pq os caras eram mais novos. Um ao vivo beirando a perfeição.
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Uma pena q o disco não tenha tido o reconhecimento devido. Aparentemente, os remanescentes tb o escantearam. Mas à moda Helloween, fico pensando no quão foda seria uma turnê comemorativa do artefato.
Contendo John Bush e Joey Belladonna juntos.
Tvz num Multiverso…
Historinha tb conhecida dum “quase rolou”. Exceto q ñ rolou. E q ninguém fica falando ainda “já pensou?”
John Bush foi convidado pelo Metallica a ser vocalista, fato. Q me lembre, foi na época do “Kill’Em All”, impressão/opinião. Ñ aceitou, preferiu seguir com o Armored Saint, promissor pra ele e ñ só. Mas se juntou à horda de Lars e James nos shows comemorativos de 30 anos daquela.
Fonte: página no Metal Archieves sobre o Armored Saint
https://www.metal-archives.com/bands/Armored_Saint/280
“A Tribute to the Four Horsemen”, 2002, Nuclear Blast
sons e bandas: SEEK & DESTROY [Primal Fear] * / FIGHT FIRE WITH FIRE [Therion] * / WHIPLASH [Destrúcho] / PHANTOM LORD [Anthrax] / FADE TO BLACK [Sonata Arctitica] * / MASTER OF PUPPETS [Burden Of Grief] / MY FRIEND OF MISERY [Dark Tranquillity] / ONE [Crematory] * / EYE OF THE BEHOLDER [In Flames] / THE THING THAT SHOULD NOT BE [Primus] / HARVESTER OF SORROW [Apocalyptica] / BATTERY [Die Krupps] / WHEREVER I MAY ROAM [Sinner] * / MOTORBREATH (LIVE) [Rage]
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Lembro q demorou pra caralho pra chegar o ano 2000. Estamos passados 17 anos dele, q nem demoraram tanto – menos q um “Chinese Democracy” – e passados 15 outros deste álbum-tributo. Lançado naquela onda mequetrefe e descarada de álbuns-tributos aos cântaros. E q parecem ñ ter deixado saudades, ainda mais (ou “ainda menos”?) aquela fornada toda cometida por Bruce Kullick.
Tornados obsoletos todos, no mais, desde o advento do You Tube.
Lembro deste “A Tribute to the Four Horsemen” como das poucas coisas divertidas de tal safra. Gravei em fita e ouvi muito na época; daí recentemente (anteontem) catei (mas paguei) o cd numa promoção. Baita exercício de revisão e de nostalgia.
Por exemplo: tinha as versões de “Phantom Lord” e de “Fight Fire With Fire” como das melhores coisas, a ponto de rivalizar com as versões originais; já ñ me pareceram tanto. Desculpae, John Bush. A versão de “Whiplash” ainda acho a campeã (e, sim, rivaliza com a original), como a ousada e culhuda pra “Eye Of the Beholder”. Q me faz pensar, hoje, se o In Flames chegou mesmo a desenvolveu todo o potencial q tinha.
Versões q eu tinha de memória como horrorosas, como a do Crematory, hj me soam plausíveis, até bem honestas: ñ tentaram copiar a “One” original (colaborariam em q nisso?), tb ñ passaram vexame em ñ conseguirem executar o q provavelmente ñ conseguiram tirar; mutilaram um tanto a coisa, reduziram o andamento na parte “porrada”… Ficou diferente, mas ñ assassinaram o som. Ou vai ver, estou ficando velho e condescendente, já q a versão do Sonata Arctitica tb ñ me caiu mal agora.
Ñ q seja um arroubo, um encanto, uma maravilha. Nada disso. Tampouco as razoáveis cometidas por Burden Of Grief e Dark Tranquillity, bandas emergentes à época, nas quais a Nuclear Blast apostava. Tanto quanto os datados Primal Fear (correto) e Sinner (horrível), cujo baixista Mat Sinner encaixou no esquema por trampar na gravadora até 2006…
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Por falar em picaretagem, esta se estende tb à montagem do disco: apenas 5 faixas, asteriscadas acima, foram gravadas exclusivamente pra este opus. Todas as demais foram pinçadas de álbuns anteriormente lançados (casos de Primus, Burden Of Grief e Apocalyptica), de lados b de single (as versões de Rage e Anthrax), de versões japonesas de álbum (com o Destrúcho) e mesmo de outros tributos ao Metallica (caso de “Battery”, q o Die Krupps cravou em disco tributo próprio e praquele “The Blackest Album”, e das versões de In Flames e Dark Tranquillity, tiradas dum certo “Metal Militia”). Catadão é pouco.
A versão pra “Harvester Of Sorrow” tvz fosse a mais conhecida já na época, devido ao primeiro álbum do Apocalyptica. Pra mim, falharam em ñ rancarem de lá a versão de “The Unforgiven”. Continuou pra mim ñ fedendo nem cheirando (um pouco de bolor hoje, tvz) em meio ao todo.
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Faltou falar da versão do Primus, q continuo curtindo. Respeitosa e pertinente, a despeito da bateria muito mal timbrada, igual à original mas a cara deles e, sobretudo, por se tratar da única música SÉRIA cometida por Les Claypool e sua horda. Parece-me ainda um feito. Quanto à do Rage, birras à parte, parece coisa catada pra inteirar repertório (é versão ao vivo, ainda por cima) e pra fã xiita ficar na internet falando do quão maior Mike Terrana é q Lars Ulrich. Pô.
Assim: as músicas estão por aí na internet, só baixar, visualizar, ouvir. É q sou dum tempo em q álbuns faziam sentido. A Nuclear Blast tb era, ou imaginariam q menos de 10 anos à frente lançarem algo desta monta faria menor vulto? Ñ, pois relançaram o disco mais tarde rancando umas faixas fora, pondo outras dentro: “Welcome Home (Sanitarium)” feita pelo Thunderstone tomou lugar da do Primus; “The Memory Remains” cometida por The Kovenant entrou no lugar da do Apocalyptica, e “Damage Inc.” perpetrada pelo Tankard ficou na vaga da do Sinner. Fora rancarem em definitivo a versão do Rage.
Ñ as ouvi ainda, mas fica a dica. Até pra algum debate por aqui.
Continua um álbum divertido. Por fim, só me ocorre pensar se convidaram o Megadeth a participar disto aqui. Será q ñ? (eheh)
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CATA PIOLHO CCLVII – capístico. Chupim ou ñ chupim?
É contraditório isso, mas vamos lá: nunca gostei do Joey Bellafrango (digo, Belladonna), o q todo mundo q leu o Thrash Com H já umas 3 vezes sabe até demais. Por outro lado – e tal como ocorre no Dream Theater com o James “Gralha” LaBrie – o cara é a VOZ do Anthrax, ñ tem jeito.
John Bush era bem melhor, e variava pouco tanto quanto (digo aos detratores de plantão), mas a banda q o Anthrax se tornaria com ele – com melhor nível composicional, inclusive – se perdeu, ficando o elo perdido “Sound Of White Noise”, uma judiação.
E aí, nem compartilho do entusiasmo da volta do frango pro Anthrax, bandinha já falida ñ de hoje. Mas até respeito quem se regozije, embora tb discorde radicalmente (o q ñ muda porra nenhuma no mundo, mas beleza) da escalação dos caras pro Big Four: tinha q ser o Testament ali na bagaça!
Volta essa – voltando à volta ahah – q já estranhava, vendo as notas whipláshicas, do Joey falando em conversas por meio de advogados, em eles “até” se abraçarem, o q ñ me soa tão coisa boa ou espontânea. Os caras se livraram do índio quando quiseram guinar pra outros rumos, agora o chamam de volta por 1) falta de opção; 2) falta de noção; 3) pra tentar tirar uns trocos e garantirem alguma aposentadoria redentora.
A gota d’água – no sentido de escancarar a farsa e fajutice duma volta q penso nada ter de natural, artística, afetiva ou correspondente à fidelidade dos fãs q ainda neles acreditam – vejo nos seguintes trechos de entrevista traduzida, e lá pelo whiplash postadas:
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Metal Sucks: Do ponto de vista de um fã, parece que o Anthrax tem dificuldade em manter os vocalistas felizes. Como você se sente sobre isso?
Joey Belladonna: Eu não sei o que é. Para mim, não é difícil estar na banda, permanecer motivado e ser uma pessoa fácil de lidar. Eu acho que às vezes eles são muito meticulosos com o som que eles querem e quem eles querem na banda. Isso me deixa doido. Às vezes, quando você está lá, você se sente como, “Puxa, está tudo OK? Estou indo bem para vocês, caras?” Tenho certeza que isso vai se passar pela minha mente. Eu não gosto de estar nessa situação, mas infelizmente é o que parece. Eles me garantiram que eles estão muito felizes com tudo, então vamos descobrir. Eu vou manter minha cabeça erguida e fazer o que eu faço, entende? Vamos esperar que tudo se desenrole.
Metal Sucks: Você quer dizer que os caras da banda são difíceis de entender?
Joey Belladonna: Às vezes. As pessoas têm perspectivas diferentes sobre que tipo de voz que gostam e o que deve ser o estilo da banda. Para mim é como se a banda dissesse: “É ótimo, Joe, mas estamos procurando algo como isso.” Cara, eu diria algo como [magnanimamente] “Ohhh realmente? Uau. Isso é péssimo.” [Risos]
(…)
Metal Sucks: Como você disse, é um relacionamento. Às vezes você tem dúvidas. Houve uma entrevista recente na qual John Bush listou uma meia dúzia de boas razões para ele não voltar ao Anthrax. Como você foi capaz de varrê-las de lado e voltar à banda?
Joey Belladonna: Acima de tudo, é um negócio. Você quer que o negócio seja eficiente, bem feito e adequado. Mas estando em uma banda, você quer ser capaz de fazer o que você faz e ser quem você é com as intenções certas. É difícil moldar uma voz ou apenas ligar um interruptor e ser alguém diferente. Eu finalmente alcancei meu próprio estilo ao longo dos anos, com o qual eu me sinto confortável e isso é o que eu faço. Não quero ter que modificá-lo forçadamente. Você espera ouvir “Hey, você manda bem! É assim que nós gostamos!” E você responde: “Maneiro!” Você espera ouvir essas coisas, em vez de ficar sendo tolhido de todos os lados. Mas é assim com todo mundo, eu não me importo. Eu adoro quando estamos tocando e alguém [diz]: “Cara, isso foi incrível!” “Yeah, foi foda!” Você quer se divertir lá dentro. Ter todo mundo participando, sem hesitação.
(…)
Joey Belladonna: Por enquanto, tem um monte de músicas que eu ainda não ouvi. Eu relembrei algumas coisas do passado também. Eu não estava certo sobre que estilo seria seguido, mas a abordagem é realmente mais old school, com alguns dos elementos mais recentes. Você sabe, um pouco de tudo. Eu não sei se um é mais do que o outro. Eu não ouvi o suficiente ainda. Ainda não avançamos muito na pré-produção para afirmar alguma coisa.
Metal Sucks: Então você ainda não ouviu tudo que eles finalizaram?
Joey Belladonna: Não.
(…)
Joey Belladonna: Sim. Sobre a sua pergunta anterior, sobre ter reservas quanto às coisas – essa é a terceira coisa. Talvez não nessa ordem. É uma merda estar nessa linha de fogo, quando dizem: “Ele fez isso, ele fez aquilo” … quem se importa. Ele fez isso, agora estou de volta. Eu faço o que eu faço, e ele fez o que fez. Ele é diferente, eu sou diferente, e é isso. É péssimo quando você tem que seguir um certo padrão. John pode ter tido a mesma experiência. Eu não sei. É algo que eu realmente não passei no início. Você é quem você é. Se você gosta da banda, você gosta da maneira como fazemos as coisas, então relaxa. Tem gente que vive resmungando: “eu gostava mais quando ele …”. Eu tenho que ignorar isso tudo, eu só posso fazer o que faço e espero que entendam.
O q me fica claro, prum início de conversa nossa aqui, é q o cara é – e, pelo jeito, sempre foi – um puta dum pau-mandado, e com a dignidade e o caráter de alguém sem tomar banho há 5 dias pedindo esmola num farol. Podia estar roubando, estrupando, matando, mas tá voltando pro Anthrax…
O Anthrax, pro meu gosto, rivaliza com o Manowar em decadência. Senão, vejam:
* há 17 anos ñ lançam disco DECENTE
* há 17 anos vêm voltando e des-voltando vocalistas: duas vezes John Bush, duas vezes agora Joe Bellafrango. Teve um zé manelson ae no meio, q gravou disco e tal, mas fez cagada (literal) e ñ vão lançar
* está na turnê do “Big Four” por motivos tão misteriosos ou obscuros quanto o da ida do Doni à Copa
E a novidade tosca é, como citado, a da volta do Bellafrango. (Gente q ñ sabe hora de parar é foda…). Tá no whiplash, e tô sem a menor paciência de copiar-colar
http://whiplash.net/materias/news_863/107607-anthrax.html
Pq, basicamente, penso o seguinte: se é tão sincera essa troca ostensiva de afagos, elogios e carinhos, os caras é q seriam os verdadeiros precursores da moda emo, ao invés de articuladores iniciais da onda de misturar rap e metal (ou tem quem ache q Aerosmtv e Run DMC é q realmente o foram?)…