Receio a resenha da vez soar meio empata-foda. Tomara q ñ foda, digo, toda.
O clima era legal: encontrei amigos (do Ministério Da Discórdia: Maurício, Inácio, Cotô) e tb amigos das antigas – de tempos do N.I.BEAST – q me atenuaram mal-estar estomacal do dia, assim como tb o pouco da resenha agourenta q lira no whiplash pouco antes, dizendo só ñ ter sido memorável o Heaven & Hell sexta por conta do som BOSTA daquela BOSTA de lugar chamada Credicard Hall.
(vulgo Credicard Hell – © El Diablo – e ñ no melhor sentido de ‘hell‘. O lugar mais caro pra ir em show, mais fora de mão, e com tradição já de som falhante – vide Megadeth ano passado, mas tb Helloween q já vi lá e o próprio Judas Priest com Ripper Owens)
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Felizmente ñ posso dizer q ñ ouvi a voz do Dio em nenhum minuto (como disseram ter havido sexta), nem q falhas similares tenham acontecido com os instrumentos (exceção a “Time Machine”, em q deu pra ouvir a guitarra só no solo): infelizmente, parece ser procedimento do lugar arrumar o som do show DURANTE o mesmo.
Tb achei o repertório muito pouco: 12 sons apenas. Mas ponderemos: os caras estão velhões (Vinny Appice parece o mais cansado), e mesmo assim fizeram show DIGNO. Nada de “fins de som-Manowar” (3, 4, 6 minutos terminando música), e o solo de bateria achei fraco, mas jamais encheção de lingüiça: quando muito de jogação de confete da platéria pro cara, q sempre achei tocar menos q o irmão mais velho.
Por outro lado, foi show OBRIGATÓRIO (e pelas condições técnicas ñ excelentes, pra mim 1 degrau de ‘obrigatório’ menos q o do Carcass), daqueles q lamentarão muito daqui 2, 5, 10 anos os q ñ estiveram em nenhum dos dias. E q esses mesmos muito farão em mentir q ali estiveram (pra virar aquele tipo de evento q 1 milhão de pessoas dirão ter visto ahah).
E q a mim soou muito mais honesto, convincente, abrasivo, contundente e visceral q aquele dvd meia-sola “Live At the Radio City Music Hall”.
Principalmente pelo Dio.
QUEIMEI A LÍNGUA, quando fiz post acerca do “The Devil You Know”, do qual ainda só ouvi tecos, e q dizia ter q ir tocar num Def Leppard Cover caso o nanico cometesse ao vivo os rompantes registrados em estúdio.
Ñ é q cometeu 100% deles, mas uns 85 a 90%. PUTA Q PARIU!
Daí lembrei bem: aquele dvd foi do 1º show da então banda reunida, e certamente o alpinista de sarjeta estava gripado, ou cansado, ou em ñ tão boas condições. Falta drive naquela porra: sábado faltou muito pouco. É nítido q algumas notas ñ alcança mais, mas AINDA ñ passa a “impressão Ian Gillan” da coisa: de sujeito q insiste em cantar por ñ saber jogar dominó na praça, ou pq ñ quer ficar fazendo sudoku de jornal ahah
“Children Of the Sea” curti bem mais q a do dvd: o gnomo ñ ficou saindo fora dos tempos, pra forçar dramaticidade. “Die Young” tb ficou superior, no q dou crédito à banda em si, q demonstrou melhor entrosamento e precisão naquela parte lenta do meio. Fora o andamento idêntico, q no citado dvd ñ aconteceu.
“Time Machine”, descontado o lance guitarrístico mudo acima, mesmo tendo sido tocada meio lenta, pra mim funcionou como VINGANÇA e EXORCISMO. Consegui nela purgar o fato de tê-la ouvido naquele Philips Monsters de 1994 com aquele cagalhão do Tony Martin. Adeus, fantasma!
Músicas novas foram 3: “Bible Black” (q nem achei assim foda), “Fear” (a q curti mais) e “Follow the Tears”, de qualquer modo me dando a impressão de ter q ouvir o cd pra assimilar melhor os golpes.
Curti tb a “I” (hendrixiana) e só lamento “After All” ñ ter constado, tvz no lugar da “Falling Off the Edge Of the World”, legal, mas ñ num show de 12 sons. Trechinho de “Country Girl” precedendo a “Neon Nights” derradeira (pra dar ilusão de música a mais?) foi supresa: pena ñ a terem feito inteira.
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Pra criticar de novo um pouco: o som de caixa horroroso (o q parecia ser TB da caixa, visto Vinny pedir pro roadie trocá-la antes do bis) e baixo do Geezer Butler em muitas horas parecendo baixo trastejante (muito agudo, muito estalado).
Assim como os improvisos em demasia no meio de “Heaven And Hell”, q se reafirmaram impressão de banda bem mais entrosada (começavam e terminavam, ainda q meio incoerentemente as paradas, juntos), ñ me é música pra ficar 15 minutos ensebando. Sou chato mesmo: daria pra tocar 2 ou 3 sons no lugar.
Vinny Appice em vários momentos tocando desleixado tb me cansou: um tal de tocar com uma mão só, pra ajeitar cabelo caindo na testa, o solo chôcho, e tal. Iommi ñ é um cara de solos: q diminuísse um pouco os ímpetos na “Heaven And Hell”, ou na pré “Die Young”, ou deixasse um pouco o Butler aparecer tb!
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No fim, tirando tb o mal-estar da Patroa e o fato de ñ conseguirmos ter ido muito mais pra frente (estava ESTRUMBADA a casa), mais ou menos ver Tony Iommi e Geezer Butler, cada qual a seu lado, deu a necessária satisfação.
Torço pra q o Heaven & Hell dure o tanto/pouco q ainda deverá, e q Tony Iommi ainda resolva sair em turnês sabbathicas com Glenn Hughes (q era coisa q se anunciou antes do H&H e parece ter sido abortada. Por enquanto?) e até com Tony Martin + backing vocals de apoio (q ñ o Joe Lynndão Turner. E sem o Ice-T!), cobrindo as respectivas outras fases.
Isso me traria satisfação em acompanhar. Pois se tivessem vindo como Black Sabbath mesmo, com Ozzy a tiracolo – ou com Sharon lhe manejando os títeres ahah – provavelmente eu Ñ iria. Especulação final, meio desproposital: passemos às discussôes, em q certamente mais q um por aqui deporá como tendo sido o SHOW DA SUA VIDA.
Mais ou menos por ae? Quem dá mais??