Afinal, era mais um daqueles discos-tributo feitos em série e com músicos avulsos (não bandas propriamente) há uns anos por Bruce Kulick.
(Ou Bob Kulick?)
(e essa capa foi inspirada na dum single dos caras de Liverpool, hum? Antecipando tendências gore)
Tem no Spotify o lance. Por ora, copio a playlist:
“Hey, Bulldog”: AliceCooper, SteveVai, DuffMcKagan, Mikkey Dee
essa acima, com Lemmy, John5 e Eric Singer
“Lucy In the Sky With Diamonds”: GeoffTate, Michael Wilton, Craig Goldy, Rudy Sarzo, Simon Wright, Scott Warren
“Tomorrow Never Knows”: BillyIdol, SteveStevens, Blasko e Brian Tichy
“Magical Mystery Tour”: JeffScottSoto, YngwieMalmsteen, Bob Kulick, Jeff Pilson, Frankie Banali
“Revolution”: BillyF. Gibbons, Vivian Campbell, Mike Porcaro, Gregg Bisonnete, Joe Fazio
“Day Tripper”: Jack Blades, TommyShaw, Doug Aldrich, Marco Mendonza, VirgilDonati
“I Feel Fine”: John Bush, Stephen Carpenter, Mike Inez, John Tempesta
“Taxman”: DougPinnick, SteveLukather, TonyLevin, Steve Ferrone
“I Saw Her Standing There”: John Corabi, PhilCampbell, C.C. Deville, Chris Channey, Kenny Aronoff
“Hey Jude”: RipperOwens, GeorgeLynch, Bob Kulick, TimBogert, Chris Slade
“Drive My Car”: KipWinger, Bruce Kulick, Tony Franklin, AynsleyDunbar
A real é q fiquei curioso de verdade com algumas versões de “ButcheringtheBeatles“, mas não devo “arrumar tempo” tão já. Quem já ouviu e quiser ouvir e comentar, à vontade!
40 anos de “AnotherPerfectDay“, né? Postei, comentamos, comemoramos etc.
Aí o MotörheadOfficial no YouTube vem com essa.
Versão ao vivo de “One Track Mind”, com direito a data e local.
Só q é mentira. É o vídeo oficial do som, q foi um pouco poluído pra disfarçar a versão de estúdio. E o público são as mesmas imagens em loop inseridas, dalgum público nalgum lugar.
Como diria o outro: “confiram comigo no replay!”.
Urubuzagem pra cima da carniça define. Brian Robertson, Phil Campbell, Mikkey Dee e Paul Inder terão autorizado?
Ou mais ou menos. Relançamento de “Bad Magic” prometido para fevereiro, rebatizado “Seriously Bad Magic” e com duas faixas-bônus – na verdade, duas sobras – “Bullet In Your Brain” (acima) e “Greedy Bastards”, q ñ achei no YouTube ainda e torço pra q o título seja ironia postmortem ahah
Juízo? Pouco ou nada acrescenta ao cânone. Como o videoclipe. Como os 3 discos ao vivo redundantes – e mal disfarçados como “The Löst Tapes” – recentemente lançados.
O som? Se é sobra, é pq ñ fez sentido lançar na época. Num disco q já ñ era grande coisa, fora prolixo e redundante. Protoolzado e em afinação tão baixa, q as freqüências de guitarra e bateria parecem se anular. E com o vocal moribundo q já me incomodava no disco todo e no “After Shock” anterior.
***
Aparentemente o Motörhead devia discos em contrato. Ou então o selo vai tentando capitalizar em cima de “restos”.
Curte quem quer. Pra mim o legado é a obra e dispensa esse tipo de coisa. Quem estiver começando por aqui, torço pra q tenha a sabedoria de recuar e se fartar.
A profusão de participações especiais – feat. é o caralho – sobretudo de guitarristas (Eddie Ojeda, JJ French, Phil Campbell e Fast Eddie Clarke) colaborando com solos mostra o quanto as moças são (continuavam) queridas no meio, mas quase eclipsou o disco. Q é bom. E pesado.
Ao mesmo tempo, Tony Iommi e Ronnie James Dio – sim! – juntos em “I-Spy”, melhor som (e superior à versão só com elas, na faixa 3) deveria ter içado o Girlschool em meio a tantas tentativas bacanas NWOBHM de retornos de bandas idem.
“Legacy” contém ainda Lemmy Kilmister co-escrevendo e cantando junto “Don’t Talk to Me”. Ñ traz aquela banda de antigamente, nem daria. E tem sons outros q ñ só os de auxílios luxuosos.
Mas parece q passou batido.
Aí eu culpo algum desinteresse do público, ñ afeito a bandas vintage. Tvz até por machismo. Ou a uma falta de promoção considerável.
Todo modo, o disco ñ dissipou na atmosfera e tem por aí pra ser ouvido. Acho q merece uma atenção.
Conhecido meu compartilhou ontem no Facebook. Sem spoilers.
LemmyKilmister em seus últimos meses, versão improvável (e acho q sem querer) de “Overkill”. Estado terminal do homem. Saia justa pra Mikkey Dee e Phil Campbell; imaginem-se nos lugares.
Ñ curtia na época assistir aos shows q duravam pouco mais de 20 minutos, q era o q ele agüentava em pé. Entendo q era o q queria: morrer no palco. E ñ rolou. Tb ñ vi até hoje o tal funeral, com homenagens q eu acredito terem sido 90% sinceras, mas sei lá.
Pra mim, a obra devia falar mais. Pessoas deveriam estar ouvindo mais Motörhead, do q ficar polemizando ou requentando declarações de Lemmy. Deixaram mais de 20 discos, vale a pena. Ler as letras, inclusive.
Mas, sei lá. Consegui ver isto aqui e ñ achar cruel. Mas a imagem e a VOZ q eu guardo Dele já ñ eram estas.
“Sounds Of Violence”, Onslaught, 2011, AFM Records/Rock Machine Records/Die Hard Records/Rock Brigade Records/Voice Music
sons: INTO THE ABYSS (INTRO) / BORN FOR WAR / THE SOUND OF VIOLENCE / CODE BLACK / REST IN PEACES / GODHEAD / HATEBOX / ANTITHEIST / SUICIDEOLOGY / END OF THE STORM (OUTRO) / BOMBER [Motörhead]
formação: Sy Keeler (vocals), Andy Rosser-Davies (lead guitars), Nige Rockett (rhythm guitars), Jeff Williams (bass), Steve Grice (drums)
–
O q eu conhecia de Onslaught até sábado último era bem pouco. De ouvir falar q era foda, e de saber q eram uma banda punk de origem q virou banda de thrash. Algo ñ tão improvável, a ñ ser serem banda inglesa.
Banda inglesa de thrash é incomum (há mais alguma?), daí q fui protelando conhecer os caras. Por birra mesmo. E por achar q seriam algo meio stoner, um Corrosion Of Confomity mal acabado. Ou uma coisa torta, meio At War (q parece inglês mas ñ é) e Tank.
Ah, tb sabia terem sido das trocentas bandas q acabou numa certa época e daí voltou.
A conjunção favorável de eu encontrar este “Sounds Of Violence” a 15 golpes – e já faz tempo q estava numa certa loja na Galeria – me fez finalmente experimentar. E o q digo é q o retorno foi muito maior q a baixa ou nenhuma expectativa. E ñ pela baixa expectativa em si: o álbum é impressionantemente thrash, como se tem q ser, o q ñ quer dizer CLICHÊ.
Tirando a “intro” inicial e o “outro” obviamente final (clichês!), TUDO o q consta no meio impressiona. Composições com dinâmica e raiva. Nenhuma parte limpa. Nem nos vocais raivosos; a ponto de eu achar q havia mais de um vocalista. E ñ há (porra!). E o maior destaque: guitarras inspiradas, saraivando riffs, bases e solos sempre pertinentes, jamais desnecessários ou repetitivos. Nem óbvios. Como tem q ser.
Pra explicitar melhor o q quis dizer com “dinâmica”: os sons, mesmo parecendo um tanto longos, o são pq precisam ser. O q me remete ao Coroner: composições bem desenvolvidas, sem encheção de linguiça ou partes desnecessárias. Além disso: vários os momentos sem bateria, com bases/riffs acompanhados de pratadas secas. Artifício até manjado noutros tempos, mas q faz uma diferença positiva, a meu ver.
Claro q estou ainda numa fase de arrebatamento, de me encantar com o negócio, q é anterior às racionalizações chatas de procurar semelhanças/chupins ou ficar buscando afinidade com outras bandas de thrash consagradas. Mais por cognição q por chatice. Por ora, alguns vocais lembram-me Exodus (no bom sentido, ñ na “voz de pato”), mas poderia ser Destruction ou Death Angel (da volta), e na verdade isso pouco importa.
****
O q consigo já dizer é de ficar realmente impressionado por um trampo desse ter saído em 2011. Soa como disco oitentista, com malícia – óbvia – de banda veterana e produção contemporânea q em nada estragou, só valorizou a porradaria. Tipo os “Thrash Anthems” do Destruction. Poderia passar como disco de regravações, e ñ é. É banda de som e identidade próprias. É Onslaught. E agradeçamos a Crom pela tecnologia.
Pra citar sons: a partir de “Godhead” até “Suicideology”, tudo faz sentido. Ñ q a primeira metade ñ faça, apenas tenho preferido a metade final. Músicas repletas de partes q ñ enchem a paciência, ao menos ñ a minha. “Hatebox”, me fez descrer em tanta mudança: achei umas horas (mais de uma vez, quando ouvia de primeira) q já havia mudado o som. Continuava “Hatebox”. E continuava foda.
E com riffs, caralho, riffs incríveis. Diretos e objetivos. Os meus preferidos em “Godhead”, em “Antitheist” e em “Suicideology”.
No fim, há uma versão legalzinha de “Bomber”, faixa bônus e anterior ao oportunismo de tributos ineficazes a Lemmy Kilmister. Com participação de Tom Angelripper nos vocais e de Phil Campbell tocando guitarra, sei lá se fazendo solo ou ajudando com riff. Pois ficou mais porrada e com início e fim lembrado “Creeping Death” do Metallica. Ruim pra fundamentalistas, legalzinho (reiterando) pra mim.
O único aspecto desfavorável neste lançamento nacional – este q anacronicamente adquiri e pus pra tocar e deu vontade de resenhar – é a porqueira da embalagem. O desenho bacana da água na capa (meio Slayer, mas ñ desmerece) está invisível, assim como o título. Perdidos no fundo preto, q no fim é só fundo + o logo da banda. Parecendo capa de fita demo mal xerocada.
O encarte, por sua vez, pouco/nada permite ler informações de ficha técnica. Tudo em vermelho em fundo preto. Dá pra ler as letras (menos mal – e ainda ñ me ative às mesmas), mas fico pensando q se teve tanta gente brasuca pondo suas logomarcas de “selo” no acrílico e na contracapa – e esses dá pra ver certinho – poderiam ter tido o cuidado de revisar a apresentação.
Pq é o tipo de coisa q depõe contra o “produto”, e me faz pensar q a tal loja na Galeria do Rock ainda terá cópias e cópias de “Sounds Of Violence” ali no cantão da vitrine, meio escondidas e custando 15 golpes, ainda por muito tempo. Sem q neófitos interessados cobicem comprar. Ou até começarem a cobrar 10 golpes, 5 golpes…
–
–
CATA PIOLHO CCLXIV – equivocado acusarmos chupim. Chamemos de ‘capas de inspiração semelhante’
O evento foi descrito como de “Phil Campbell’s All Starr Band“, mas o banner no palco descreve sendo show de “Phil Campbell And the Bastard Sons“.
Apresentação de Phil Campbell no Wacken 2016, dias atrás. Com 7 sons motörhéadicos dentre os 11 executados. Q contou ainda com versões de ZZ Top, Black Sabbath e David Bowie. Só 1 som próprio, salvo engano. Nem tributo ao Motörhead (explícito) nem uma banda nova.
Controverso algum ex-Motörhead sair tocando Motörhead por aí, ou deixa quieto?
Já desses outros, Dio Disciples, sinto de longe o cheiro de picaretagem e oportunismo safado. Ripper Owens, com uns 300kg, rendendo tributo – ñ era o Jørn Lande?
Novidade, tb no Wacken, foi contarem com HOLOGRAMA do Dio na apresentação.