CHRIS CORNELL
Como é? Caralho. Como assim?
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=dbckIuT_YDc[/youtube]
Como é? Caralho. Como assim?
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=dbckIuT_YDc[/youtube]
Metallica e Lady Gaga é o caralho.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=sufeGxjCuEg[/youtube]
Passou recentemente no Canal Brasil (q ñ passa só filme de putaria eheh) e amigos por aqui viram eu citar e comentar no Facebook, à época.
A diferença? Agora tem no You Tube, inteiro.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=tmz2_r-RimM[/youtube]
O quê? O documentário “Sem Dentes – Banguela Records e a Turma de 1994”, sobre o rock/pop brasileiro dos anos 90, focando no selo Banguela, de curta duração mas de amplo alcance. Tem muito pouco, praticamente nada, de heavy metal nele, mas há Raimundos, Chico Science & Nação Zumbi, Maskavo Roots, Planet Hemp, mundo livre s/a e etc.
A destacar, como aperitivo:
Tem o papo, exterior, de ter sido documentário premiado em Brasília, ou o caralho a quatro, q nada me diz. É complementar ao livro de Ricardo Alexandre sobre o mesmo contexto, “Cheguei Bem a Tempo de Ver o Palco Desabar”. O lance é histórico, pra quem viveu ou ñ a época. E isso é o q importa, a meu ver.
Por märZ
Metropolitan, Rio de Janeiro – capacidade 8500
E estava lotado. Como vim ao Rio após meu embarque e não tive tempo de ir em casa renovar o guarda-roupa, a única camisa rocker em minha mochila era uma com a capa do primeiro Ramones. Me sentiria deslocado no show? Observando outras camisas no mar de black t-shirts, não: Maiden, Sabbath, AC/DC, Whitesnake, Judas, Rush, Saxon, Skid Row, Metallica, Slayer, Megadeth, Anthrax, Coroner, Queen, Zeppelin, Purple, Motörhead, Dream Theater, Accept e, é claro, várias do Scorpions.
Rockers, ravers, papais, mamães, filhos, motociclistas, cabeludos, playboys… tinha de tudo. Afinal, os alemães completaram recentemente 50 anos de banda – o núcleo inicial do grupo se reuniu em 1965! – e nada mais normal que ter tocado tanta gente pelo caminho. Eu com certeza fui um deles, em 1985, quando daquele festival que todos conhecem.
O show começou pontualmente às 22:00, e desfilou hits novos e antigos, junto com alguma raridade aqui e ali (“Top Of the Bill”, do “In Trance”, foi uma delas). Impressionou a vitalidade de todos no palco, em que pese a idade de Rudolf e Klaus, 68 anos. Ruddy, então, impressionava: uma montanha de músculos, correndo sem parar, fazendo suas caretas e agitando como se fosse 1985 outra vez. A voz de Meine ainda rende um bom caldo e com certeza é o termômetro que um dia aposentará a banda em definitivo. Mas enquanto isso, seguem adiante.
Mikkey Dee é uma máquina! Tocou, agitou, fez caretas, pulou, bateu cabeça, gritou… em suma, se divertiu pra cacete, como todo mundo. Parece que está na banda desde 1976, e não 2016. E a surpresa nem tão surpreendente da noite foi o cover pra “Overkill”, de vocês-sabem-quem, com slides do hômi no telão, ovacionado pela galera. Mandaram bem.
Resumo: um puta show, divertido pra caralho, emocionante, cheio de energia, de senhores bem vividos, alguns já avôs, mas com rock and roll correndo quente nas veias. Que bom que eu fui.
Candlemass
1º som: provavelmente “Gothic Stone”, mas na verdade “If I Ever Die” e “Hammer Of Doom”
Explico.
1º disco do Candlemass a q tive acesso foi “Nightfall”, q um amigo emprestou, munido da persuasão de querer me tornar fã xiita da horda, como ele. Meados de 2007. Copiei no hd (tá lá até hoje), camarada fez resenha do álbum (publiquei por aqui, e acho q tb republiquei), mas ouvi bem por alto e nem dei a atenção devida. Desfeita do caralho, admito
Anos depois, 2012 ou 2013, comprei “Death Magic Doom”, q DE FATO foi meu 1º álbum e “If I Ever Die” o 1º som pro qual me caiu a ficha pra eles. Entendi a coisa neste. E depois adquiri ainda o ao vivo “Ashes to Ashes” e “Psalms For the Dead”. Só q Candlemass ñ se encontra em minha lista de prioridades, ainda.
“The Book Of Souls”, Iron Maiden, 2015, Parlophone/Warner Brasil
(cd 1) IF ETERNITY SHOULD FAIL (Bruce Dickinson) / SPEED OF LIGHT (Adrian Smith/Bruce Dickinson) / THE GREAT UNKNOWN (Adrian Smith/Steve Harris) / THE RED AND THE BLACK (Steve Harris) / WHEN THE RIVER RUNS DEEP (Adrian Smith/Steve Harris) / THE BOOK OF SOULS (Janick Gers/Steve Harris)
(cd 2) DEATH OR GLORY (Adrian Smith/Bruce Dickinson) / SHADOWS OF THE VALLEY (Janick Gers/Steve Harris) / TEARS OF A CLOWN (Adrian Smith/Steve Harris) / THE MAN OF SORROWS (Dave Murray/Steve Harris) / EMPIRE OF THE CLOUDS (Bruce Dickinson)
formação: Bruce Dickinson (vocals and piano), Dave Murray (guitars), Adrian Smith (guitars), Janick Gers (guitars), Steve Harris (bass and keyboards), Nicko McBrain (drums)
keyboards by Michael Kenney, orchestration by Jeff Bova
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Antes de qualquer mais nada: fazer música gigante ñ significa fazer música progressiva. Ou prog.
Outra coisa: o Iron Maiden sempre teve um pé no progressivo. Desde 1980: “Phantom Of the Opera”. No q me fica a dúvida: será q desaprenderam tudo?
Provavelmente ñ ouvem os próprios discos e/ou as próprias músicas em casa. “Hallowed Be Thy Name”, “To Tame A Land”, “Powerslave”, “Caught Somewhere In Time”, “Infinite Dreams”, “Mother Russia”, “Sign Of the Cross”, “Blood Brothers”… Ou a abordagem de criadores ñ lhes dá isenção para analisar ou deles desfrutar. Ñ entendo.
Um clichê inútil e vão em qualquer análise da banda, pelo menos desde “Brave New World”, acho a de comparar os novos lançamentos aos discos clássicos (até “Seventh Son Of A Seventh Son” ou até “No Prayer For the Dying”?): ñ dá, ñ rola. A Donzela, neste “The Book Of Souls”, é a banda reformatada desde “A Matter Of Life And Death” (2006) e ñ parece fadada a mudar, aceitemos o fato. Discos anteriores eram outra banda, outra época, e já estão feitos, basta ouví-los pela enésima vez e babar. Caso reprisassem alguns destes, monte de gente criticaria tb.
A outra chave de análise q considero equivocada, mas ainda bastante recorrente, é a de reclamar q sempre fizeram os mesmos discos (como se “Seventh Son…” e “The X-Factor” tivessem sido mais do mesmo), sem quererem fugir de fórmula e sonoridades consagradas, pra ñ desagradarem a casta de fãs incondicionais. Pois mudaram e parece ñ estarem desagradando…
No geral, achei esse disco novo desnecessariamente PROLIXO, no q culpo a produção. Pra q catso pagam um certo Kevin Shirley desde 2000, se o q emana do álbum soa autoindulgendente ao paroxismo? A impressão é a dos caras quererem fazer tudo – compor, gravar, mixar – muito rápido e sem maiores complicações, o q envolveria EDITAR parte do material. Burilar arestas tb. E ainda maneirar em certas liberdades atribuídas.
Os donzelos devem estar em clima interpessoal bastante favorável, ou tvz maduros o bastante pra ñ conflitarem por qualquer coisa. Fora imbuídos duma auto-suficiência beirando a soberba de SABEREM q deles nada de muito ruim virá, em termos de composição ou execução. Então, dá-lhe espaço pra solos adoidado, ninguém podar espaços alheios ou “jogarem para as músicas”, ao invés de para si próprios e suas auto-estimas. O material aqui registrado, a meu ver, era coisa pra ficarem ANO trabalhando. Pra soar realmente bombástico, ousado, desafiador, instigante.
Maior exemplo: “The Red And the Black”, de 13 minutos totais, contém 6 MINUTOS de solos de guitarra. Um desbunde pra quem curte (estão longe de soarem abomináveis ou protocolares) e pra guitarristas, mas um exagero q mesmo Yngwie Malmsteen tvz capitulasse. Cito-o tb como simbólico daquilo q me soa a FALÊNCIA de Steve Harris como compositor: é esta sua única música – letra e música – no disco, e a q mais vejo sofrer de obsolescência. Com potencial, mas mal direcionada: um excesso de “o-ô” pra tentar animá-la (e como se a letra gigante já ñ a poluísse), a introdução (interessantíssima) desnecessariamente repetida ao final – “estrategema AMOLAD” q comparece por aqui em outros 2 sons – e vocal bastante dissociado duma melodia, o q em se tratando de Iron Maiden soa grave, muito grave.
Harris parece, nesse sentido, estar sofrendo do mesmo mal de Lemmy Kilmister: vai ficando mais velho e mais verborrágico, poluindo os sons de letras em detrimento das melodias (cada vez mais rarefeitas e restritas) e de refrãos q causem comoção. Tá virando dramaturgo, caralho? Ñ encontrei nas 11 faixas do petardo um refrão grudento qualquer. Ou um riff realmente inspirado. Desculpem.
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Exemplo reverso: “Shadows Of the Valley”, embora pouco candidata a canção memorável futura, exibe trabalho de arranjo e de mudanças de andamento q a mim poderiam ter sido a tônica em todos os sons. Ainda q com um riff inicial quase “Wasted Years” sobre uma base algo “Out Of the Silent Planet”, contém parte com “o-Ô” coerente e marcante. “Tears Of A Clown” mostra alguma ousadia baterística tb (Nicko McBrain infelizmente caminha em zona de conforto, ou ñ o deixam arrepiar) e uma aura meio Rainbow q ñ entendo como pejorativa: se é pra serem progressivos, q bebam das águas barrentas de outrora para tal!
Trechos vários q remetem a sons antigos comparecem tb a rodo. Nem sempre caindo bem: “The Great Unknown” parece “Killers”, pra daí desembocar em trechos “Paschendale” e levadas “The Loneliness Of the Long Distance Runner”. Há pedaços de “Losfer Words”, de “Where the Wild Winds Blows”… Há mudanças abruptas de andamentos sem q um lick, uma melodia sem bateria ou uma pausa lhes ressalte.
Citei nos nomes dos sons acima tb os autores, pra poder marcar alguns esforços: Adrian Smith e Bruce Dickinson quase salvam o trabalho, e deles achei os melhores momentos do disco. Soa inacreditável q “Empire Of the Clouds”, com 18 minutos, soe coerente e interessante. Soa. Ñ dá sono ou remete a suítes progressivas chatonildas intermináveis. (Conheço sons do Savatage muito menores em duração q cansam bem mais). Fora ser ÚNICO som a ter melodia inspirada, q “gruda”. Provavelmente isso se dando por uma mudança de forma, ñ de conteúdo: é um Maiden com piano. Fez diferença.
“If Eternity Should Fail” abre o álbum com melodia meio western e timbres invulgares, mas padece da repetição excessiva do refrão (6 vezes ao final, pra encher lingüiça tb no encarte, q os repete?) e duma locução final francamente amadora (coisa de banda iniciante, pra assustar incautos). Deveria ter sido feita sem efeito. As duas parcerias Smith/Dickinson mostram-se até culhudas, mas sintomaticamente são as mais afetadas por Pro Tools: estamos em 2015 pros caras desovarem músicas q soam saídas de fita cassete gasta?
Dissociação criminosa melodia-vocal tb comparece em “When the River Runs Deep”, som pesado e rápido (pros atuais padrões). Gostei da faixa-título, iniciada e finda acústica – bem à moda Janick Gers – mas inferior às “Dream Of Mirrors” ou “Dance Of Death” de outrora. “The Man Of Sorrows” ñ revisita o som quase homônimo da carreira solo de Dickinson (ufa!) e comparece no ‘sistema de cotas maideniano’ como o som de Dave Murray, facilmente identificado desde os idos de “Still Life”: solinho harmonizado bacana introduzindo música mais melódica, quase balada.
Detalhes sutis outros: 1) os drives rasgados de Dickinson já eram. Infelizmente. Os sons Smith-Dickinson (os mais ásperos) foram levemente saturados na mixagem pra poder disfarçar. Ao mesmo tempo em q momentos de agudos desnecessários e constrangedores (“Speed Of Light” e “When the River Runs Deep”) comparecem, tvz por querer compensar. A voz do homem está mais pra limpa e aguda – desnecessariamente aguda em “The Red And the Black” – q pra agressiva; 2) Steve Harris abandonou a abordagem rítmica/tercinada full time há tempos, e ninguém parece se dar conta. Acho do cacete q esteja mandando ver umas escalas e uns solinhos vez ou outra.
Conclusão: ñ é um disco ruim, mas tb ñ achei bom. Pra mim, bastante inferior ao potencial q teria e ñ quiseram fazer. Fora anacrônico no formato duplo, falsamente ousado. Superior a “AMOLAD”, mas bem menos inspirado q “The Final Frontier”. Gostei da capa, essa sim ousada. Tocarão 1 ou 2 sons ao vivo – pra delírio dos fanáticos e dos hipsters – e difcilmente será lembrado como disco icônico, influente ou trangressor daqui 10 anos. Na dúvida, farei post cronofágico daqui um 1 ano pra averiguar eheh
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CATA PIOLHO CCXLIV – Jogo dos 7 Erros Capístico:
Mandaram pra minha esposa via Facebook. Impressão de coisa séria e verídica: alguém tem informação correta?
E “compartilhe” é o caralho. Ñ compartilho spams de Facebook. Como tb jamais irei a show promovido por essa cambada de filhos da puta, ainda q mudem o nome pra “corja de vagabundos entertainment”.
Ordem de preferência pessoal dos hinos das músicas disto aqui
Difícil? Pra caralho! Pra mim tb. Então, ñ venham com churumelas do tipo “ah, ñ dá”.
“Kvlt Ov Dementia”, Chaos Synopsis, 2009, Freemind Records
sons: POSTWAR MADNESS / SARCASTIC DEVOTION / ONLY EVIL CAN PREVAIL / LXXXVI / LICENSE TO KILL / EXPIRED FAITH / BLINDING CHAINS / SPIRITUAL CANCER / 2100 A.D. / MARCH OF THE UNHOLY
formação: Jairo (bass and vocals), JP (guitar and backing vocals), Vitor (drums)
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A história é simples: fevereiro de 2009, numa das últimas vezes em q ganhei ingresso pra ir em show, o do Sinister, em q tantos foram os atrasos e as bandas (5) de abertura – q aliados a meu cansaço e saco cheio – me fizeram ir embora antes da atração principal, q acabei nem vendo.
No entanto, lembro haver ganhado o dia com a abertura do Chaos Synopsis, ao fim da qual só conseguia repetir o “caralho, caralho, caralho!” dum cara próximo. Q banda foda, q sons fodidos, q som do caralho etc. Cometi a resenha do show 2 dias depois por aqui, claramente enchendo a bola dos caras, e eis q o baterista Vitor e o baixista/vocalista Jairo descobriram o Thrash Com H – sendo o 2º um miguxo assíduo por aqui desde então – e o resto é história…
Tb foi da história a lenga-lenga de eu sempre prometer ao Jairo comprar o cd deles, este mesmo “Kvlt Ov Dementia” – já q o ep demo q adquiri ali no Tribe House, “Garden Of Forgotten Shadows”, me foi simplesmente insatisfatório – e enrolado o sujeito desde então, nunca tendo procedido à nefasta transação. Até semana passada, quando finalmente deixei a cara de pau de lado e o adquiri na Galeria.
A impressão inicial continuou exatamente a mesma lá do show. Caralho. Caralho, caralho!
Sabem o q dizem de tanta banda por aí, “parece banda gringa”? PARECE BANDA GRINGA. Produção irretocável, instrumentistas irrepreensíveis, músicas q se seguem vertiginosas, sem arrego tampouco misericórdia, uma após outra. Aquele clichê do “petardo”? ISTO AQUI.
Disse lá na resenha: “um híbrido sonoro conciso de Death com Torture Squad e Krisiun, ñ tendo tanto blast assim, mas todos duma competência técnica tremenda”.
Disse lá isto aqui tb: “Q o diga um dos solos de guitarra ter tido base no baixo em tapping (a la Krisiun). E tb momentos de harmonização das cordas bem a ver. O baterista foi o destaque, comendo tudo, sendo um diferencial ao Torture Squad por as firulas soarem pertinentes ao som, e ñ jogadas, como o Amílcar muitas vezes faz (mesmo tendo diminuído no “Hellbound”). Músicas ao mesmo tempo tendo partes thrash, vocais death, vocais rasgados (cortesia do guitarrista), tudo muitíssimo bem costurado”.
Mantenho tudo o q foi dito – tvz só ñ a semelhança com Krisiun – passados 3 anos. E ainda mais por o álbum REPRODUZIR tais elementos de modo absurdo.
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Claro q, em se ouvindo o trabalho, isso se deve à produção requintada (haja visto a timbragem da bateria, repleta de efeitos) totalmente a favor dos sons, dos vocais, das cordas, da bateria. A capa tétrica e soturna, q num primeiro momento me pareceu sofrer de inegável influência dimmubórgica, mostra-se alheia a isso: os grafismos e fotos de integrantes em camisas de força no encarte condizem com os sons, as letras, a proposta.
Poucos são os solos de guitarra, q quando comparecem ñ são estilo “fritação”. Ufa. Um, limpo e articulado, surpreende em “Spiritual Cancer”. Ponto pro trio. O q existem são palhetadas de bom gosto guiando som após som, a bateria as acompanhando e o baixo mediando tudo, sem qualquer embolação. Algo da melhor escola thrash metal q, particularmente, eu gosto pra caralho. A concisão se mostra na duração dos sons: apenas “Expired Faith” passa dos 5 minutos. Legal.
Thrash, death, cadências sem pula-pula e passagens guitarrísticas meio punk se sucedem nos 10 sons por aqui, q têm cada qual sua particularidade. Estou ainda na fase de me ambientar com tudo, sem ter conseguido racionalizar os “melhores” e os “piores” sons, daí ainda recomendar tudo. No q tange às letras, apocalipse, anticristianismo e descrença para com o ser humano vil e predatório comparecem em doses generosas; gostei, por conta de meu trabalho, da aproximação crítica da devoção religiosa com vício e doença em “Sarcastic Devotion” e em “Spiritual Cancer”. “LXXXVI” tb discorre a esse respeito, mas o amigo Jairo vai ter q me explicar melhor ela.
Pra criticar um aspecto, e ñ parecer q estou falando maravilhas do álbum por ser coisa de gente miguxa aqui do blog, tenho q a parte vocal tvz tenha tido menor atenção: embora se tenha alternâncias entre gutural e rasgado, o nível de compreensão das letras foi prejudicado. Mas tvz tenha sido isso algo intencional.
Provavelmente estou bastante por fora de lançamentos recentes do metal brasuca, ainda mais no q se refere às periferias true do nosso metal. Mas quero crer q em 2019, se este mesmo Thrash Com H estiver ainda ativo, e lançar em pauta cronofágica “Kvlt Ov Dementia”, com a pergunta “10 anos depois… o q ficou?”, as respostas alternarão entre “clássico”, “disco ainda foda” e “caralho, caralho, caralho!!”.
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CATA PIOLHO CCIX – Jogo dos 7 Erros capístico
campeões de audiência por aqui outro dia…
Entombed
1º som: no q creio q será unânime por aqui, clipe de “Wolverine Blues”, no Fúria Metal. Fora ter adorado o som, ainda era leitor de Marvel na época, fez um puta sentido!
1º álbum: o próprio “Wolverine Blues”, alguns meses mais tarde, gravado dum recente ex-amigo bambi, Vlad Rocha, do vinil q havia comprado na Galeria do Rock (provavelmente motivado pelo mesmo clipe). Tenho a fita até hj, mas tanto como na época, achei “Wolverine Blues”, o som, a melhor coisa do álbum.
Só fui cair minha ficha pra banda já na tal fase “death’n’roll“, de “Inferno” e “Morning Star”, q acho do caralho. E tenho copiados de cd em meu hd.