Dizia ao amigo Inácio (sumidão daqui do blog há muito) após o show o q reitero aqui: quando paguei os JUSTOS 70 reais do ingresso, imaginava o q vi ali. Os caras velhões, repertório quase todo antigo, razoável fuleiragem em termos de som e desempenho.
[Ñ no nível dum Exodus duns anos atrás, claro – e quando aludi ao Exodus ser a Lusa do thrash, perguntando ao Inácio o q seria o Nuclear, eis q ele me solta “a Ponte Preta”… Acho q estariam mais pra Bragantino eheh]
E tudo bem. Os shows anteriores q vi deles – 2002 e 2005. E a merda eterna é ñ ter ido em 1989!… – já derrapavam um tanto nesses quesitos. Ñ fui ao Carioca Clube pra ver o show da minha vida (impossível!), tampouco o Nuclear Assault em seu auge oitentista. Ñ dá pra dizer q os caras ñ cumpriram o q prometiam.
Acho até q, em vista da banda nem mais existir, parecer haver algo do tipo “indústria da nostalgia do metal” os convidar vez ou outra pra algum show, e eles toparem. A bola da vez foi aqui no Brasil; ainda tocaram em Catanduva no domingo.
Ah, e eu curti. Mas pq fui pra curtir. Por ser mais uma daquelas trocentas bandas q vou ver a partir de agora pra depois ñ lamentar ñ tê-los visto quando acabarem de vez. Quando morrer alguém deles.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=S1-DwM7f3pk&NR=1[/youtube]
.
Infelizmente, testemunhei as bandas de abertura, um tal Oitão (!?!?!?) e um certo Imminent Attack. Ambas de hardcore. Ambas cheias de MANOS; q é q acontece: o hardcore de verdade ficou muito “NY”, daí encheu de mano a cena, ou os mano do rap já estariam todos vendidos e os q sobraram pegaram guitarras e bandanas pra fazer som? Bah!
Cena inútil e desnecessária: vocalista magrelo da 2ª banda, em ataque de “rock star“, resolveu ao fim do show (com a cortina do lugar já fechada. Abriu uma fresta e saiu de volta) jogar a camiseta pra galera. Ficou presa nas hastes de iluminação acima. Otário é a mãe.
*****
Duas coisas me impressionaram bastante:
1) a fauna reunida. Achei q ñ lotaria (e ñ lotou), mas estava bem cheio o lugar, e ñ só de tiozinhos como eu, mas de muita molecada anos 80 nascida em 95. Cheio de moleque idiota vestido idiotamente a caráter (nos 80’s ñ se usava tanto moletom agarrado, tênis branco e boné virado – isso é coisa de encarte de Anthrax e D.R.I.), maioria já chapados e mamados (pq “faz parte” da balada beber até cair e nem ver o show: como com um paspalho desacordado q foi arrastado pelos seguranças pra fora, antes mesmo do show), com muita menina – q daqui uns 2 anos estará ouvindo MPB ou axé – incluída
2) John Connelly tocando SEM A FLYING V. (Assustei menos com o Glenn Evans parecendo mais velho q um Bill Ward). Portando uma Strato e tocando com ela como se fosse a flying v, ou seja: apoiando a ponta imaginária na perna. Parecendo aqueles papos de amputado q sente o braço coçar ahah
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=MevOfyaTxZ8 [/youtube]
.
O som estava uma merda. Inacreditavelmente fecal. Imaginem ñ conseguir ouvir as duas guitarras, nem o baixo, tampouco a bateria; só um pouquinho do vocal. Parecendo coisa de quem ñ passou o som antes – culpa da banda? Dos técnicos? Da casa? Duvido q alguma resenha oficial (daquelas dadas a enaltecer a produtora e a “cena”) margeie por aí.
Só foi melhorar na “Butt Fuck”, a SÉTIMA música do set. E ainda assim com o vocal meio sumindo vez ou outra. Apesar de nos vídeos linkados o som estar bem melhor do q da onde eu estive… Apesar da banda reclamar de falta de retorno até quase no fim.
Repertório foi infalível e indefectível – ñ poderia ser diferente (seria o Nuclear Assault a 2ª banda preferida de todo thrashbanger?) – de início arrasador, a la “Alive Again”: “Rise From the Ashes”, “Brainwashed”, “F#”, “New Song”, “Critical Mass”, q o amigo Inácio lamentava terem sido lançadas assim tão de cara – deixando o miolo do show ñ tão impactante – com o q rebati o seguinte: será q se ñ tivessem torpedeado isso tudo de cara teriam CONDIÇÕES FÍSICAS de levá-las mais pro fim?
Rodas se abriram de monte, contentamento pingava nas paredes junto do suor. E John Connelly – cada vez mais um “Udo thrash” (ñ mais o “Angus thrash“) – continua com a mesma voz! E tocaram “Hang the Pope”! E fecharam com “Trail Of Tears”, caralho!
Pena o show ter tido mera UMA HORA. Com o bis e tudo. Com horas de Connelly ter q afinar a guitarra e tudo. Com momentos do cara ler as letras no chão e tudo. A interação da banda conosco foi discreta – uma ou outra brincadeira de agradecer como estivessem no Japão, uma ou outra careta do Connelly – mas beleza: eu ñ tava lá pra sair de balada com os caras. (E na saída, Connelly lá de novo estava lidando com todo mundo de boa).
Set list: 1. “Rise From the Ashes” 2. “Brainwashed” 3. “F#” 4. “New Song” 5. “Critical Mass” 6. “Game Over” 7. “Butt Fuck” 8. “Sin” 9. “Betrayal” 10. “Price Of Freedom” 11. “Wake Up” 12. “When Freedom Dies” 13. “My America” 14. “Hang the Pope” 15. “Lesbians” 16. “Trail Of Tears”
Tem quem tenha listado “Technology” após “Trail Of Tears”, mas acho q foi alucinação (ñ vi esse som). E tenho dúvidas sobre haver rolado “Justice” ao invés da “Sin”, mas nessa posso estar errado.
.
PS – E nos orkuts e fóruns da vida tá cheio de gente reclamando da casa – mesmo um pateta q veio ter comigo no balcão do bar uma hora – por conta do despreparo dos seguranças (o q concordo), do bar ter fechado após o show, pra fecharem pra reabrirem dali a pouco prum pagode (a casa é de pagode, ñ adianta querer ficar bebendo e rastejando pelo chão como fosse um pico porco de metal típico), ou de q teria sido melhor numa Led Slay ou na Fofinho (por causa das condições porcas, citadas. O q veemente discordo).
PS 2 – falei muita merda, Banderas?