30 ANOS DEPOIS…
… o q “ficaram”?
… o q “ficaram”?
versus
versus
Meio estranho ranquear discografia de bandas q deixaram só 2 discos, ao mesmo tempo em q ñ: um certamente será melhor q o outro. Sem maniqueísmos.
O mês será dedicado a 4 bandas assim.
RANQUEANDO DISCOS DO VOODOOCULT:
Uma outra brecha: quem ñ os conhece, fica mais fácil “arrumar tempo” pra conhecer eheh
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WhatsAppin’: pauta meio off, meio ñ. Pega a partir de Soda Stereo, banda pop argentina. Mas a real é assim: quantas bandas latino-americanas de rock ou heavy metal a gente curte? Ou CONHECE?
Muito poucas. E por q ñ? Repercutamos, ou ñ: https://whiplash.net/materias/news_710/348979-sodastereo.html
Bailão da saudade nostálgico hipster Lolla Pra Loser (®märZ) desfalcado de sua maior atração. https://igormiranda.com.br/2023/02/blink-182-cancela-lollapalooza-brasil-leo-dias/ E o q fazem? Confirmam Paralamas do Sucesso no lugar Tem gente tentando pegar $$ de volta, mas é festival e ñ só show dos punkys.
Entrevista legal. Legado apurado do Soundgarden https://www.ultimate-guitar.com/news/general_music_news/guitarist_kim_thayil_on_soundgardens_commercial_success_we_brought_music_that_was_no_fun_at_parties_to_your_party.html
… o q ficou?
… o q ficou?
Quando o Leo fez a postagem aqui sobre Elizabeth Zharoff (“The Charismatic Voice”) – aliás, em 9 de fevereiro do ano passado [post “Accident Of Bruce”] – destacou algo q soa óbvio, mas ñ.
A moça pinça detalhes dos sons dos quais já estamos pra lá de acostumados, ou q sequer parávamos pra reparar, por habituados q estamos a muitos desses clássicos.
Vamos lá, q a pauta hoje é falar dela analisando Rush.
Rush é minha banda preferida. Desde q ouvi pela 1ª vez. Rush é muito foda. Rush tinha o melhor baterista do mundo, de legado suficiente pra passar uma vida analisando.
Mas no show em 2002, tive a epifania (enquanto quase acertava o cara ao lado fazendo air drumming de “YYZ”) de prestar atenção em Geedy Lee e Alex Lifeson, monstruosos tanto quanto; tvz ñ ostensivos. E aí, passei a conseguir analisar as músicas como um todo, ñ só como sons de fundo pra bateria ahahah
Recentemente tb saquei e me prometi prestar mais atenção às letras, a maioria de alta quilatagem, repletas de referências e insights. A maioria absoluta cometida por Neil Peart. Q foda.
E estou me devendo isso ainda. Bora diminuir o tempo diário no celular ahah
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E aí, o q a moça acima foi analisar? A parte mais depreciada desde sempre dos canadenses: a VOZ.
E chama atenção – embora pra mim, ñ tanto – os detalhes de pronúncia q ela pinça (se um dia for analisar “The Camera Eye”, o vídeo vai durar duas horas…), incluindo a ênfase nas consoantes (?!) e tb os destaques emocionais conferidos ao som.
“The Spirit Of Radio”. Aliás, dum clipe póstumo soberbo.
Quem assistiu ao (fraco) documentário “Álbuns Clássicos”, q juntou “2112” e “Moving Pictures” e porcamente discorreu a respeitos, vai lembrar dum pedaço em q eles atribuíram qualidades cinemáticas aos sons – “Red Barchetta” e “The Camera Eye” – mais do q a escalas, compassos e firulas técnicas. Os caras eram muito técnicos, sem ostentação.
Sério: ñ há UM solo em qualquer som deles q seja redundante ou excessivo. Ao contrário: há solos de guitarra escondidos (como em “Roll the Bones”) vez ou outra, e mudanças abruptas de fórmula de compasso, sem q nos demos conta.
Isso é uma manha composicional q só o Soundgarden tb tinha.
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Enfim: a moça aí foi toda emoção, empatia e algo mais pra com a voz de Geddy Lee. Q ñ gravou de qualquer jeito. Q entonou emoções ao longo do som, variando-as.
Vc pode ñ curtir a voz do sujeito, mas nunca poderá dizer q ele ñ sabia (sabe ainda) cantar. Cada mínimo detalhe de 3 caras fazendo o som, e se duplicando, às vezes se triplicando (ao cubo) nos mesmos.
Rush é muito foda. Vou morrer sem entender tudo. Q bom e q merda.
… o q ficou?
Sugestão do bonna hoje. Músicas q parecem músicas compostas por outras bandas/artistas. Ñ é igual a chupim/plágio, e ñ inclui plágios de Black Sabbath (isso daria umas trocentas listas, impraticável de se fazer) ou de Deep Purple – né, Jessiê? – ou ainda cópias descaradas de músicas alheias por Helloween ou Gamma Ray.
(q isso daria outras milhares de listas)
Inclui caso de homenagens deliberadas – mas ñ os sons q em 2015 listei como “covers pretéritos”* – como no 2º som da minha lista.
TOP 10 MÚSICAS Q PARECEM FEITAS POR OUTROS:
*nos meses ímpares em 2015 fiz posts com “Stone Cold Crazy”, “Whipping Post”, “Have A Cigar”, “Dead Souls”, “Thor” e “Astronomy Dominé”
PS – amanhã postagem sobre John Schaffer
por märZ
Topei outro dia com uma informação interessante na web gringa: as 10 canções mais executadas pelas radio rock americanas entre 2010 – 2019 são todas do período 90.
Curioso que os anos 80, conhecidos como a década do rock/metal (pelo menos o que os norte-americanos entendem como “metal“) é praticamente ignorado (digo “praticamente”, pois com certeza deve filtrar na programação), assim como a onda de metal pesado com mistureba da segunda metade dos 90.
Abaixo o top 10 [fonte: podcast de Eddie Trunk] a que me referi.
Notem o domínio quase absoluto do grunge, prova de como foi profundo o impacto desse hype na cultura jovem dos USA. Nada de (aquela banda q ñ é nomeada aqui), Warrant, Poison, Europe, Ozzy, Cinderella ou mesmo Kiss e Guns N’Roses, todos um dia extremamente populares nas rádios, MTV e cultura pop em geral.
Pelo menos não nas cabeças. Muitas conclusões podem ser tiradas disso, mas gostaria da ajuda de vocês.
Se os caboclos do Gangrena Gasosa ñ entenderam “Matrix”, eu ñ entendi Mastodon.
Quer dizer: acho q até fui entendendo. Comprei “Crack the Skye” e “The Hunter”, vi os apartes deles/sobre eles no episódio “Progressive Metal” lá do San Dunn, coisa e tal. Banda de músicos bons, mas ñ fritadores ou ostentadores tipo Dream Theater/Dragonforce; de composições incomuns e arranjos sutilmente intrincados etc. Nada q eu já ñ tivesse ouvido melhor com o Soundgarden.
Q tinha vocal bem melhor.
Os vocais ruins dá pra entender, uma vez q os próprios integrantes já admitiram ser o ponto fraco deles (numa declaração/tradução q o whiplash vive reprisando, como aquela outra em q chamam o Dream Theater de gays). E a real é q isso parece ñ ter mudado.
Sei lá, boa banda, mas nada q me justificasse tamanho hype.
Por ñ entender o porquê desse hype, me ocorrem então duas hipóteses:
a) coisa de gente q começou no metal com Mastodon
b) banda hypada por críticos q ñ do metal, q ñ entendem odeiam metal e q de vez em quando “descobrem” uma banda q ñ seja estereotipadamente metal. Q ñ tenha visual de couro e tachinha ou guitarrista poser. Como acham q toda banda de heavy metal tem. Aconteceu há 30 anos com o Helmet, lembram?
Ou naquele papo de q o Faith No More era “o futuro do metal“.
Tudo isso pra contextualizar o q os algoritmos do celular me apresentaram esta semana: disco novo da banda, “Medium Rarities”, de bela capa, lançado sexta passada e q é o famoso catadão (q quase toda banda no metal, hypada ou ñ, tem) de raridades, lados b, covers (4) e faixas ao vivo (5).
“Fallen Torches” acima, inédita, curti. Pesada e sem atalhos ou distrações. Comparações com o Meshuggah nos comentários youtúbicos (inclusive de o clipe copiar o de “Clockworks”) achei pertinentes. Só q os vocais emo estragaram tudo.
“Orion”, cover do Metallica, ñ me desceu. Bom pra Lars e James, q deverão ganhar uns chequinhos nos próximos meses, e q poderão fazer a média com a “banda nova”. Pagar de “descobridores” pra desavisados de plantão. Mas cover bom de Metallica, ainda fico com a “Battery” do Machine Head. Com “Whiplash”, do Destrúcho.
Ou com qualquer um bom do Apocalyptica. Q ao menos ñ tem vocal.