40 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Na pegada da semana passada…
RANQUEANDO MEUS VHS/DVD DO IRON MAIDEN:
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ADENDO (q Jessiê me enviou): qual a última música q Jeff Hanneman ouviu antes de morrer? https://whiplash.net/materias/news_724/337463-slayer.html
ADENDO 2: Rob Halford nutrindo os podcasts lá fora e ocupando a galera aqui pra traduzir a tempo e manchetear: “Rob Halford disse q Deep Purple ñ é metal” https://rockcelebrities.net/rob-halford-thinks-deep-purple-is-not-a-metal-band/
De repente, é uma folga pra tanta polêmica e gastrite envolvendo Detonator e Aquilo Presta… Ou munição pros Régis Tadeu da vida fazer vídeo com “o q vc ñ sabe sobre o Deep Purple“… bah
Algo q postei numa comunidade de “metaleiros sujos” de q faço parte, no Facebook. A partir do link, dum artigo recente do tal Régis Tadeu. Pra quem já freqüenta aqui há um tempo, apenas opiniões deste q vos bosta bloga um tanto recicladas e repaginadas.
Segue:
Artigo levemente ufanista, como há tempos ñ lia. Até pq parei de ler Roadie Crew faz tempo.
Com o q objeto assim:
1. ñ é porque é banda nacional q eu tenho q gostar. Gosto de heavy metal em geral, ñ solidarizo com esse “sistema de cotas” virtual e vão
2. ñ há tanto público pq há público em geral. Gente q vai a show de banda gringa ou festival tem monte de roqueiro de micareta ou de superfície (tipo o fã de Iron Maiden q só conhece “Wasting Love” e “Fear Of the Dark”)
3. esse negócio de ficar emparelhando banda nacional com banda gringa é um dos motivos pelos quais o metal por aqui ñ se estrutura. Faltam promotores de show, casas decentes e bandas q se recusem a cobrar fortunas pra tocar no interior, sem q haja lastro ($) das casas pra tal
Muito já se leu e viu. E espero q ñ pare por aí, pq parecem haver/vir coisas ainda PIORES a respeito.
E tb já muito comentei, no post gorgoróthico ali detrás. Como tb no Facebook, com o sempre ótimo e tresloucado papo do amigo Those e nas interlocuções com o miguxo Rodrigo Gomes. A pedidos dum post por aqui, faço um catadão do q andei opinando por lá:
De minha parte, enquanto pessoa bloguística Thrash Com H, ñ “piro” nem racho o bico com isso. Fico triste por ver q o tanto q espezinho certas coisas, condições, pessoas ou bandas do meio (do “metal nacional“) se revelaram MAIÚSCULAS e crônicas neste último fim de semana. Fico revoltado por ver q, mesmo eu me achando implicante ou PATRULHEIRO em demasia nalguns momentos, ainda assim jamais pequei pelo exagero.
Exagero foi o q esses filhos da puta, Natanael e Felipe, cometeram. Cadeia? Sim. Mas com reembolso. Chororô de q perderam dinheiro é tudo MENTIRA. E com direito a cela com uns negões pagodeiros a providenciarem o devido enrabamento.
E ainda assim acho pouco.
***
Recomendo ainda os editoriais de Régis Tadeu e do cara do Ancesttral, sujeito de quem eu nunca fui com a fuça (idiossincrasia minha, vai ver o cara é até gente boa), q falou tudo o q sempre falei ou quis falar por aqui neste blog, com maior PROPRIEDADE, em função de ESTAR mais no “meio”. Se a inércia e a pusilanimidade imperarem, será banido da “cena” e ñ os “defensores” da mesma.
E a quem se comoveu q o Pompeu cantaria (cantou?) o “Hino Do Festival” (aaaaaargggh!) com o boiola gordinho do Shamerda, equívoco final. O “Hino” disso tudo deveria ter sido esta aqui:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=o_tOtK-fWWs[/youtube]
Preâmbulo sobre o Blue Öyster Cult: ñ são, nem nunca foram, o “Black Sabbath estadunidense”. A quem objetar dizendo q alguns riffs e bases até remeteriam à horda de Iommi, retruco q tb em outras 30 mil bandas!
Fora astuto lance marqueteiro dos 70’s (ou aquele do “banda de heavy metal de gente q pensa”, q algumas publicações, como o All Music, insistem em perpetuar), só vejo razão para alguém defender a tese se repararmos nalguma semelhança FÍSICA do guitarrista Donald “Buck Dharma” Roeser com Tony Iommi… meio um cruzamento de Tony Iommi com o Batatinha, da turma do “Manda Chuva”.
Ah, mas os caras têm letras tratando de ficção científica e/ou contos de terror. Ótimo, mas Voïvod e Celtic Frost tb, e daí?
Outra sobre o Blue Öyster Cult, q no início do show me ocorreu, a la Kerry King tripudiando das 3 guitarras no Iron Maiden certa vez: 3 guitarras e FALTA PESO!
Analisando friamente, por outro lado, vemos q há um rodízio guitarrístico: Eric Bloom simplesmente NUNCA SOLA, fazendo só bases (ficando por várias vezes apenas com sua guitarra pendurada) pra Buck Dharma (usando somente guitarras Steinberger?) ou o outro guitarrista, Richie Castellano, mandarem ver nas fritações. Além disso, reveza com Castellano o teclado nuns sons.
Então, ñ são 3 guitarras o tempo todo, e minha cisma sobre achar os discos deles mal gravados (por me faltar o tal “peso”) foi elucidada sexta-feira ali no HSBC Brasil: simplesmente ñ se trata, nem nunca se tratou, da proposta deles SEREM PESADOS. Ou ñ extremamente pesados. Pra aloprar um pouco: BÖC estaria mais prum Eagles (ñ o Eagles Of Death Metal!) mais pesado, ou prum Dire Straits from hell eheh
O q ñ desculpa o som RUIM do show. Aparentemente ñ passaram o som previamente, só pode ser. Ou ñ interromperiam o show antes do 3º som por conta de “pobremas” no ampli de Buck Dharma. O som da bateria estava nojento, opaco, regulado como o cu da mãe do técnico de som: o Motörhead Cover onde toco tem vídeo no You Tube filmado toscamente com som de caixa e de bumbo mais nítido. A iluminação tb era aleatória e redundante: a banda ñ tem, ou ñ trouxe, técnico de iluminação próprio.
Isso, porém, são pormenores e ranhetices de minha parte: o q eu e a Patroa vimos foi um bom show, porém curto (ñ chegou a hora e meia), duns caras q são só 2 integrantes originais – um Blue Öyster Cult Cover Oficial digno – acrescidos dum pessoalzinho mais novo segurando a onda e cumprindo bem as funções.
Q o diga Rudy Sarzo, baixista mais rodado q Túlio Maravilha, meio q atuando à parte naquilo tudo: andava pra lá e pra lá, fazia umas poses e confirmava impressão do amigo Marcio Baron (q o ouviu dando entrevista na Kiss fm) de ser gente boníssima: tanto q em “Godzilla” deixaram-no fazer uns solos, com Bloom destacando cada artista/banda por onde passou (Dio, Ozzy, Whitesnake, Quiet Riot), levando a galera ao delírio ante alguns riffs dessas mesmas executados. Dúvida ao miguxo Rodrigo: por q esse cara ñ vai prum Mr. Big??
Ñ sou AINDA grande entendedor da banda: tenho aquela meia dúzia de 7 álbuns, e ñ fazia idéia do q seria um set-list desses caras. Q foi eminentemente setentista. Reconheci “Cities On Flames With Rock And Roll” (ô letrinha xarope ahah), “Godzilla” obviamente, “Burnin’ For You” e “(Don’t Fear) the Reaper”. E sentimos falta de “Veteran Of the Psychic Wars”, razão de eu ter ganhado os ingressos (“João Alves” está de volta, moterfuckers!), da qual só tivemos gostinho pelo show do Tarot em 2010.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=qUEejYt-0sY[/youtube]
Pensei q seria o único cabeludo de preto abaixo de 40 no recinto, q ñ estava lotado. Ñ havia molecada por ali, mas bastante nerd (gente tvz perdida pensando se tratar de show do Rush ahah), com tiozões (e umas tiazonas) predominando. Momento nostálgico outro q tivemos: antes de entrar vimos rodinha onde conversavam o celebridade Régis Tadeu junto de Fábio Massari e Gastão Moreira (né, Patroa??), q certamente foram pra área ou pista VIP tomar algum uisquinho e ñ se misturar à plebe.
Impressões outras, voltando à banda: legal o trabalho de vocais, ora revezados, ora harmonizados. A instrumental “Buck’s Boogie”, extensa, ñ me cansou. Muito pelo contrário: ponto alto. Eric Bloom em seus infalíveis óculos escuros (o levantava um pouco, quando ao teclado, pra se situar ahah) lembra um Billy Gibbons de moto clube, sem maior espalhafato.
Tb pareceu ñ esperarem a receptividade q tiveram. Cartaz pentelho (atrapalhando quem estava atrás) insistentemente pedia autógrafos pós-show, por exemplo. Durante momento solo outro de Dharma no bis, antecedendo “(Don’t Fear) the Reaper”, galera gritava o nome da banda a ponto de Bloom, Sarzo e Castellano sacarem seus celulares pra filmarem o ocorrido. Aposto q vão querer voltar, a la Nazareth e Focus.
Entre mordidas e assopradas, afinal, digo q curti o show. Embora ñ estivéssemos nas melhores condições (cansados e eu, resfriado). Jamais imaginei q veria esses caras ao vivo, muito menos aqui em São Paulo. Ñ estar lotado ñ acho q signifique falha de divulgação (q eu saiba, desde outubro ou novembro já estavam anunciadas data e local), preço ou filigranas tais. É q, como o próprio nome entrega, são uma banda “cult“. Voltarem, será o mesmo, ainda q num lugar menor e mais adequado, como o Carioca Club, creio eu. Quer show lotado, faça/vá a um show de axé!!
***
Set-list: 1. “The Red And the Black” 2. “Golden Age Of Leather” 3. “Burnin’ For You” 4. “Buck’s Boogie” 5. “Shooting Shark” 6. “Cities On Flames With Rock And Roll” 7. “Then Came the Last Days Of May” 8. “ME 262” 9. “Godzilla” + solos Rudy Sarzo e Jules Radino 10. solinho Buck Dharma 11. “(Don’t Fear) the Reaper” 12. “Perfect Woman” 13. “Hot Rails to Hell”
Ou apenas leio.
Post ctrl c + ctrl v da vez. Sem nenhum constrangimento, muito pelo contrário.
E como o do Paul Bostaph de semanas (duas?) atrás, tirado de revista baterística. Da outra q circula, a Batera & Percussão, edição 130 última. Seção “Sextinas”, conduzida pelo controverso Régis Tadeu.
Aliás, interessante como as duas revistas baterísticas este mês acertaram em bateristas pesados com matérias interessantes. Evento raríssimo – tanto como muito evento astronômico – em se tratando de publicações pródigas em entrevistas com bateristas matusaléns da mpb, ou funkeiros yankees, e/ou com bateristas de fusion de quem alguma meia dúzia de nerd é devota fervorosa.
Quem sabe daqui uns 76 anos façam matérias decentes com Max Kolesne, Dave Lombardo, Scott Travis, Bill Ward, fora Nicko McBrain q ñ seja só chamada de capa pra matéria irrisória de 1 parágrafo…
A matéria, afinal:
Mikkey Dee – O batera do Motörhead responde perguntas q pouca gente teria coragem de fazer
1) Antes de entrar para o Motörhead, vc tocou com o King Diamond e o Dokken. Vc ñ morria de vergonha em dividir o palco com duas bandas ridículas e cafonas?
(risos) Bom, se vc estiver se referindo ao som, tenho q discordar de vc. Com o King Diamond, eu tocava arranjos elaborados e bastante pesados, mas q acabei enjoando com o passar dos anos. Com o Dokken, era perfeito na época, já q as levadas eram mais tranqüilas, mas comecei a sacar q ñ estava a fim de ser um batera de hard rock. O convite do Lemmy caiu do céu!
2) Vc ñ teve receio ao substituir um batera tão ruim, mas tão ruim, q era sensacional, como o Philty ‘Animal’ Taylor, q, além de tudo, era um cara com um carisma estratosférico?
Ñ vou dizer q ñ fiquei apreensivo com isso. Tocar as músicas q ele gravou com a banda era fácil, mas era impossível fazer aquelas levadas esquisitas q ele fazia no chimbau (risos). Além disso, tive certo receio em ñ ser aceito pelos fãs mais ortodoxos do Motörhead, q ñ estavam nem aí se o batera era bom ou ñ – os caras queriam o Phil! Mas acho q o pessoal logo de cara gostou em ver q a banda ñ mais fazia shows de 45 minutos, e sim apresentações de quase duas horas, tocando umas 25 músicas num volume ensurdecedor – e todo mundo tocando bem! Tive sorte em ñ ter a mesma recepção q o Pete teve (Dee se refere a Pete Gill, ex-baterista do Saxon, q tocou no Motörhead durante a turnê do álbum ‘Orgasmatron’, q chegou a ser vaiado em muitos shows da banda)
3) O quão de verdadeiro existe na postura do Motörhead em ñ ligar para as estratégias das gravadoras q lançam os seus discos?
100% de verdade! Ñ damos a mínima quando os caras aparecem com planos de lançamento, campanhas e outras merdas. Lemmy costuma dizer “ponham os discos nas lojas e arrumem shows para a gente fazer. Isso basta para nos manter vivos”.
4) Alguma vez vc chegou à metade do show completamente exausto e se desesperou ao saber q tinha mais umas 12 músicas até o final?
Muita vezes! (risos) Houve uma ocasião, se ñ me engano em um show na Espanha, q cheguei a cogitar a hipótese de botar o meu roadie para terminar a apresentação! (risos) É por isso q venho cuidando do meu preparo físico há muitos anos. Pena q minha barriga ñ saiba disso (gargalhadas generalizadas).
5) É verdade q vc e o Phil Campbell são os verdadeiros compositores do Motörhead e q o Lemmy ñ traz uma única música nova para um ensaio?
(rindo muito) É verdade! E e o Phil tocamos guitarras e violões juntos e deixamos tudo pronto para o Lemmy colocar as letras.
6) Também ouvi uma história de q desde q vc entrou para a banda, jamais gravaram uma demo antes de um disco, q vcs compõem e gravam imediatamente…
Isso tb é verdade. A gente tira um mês para compor as músicas de um novo disco, ensaia e grava direto. Nenhuma idéia fica de fora. Tb ñ perdemos tempo com música ruim. Ficou uma bosta durante os ensaios? Vai para o lixo. Ñ ficamos rearranjando uma idéia para tentar fazê-la funcionar. A gravadora até pediu algumas músicas para fazer uma espécia de “Best of B-Sides”. Já dissemos ao pessoal para esquecer essa idéia de merda! (risos).