EMBATE
versus
versus
Entrevistas ñ rendem se quem entrevista ñ presta ou ñ conhece quem está no outro lado. Ao mesmo tempo, alguns desses entrevistados tvz dispensassem quem lhes fizesse perguntas.
MEU RANKING DE MELHORES ENTREVISTAS/ENTREVISTADOS:
(sem ordem de preferência)(embora os 3 primeiros tvz sejam meio 3 primeiros)
WhatsAppin’: orna com a lista de hoje. Comentários são os melhores https://igormiranda.com.br/2023/12/melhores-albuns-britanicos-lemmy/
Curti pq saiu do óbvio. Voïvod, Amorphis e Mastodon na lista! https://whiplash.net/materias/news_700/357435.html
Banda indie pagando de metal. Terão estofo pra alguma reunion com “formação original” daqui… a 6 meses? https://igormiranda.com.br/2023/12/ego-kill-talent-anuncia-saida-de-jean-dolabella/
Perrengues (ou falta deles?) na produção/gravação de “Renewal” (1992) relatados por Mille Petrozza no encarte da minha versão digipack remasterizada (2018):
“We would have loved to work with someone like Rick Rubin this time, but he was way out of our league as far as budgets were concerned. So, in the end We went for Tom Morris. One of the big reasons for choosing him was that he co-owned Morrisound Studios in Florida, where we were keen to record. Tom’s partner in the studio was his brother Jim. And what we didn’t realise at the time was that Jim was the producer, not Tom.
(…)
“Let’s be fair, Tom was a nice guy and was certainly very cool and enthusiastic. But he had never worked with a band like us before. He had a lot of respect for us, and I suppose in the end he had too much respect. Whereas, we had been used to Randy [Burns, produtor dos 2 discos anteriores] getting involved and coming up with ideas, Tom was very passive. He agreed with everything we suggested, which wasn’t at all helpful. We could have done with him being a lot more pro-active, but he thought we knew what we were doing, and left us to it. He even allowed us to mix the album ourselves“.
Kreator e Lamb Of God prestes a fazer turnê juntos, e o q fazem?
Floodam as redes sociais com mensagens de paz e “chega aí, q vai ser irado”?
Errado.
Melhor. Aliás, melhor uso de tecnologia: lançam um single em colaboração. E dedicado ao falecido vocalista do Power Trip, q a cantaria.
De minha parte, ainda assimilando. Base do som, claramente Lamb Of God. Solos soam divididos, ou mais pra Kreator – estarei errado? E em se tratando de Mille Petrozza, zero supresa: sujeito já tem histórico de collab. Mesmo quando ainda ñ chamavam de collab.
Rick Rubin aprovaria?
RANQUEANDO MEUS BODY COUNT* POR AQUI:
*acho q já fiz a lista, mas o campo de busca do blog insiste q ñ
_____
WhatsAppin’: não achei tão “tiradas” assim. Mesmo assim, recomendo https://americansongwriter.com/the-21-best-rick-rubin-quotes/
E esta, da série antes tarde q tarde demais: https://www.teoriacultural.com.br/post/tony-iommi-anuncia-o-relan%C3%A7amento-dos-%C3%A1lbuns-do-black-sabbath-da-era-tony-martin-para-2023
Ou, como diz o meme: “é pra isso q eu pago internet” ahahah
E a ciência do Deep Fake me deixando cabreiro. Volta e meia, relaxo e racho.
Prosseguindo “Metal 90”, o post anterior nesta pauta, pincei da Bizz outras duas resenhas de C.E.M., o Miranda – aquele, véi – q fora escrever bem (disso eu lembrava), tb entendia consideravelmente de heavy metal. Ou mais ou menos.
Duas resenhas dele hoje.
Uma, da edição #70, de julho/1991 (capa polêmica; choveram “roqueiros” na sessão de cartas seguinte xingando Soup Dragons como “música de bicha”) mistureba pra Slayer (“Seasons In the Abyss”) e Anthrax (“Persistence Of Time”); a outra, sobre “Coma Of Souls” (Kreator) na edição seguinte, cuja capa era um Jim Morrison rosa pra ornar com uma foto idem da Madonna…
[“música de bicha” de fato?]
Enfim.
“Persistence Of Time” – Anthrax (PolyGram)/“Seasons In the Abyss” – Slayer (Def American/PolyGram)
“O Slayer sempre foi a minha banda favorita de metal. Qual não foi a minha surpresa ao tentar ouvir Seasons In the Abyss logo depois deste novo Anthrax e descobrir que isso não seria possível. Meu cérebro estava completamente satisfeito após a audição de Persistence Of Time. Este disco é tão bom que a comparação com qualquer outro no gênero seria injusta.
Misturando de leve e mantendo distância das aventuras rap (coisa que já fizeram de pura gozação em ‘I’m the Man’), tendência generalizada entre os novos grupos, o Anthrax descolou um som sutilmente original. É curioso que mesmo quando fazem cover de Joe Jackson (‘Got the Time’), conseguem ser muito parecidos com a versão original e se manter absolutamente Anthrax.
Em outro terreno pantanoso que é o dos instrumentais lentos e cheios de dedilhados sebosos, a ‘Belladonna Gang’ não erra as pisadas e evita com maestria os dejetos, onde quase todo mundo se afoga. ‘Intro to the Beast’ é uma valsinha que chega até perto daquelas do Brian Eno, na época de Taking Tiger Mountain, e prepara o terreno para as bases firmes de ‘Belly Of the Beast’. Uma paulada e tanto.
Mas não é só a violência sônica que faz de Persistence Of Time uma obra-prima. As letras evitam com sabedoria as besteiras satanistas e discursam em tom existencialista até um pouco ingênuo, mas absolutamente honesto e cheio de verdades. Não falta nem um dedo na moleira do Public Enemy em ‘Keep It In the Family’.
Já o Slayer voltou à boa forma em Seasons In the Abyss. Recuperaram o poder e a força de Reign In Blood (87) sem perder o lado mais melódico de South Of Heaven (88). Ainda estão lá o satanismo obtuso para assustar criancinhas e a tradicional foto dos vagabundos se enchendo de cerveja. Ou seja, o Slayer ainda é o mesmo. Bumbos supersônicos, vocal cavernoso, guitarras afiadas e a produção impecável do diabão Rick Rubin; o que falta é o gosto de novidade, a surpresa. O Slayer não perde seu posto na linha de frente da pancadaria, mas o Anthrax subiu muitos degraus em direção ao céu“.
****
“Coma Of Souls” – Kreator (Epic/Sony)
“Foram-se os tempos em que o Kreator tinha peso e certa credibilidade. Este LP é tão ameno que dá para tocá-lo enquanto se tira uma soneca. Sabe-se lá se a rapaziada amansou com a idade ou é por estar agora numa grande gravadora. A promessa de barbárie da capa e do vinil original americano (prensado em asquerosa cor roxa) não se cumpre nem no som, nem nas letras com os costumeiros temas apocalípticos e sonhos mórbidos. Se você quer violência, procure outras bandas. Esta não serve mais“.
Agradecimentos individuais em “13” (2013):
“Ozzy Osbourne would like to thank…
I would like to dedicate this album to my son, Jack Osbourne. He’s the man I’ve always wanted to be.
Over the last 13 years this project has been spoken about constantly, but with lawsuits, egos and disagreements with the band it was never really a reality to me. But Sharon Osbourne and Rick Rubin never gave up. Their perseverance and belief mad it happen. I thank you both for never giving up and for your constant support and encouragement. After all my years in the industry I finally know what it’s like to work with a great producer. Thank you Rick.
Geezer Butler – the world’s best bass player
Tony Iommi – the riff-master
Brad Wilk – the ultimate professional and gentleman
My family: Aimee, Kelly, Jack, Lisa and Pearl Osbourne – thank you all for putting up with my crazyness. I know I’ve been a pain in the ass through this entire recording. Jessica, Ben Issy, Harry and Kitty Hobbs X. Louis, Louise, Maia and Elliah Osbourne X.
(…)
Billy Morrison: love ya! You deserve a medal for putting up with my insanity.
(…)
Blasko & Carol, Hardy Chandhok, Tommy Clufetos, Vicky Ericksen, Zak Fagan, Jay Krugman; John Fenton, Sharon & Dave Godman, Howard Grossman,Michael Guarracino, Todd Jacobs, Sam Taylor-Johnson& Aaron Taylor-Johnson, Julie Le, Rod Macsween, Duff McKagan, Pete Mertens, Dave Moscato, Mark Neuman, Dari Petriashvilli, Trino Prieto, Marcee Rondan, Mitch Schneider, Lynn Seager, The Great Crew at Shangri-la Studios, Shure Microphones, Slash & Perla, Claire Smith, Kathleen Smith, Saba Teklehaymandt, Bob Troy, Melinda Varga, Adam Wakeman, Bill Ward, Zakk, Barbaranne, Jesse, Hayley Rae, Hendrix & Sabbath Wylde.
To all the Black Sabbath fans who have alwawys shown us their undying support. Than you for everything for you’ve brought to my life. God bless you all… Ozzy“.
***
“Tony Iommi would like to thank…
I would first like to thank my wonderful wife Maria for all her love and support, especially over the last 18 months while I’ve been going through my cancer treatments. Without her help and love I could never have done it!
My daughter Toni for being such a wonderful and caring person I’m so proud of her!
My managers, Ralph Baker and Ernest Chapman for all their hard work and dedication, and once again helping me get through life as smoothly as possible.
Dear friends at home for all their support.
Special thanks to the Sabbath Family – Ozzy, Geezer, Bill, Sharon and Gloria.
A big thank you to drummers Brad Wild and Tommy Clufetos.
Mike Exeter for his huge contribution towards the making of this album.
Rick Rubin for producing this record and for his insight in what it should be.
(…)
And last but not least all the wonderful medics without whom I wouldn’t have been able to make the record“.
***
“Geezer Butler would like to thank…
all my love to Gloria, my heart and soul
My wonderful son, James Butler, for keeping it all together and keeping it real.
My comrades in arms, Tony and Ozzy
Drummer supreme, Brad Wilk
Beard of the year, Rick Rubin
Love & kisses to my grandkids, Carolina & Guy and kisses to Gemma & Pearl.
Special thanks to brother Bill Ward, Debi Buchan, Heather Losik, Sharon O., Ralph Baker, Collin Newman, Missy, Dizzee & the gang. Mike Exeter, Tommy Clufetos, Adam Wakeman, Pedro Howse, T2 & the Weltys, the Butlers, Howses, Ismails, Crofts, Sheila Walker, Biff & Tricia, Joe Siegler, Steve Stride & A.V.F.C.
(… continua falando das marcas e patrocinadores)”
Por Jessiê Machado
Passado mais de um ano do lançamento de “13”, já podemos arriscar a pergunta O último trabalho do Black Sabbath é um clássico? Bem, o que seria um “disco clássico”? Esmiucemos.
Segundo o dicionário Michaelis, uma das definições de clássico seria a “… obra ou o autor que é de estilo impecável e constitui modelo digno de imitação”. Sem dúvida, uma ótima definição. Algumas pessoas atestam que para ser clássica, a obra também deve sofrer a influência do tempo. Sobreviver a ele. Uma afirmativa muito importante.
Pessoalmente separo a obra do Sabbath em 4 partes: 1) Clássicos Indiscutíveis – os 6 primeiros somados a “Heaven And Hell” e “Mob rules”; 2) Clássicos Discutíveis – “Born again” e “Dehumanizer”; 3) Bons álbuns – “Technical Ecstasy”, “Never Say Die!” e “Cross purposes”, e 4) Obras medianas – todos os demais. “Seventh Star” não é Black Sabbath, é um álbum do Iommi.
Novamente a indagação: o que faz um álbum de fato ser clássico? Boas músicas? Boas letras? Sonoridade? Gravação? Influência posterior? Acidente de percurso? Clima? Tempo? Certamente tudo isto e muito mais.
“Masters Of Puppets” é clássico indiscutível, mas “Death Magnetic” nem de longe. “Reign In Blood” nem se fala, mas “God Hate Us All”… Dois exemplos emblemáticos, onde o primeiro (dos recentes) tenta uma busca ao passado que o consagrou, enquanto o segundo uma nova sonoridade. Ambos sem sucesso, se comparado aos clássicos do passado. Duas fórmulas diferentes com resultados iguais.
Fica claro que fã de Slayer quer ouvir “Angel of Death”, “Jesus Saves” e qualquer coisa parecida, não quer outro tipo de afinação e experimentos. Também fica claro que Metallica pode fazer qualquer coisa, pois a banda dos 3 primeiros álbuns, ou até o Metallica que atingiu o mainstream com o quarto e quinto álbum jamais existirá, nunca será ouvido da mesma forma por mais que o som tente ser emulado.
Então não há segredo, porque “13” é muito bom e soa familiar desde o início. Apesar de Rick Rubin (pra bem ou mal), está tudo lá: “Black Sabbath”, “Children Of the Grave”, “Lord Of This World”, “Planet Caravan”… Riffs genuinamente iômmicos, Geezer sendo Geezer mais do que nunca e Ozzy… Pra Ozzy, haja tecnologia e quase narrativa ao invés de canto, mas funciona muito bem. E eles simplesmente não se importam se o álbum se chama “13” em 2013, se a capa é simples, se o batera não é Portnoy ou se deveriam fazer músicas mais acessíveis para um mercado que não os conhece.
Desta forma, “13” tem tudo para ser clássico e se juntar aos 8 grandes álbuns: clima, Sabbath em ótima forma, grandes músicas (em duplo sentido), Ozzy desafinado, mais do mesmo, do mesmo de que tem de melhor. Falta apenas o tempo e este sem dúvida será companheiro de “13”.
10 MELHORES ÁLBUNS… VIDE TÍTULO:
A página sobre o sujeito na Wikipedia pode servir de bússola.