COISA

Algo q escrevi ontem, subitamente, com intenções de levar à banda de sons próprios em q estou tocando. E q, sei lá por q razão, me deu algum impulso de querer dividir por aqui.

Podem falar “achei uma merda” se acharem uma merda.

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BARRO
Com esse calor
Do jeito q tô
Eu viro vapor

Sem ter aonde pôr
Meus rins, meus pulmões
Meu dente de ouro caídos no chão
Sem meu corpo

E assim sujando na água marrom da calçada

Eu viro vapor
Sem ter aonde pôr
E assim por diante

Assim morrendo desse modo bizarro
Sem o corpo, órgãos largados
E o q eu tinha de essência e espírito
Tornados sangue, mijo e catarro

No barro donde dizem q eu vim!