EMBATE 150
versus
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Ainda no embalo dos pedidos e sugestões feitas…
PIORES DISCOS DE HEAVY METAL INTERNACIONAL PRA MIM:
1. “Blowin’ Up the Machine”, Meldrum *
2. “Touched By the Crimson King”, Demons & Wizards #
3. “Believe”, Girlschool
4. “Animositisomina”, Ministry
5. “Falling Into Infinity”, Dream Theater
6. “Horror Show”, Iced Earth
7. “Sick Society”, Chastain *
8. “Collideøscope”, Living Colour
9. “Demonic”, Testament
10. “Virtual XI”, Iron Maiden
BÔNUS PRA SIBÉRIA: “Doomsday Rock’n’Roll”, do Chrome Division
MENÇÃO DESONROSA: “Reroute to Remain”, In Flames
Fora as fitas contendo Artillery (q ñ revisitei) ou tranqueiras do naipe de Iron Angel e Nasty Savage, q tenho gravadas no hd e ñ tive a manha de revisitar!
* álbuns resenhados por aqui
# álbum outrora resenhado por aqui (quando era no Terra) e q ñ penso em reprisar
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CRITÉRIOS PARA VOTAÇÃO:
Conforme o amigo Yulo levantou (nos comentários da lista da sebunda passada), ñ pode haver gratuidade na coisa: aquilo de ñ se gostar mesmo duma banda, daí listá-la – e outras similares – de monte.
Eu ñ curto metal melódico, hard poser, nem nü metal; no entanto, citar discos desses nichos ñ trará nenhuma graça à pauta. Do mesmo modo como com alguns álbuns q comprei sabendo se tratar de lixo – como com o “Elements Pt. 2” (Chatovarius) – q preferi ñ citar.
I. de modo q fica legal listarmos bandas/álbuns q de alguma maneira ouvimos, compramos (e ainda temos) ou baixamos com alguma expectativa – e nos frustramos. Ou de alguma banda preferida, q nos decepcionou fudidamente. Ou ainda algum álbum q achávamos do cacete e q, revendo mais tarde, percebemos ser uma merda
II. de minha parte, por fim, ñ citei o “St. Anger”, pq escapei de comprá-lo. Ñ o faria quando saiu, e a esposa ganhou um piratex anos atrás, o qual ouvi atentamente pra ver ter me livrado de boa. Tb me recuso a aceitá-lo na comunhão de bens (ahah). Quem quiser considerá-lo HORS CONCOURS, anuncie-o. E eu pediria ao Rodrigo para atribuir simbólicos 15 mil pontos em homenagem
Semana q vem, piores do metal nacional!
“Blowin’ Up the Machine”, Meldrum, 2007, Frontiers/Hellion Records
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Aquele papo imbecil, tão rebatido aqui no Thrash Com H, da parte dalgumas bandas brasucas queixarem-se de fracasso devido a bandas gringas q supostamente lhes “roubam” espaço faria bastante sentido – e se trata aqui dum excepcional MOMENTO de braço a torcer – caso este Meldrum viesse tocar por aqui lotando algum lugar.
Pois o demonstrado neste “Blowin’ Up the Machine”, pro meu entender, mostra ser esta uma banda qualquer, irrelevante, esquecível mesmo. Disquinho ruim pra cacete este!
Dentre os vários defeitos existentes, pinço inicialmente o maior de todos: o das “participações especiais” mal serem notadas caso ñ constassem do encarte. Gene Hoglan é baterista em 4 sons, “Purge”, “Down Your Throat”, “Hang ‘Em” e “Exploited”, e mal se percebe ou se diferencia pegada e desempenho em relação a Linda McDonald, baterista nas demais; a impressão até é do sujeito ter tocado/gravado suas partes com uma mão só, no q o Meldrum tvz devesse ser condenado por alguma Convenção De Genebra do heavy metal, tal como o Testament do “Demonic”, por sub-aproveitá-lo torpemente.
O deus Lemmy é co-autor em “Miss Me When I’m Gone” (onde tb participa com backing vocals) e em “Get Me Outta Here”, onde ajudou na letra (fraca) e foi ainda mais mal-aproveitado: seus discretos momentos estão todos saturados. Poderia se dizer de qualquer vocalista gutural tendo participado da bagaça, sem q houvesse qualquer realce ao som ou consideração ao álbum como um todo.
Uma outra razão para tripudiar deste “Blowin’ Up the Machine” é a constatação q se tem de ser ele álbum todo EDITADO EM COMPUTADOR. Gravado e mixado otimamente, pra soar perfeito e certinho, no q claramente se percebe tudo muito reto, guitarras sem a menor variação de timbre ou riff inspirado (tudo parecendo coisa q se ouviu demais antes), baixos saturados (artificiais) demais, assim como tb os vocais da tal (hoje já nem mais na banda) Moa Holmsten. São 11 sons no álbum e, em pelo menos 9 os vocais conseguem me irritar – piores momentos: “Down Your Throat” e “Scar” – com a moça ora querendo soar sexy, ora querendo soar rude, sem ir nem pra um nem pro outro lado.
Imagino q o desempenho ao vivo dela, assim como das outras envolvidas, seja/fosse desmascarado sem dó. Ñ por serem ruins, mas pelo q percebo – e ainda me considero aprendiz nesse tipo de percepção – de produção tecnológica q ao invés de ressaltar qualidades DISFARÇA DEFEITOS técnicos. Os instrumentos mal soam, mal há solos de guitarra (e o existente em “Bite the Pillow” parece coisa de convidado ñ-creditado: ñ condiz tecnicamente com o resto), os pratos e chimbaus soam sem brilho, parecendo tratados. Outro aspecto na minha audição do disco: as faixas se sucedem sem q às vezes percebamos. Vai rolando a faixa 1, vc está escrevendo no computador ao lado e aí vai ver, já está na 5 ou na 8.
Pego o encarte e me ponho a examinar as entrelinhas: 1) Michelle Meldrum, guitarrista e nome da banda, era (pq morreu) cunhada de John Norum, do Europe; 2) nos agradecimentos, o q há de integrantes de outras bandas me chama bastante a atenção, por aparentarem ser o tipo de banda bastante bem-relacionada no meio. Bob Kullick e Toby Wright constando como técnicos de mixagem reforçam a impressão; 3) Meldrum foi produtora executiva da bagaça, assim como a baixista Frida Stahl e a vocalista constam creditadas como co-produtoras (um excesso de autoconfiança daninho, ou por falta de gente de fora q se importasse em ajudar?); 4) lançamento pelo selo italiano Frontiers, especializado em lançar álbuns de projetos ocasionais cuja missão parece ser apenas ganhar dinheiro fácil (visto projetos com Michael Kiske e bandas poser ou AOR de 5ª divisão). Em suma, a impressão q me dá é de serem/terem sido as “Meldrum” gente muito legal e bem-relacionada q resolveram montar banda e gravar disco. Ninguém objetou, muita gente ajudou, mas ñ fosse isso a banda tvz ñ fosse coisa alguma.
Como ñ é; a ñ ser q a estréia delas, “Loaded Mental Cannon”, de 2001, seja melhor q isto aqui, q me custou 8 reais na Hellion e ñ valeu.
Dados últimos: consta a banda estar ainda ativa, só com a baixista Stahl daqui continuando, já q Moa Holmsten saiu fora e Michelle Meldrum morreu dum câncer cerebral em 2008 (em ocasião onde se falou um pouco mais da banda no noticário internético), e contando com o Gene Hoglan, no q parecem ainda bem-relacionadas. Embora me soe desproposital uma coisa: se a guitarrista q dava nome à banda faleceu, por q então ñ mudaram de nome pra ñ soarem oportunistas?
No mais, o fato de serem banda de mulher (e nem tão belas assim: suecas com cara austera de suecas. Apenas Michelle Meldrum meio parecida com a Scarlet Johansson – pra quem curte…), com vocalista peituda no encarte e q se apresentava com decotão e tapa-olho – alô, fetichistas! – nem me parece tão bão motivo assim pra se ir atrás do disco: melhor se tentar ver algo no You Tube ou pegar fotos por aí. (Aviso: fotos das mesmas no encarte são as constantes na capa repetidas, sem o tanque atroz). Fora isso, dá até pra se dar uma ouvida em “Another Kind”, “Get Yours” e “Bite the Pillow”, q considero as menos piorzinhas ou de algum potencial.
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CATA PIOLHO CLXXXIV – Jogo dos 7 Erros capístico:
e
Coisa q se eu tivesse planejado, ñ teria dado tão certo: coincidiu de, no último Dia Do Rock (conhecido tb como “ontem”) eu ñ ter um atendimento pela manhã, e daí poder guinar pra Galeria do Rock antes dos atendimentos da tarde, a pretexto apenas de já comprar os ingressos, meu e da Patroa, pro show do Therion em outubro.
Difícil ñ ir salivando mentalmente (e coçando no bolso) pensando em pegar algum cdzinho, algum dvd em oferta. Enfim. Voltei com 5 cd’s e 1 dvd, de q apenas tive breve tempo de dar aquela ouvidinha por alto:
* “Gambling With the Devil”, do Helloween (q peso!!),
* “Universal”, novo do Borknagar (soberbo, ouvindo ele agora),
* “Rodox”, do Rodox (q conheço só “De Costas Pro Mar” e gosto),
* “Blowin’ Up the Machine”, do Meldrum (o mais fraquinho do pacote, mesmo com Gene Hoglan em 4 sons e Lemmy em 2), fora outro q muito adiei, “Parched With Thirst Am I Am Dying”, mezzo catadão do Celtic Frost. O dvd, peguei um piratex dum show do Alice In Chains nova formação, na Alemanha em 5 de junho último, bem bacana e enxuto.
Álbuns q cito ñ tanto pra me gabar, mas pra gerar algum papo, sei lá. No fim da tarde, ainda passei na Lojas Americanas – q tem feito uma liquidação de discos de AC/DC e Black Sabbath a R$ 9,99 – e peguei o “Master Of Reality” (horda de Iommi) e tb o “Painkiller”, do Judas, como q pra finalmente aposentar as fitas cassetes pra lá de gastas desses.
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Só q nada disso é verdadeiramente o post. Quem olhar, verá q nada teve a ver até agora o blá blá blá com o título da bagaça. Q tem a ver, sim, com a bagaceira q vi numa loja de punk rock la la la. O novo lançamento duns caras, brasucas, chamados Nitrominds, em seu indefectível disco de covers.
Q a capa é isto aqui
E mesmo ñ sendo esses caras uns emorróidas de plantão (vieram antes deles, fazendo punk la la la californiano) e serem até simpatizantes do metal (consta haver covers de Nuclear Assault, Sacred Reich e Ratos De Porão no negócio), ñ engulo o oportunismo barato e TARDIO (a moda emo já morreu) dos caras: por q ñ o cometeram no auge da modinha?
Q o Lars descubra e o oficial de justiça ñ tarde, é a minha torcida.
Gene Hoglan dispensa apresentações. Tanto q parto pros finalmentes.
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Trechos de entrevista de uma página e meia concedida por ele a seu roadie (!) brasuca publicada na recente Batera & Percussão (# 144):
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É verdade que você começou como técnico do Slayer?
Quando eu tinha 16 anos, eu sabia fazer luzes bem bacanas e de um modo bem feito, mas eu não sabia que, nas turnês, eu tinha que carregar equipamentos! Os clubes em que tocávamos na época não tinham ninguém. Você chegava, montava o equipamento, ficava de olho em tudo até a hora do show, desmontava e empacotava tudo. Não existia o profissionalismo dos dias de hoje.
……..O que aconteceu foi que eu já tocava bateria, tanto que o Dave (Lombardo) pediu para que eu desse algumas aulas de 2 bumbos para ele, pois o cara não conseguia manter uma velocidade rápida por muito tempo. Ele tinha começado a tocar com 2 bumbos alguns meses antes, e eu estava lá, dando dicas para o Dave Lombardo! E eu nem tinha uma bateria com 2 bumbos ainda! Por alguma razão, todas essas coisas de 2 bumbos sempre foi algo natural para mim.
……..Foi quando percebi que meu lugar era tocando bateria, não fazendo luzes ao vivo. Nunca fui um técnico de luz, um designer. Eu era simplesmente o cara que fazia a luz nos shows do Slayer. Depois, quando me tornei o cara que tocava bateria para o Dark Angel, me senti mais natural (risos).
Quais foram as suas maiores influências como baterista?
Neil Peart foi uma grande influência no início, quando tocava “bateria imaginária” junto com as músicas do Rush. Foi um período em que aprendi muito, mesmo sem ter uma bateria de verdade. Terry Bozzio, Rob Reiner (do Anvil) e Rob Hunter (do Raven) foram grandes influências em matéria de 2 bumbos, bem como o Cozy Powell. Depois, comecei a estudar caras como Sunny Emmery, Steve Gadd e, logicamente, Deen Castronovo. Esses foram os caras de quem tirei alguns “truques” para colocar em meu próprio estilo, que contribuíram bastante para minha formação como baterista.
(…)
E aí, após trecho em q confessa estar com “oito a dez bandas ativas no momento” – o q inclui o Fear Factory, Dethklok, Meldrum, Pitch Black Forecast, Mechanism, Tenet, Zimmers Hole e The Key Whole Nation, entre pelo menos outras duas de q ñ conseguiu se lembrar – mais pergunta:
Como você administra o seu tempo para estar em tantas bandas ao mesmo tempo e ainda fazer um trabalho fenomenal em todas elas?
Cara, você chega à conclusão que tem que abrir mão de todo seu tempo pessoal, mesmo coisas simples como checar emails, postar alguma coisa no MySpace, conversar ao telefone com os amigos. Às vezes, recebo cd’s de bandas das quais faço parte para checar uma mixagem, para dar a minha opinião de como estão as coisas, e fico com o disco por duas ou 3 semanas sem ter a chance de sentar e ouví-los.
O que você estuda e como o faz?
Nunca pratico ou estudo bateria. Pratiquei por algumas semanas em 2006, mas, fora isso, nunca sentei para praticar ou estudar desde 1985, pois estou sempre trabalhando com bandas ou ensaiando. Acabo fazendo disso o meu estudo. Uso isso para a prática física. Na verdade, em minha cabeça sempre há algum riff tocando e eu utilizo muito a visualização. Por exemplo: ouço no meu carro as músicas que estaremos trabalhando e, em minha cabeça, consigo me ver tocando do jeito que quero. Se eu consigo me imaginar tocando, então consigo tocar. A visualização realmente me ajuda muito.
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Pra quem PODE, ñ pra quem quer!…
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=TfekNwxK0e4[/youtube]