Lembro de ter visto a cena num documentário, provavelmente aquele sobre a “cena” das Geraes: Sepultura fazendo abertura pra Venom e Exciter em 1986 e Max discursando sobre o “orgulho” q tinham em estarem ali, e q doravante qualquer um poderia acalentar o sonho de ter uma banda e fazer o mesmo.
[“doravante” e “acalentar”, sou eu dizendo, ñ o Max ahahah]
Etc.
Corta pra 2012. O show acima. Turnê iniciada ontem em BH (faz uma resenha pra nós, Rodrigo?), q passa hj por aqui e ainda terá Porto Alegre na escala. E parece q algumas datas fora do Brasil, igualmente.
Krisiun, Vital Remains e Malevolent Creation. Outras duas bandas brasucas abrindo. Krisiun HEADLINER.
A quem puder objetar sobre as bandas gringas nem serem de 1º escalão, até procede.
A quem quiser objetar q houve um Sepulfest uns anos atrás, até houve – mas com Nação Zumbi na escalação?!?!?
Sepultura tocando depois do Machine Head ano passado tb ñ conta. Sepultura já era: turnê européia recente, cujo headliner foi Benediction, apenas atesta isso.
Todo mundo aqui já sabe de minha admiração pelo Krisiun, uma das raríssimas bandas de heavy metal do Brasil (“metal nacional” é a puta q pariu) q faz MÚSICA ao invés de sonhar com o “sucesso”. Todo mundo aqui conhece a carreira de montes de bandas – me recuso a citar o Korzus de novo (ops!); citemos o tal Nervosa, q parece querer roubar o lugar deles – q tem como meta, ou estratégia equivocada de marketing, abrirem pra gringos. E depois detonarem o público (nós), por ñ estourarem. Por “pagarmos pau”. É mesmo?
Posso estar exagerando, mas Krisiunheadliner, sem qualquer alarde marqueteiro – apenas pela única e legítima condição de banda – ñ parece qualquer bosta.
Era pra ter rolado, comprei ingresso até. Daí, realocaram. Daí, adiaram pra futuro vago. Daí, remarcaram, no q eu fiquei sabendo por Facebook quando já tinha voltado da bilheteria com a grana pega de volta devidamente torrada em cd’s do Thin Lizzy, Tangerine Dream, Girlschool, Jeff Beck, Harppia e do Golpe De Estado novo, fora um dum tributo reggae ao “Ok Computer” (Radiohead).
E parece q acabou rolando. Domingo. Sem Ratos De Porão. E sei lá se com o Krisiun. Mas aposto – e acho q ganho – q com Korzus.
Foi minha pauta da semana (passada) no Exílio Rock, a quem estiver ocioso neste feriado.
Emerson Lake & Palmer [Emerson Lake & Powell tb incluído]
Observação: fiei-me em listar trios puros, de modo q evitei bandas q tiveram formações quarteto nalguns momentos, pra ñ poluir de observações a bagaça, tipo “fase tal de tal banda”. (Apesar da inclusão dos Young Gods). De modo q acabei excluindo Motörhead, Therapy?, Destrúcho, Dr. Sin, Celtic Frost, Nirvana e etc. Mas quem quiser listá-los, à vontade!
“Kvlt Ov Dementia”, Chaos Synopsis, 2009, Freemind Records
sons: POSTWAR MADNESS / SARCASTIC DEVOTION / ONLY EVIL CAN PREVAIL / LXXXVI / LICENSE TO KILL / EXPIRED FAITH / BLINDING CHAINS / SPIRITUAL CANCER / 2100 A.D. / MARCH OF THE UNHOLY
formação: Jairo (bass and vocals), JP (guitar and backing vocals), Vitor (drums)
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A história é simples: fevereiro de 2009, numa das últimas vezes em q ganhei ingresso pra ir em show, o do Sinister, em q tantos foram os atrasos e as bandas (5) de abertura – q aliados a meu cansaço e saco cheio – me fizeram ir embora antes da atração principal, q acabei nem vendo.
No entanto, lembro haver ganhado o dia com a abertura do Chaos Synopsis, ao fim da qual só conseguia repetir o “caralho, caralho, caralho!” dum cara próximo. Q banda foda, q sons fodidos, q som do caralho etc. Cometi a resenha do show 2 dias depois por aqui, claramente enchendo a bola dos caras, e eis q o baterista Vitor e o baixista/vocalista Jairo descobriram o Thrash Com H – sendo o 2º um miguxo assíduo por aqui desde então – e o resto é história…
Tb foi da história a lenga-lenga de eu sempre prometer ao Jairo comprar o cd deles, este mesmo “Kvlt Ov Dementia” – já q o ep demo q adquiri ali no Tribe House, “Garden Of Forgotten Shadows”, me foi simplesmente insatisfatório – e enrolado o sujeito desde então, nunca tendo procedido à nefasta transação. Até semana passada, quando finalmente deixei a cara de pau de lado e o adquiri na Galeria.
A impressão inicial continuou exatamente a mesma lá do show. Caralho. Caralho, caralho!
Sabem o q dizem de tanta banda por aí, “parece banda gringa”? PARECE BANDA GRINGA. Produção irretocável, instrumentistas irrepreensíveis, músicas q se seguem vertiginosas, sem arrego tampouco misericórdia, uma após outra. Aquele clichê do “petardo”? ISTO AQUI.
Disse lá na resenha: “um híbrido sonoro conciso de Death com Torture Squad e Krisiun, ñ tendo tanto blast assim, mas todos duma competência técnica tremenda”.
Disse lá isto aqui tb: “Q o diga um dos solos de guitarra ter tido base no baixo em tapping (a laKrisiun). E tb momentos de harmonização das cordas bem a ver. O baterista foi o destaque, comendo tudo, sendo um diferencial ao Torture Squad por as firulas soarem pertinentes ao som, e ñ jogadas, como o Amílcar muitas vezes faz (mesmo tendo diminuído no “Hellbound”). Músicas ao mesmo tempo tendo partes thrash, vocais death, vocais rasgados (cortesia do guitarrista), tudo muitíssimo bem costurado”.
Mantenho tudo o q foi dito – tvz só ñ a semelhança com Krisiun – passados 3 anos. E ainda mais por o álbum REPRODUZIR tais elementos de modo absurdo.
***
Claro q, em se ouvindo o trabalho, isso se deve à produção requintada (haja visto a timbragem da bateria, repleta de efeitos) totalmente a favor dos sons, dos vocais, das cordas, da bateria. A capa tétrica e soturna, q num primeiro momento me pareceu sofrer de inegável influência dimmubórgica, mostra-se alheia a isso: os grafismos e fotos de integrantes em camisas de força no encarte condizem com os sons, as letras, a proposta.
Poucos são os solos de guitarra, q quando comparecem ñ são estilo “fritação”. Ufa. Um, limpo e articulado, surpreende em “Spiritual Cancer”. Ponto pro trio. O q existem são palhetadas de bom gosto guiando som após som, a bateria as acompanhando e o baixo mediando tudo, sem qualquer embolação. Algo da melhor escola thrash metal q, particularmente, eu gosto pra caralho. A concisão se mostra na duração dos sons: apenas “Expired Faith” passa dos 5 minutos. Legal.
Thrash, death, cadências sem pula-pula e passagens guitarrísticas meio punk se sucedem nos 10 sons por aqui, q têm cada qual sua particularidade. Estou ainda na fase de me ambientar com tudo, sem ter conseguido racionalizar os “melhores” e os “piores” sons, daí ainda recomendar tudo. No q tange às letras, apocalipse, anticristianismo e descrença para com o ser humano vil e predatório comparecem em doses generosas; gostei, por conta de meu trabalho, da aproximação crítica da devoçãoreligiosa com vício e doença em “Sarcastic Devotion” e em “Spiritual Cancer”. “LXXXVI” tb discorre a esse respeito, mas o amigo Jairo vai ter q me explicar melhor ela.
Pra criticar um aspecto, e ñ parecer q estou falando maravilhas do álbum por ser coisa de gente miguxa aqui do blog, tenho q a parte vocal tvz tenha tido menor atenção: embora se tenha alternâncias entre gutural e rasgado, o nível de compreensão das letras foi prejudicado. Mas tvz tenha sido isso algo intencional.
Provavelmente estou bastante por fora de lançamentos recentes do metal brasuca, ainda mais no q se refere às periferias true do nosso metal. Mas quero crer q em 2019, se este mesmo Thrash Com H estiver ainda ativo, e lançar em pauta cronofágica “Kvlt Ov Dementia”, com a pergunta “10 anos depois… o q ficou?”, as respostas alternarão entre “clássico”, “disco ainda foda” e “caralho, caralho, caralho!!”.
Muito já se leu e viu. E espero q ñ pare por aí, pq parecem haver/vir coisas ainda PIORES a respeito.
E tb já muito comentei, no post gorgoróthico ali detrás. Como tb no Facebook, com o sempre ótimo e tresloucado papo do amigo Those e nas interlocuções com o miguxo Rodrigo Gomes. A pedidos dum post por aqui, faço um catadão do q andei opinando por lá:
acho q tudo o q ocorreu foi ABOMINÁVEL. Mas ñ foi fato isolado. A meu ver, foi tb o ESCANCARO da precariedade e da ma fé q vejo há anos existir nesse meio metal. Bandas brasileiras tratadas como lixo, ou na base do “toca lá, q tudo bem”? Sim. Q ñ iriam receber e, por isso, resolveram ñ tocar? Sim. Mas q fizessem como o Krisiun (pulou fora há meses) ou mesmo o Chatowside (semana passada). Pular fora NA VÉSPERA, deixando implícito q tvz tocassem caso rolasse alguma graninha, acho incrivelmente anti-profissional. Mas pra bandas, ou “gente” – Marcello Pompeu, Edu Faniquito e Thiaguinho do Shamerda – ou outras bandas nacionais (locais) q se dispuseram a tocar no evento, e parece q de graça, CULPA DELAS TAMBÉM, q vão morrer abraçadinhos
festival q escala Dark Avenger ñ pode ser levado a sério. Será q ñ tentaram ressuscitar o Thalion ou o Ungodly tb?
“protesto” de Marcello Pompeu cantando Hino Nacional, de novo? Recuso-me comentar!
ouvi falar q o Megadeth tocou de graça. Procede, alguém sabe? Ao mesmo tempo, Exodus, Destrúcho, Symphony X, Legion Of the Damned, Orphaned Land (esses CERTAMENTE ganharam algum!) ou Anvil devem ter tocado só em troca da viagem pro Brasil. Anvil deveria ser o LOGOTIPO do festival
bandas nacionais, duma “cena” “super respeitada fora” (Aquiles) tocando 3 horas da tarde? Concordando em ñ serem headliners? Parabéns: escancararam toda a hipocrisia e fajutice de gente q só pensa no próprio umbigo. Faço o meu show, ñ assisto o de nenhuma outra banda brasuca, e foda-se o resto. Soube de fontes seguras q um dos guitarristas do Korzus é do Maranhão – provavelmente ficaram hospedados na casa dalguma tia do sujeito – e suspeito q os outros tocaram por “amizade” aos picaretas Negri e Lamparina
embora possam alegar (e nem vieram a público ainda falar isso) q “tocaram pelo público”
público esse formado em grande parte de contingente de zés-manés pinguços q parecem se reproduzir assexuadamente (claro!) e por bipartição, passando os dias sem ligar pra banheiro (fazendo tudo nas calças mesmo) ou comida (graças ao pacote de bolachas q levou na mochila) e q, mesmo sóbrios, mal conseguiriam distinguir o som no evento ser som dalguma banda tocando de fato, ou de algum dvd pirata q os caras pusessem pra tvz engambelar o público gado. Li num dos links no UOL, sujeito dizendo “ah, mas até q tá dando pra conhecer outras pessoas q curtem um som, ver umas bandas”… O tipo de pessoa q vai deixar passar IMPUNE esses promotores filhos da puta
Negri produções soltou comunicado sexta ou sábado último, TENTANDO tirar o deles da reta. Q a infra era coisa da Lamparina, entre outras MERDAS. Quer dizer: a Negri só cederia os copinhos d’água (sem água), apoio moral e o NOME, caso tudo desse certo???
gente nos fóruns (catadão de acéfalos de plantão) e vocal do Claustrofobia, na abertura pro Exodus anteontem, pondo culpa no lugar. No Maranhão? No Sarney? Culpa dos organizadores, q ñ souberam se armar pro evento. Aconteceria com essa mesma gente em Blumenau ou na “Zurique brasileira” (São Caetano). Ñ me parece terem sido estelionatários dolosos (ou nem teriam mais pateticamente mostrado as caras), e sim um bando de zé mané q deu o passo maior q a perna. Embora a deixa de fazer festival na região NE fosse a meu ver uma ótima idéia, devido ao público imenso ali
estou salivante no aguardo do pronuciamento dos grandes veículos do “metal nacional”. Na repercussão pra valer. Editorial da Roadie Crew repudiará ou enrustirá o ocorrido? Li nalgum lugar opinião de q o povo da RC deve estar rachando o bico com a tragédia ocorrida. Duvido, uma vez q esse “meio” é bastante vascularizado e repleto de gente q se conhece (e se apóia), q promove shows, q patrocina revista (sabiam q revista ñ tira dinheiro de vendagem em banca, mas sim dos patrocínios?) ou site. Monte de gente de rabo-preso e AMADORA, no pior sentido da palavra: gente q é “colaborador” (ñ ganha pra escrever) em site e revista, em troca de ingresso de graça pra show ou contato pra bandinha fuleira poder gravar
o whiplash, q é do Maranhão e já teve Felipe Negri como colaborador (ô meio promíscuo!), ao menos ofereceu serviço de utilidade pública dum colaborador-advogado orientando as pessoas a entrarem com ação contra as produtoras. Pelo menos nisso ñ ficaram no muro!
o Charlie Sheen então ñ veio???
De minha parte, enquanto pessoa bloguística Thrash Com H, ñ “piro” nem racho o bico com isso. Fico triste por ver q o tanto q espezinho certas coisas, condições, pessoas ou bandas do meio (do “metal nacional“) se revelaram MAIÚSCULAS e crônicas neste último fim de semana. Fico revoltado por ver q, mesmo eu me achando implicante ou PATRULHEIRO em demasia nalguns momentos, ainda assim jamais pequei pelo exagero.
Exagero foi o q esses filhos da puta, Natanael e Felipe, cometeram. Cadeia? Sim. Mas com reembolso. Chororô de q perderam dinheiro é tudo MENTIRA. E com direito a cela com uns negões pagodeiros a providenciarem o devido enrabamento.
E ainda assim acho pouco.
***
Recomendo ainda os editoriais de Régis Tadeu e do cara do Ancesttral, sujeito de quem eu nunca fui com a fuça (idiossincrasia minha, vai ver o cara é até gente boa), q falou tudo o q sempre falei ou quis falar por aqui neste blog, com maior PROPRIEDADE, em função de ESTAR mais no “meio”. Se a inércia e a pusilanimidade imperarem, será banido da “cena” e ñ os “defensores” da mesma.
E a quem se comoveu q o Pompeu cantaria (cantou?) o “Hino Do Festival” (aaaaaargggh!) com o boiola gordinho do Shamerda, equívoco final. O “Hino” disso tudo deveria ter sido esta aqui:
Há quanto tempo ñ ouvimos/lemos profecias de q o cd irá acabar?
De q parará de ser lançado daqui 3 anos (já tem uns 5 a 6 anos q ouço o deadline) ante a falência metástica da indústria fonográfica.
De dvd’s, ñ se fala nada, afinal ainda existem os blu-rays pra desovar… até a hora em q a tecnologia soberba e superior a estes precisar ser desanuviada. E tb pq, em se tratando de dvd’s, rola até pirataria e download, mas atrativos tais como “extras”, diferentes tipos de áudio e bônus parecem ainda escamotear questões tais.
À luz destes lançamentos recentes, acho até melhor q se PARE DE LANÇAR cd’s e dvd’s duma vez!
Pois mesmo um fetichista anacrônico da obsoleta mercadoria, como eu, vai acabar perdendo a paciência, na medida em o q cito abaixo se verificar tendência.
Citava semana passada este “Time Machine”, recém-lançado da turnê rushiana última. “Moving Pictures” na íntegra e de promessa do álbum novo (contém duas inéditas), q ainda ñ saiu. A presumível versão canadense do “Chinese Democracy”: “Clockwork Angels”.
Ótimo, dos pontos de vista musical (reclamo apenas da insistente repetição de 3 ou 4 músicas neste q é o 4º dvd ao vivo – sendo 3 duplos – do trio em 10 anos. Mas tudo bem) e da filmagem (a q já aludi no post “A Humanidade de Geddy Lee”).
Por outro lado, q tranqueira:
embalagem supostamente digipack. Papelão, mas fininha
encarte enxuto, contando apenas com descrições técnicas e créditos a toda a crew dos caras, mas contendo apenas uma foto do show, xexelenta, de visão embaçada do palco. Coisa de dvd pirata da pior espécie
ausência total de legendas, a meu ver necessárias pra se acompanhar detidamente os (às vezes extensos) filminhos de introdução, meio de show e final
opções restritas de áudio. Fora uma “dts”, q na minha tevê deixa tudo MUDO, uma única outra, q achatou todo o som. Quase parecendo os “Exit… Stage Left” e “A Show Of Hands” lançados por aqui piratas em bancas de jornal
Aposto q a versão gringa tem mais recursos e RESPEITO pra com o consumidor. (Ou será artimanha pra vender o blu-ray?) Quem por aqui a adquirir, poderia me ajudar a comparar?
Outro caso de embalagem falida:
“The Great Execution”, álbum difícil (requer MUITAS audições) do Krisiun. E q até já consigo opinar ñ ter achado superior a “Conquerors Of Armageddon”, “Ageless Venomous” ou “Works Of Carnage”. Mas foda-se.
Contém encarte q, como sempre, contém todas as letras, foto dos caras, mas… NENHUM dado de ficha técnica!
ñ se sabe quem produziu o trabalho, nem onde, nem pq. Nem quem desenhou a capa
ñ é citado João Gordo co-escrevendo e participando de “Extinção Em Massa”. Por sinal, quem ñ o soube pela internet, ficará boiando
sabe-se até o nome dos caras (quem é fã), q são irmãos, coisa e tal. Mas nem essa menção BÁSICA consta do livrinho!
fica até parecendo q puseram BATERIA ELETRÔNICA na bagaça e quiseram enrustir ahahahah
será q foram eles mesmos q gravaram os sons, e ñ o povo do Morbid Angel? Jamais saberemos!
O tipo de coisa, afinal, de q se eu soubesse de antemão, teria até preferido baixar o álbum ou copiá-lo de alguém. Pra piorar, site oficial da banda tampouco oferece quaisquer destas informações.
Tinha visto a versão importada (e cara) na Galeria do Rock outro dia; daí meu espanto pela surdina e versão digipack mais ace$$ível (35 paus) disto naquela loja de sempre de q faço merchan involuntário.
Alguma crítica em relação ao demasiado despojamento da embalagem brasuca deixo pra semana q vem, num post em q juntarei a ranhetice com a do Krisiun novo. Por ora, observo se tratar de coisa da Banger Films, do magrelo Sam Dunn e parceiro Scot McFadyen, q fora estarem em todas ultimamente (o dvd motörhéadico recém-lançado, de show no Chile, tb é deles. Pena ñ terem cometido o documentário “Lemmy”), meio q já consagram um ESTILO de filmar q curto pra cacete.
De closes, ângulos e cortes inusitados, tipicamente coisa feita por fã. Porém profissionalmente. De fã pra fã, exalando cumplicidade, ao invés daquelas mesmas filmagens austeras e convencionais de sempre.
Pra exemplificar: solinho no meio de “Tom Sawyer”. Pra q filmar Neil Peart cometendo-o pela 7341ª vez, meio q já se sabendo até quais rugas na testa do sujeito se mexem? Filmaram, no momento, o monte de nerd na 1ª fila fazendo-o no ar, sem noção.
Genial. Perfeito. E assim vai o show inteiro.
***
O maior mistério neste “Time Machine”, entretanto, foi rastrear aonde daria um ASTERISCO feito em “Presto”, 3º som do set. Descobri-o num rodapé do encarte, em mensagem deixada por Geddy Lee, por mim assim traduzida:
“Durante o solo de guitarra em ‘Presto’, houve um imprevisto ‘peido mental’ de minha parte, daí q por consideração à continuidade do material (e tb pra salvar minha própria pele), preferível a deixarmos fora o som escolhemos consertá-lo com alguns poucos segundos de meu desempenho ao vivo nele dum outro show” – Geddy
Quer dizer: já ñ bastava ter presenciado Peart ERRANDO no show em 2010 – e todo meu esforço empreendido em tirar sua estátua de debaixo da minha cama e arrebentá-la a marretadas, pra substituí-la por uma do Aquiles Priester – agora vem, da boca (+ nariz) do próprio, q Geddy Lee errou num show???
Geddy Lee ERRA? Puta merda!
Ñ queria ter q começar a idolatrar o sem pescoço do John Myung ou o baixista fodaço q deve estar tocando com o André Chatos neste momento glorioso momento da carreira do muso, por isso resolvi mencionar:
Caralho, em pleno 2012, haver menção dum erro e correção em material ao vivo? Achei do caralho!!
(Ainda q se ñ o anunciasse, provavelmente o You Tube o delataria. Mas tudo bem. Vou na humildade do sujeito. Foda, foda)