30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
RANQUEANDO FAIXAS-TÍTULO DO ACCEPT HOJE:
E a nota covídica da vez é q Eric Wagner, vocalista do Trouble, se foi: https://www.metal-archives.com/artists/Eric_Wagner/16589
Ontem. 62 anos. Negacionista ou nem?
ESTADUNIDENSES Q SE PODE SUPOR/ACHAR (ERRADO) Q SÃO/FOSSEM INGLESES:
Pauta sugerida pelo amigo märZ há tanto tempo q tvz ele nem lembre…
MELHORES DISCOS CUJAS CAPAS INCLUEM OLHO(S):
[corrigida]
10 MELHORES ÁLBUNS… VIDE TÍTULO:
A página sobre o sujeito na Wikipedia pode servir de bússola.
2013 é o ano do reset.
“13” chegou zerando o metal do começo. Reiniciou. Resetou o doom e o stoner.
Ae Candlemass, Orchid, Spiritual Beggars, Karma to Burn, Orange Goblin, Trouble e formações contíguas: doravante autodenominem-se “doom universitário” ou “stoner universitário”!
Ou cogitem arrumar emprego no Burger King mais próximo.
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“Surgical Steel” (Carcass) zerou o death metal. Resetou o tal death metal melódico, criado por eles mesmos lá atrás. 17 anos mais tarde retornaram, desovaram ISTO e reiteraram a relevância própria (nada pouca) no ecossistema metálico.
Fucking foda!
E aí, aquele “salve” às rapaziadas de Arch Enemy, Hypocrisy, In Flames, Soilwork, Kreator recente, Dark Tranquillity, entre outras formações correlatas: doravante autodenominem-se “death metal melódico universitário” ou “thrash metal melódico universitário”, beleza?
Galera do brutal death metal de conservatório, Nile: q tal trampo nalguma loja de conveniência?
Ou cogitem todos novas prósperas carreiras com álbum poperô de participação de Milley Cyrus.
“Kvlt Ov Dementia”, Chaos Synopsis, 2009, Freemind Records
sons: POSTWAR MADNESS / SARCASTIC DEVOTION / ONLY EVIL CAN PREVAIL / LXXXVI / LICENSE TO KILL / EXPIRED FAITH / BLINDING CHAINS / SPIRITUAL CANCER / 2100 A.D. / MARCH OF THE UNHOLY
formação: Jairo (bass and vocals), JP (guitar and backing vocals), Vitor (drums)
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A história é simples: fevereiro de 2009, numa das últimas vezes em q ganhei ingresso pra ir em show, o do Sinister, em q tantos foram os atrasos e as bandas (5) de abertura – q aliados a meu cansaço e saco cheio – me fizeram ir embora antes da atração principal, q acabei nem vendo.
No entanto, lembro haver ganhado o dia com a abertura do Chaos Synopsis, ao fim da qual só conseguia repetir o “caralho, caralho, caralho!” dum cara próximo. Q banda foda, q sons fodidos, q som do caralho etc. Cometi a resenha do show 2 dias depois por aqui, claramente enchendo a bola dos caras, e eis q o baterista Vitor e o baixista/vocalista Jairo descobriram o Thrash Com H – sendo o 2º um miguxo assíduo por aqui desde então – e o resto é história…
Tb foi da história a lenga-lenga de eu sempre prometer ao Jairo comprar o cd deles, este mesmo “Kvlt Ov Dementia” – já q o ep demo q adquiri ali no Tribe House, “Garden Of Forgotten Shadows”, me foi simplesmente insatisfatório – e enrolado o sujeito desde então, nunca tendo procedido à nefasta transação. Até semana passada, quando finalmente deixei a cara de pau de lado e o adquiri na Galeria.
A impressão inicial continuou exatamente a mesma lá do show. Caralho. Caralho, caralho!
Sabem o q dizem de tanta banda por aí, “parece banda gringa”? PARECE BANDA GRINGA. Produção irretocável, instrumentistas irrepreensíveis, músicas q se seguem vertiginosas, sem arrego tampouco misericórdia, uma após outra. Aquele clichê do “petardo”? ISTO AQUI.
Disse lá na resenha: “um híbrido sonoro conciso de Death com Torture Squad e Krisiun, ñ tendo tanto blast assim, mas todos duma competência técnica tremenda”.
Disse lá isto aqui tb: “Q o diga um dos solos de guitarra ter tido base no baixo em tapping (a la Krisiun). E tb momentos de harmonização das cordas bem a ver. O baterista foi o destaque, comendo tudo, sendo um diferencial ao Torture Squad por as firulas soarem pertinentes ao som, e ñ jogadas, como o Amílcar muitas vezes faz (mesmo tendo diminuído no “Hellbound”). Músicas ao mesmo tempo tendo partes thrash, vocais death, vocais rasgados (cortesia do guitarrista), tudo muitíssimo bem costurado”.
Mantenho tudo o q foi dito – tvz só ñ a semelhança com Krisiun – passados 3 anos. E ainda mais por o álbum REPRODUZIR tais elementos de modo absurdo.
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Claro q, em se ouvindo o trabalho, isso se deve à produção requintada (haja visto a timbragem da bateria, repleta de efeitos) totalmente a favor dos sons, dos vocais, das cordas, da bateria. A capa tétrica e soturna, q num primeiro momento me pareceu sofrer de inegável influência dimmubórgica, mostra-se alheia a isso: os grafismos e fotos de integrantes em camisas de força no encarte condizem com os sons, as letras, a proposta.
Poucos são os solos de guitarra, q quando comparecem ñ são estilo “fritação”. Ufa. Um, limpo e articulado, surpreende em “Spiritual Cancer”. Ponto pro trio. O q existem são palhetadas de bom gosto guiando som após som, a bateria as acompanhando e o baixo mediando tudo, sem qualquer embolação. Algo da melhor escola thrash metal q, particularmente, eu gosto pra caralho. A concisão se mostra na duração dos sons: apenas “Expired Faith” passa dos 5 minutos. Legal.
Thrash, death, cadências sem pula-pula e passagens guitarrísticas meio punk se sucedem nos 10 sons por aqui, q têm cada qual sua particularidade. Estou ainda na fase de me ambientar com tudo, sem ter conseguido racionalizar os “melhores” e os “piores” sons, daí ainda recomendar tudo. No q tange às letras, apocalipse, anticristianismo e descrença para com o ser humano vil e predatório comparecem em doses generosas; gostei, por conta de meu trabalho, da aproximação crítica da devoção religiosa com vício e doença em “Sarcastic Devotion” e em “Spiritual Cancer”. “LXXXVI” tb discorre a esse respeito, mas o amigo Jairo vai ter q me explicar melhor ela.
Pra criticar um aspecto, e ñ parecer q estou falando maravilhas do álbum por ser coisa de gente miguxa aqui do blog, tenho q a parte vocal tvz tenha tido menor atenção: embora se tenha alternâncias entre gutural e rasgado, o nível de compreensão das letras foi prejudicado. Mas tvz tenha sido isso algo intencional.
Provavelmente estou bastante por fora de lançamentos recentes do metal brasuca, ainda mais no q se refere às periferias true do nosso metal. Mas quero crer q em 2019, se este mesmo Thrash Com H estiver ainda ativo, e lançar em pauta cronofágica “Kvlt Ov Dementia”, com a pergunta “10 anos depois… o q ficou?”, as respostas alternarão entre “clássico”, “disco ainda foda” e “caralho, caralho, caralho!!”.
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CATA PIOLHO CCIX – Jogo dos 7 Erros capístico