EMBATE *
versus
* atendendo a sugestão do Tiago
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* atendendo a sugestão do Tiago
Ñ q a pandemia tenha atrapalhado, mas me surpreendeu – Max & Igggor ñ estão com abril e maio tomados por turnê retrô?? – há pouco: “Totem”, disco novo do Soulfly sai dia 22. Sem Dino Cazares.
Primeiro single, “Superstition”.
Na análise fria dos números, Max é impressionante: 20 discos em 24 anos. Soulfly, Cavalera Conspiracy, Killer Be Killed e Go Ahead And Die – faltou algum?
Na análise do som (morno) novo, ñ me pegou.
Bandas com irmãos ñ são exatamente novidade; provavelmente em tempos idos já até listamos top 10 delas. Van Halen, Toto, Savatage, Pantera etc. No rock brasileiro, existe até uma consolidada tradição já: Made In Brazil, Mutantes “fase Arnaldo”, Capital Inicial, caras, e por aí.
Mas imagino q pros gringos deve ser uma doideira o q há de metal com irmãos no Brasil. Alguém sabe de algum artigo a respeito?
TOP 10 BANDAS DE METAL BRASILEIRO COM IRMÃOS:
(critérios: gosto pessoal + total de irmãos envolvidos)
OBS: Cavalera Conspiracy ñ incluí por considerar projeto transnacional
* irmaos Busic daria quase um top 10 próprio, pq ainda teriam o Platina, o KLB genérico Busic e o disco homônimo do Supla pela EMI (lançado há exatos 30 anos. Aproveito: o q ficou?), mas escolhi incluir só duas das franquias
… o q ficou?
O q ainda ñ foi dito, o q se mais pode dizer desse verdadeiro homem de família?
Q tem a própria banda, na qual emprega 1 dos filhos na bateria (Soulfly), lança projeto (Cavalera Conspiracy) barra turnê nostalgia (Max & Igggor) quando o irmão tá precisando duns trocados e o Mercado demandando uma volta da ex banda, e q agora faz parte da banda do outro filho?
(tb rende uns trocados em royalties pros desafetos daqui quando toca Sepultura aí pelo worldwide)
Puro altr00ísmo?
Go Ahead And Die é a banda. Disco de estréia autointitulado prestes a sair. 11 sons. Nuclear Blast. Formatos lp (de várias cores), cd, cassete branco e digital, segundo a nota no G1.
[G1!]
Tomei um susto, pq apareceu no meu new Instagram (desde q troquei de celular há 20 dias, recebo em nível bombardeio informações sobre heavy metal como nunca antes) e a princípio achei q fosse zoeira. Ñ é.
Claramente o som é do Igor Amadeus; ñ precisa entender inglês pra sacar q o vocabulário empregado é bem mais amplo q o do pai ahah
Deixo a parte musical para discutirmos abaixo. Por ora, meu total espanto e admiração: tava na hora de desovar Soulfly novo, Max lança algo uma vez por semestre, a agenda é quase implacável. Já tinha participado do segundo Killer Be KIlled (bom?) no anterior, agora vem essa.
Com clipe muito bem produzido, aliás. Max é gente q faz. Empreendedor. Pensa fora da caixinha E dentro da caixinha. Poderia estar por aí vendendo solo de guitarra riff, fazendo live coitadinha ou perdendo amigos por causa de política. Tem bala na agulha ainda. E ñ teme desperdiçar.
Deve ser muito foda ser filho do sujeito. Q ñ demora muito, virão netos. Uma dinastia, um clã.
Há precedentes?
RANKING DE BANDAS NOMEADAS BANDAS DE OUTROS MODOS:
DISCOS DO CAVALERA CONSPIRACY PRA MIM, RANQUEADOS:
Lista semestral obsoleta e fetichista. Valem discos baixados, preferência aos 10 últimos.
Os meus:
* cd-r a 10 real
Tem tempo q conversamos por aqui sobre as tais plataformas digitais. Spotify, Deezer e etc. Q começaram lá atrás (há ñ muito tempo) com o Napster e toda aquela ganância – hj até justificada – de Lars Ulrich pra cima dos direitos autorais.
Cassaram o programa, surgiram vários outros, perdeu-se o controle. “Compartilhar” passou a ser o verbo q toda uma geração passou a usar. “Comprar música” voltou a valer – Spotify, Deezer e etc. – mas tvz como algo alienígena pra toda uma molecada q jamais pagou por música. E provavelmente ñ o fará. Como uma nostalgia digital pra dinossauros como nós, às vezes “sem tempo” pra ouvir cd ou passá-los a pendrives.
Cenas punk/hardcore/indie: qualquer banda com 2 meses de atividade põe sons no Sonicloud e em outras plataformas das quais desconheço nome. Se gravam cd, é de forma independente, pra recuperar os gastos vendendo-os debaixo do braço em shows. Música eletrônica: montes de projetos, dj’s e quetais, conhecidos adoidado ñ só por quem fica no pula-pula nas raves à Skol Beats, mas tb… graças a internet.
E aí o heavy metal, o “metal nacional”… Mais q conservador, até mais q reacionário, RETRÓGRADO por vocação e convicção, tem como grande lançamento do ano um cd DUPLO de bandas brasileiras rendendo tributo ao Black Sabbath.
Pra quem?
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Galeria do Rock, outrora reduto com 15o lojas de disco, Guinness Book por isso e o caralho, hj mal tem 15 (QUINZE) lojas vendendo cd’s. Ainda continua freqüentada… por gente q vai fazer tatuagem, comprar camisetas, levar filhos pra comprar camisetinhas de banda, pela fama de lugar roqueiro, pra tomar cerveja importada. Ou, ultimamente, pra ver os escombros do prédio abandonado/invadido q desabou em chamas.
“Escombro” tvz seja a palavra-chave. Metade das parcas lojas voltada a “colecionadores”, vendendo cd’s e lp’s a preços de 3 dígitos; a outra metade quase pagando almoço a quem entrar e comprar alguma coisa. Modos diferentes de lidar com o iminente colapso.
De minha parte, aproveito indo atrás de promoções, em lojas q tentam desovar o q podem dos lautos estoques. Há loja vendendo a 5 golpes cd’s de metal (de 5ª divisão) pq o gasto de manter o depósito de cd’s anda proibitivo.
E aí o “metal nacional”… Ñ tem como salvação da lavoura pret-a-porter a Sandy & Júnior participando de disco novo do Franga. Tem como grande carta na manga (furada) um cd DUPLO de 30 bandas brasileiras rendendo “primoroso” tributo ao Black Sabbath.
Q a assessoria de imprensa tenta vender com hipérbole escrotamente herética: algumas das versões RIVALIZAM com as originais!
https://whiplash.net/materias/news_765/286657-blacksabbath.html
Tá, cd está morto. Comprar cd é coisa de gente antiga. Resenhar cd, num blog, é coisa ainda mais arcaica. E esta é uma resenha.
A primeira q faço no estilo: “ñ ouvi e ñ gostei”. Deu pra vcs? Deu pra mim. Baixo astral.
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CATA PIOLHO CCLXVIII – “Superhero”: Jane’s Addiction ou Faith No More? // “Hellfire”: Accept ou Cavalera Conspiracy? // “St. Vitus Dance”: Black Sabbath ou Bauhaus?