CASAGRANDE & HANYSZ
Sesc Av. Paulista, 23.02.23
Ah, foi legal. Mas eu ñ compraria o disco. O tal ep lançado, e tb ñ o disco vindouro. E tava alto, mas ñ saí surdo.
Legal ver 2 moleques se divertindo sem esnobismo ou estrelismo (zero “metal nacional”) e acreditando de verdade em buscar o próprio som.
Falava com o Leo e a Dani (esposa dele): provavelmente Dream Theater passa batido ali. Óbvio q devem conhecer, mas ñ parecem devotos. O amigo FC tinha descrito a proposta como “algo meio Liquid Tension Experiment“.
Pq ontem fiz igual ao Troops Of Doom: ñ ouvi previamente. Cheguei pra conhecer na hora mesmo. E até procede a comparação. Por aproximação, mas tb ñ. Guitarrista e baterista, fritações autorais instrumentais, 2 covers (o de Lady Gaga, genial; o de Michael Jackson, ñ reconheci) pra dar uma maneirada, e sei lá se o tal Hanysz já ouviu jazz fusion, John McLaughlin, Alan Holdsworth. Se ñ, nem deve.
Tocando meio com backingtracks junto, às vezes sintetizado e soando como contrabaixo, em contraponto (e complemento) high-tech ao baterista “pedreirão” (é um elogio) socando pratos e peles eheh
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Aspectos periféricos: público completamente atípico. Muita molecada fã do Eloy (e como bem sacou o Leo, fã de Sepultura POR CAUSA dele, via débito ou crédito por aproximação ahah), nenhum metaleiro trú ou virjão de apartamento fã de Franga, nenhum correspondente de publicação q eu tenha reconhecido, todo um panorama totalmente inédito. E beirando os 226 lugares totais permitidos.
Cheguei no lugar prum café + bolo de chocolate hora e meia antes e testemunhei duas adolescentes jogando tarô na lanchonete (foram podadas por funcionária; ñ entendi), gente com camiseta do Gojira, ninguém com camiseta do Sepultura, gente q nem era do metal (como bem apontou Eloy), mas q era fã de música e do q iria rolar. E rolou.
Eloy era quem pegava o microfone pra palestrar um pouco. E parecia bem à vontade. Mas mais a fim de tocar. Ficou sem graça quando Hainsz o apontou como “melhor baterista do mundo”, recém-eleito. E terminou o show com solo, q achei meio anticlimático, mas só eu. Foda-se.
Acho sensacional q um baterista de 32 anos, q toca há 27 e já tocou em banda emo, esteja na posição de influenciar – ñ é o mesmo q influencer – todo um pessoal ali a tocar bateria e fazer música. Pq o tempo de marmanjo chorão exigir reconhecimento e/ou pagar de injustiçado parece q já foi.
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Tá por cima da carne seca o sr. Eloy Casagrande, e o está pq toca e se divulga (ambos, frise-se) e pq apresentou ali no Sesc ontem alguma coisa bem diferente mesmo – embora tvz ñ totalmente original, e faz parte – q aí a descrição do release do evento meio q chegou perto, vai.
Ñ me ocorreu fotografar o set-list pra daí copiar e o site de set-lists (ainda?) ñ tem, mas foi bem legal poder presenciar algo HISTÓRICO ali ontem no Sesc. Do mesmo nível de Ratos de Porão & Sepultura em 1989, meu primeiro show de heavy metal.
Torço pra q o tempo me ratifique.
E agradeço ao Leo pelo convite.