40 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
RANKING DE TERÊNCIOS/TERENCINHOS PRA MIM:
Idéia da pauta hj é rememorar qual o 1º álbum pesado q quisemos, tivemos e por quê.
1º álbum: “Flipper Hits 2”, coletânea da então CBS/Epic, com sons de Journey (“Separte Ways”), Toto (“Africa”), After the Fire (versão em inglês para “Der Kommissar”, do Falco), The Clash (“Rock the Casbah”), Styx (“Mr. Roboto”), dentre outros ñ tão pesados. Via propaganda na tv Bandeirantes, com trecho – mínimo hj – de clipe/som do Journey. Curti demais e pedi a minha mãe q me comprasse
Achamos num supermercado perto de casa. Tenho o vinil ainda, q literalmente gastou e ficou impraticável de riscado, até q uns anos atrás recomprei (em vinil) num sebo.
1º som: “Separate Ways” (Journey). Curti tudo: vocal, refrão, solo, teclados, bateria e o peso daquela guitarra. Até hj soa pesado. Eu tinha 8 anos de idade.
DISCOS DE THE CLASH, PRA MIM:
E só, pq só tenho esses dois.
BANDAS/ARTISTAS DE Q ATÉ TENTEI GOSTAR, MAS Ñ DEU:
Post a pedidos. Do miguxo Rodrigo. Com uns 2 meses de atraso, mas beleza.
Semana q vem, uma 2ª parte. De piores.
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MELHORES CAPAS DE DISCO PRA MIM
(sujeito a eu mudar a qualquer instante)
1. “The Number Of the Beast”, Iron Maiden
2. “To Mega Therion”, Celtic Frost
3. “Seasons In the Abyss”, Slayer
4. “The Devil You Know”, Heaven And Hell
5. “Brasil”, Ratos De Porão
6. “Live Evil”, Black Sabbath
7. “Ageless Venomous”, Krisiun
8. “Youthanasia”, Megadeth
9. “Cause Of Death”, Obituary
10. “Ram It Down”, Judas Priest *
* resenhado por aqui em nov/08
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hors-concours: “Ship Arriving Too Late to Save A Drowning Witch” (Frank Zappa)
Bônus off-metal: “Blue Öyster Cult” (Blue Öyster Cult); “London Calling” (The Clash); “Unknown Pleasures” (Joy Division)
Bônus Brigade (“quase entra”): “Cause For Conflict” (Kreator); “Souls Of Black” (Testament); “Natural Born Chaos” (Soilwork); “Don’t Break the Oath” (Mercyful Fate – S.U.P. em nov/10); “Permanent Waves” (Rush)
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Misturei nacionais e gringos por pura preguiça. Quem quiser fazer separado, à vontade!
Quem for repetir bandas, à vontade. Ñ imponho limite desta vez. De minha parte, limitei em 1 álbum por banda, ou teria q repetir capas do Maiden…
MELHORES DISCOS DE PUNK/HC GRINGOS PRA MIM:
1. “Ramones”, Ramones
2. “Rocket to Russia”, Ramones
3. “Dig That Groove Baby”, Toy Dolls *
4. “The Dirty Rotten LP”, D.R.I. *
5. “Never Mind the Bollocks Here’s the Sex Pistols”, Sex Pistols
6. “Fresh Fruit For Rotting Vegetables”, Dead Kennedys
7. “Never Mind the Bossa Nova Here’s Bloco Vomit”, Bloco Vomit *
8. “Punk’s Not Dead”, The Exploited
9. “London Calling”, The Clash
10. “Cause For Alarm”, Agnostic Front *
* discos outrora resenhados no blog de outrora (fase Terra), jamais reprisados
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MENÇÃO HONROSA: “Brain Drain”, Ramones [omitido devido à regra-quota de se repetir mesma banda apenas duas vezes]
E uma dúvida: New Model Army é punk?
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JABÁ: meu post desta semana no Exílio Rock é sobre a fajutice e falência antecipada dum novo filho de músico famoso tentando lugar ao Sol – alguém mais ouviu/viu o tal Rise to Remain?
www.exiliorock.com.br/blog
O lugar ñ precisa mais de login pra se comentar (finalmente!), do q decorre o convite para procedermos à Anexação daquela bodega às traças!
Bão, o post aqui tem reminiscências ainda este ano, quando em maio (post “Funesta Perspectiva”) falava do modismo indie-ota iminente de se começar a adorar Black Sabbath por modismo.
Depois de se adorar The Who, The Clash, AC/DC e Motörhead em cultos iPódicos de greatest 5 a 6 hits.
E pq os tais de Arctitica Monkeys supostamente gravavam disco novo sob influência da horda de Iommi.
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Daí em setembro, postei por aqui (em “Coda. Foda”) sobre Pitty gravar com “gente” (note as aspas) do Cachorro Grande cover de Black Sabbath (“Hole In the Sky”) pra especial do canal… Boomerang (?!?!?!?!?!?!). Alguém se dignou a ver?
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A bola da vez são os emos, q já perderam a graça, já passaram da moda, já cresceram e tvz (eu digo TALVEZ) comecem a se perceber ridículos nas franjas e no homossexualismo modista, e começam a guinar pro HEAVY METAL.
Pra diluir o estilo tb, caralho?? NEM VENHAM!
A nota abaixo, tirei do site da Kiss Fm, ali postado em 23/12 último:
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por Atila Velo
Classic Rock Magazine
Gerard Way, do grupo My Chemical Romance, não considera Judas Priest uma banda de heavy metal (como se a banda dele fosse).
O perturbado frontman esteve promovendo o novo álbum de sua banda, que deve ser lançado em 2010.
Entre os assuntos de sua banda, Gerard Way mencionou que parte da nova criação tem influências de Judas Priest.
“Judas Priest é considerado metal, mas é um grande rock’n’roll. Nada que ver com a era do metal, do hair rock, mas tem tudo que ver com o nascimento do metal power-hino“.
Que babaca. Nunca deve ter ouvido falar em NWOBHM.
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E a se pensar, por ora, três coisas:
1) o babaca do My Cudeburro Romance, certamente estadunidense etnocentrista, acha q o heavy metal é americano, misturando hard farofa laquê com heavy metal. Ñ deve nem visitar a Wikipédia o filho da puta
2) deve ser daqueles boçais q acham q o Ozzy é o tiozinho do “The Osbournes” e, se ouviu falar em Black Sabbath, jamais associou um ao outro
3) a declaração, além de tudo, revela PRECONCEITO. Diz ter influência do Judas Priest, mas ñ quer ser chamado de metal. Periga a molecada tonta, lobotomizada pelos “Crepúsculo” e “High School Musical” da vida, tb querer achar q heavy metal é rock’n’roll (nesse sentido reducionista). Vão ouvir Hannah Montana!
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Os manos de rap estadunidenses, passada a modinha deles, ao menos viraram atores de seriados, de Hollywood, ou “astros” de reality shows. Arrumaram coisa útil pra fazer. Esses merdas desses emo-rróidas insistem em continuar tocando?
Por q ñ vão tocar country, caralho? Hipotetizo uma resposta: pq tá cheio de MACHO q curte country lá nos EUA, q comeriam os caras com farinha caso ousassem alguma heresia do tipo.
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Vão se foder esses emo-rróidas paus no cu e revisionistas do cacete!
“SEPULTURA: Toda a História”, André Barcinski e Silvio Gomes, 1999, editora 34
Reli este aqui recentemente (alguém por aqui ainda ñ leu isto?), motivado por conversa recente com o miguxo Tucho, e com o intuito de rever o quão tendencioso seria o texto em si.
Pq havia lido há muito – logo q saiu e comprei – numa tacada só, e em época de deslumbramento meu com os caras, e ñ me lembrava de críticas q poderia ter em relação à publicação. E ñ, o livro ñ é tão tendencioso assim. Tem até partes críticas, só q o q predomina, haja visto André Barcinski ter sido o transcritor das estórias do roadie Silvio “Bibika” Gomes, é o clima de BATE PAPO.
A sensação o tempo todo, lendo o livro – q flui muito fácil (tanto q na 1ª vez li numa tarde apenas) – é de estarmos num boteco com Bibika ouvindo os episódios, um após o outro. Todos verídicos, mas muitos puxados pro lado dos caras. Como a crise com a Sharon… digo, Glória Bujowski, em fins da turnê “Roots”, q gerou a diáspora da banda. Fica a impressão de desastre inevitável, q aconteceria de qualquer modo, mas sem se ouvir o “lado de lá”. Tudo bem tb.
Mas trata-se (essa parte) da parte final, reduzida e esperançosa: fala-se da redução do tamanho de lugares e de status diante da separação, assim como da gana dos remanescentes em superar tudo isso. Só q para se falar com propriedade a respeito das decorrências, percalços e dificuldades daí surgidas, acho q um outro livro q partisse desse momento tiro-no-pé tvz se fizesse necessário.
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Todo o resto creio poder ser dividido em outras duas partes: 1) o histórico desde os tempos de precariedade e de shows fuleiros; 2) o estrelado atingido. E a leitura é toda muito divertida, inclusive com os pitacos “críticos” existentes. Como o q se revela, nas entrelinhas, de os caras sempre terem se valido de instantes marqueteiros hiperbólicos e meio mentirosos.
Fala-se da ida do Max aos EUA com cópias do “Schizophrenia” e “Morbid Visions” embaixo do braço, em vôo da Pan-Am para negociar contrato com gravadoraS, história difundida à época. No entanto, revela-se ter sido meio papo furado, já q a conversa com a Roadrunner andava, sim, já adiantada, e tudo ter sido articulado para o Max ir lá assinar o contrato duma vez. Fala-se, quando da “era” “Arise”, dos caôs perpetrados por eles lá fora, pra forçar a barra do Brasil como país bizarro (constante naquele homevideo de show em Barcelona, “Under Siege”): como quando Max declarara haver mais igrejas q casas em Minas Gerais, por exemplo.
No entanto, o “episódio Sodom“, bastante conhecido (da 1ª turnê européia q fizeram com os alemães, sendo eles banda de abertura), fica no ar o quanto de caozice rolou em dizerem terem sido mal-tratados pelos caras. Relendo, ficou pra mim a impressão de q quiseram se fazer em cima deles: estavam meio se achando e, ñ sabendo se portar bem como banda de abertura, resolveram espalhar tal lenda. Enfim.
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A cargo de informação mesmo, por outro lado, creio só 2 dados serem de fundamental importância neste livro:
1) quando citam q a idéia pra capa de “Arise” era a de ter sido o desenho q virou a capa do “Cause Of Death”, do Obituary (com a gravadora atropelando e deixando ao Sepultura a capa q acabou ficando);
2) quando citam q a LENDA Paulo Xisto ñ gravou em “Schizophrenia”, nem em “Beneath the Remains”, tampouco no “Arise”, voltando a gravar em álbum sepultúrico apenas no “Chaos A.D.” (Andreas Beijador gravou o baixo nesses 3), por motivos de “nervosismo” (ui!) e pouco tempo em estúdio.
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E o q tenho de crítica, no mais, dirijo ao próprio Barcinski, crítico indie q admirava em tempos de revista Bizz, mas de dúbia função em relação ao Sepultura: pois foi, junto ao Miranda (aquele mesmo – q tem quem ñ saiba q foi empresário da banda por aqui um tempo), o responsável pela ascensão dos caras em termos de mídia por aqui (coisa q Rock Brigade e Roadie Crew jamais conseguiram ou conseguirão replicar), mas ao mesmo tempo, sendo crítico indie, revela-se alguém tremendamente oportunista, fora forçador dumas barras homéricas.
Quando fala, por exemplo, em influências de metal industrial no som dos caras a partir de “Chaos A.D.” – citando Einstürzende Neubauten, Young Gods, Ministry e Treponem Pal – ou quando diz q “Refuse/Resist” era som q Mick Jones e Joe Strummer (do The Clash) teriam feito se tivessem 20 anos menos…
Sou da opinião de q o metal grooveado do Biohazard (sobretudo) e de Prong e Helmet influenciaram (até mercadologicamente) mais a banda q os tótens citados por Barcinski. Quanto à referência do Clash, deixo pra lá mesmo…
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Outra parte algo exagerada vejo quando se fala da ascensão da banda, a partir do momento em q foram tocar junto com Ozzy, Black Sabbath (naquele show de reunião pra deliberadamente se afastar o Dio – q Barcinski cita ñ ter participado por conta de “crise de ciúmes”… bah!), Helmet, Body Count, Pantera e fica a impressão de q TODO MUNDO SE BABAVA pelos brasucas. A ponto de se citar Neil Young vindo pedir autógrafo, Dave Grohl vir babar no backstage e Timothy Leary comparecendo a show, como se só por eles… Meio babação desnecessária e deslumbrada, q se deve dar o devido desconto.
No fim, o motivo de eu tb recomendar a leitura de “SEPULTURA: Toda a História”, por aqui, por mais incompleto, entrecortado ou apressado q seja o material enquanto leitura profunda, é o timing atual do tal vídeo feito por alguém de minas (“Ruídos De Minas”, q passou na mtv uns 2 meses atrás. Alguém viu??), q dialoga bastante com a história do Sepultura e, sobretudo, com as LACUNAS por eles, e por aqui tb, deixadas.
Como a da concorrência com as demais bandas de Minas (ñ só com o Sarcófago), da “porta fechada” q proporcionaram em relação às demais bandas dali, q poderiam ter pegado embalos mercadológicos consideráveis, assim do evento em MG de boicote ao Overdose (possivelmente manejado pela Glória, como cita o Overdose no vídeo) quando foram banda de abertura da turnê Sepultura/Ramones ocorrida nos 90’s.
Q o Sepultura FOI a maior banda do metal brasileiro em todos os tempos, ñ resta dúvida. No entanto, o caminho de análise crítica e verossímil acerca do VERDADEIRO papel deles no metal nacional, a partir do vídeo citado, é coisa q certamente dará margem a outros livros a serem possivelmente intitulados “SEPULTURA: a História Completa”, sei lá.
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PS -lembrete derradeiro: vi na banca q a Roadie Cu vem fazendo um histórico (coluna “Background“, é isso?) da banda. Pra ñ fugir à TRADIÇÃO CHUPIM da ilustre publicação do clã Diniz, digo com todas as letras q vi fotos e TRECHOS INTEIROS DESTE LIVRO ALI CITADOS. Sem o devido crédito.
Alguém tem email do Barcinski pra eu avisar a ele?
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CATA PIOLHO CLXXVIII – “Unholy”: Kiss ou Overkill? // “Better”: Helmet ou Guns’n’Roses? // “Burn In Hell”: Twisted Sister ou Judas Priest?