Baixistas q nunca saíram da banda é o q mais tem. Inclusive aqueles q mand(ar)am nas mesmas (asteriscados abaixo), com dedos de ferro (pq a bitola das cordas é coisa pra fitness).
[Joey DeMaio ñ se inclui aí]
Tem tb uns tocadores de baixo, como Ian Hill, Paulo Xisto e Tom Araya, mais nas bandas por outras razões do q baixísticas, e pq meio q sobrou o baixo pra eles, mas deixa quieto…
TOP 10 BAIXISTAS Q NUNCA SAÍRAM DE SUAS BANDAS: (critérios: gosto pessoal, longevidade e importância musical)
Geddy Lee [Rush]*
Steve Harris [Iron Maiden]*
Lemmy Kilmister [Motörhead]*
Chris Squire [Yes]
John Deacon [Queen]
Les Claypool [Primus]*
Dusty Hill [ZZ Top]
Alex Webster [Cannibal Corpse]*
Ron Royce [Coroner]
D.D. Verni [Overkill]*
Ficaram fora: Flea, Markus Grosskopf, John Myung, Billy Gould e etc.
Chris Squire sujeito a reavaliação. Preciso ir atrás da informação do André.
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E a nota fúnebre é o falecimento do vocalista do Entombed: L.G. Petrov. Achei bacana o post do Amorphis em seu Instagram oficial, louvando o sujeito como “a voz da nossa geração”. 49 anos, câncer. Foda.
Muito antes dos tempos atuais de fake news e pós-verdades, já nos deparávamos com esse tipo de idéia, q ñ são só boatos ou “lendas do rock“. São desejos q nunca serão concretizados, conceitos sem sentido e desmentidos pelas pessoas envolvidas, opiniões sem qualquer embasamento e q mesmo assim algumas dessas pessoas mantém. Ñ se consegue contra-argumentar; ñ dá pra discutir. Quando tentamos, a gente q é radical. O problema está nessas pessoas.
TOP 10 TERRAPLANISMOS DO ROCK:
gente q ainda acredita numa reunião do Pink Floyd e turnê no Brasil
pessoas q ainda sonham com a volta de Ritchie Blackmore ao Deep Purple
“Geddy Lee e Alex Lifeson vão continuar o Rush com Mike Portnoy“
“o André Matos quase entrou no Iron Maiden“
“o Iron Maiden acabou no ‘Killers’“
Clive maior q Nicko/Paul melhor q Bruce
gente com mais de 18 anos q acredita q o Manowar é de verdade
“o Two foi um projeto de Rob Halford com Trent Reznor, do Nine Inch Nails“
“Eu Apóio o Metal Nacional”
“nada nem ninguém fez nada melhor q os Beatles até hoje”
Ñ sei quem é Adam Gates, se é amigo de Les Claypool, jornalista musical (ñ dei Google… ainda) ou as duas coisas, mas sujeito fez release entremeado a depoimentos pessoais (tipo “minha história como fã do Primus“) no encarte de “Animals Should Not Try to Act Like People” (2003), do q pinço os 3 primeiros parágrafos, abaixo:
“It seems that in today’s rather puzzling musical climate, bravery is often left at the A&R person’s door, languishing away until it finally becomes a doormat for the legions of boy bands, Punk Pop clones and Nu Metal heroes to wipe their fashionable footwear on. The simple truth is that musical bravery is expensive, The major labels simply don’t have the inclination to spend the extra energy to develop new, unusual and original talent. And why should they bother? This is an industry where the phrase ‘sounds like…’ is an instant indication of a band’s fiscal and musical viability. The numbers add up, even for me, and I’m horrible in math. And the labels surely know that if they are patient enough someone will come along and reinvent the whole thing anyway, providing flesh and banckable new trends and (more importantly) adding even more variations to the flavor of vanilla.
Then what about Primus?
By all indicators, Primus really should not exist. Think about it. Who does Primus sound like? I can name dozens of bands that they have influenced (from the syncopated riffing of early Korn to Tool) but try to trace the origin of this particular band, and you may find yourself wanting. Yes, Les surely did love the Isley Brothers, Chris Squire, Geddy Lee and The Residents among others, and Ler always has been a fan of Zappa‘s brand of high art freak outs. But how did Primus succeed and remain relevant without overtly wearing any of their influences on their sleeves? Just who do they think they are? Really. Literally. I remember asking Ler who he thought he sounded like and he instantly responded, ‘I sound like angry chickens, or maybe a space robot’. Would (could) Jimmy Page give the same answer? Personally, I think one has to look to science to unravel the enigma of Primus‘ success. It’s proven that if one thing is consistent in our Universe, it’s the inevitability of change. Something always comes around and messes up the pretty picture. An anormaly, a deviation, a malformation, call it what you will“.
INTRODUÇÕES DE TECLADO PREFERIDAS PRA MIM: (sem Europe)
“Jump”, por Eddie Van Halen [“1984”, Van Halen]
“Mr. Crowley”, por Don Airey [“Blizzard Of Ozz”, Ozzy Osbourne]
“Perfect Strangers”, por Jon Lord [“Perfect Strangers”, Deep Purple]
“2112”, por Geddy Lee [provavelmente][“2112”, Rush]
“Edge Of Thorns”, por Jon Oliva [“Edge Of Thorns”, Savatage]
“Separate Ways (Worlds Apart)”, por Jonathan Cain [“Frontiers”, Journey]
“Dreams”, por Eddie Van Halen [“5150”, Van Halen]
“Subdivisions”, por Geddy Lee [“Signals”, Rush]
“Changes”, por Rick Wakeman [“Vol. 4”, Black Sabbath]
“Fireball”, por Jon Lord [“Fireball”, Deep Purple]
Pergunto ao pessoal por aqui: estou cogitando pros próximos meses, melhores solos de guitarra, intro de sons (sons q são intro, conforme sugestão do Leo) e melhores músicas q começam com microfonia. Q acham?
Pergunto ao pessoal com mais memória aqui: sugestão antiga do amigo Rodrigo Gomes ando pensando em fazer. Listar top 10 álbuns por décadas, tipo “anos 60” (1960-1969), “anos 70” (1970-1979) e etc. Até chegarmos à década de 10, q já está indo. Q tal?
No mais: no aguardo pelo link da playlist semanal do bonna. Fui!
Quando comecei a ouvir (e ver) Rush, achava q eram uns caras muito sérios. Solenes, tipo físicos acadêmicos. Poucas eram as entrevistas disponíveis e os vídeos (“Exit… Stage Left” e “A Show Of Hands”, ainda em vhs) nunca os mostravam tocando rindo, se divertindo.
(exceção, no último, à ‘atrasada’ q Alex Lifeson dá num riff em “2112” pra zoar Geddy Lee, q ñ pareceu reagir bem)
Na minha “bolha” à época, levávamos a banda muito a sério. Pelo tanto q tocavam (imagina: um baixista q tocava baixo, teclado e cantava ao mesmo tempo) e concentração necessária pra replicá-los (Neil Peart sempre tocou cada virada igual aos discos), pois nunca erravam, e pelos sons, pelas letras.
Os videoclipes tb eram bastante austeros; uma risada ou outra em “The Big Money”, se muito.
Foi em algum momento nos 90’s, ou tvz nos 00’s, q os caras começaram a mostrar q eram engraçados, q se divertiam tocando. Q zoavam uns com os outros.
Ñ sei precisar quando: tvz a partir do “Counterparts” (1993). E com isso, confirmando aquilo q Ray Daniels, empresário da banda desde sempre, depõe em “Time Stand Still”, documentário: “eles são muito bons e ñ se levam a sério, o q é muito bom e muito difícil de se ver”.
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Tudo isso pra contextualizar o vídeo acima, q os algoritmos do meu celular me sugeriram via YouTube, e q parece parte de algum filme, “Absolute Power”, ou algo assim.
E q expressa o senso de humor canadense, mais zoeiro e refinado q o estadunidense (unidimensional e caricato) mas tb o de Peart, q topou fazer a cena e, assim, tb homenagear os fãs. Gente, como eu, virtuosa em air drumming. E q de jeito nenhum se ofendeu ou se ofenderia com essa zoeira.
O vídeo me fez lembrar aquele puta show em 2002 no Morumbi, em q ñ errei uma virada e q tive q pedir desculpas pra alguém ao lado a quem quase pus a nocaute fazendo a viradona de “YYZ” ahahah
PS: tá cheio de baterista no “metal nacional” q tomo q nem fodendo toparia fazer algo assim.
A banda parece q chama Parasyche. E a estratégia pra aparecer vem ficando manjada, mas ainda rende um caldo: postar no YouTube versão de música conhecida como se vários vocalistas famosos a tivessem cometido. Alguns, executado. Duplo sentido e tudo.
Dá pra dar umas risadas, mas de ver uma 3ª vez já meio enjoa.
Pontos altos: Bruce Dickinson (perfeito), David Gilmour, Geddy Lee e Lemmy Pontos baixos: Dio, Serj Tankian, Joey Belladonna e Kurt Cobain (nada a ver)
Escrevi sobre as meninas do Nervosa neste blog há exatos 5 anos [foi em 10.07.14 – o editor demorou a postar], questionando quem seriam essas 3 garotas fazendo todo o barulho midiático que já então se fazia visível. Haviam então lançado somente 1 álbum, já tocavam na gringa e apareciam em revistas metálicas de vários países. Mera jogada de marketing de um bom empresário com os contatos certos? Talvez não estivesse longe dos fatos pensar assim. Mas as coisas mudaram de 2014 até 2019.
O que se vê hoje é uma banda que cavou seu lugar no underground. Mas não aquele underground da realidade metal brazuca, onde banda é um hobby para tocar em bares no interior com 35 pagantes. O underground onde habita o Nervosa está mais para o Obscene Extreme da República Tcheca ou o Durbuy Rock da Bélgica.
E é daí pra cima.
A quantidade de shows feitos pela banda nos últimos anos é na casa das centenas e continua subindo, juntamente com seu status no meio metal. Já deixaram de ser aquela novidade, três minas novas do Brasil fazendo thrash na veia alemã dos anos 80. A quantidade de países visitados é muito extensa para se listar e sua popularidade em algumas dessas nações é cada vez maior. Exceto em sua terra natal.
Aqui, permanece a mesma mentalidade de quando surgiram e começaram a fazer barulho: “ah, é só uma banda de garotas, não passa de uma curiosidade e não tem consistência para sobreviver sem o hype”. Isso é puro preconceito. E não adianta que já estejam em seu terceiro álbum e que venham melhorando a cada lançamento: esse preconceito persiste.
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Pertinente comentar que a mudança em seu som se deve principalmente pela adição da baterista Luana Dametto, que veio de um background mais death metal e injetou em seu último álbum uma agressividade inédita na música da banda. Já Fernanda é uma frontwoman de um carisma gigantesco, raramente visto no meio. Sério, é algo fora do normal. Como baixista, não é nenhum Geddy Lee de spandex, mas dá conta do recado. Mas é no terceiro eixo onde surgem os primeiros caroços do angu: a guitarrista Prika, fundadora e dona da banda, é muito limitada musicalmente. Se a banda é criticada por não ter as melhores performances ao vivo, deve agradecer a ela. Como substituí-la NÃO é uma opção, talvez devessem contratar uma segunda guitarrista com mais habilidade, que tomasse conta dos solos e, com duas guitarras soando juntas, disfarçasse certas limitações da colega. Mas esse é somente meu ponto de vista pessoal e de maneira alguma uma crítica gratuita. Torço para que evoluam, sempre.
O fato é que a banda vem mandando muito bem, evoluindo a olhos vistos, excursionando incessantemente pela Europa, Américas do Norte e do Sul, e entretanto por aqui continuam a ser olhadas de lado pelos fãs do estilo e mídia especializada – a Roadie Crew, nesses últimos 5 anos, no máximo fez uma única entrevista com Fernanda Lira. Por bem menos, outras bandas nacionais ganharam capa e muito mais apoio.
Então, repito: seria preconceito?
Discografia: “Victim Of Yourself” (2014), “Agony” (2016), “Downfall Of Mankind” (2018)