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Por Marco Txuca
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Leo
29 de dezembro de 2020 @ 15:15
Eu não conheço o CD do Geddy Lee pra poder opinar, mas do Hypocrisy ficou um bom álbum, ainda que anterior à fase mais aclamada da banda.
O Catch 22, que é o próximo, é uma transição, que, se por um lado, popularizou – ao menos, em terras brasilis – a banda, é um tanto defenestrado pelos fãs antigos. A partir do The Arrival, a banda explodiu. Vou tomar a liberdade de copiar uma mensagem que mandei pro Marcão aqui:
Peter Tatgren é um Midas do metal: tudo em que coloca a mão, fica bom. Excelente produtor, compositor, músico multinstrumentista, com bons conceitos gráficos/estéticos, uma veia eletrônica e uma artéria melancólica gigantescas.
Hypocrisy, num degrau abaixo do Behemoth, é uma banda “total”, um alento auditivo, a oportunidade de apertar o botão quando se senta numa cadeira elétrica… em especial, se colocar pra rolar um ícone desse CD, que é “Deathrow (No Regrets)”, a música mais perturbadoramente depressiva que já ouvi (muito mais que qualquer gótico).
Diria, inclusive, que a audição repetida dessa música (3x/dia por uma semana) funciona melhor que muito tratamento para hiperatividade. Rs
Marco Txuca
29 de dezembro de 2020 @ 23:20
De “My Favorite Headache”, tenho vaga lembrança de ter sido ‘pauta cronofágica’ por aqui há uns 5 anos. Ñ fui atrás.
Por outro lado, resenhei o disco há alguns anos (disso lembro q fiz, mas ñ o q escrevi ahah). É disco solo único do feioso, com direito a Matt Cameron nas baterias e feito/lançado durante o hiato forçado famoso, no qual Neil Peart enlutado saiu de moto pela América do Norte.
Prefiro deixar o pessoal comentar primeiro pra daí reprisar, reiterar ou comentar algo.
****
Quanto ao Hypocrisy, tendo a endossar o Leo. Disco de transição duma banda q mais à frente melhoraria muito. Nos quesitos identidade e assinatura.
Mesmo eu curtindo mais um anterior (“Abducted”) e preterindo um posterior (“The Arrival”). A banda veio mortal em “Virus” (ops) e nos 2 últimos/recentes, pra mim. Enfim.
Prefiro comentar copiando uma proto-mini-resenha q fiz (meio ñ fazendo tb) do álbum lá no grupo de colecionadores/acumuladores de cd:
“Ñ é q o heavy metal é negativo e apocalíptico: até é (mesmo o happy happy Helloween já teve desses momentos), mas a humanidade (q fica se enganando com “All We Need Is Love”, “We Are the World” e “Gangnam Style”) e a realidade é q o são.
Co-vide este 2020 covídico, em q até o rei da Suécia admitiu equívoco de seu país no lidar com o covid e a pandemia.
O Hypocrisy é sueco e “Into the Abyss” fez 20 anos de lançado. Niilista, profético, negativo e apocalíptico.
Enfim a hipocrisia. Enfim o abismo”.
Leo
30 de dezembro de 2020 @ 15:03
Sim!
O Abducted é monstruoso!
Tem Roswell 47, Killing Art, Buried, a própria Abducted, Slippin’ Away, Drained, …
Aliás, diria que o Hypocrisy é tão foda que antecipou a boa safra de CDs de 2000 pra 1996 com ele, pq o nível da produção do Abducted é absolutamente compatível com o que veio a se consolidar só depois.
Mas do The Arrival ao End of Disclosure são só pedradas!
O Taste, pra mim, é o que destoa um pouco mais, mas são discos excelentes.
E tudo que o Peter Tägtgren produziu nesse período, com o Pain, com o próprio Till Lindeman, tb ficou muito bom!
Idem com batatas pras produções de que ele participou com Immortal, Dimmu Borgir, Children of Bodom, Marduk, Destruction, …
Marco Txuca
31 de dezembro de 2020 @ 13:45
Co-produziu tb “Monotheist”, do Celtic Frost. Uh!