DÚVIDA
Robert Plant, “Now And Zen“
Dúvida cronológica/cronofágica sobre o disco: lançado em 29 de fevereiro de 1988, estaria fazendo hoje 36 ou NOVE anos?
Robert Plant, “Now And Zen“
Dúvida cronológica/cronofágica sobre o disco: lançado em 29 de fevereiro de 1988, estaria fazendo hoje 36 ou NOVE anos?
… o q “ficaram”?
… o q ficou?
Tá, o sujeito morreu, puta baterista, baita cara (excessos químicos e alcóolicos embutidos no “pacote”), mas será q eu é q ñ tô sabendo q Taylor Hawkins era o novo Freddie Mercury?
Acho q ñ, hein?
“Megalomania” é q chama. Presunção demais.
***
Comentava isso sábado com a namorada. Ligado a isso, ouvimos juntos o “Greatest Hits 2” do Queen, e daí lembrei do Freddie Mercury Tribute, ocorrido há 30 anos (abril de 1992), e q pra muita gente – pra mim, tb – foi o último legítimo show de arena.
Com lastro.
E aí comentava com a Debora sobre a versão incômoda pra “Innuendo” (puta som) tocado ao vivo no evento pela 1ª vez, cometida por Robert Plant.
Bastante equivocada, constrangida e constrangedora, tvz mal ensaiada. Q comentários (alguns) no YouTube amenizam: Plant estava “nervoso”… O ex-vocalista do Led Zeppelin nervoso num estádio?
Enfim. Mandou “Crazy Little Thing Called Love” tb, e sem nervosismo.
E q ouvi falar q o próprio Plant, reconhecendo a imperfeição, havia pedido pra q ñ a incluíssem no dvd triplo. Feito, ñ consta. Mas do YouTube ñ escapou.
Ainda.
por märZ
Um assunto que talvez já tenha sido brevemente pincelado por aqui: machismo e misoginia nas letras de rock, hard e metal em geral.
Minha reflexão que culminou na idéia de abordar o tema começou com um cd do Raul Seixas que comprei semana passada, “Abre-te Sésamo” (1980), e mais especificamente, a canção “Rock das ‘Aranha'”. Minha namorada, bem mais jovem do que eu, estava aqui em casa e coloquei o cd pra tocar; quando chegou na referida canção, ela se virou pra mim com olhar grave e mandou:
“é sério, isso?”
Todo homem já recebeu esse olhar congelante de uma namorada, parceira, esposa e sabe o que vem em seguida: tentativas patéticas de explicar o quase inexplicável, atropelando palavras e conceitos.
***
O fato é que, se eu ouvia e cantava essa música do Raul a plenos pulmões e com um sorriso na cara aos 19, hoje aos 50 fico com vergonha alheia por ele, e ainda mais das pessoas à minha volta. O mundo mudou? Eu mudei? Estou velho, careta, me transformei em um dos coroas de quem, quando jovem, adorava tripudiar e criticar?
Complementando, ontem inventei de ouvir o álbum de estréia dos Raimundos, que não escutava há uns bons 10 anos. O sentimento foi parecido ao “episódio Raul“, ainda que estivesse sozinho em casa com meus gatos. Novamente: mudou, mudei?
Me lembrei então de um artigo de revista gringa com Robert Plant, à época do lançamento da versão remasterizada tripla do ao vivo “The Song Remains the Same”, onde Plant descreve ter pedido ao produtor que retirasse certos trechos de diálogos seus com a platéia, e até mesmo partes das canções onde o teor de suas palavras tinha cunho misógino, por hoje se sentir envergonhado por tê-los dito. O produtor então explicou que seria um erro fazê-lo, pois o público do Zeppelin está bem familiarizado com eles e espera ouvi-los ao adquirir o material. Apagá-los agora seria trapaça e geraria mais controvérsia do que o contrário.
E assim ficou.
E o que não dizer de algumas (muitas?) letras de artistas com Bon Jovi, Whitesnake (as letras de Coverdale costumam ser embaraçosas), Rolling Stones, os óbvios Mötley Crüe e Poison, e tantos outros que não chegaram a atingir o mainstream?
O raciocínio que estou querendo gerar é: está tudo realmente mudando ou continua o mesmo, e nós é que adquirimos um ponto de vista diferente? Ou nada disso?
The Freddie Mercury Tribute, abril de 1992, Wembley Stadium. Acho q todo mundo aqui soube de q se tratou; chegou a passar na Band, acho q ñ ao vivo no dia. E do monte de gente – alguns convidados por estarem na “moda”, outros provavelmente por exigência de gravadora – q participou.
Todo mundo lembra de Axl Rose, Elton John, Metallica, David Bowie rezando pai nosso e quase achando q era um tributo a ele, a gostosa da Lisa Stansfield, George Michael… E q foi a última aparição pública de John Deacon. O dvd triplo omite algumas coisas, como a versão de “Innuendo”, com Robert Plant, a pedido do próprio. E algum show inteiro, ñ lembro se do Def Leppard ou do Extreme.
Mas o ponto nem é esse:
Vez ou outra, nas audições noturnas por aqui de YouTube, cato uns trechos disso tudo (o último evento relevante de arena?) e o q mais acabo vendo é a versão de “I Want It All”, com Tony Iommi e Roger Daltrey. Mais lembrada e comentada por Iommi e pela pataquada antiquada de Daltrey com seu cabo de microfone de 1 km.
Mas se o pessoal aqui quer saber, acho q foi a melhor versão na porra toda. Ñ é q a voz desse outro Roger encaixou como uma luva? Puta som. Fora a parte pitoresca de ter sido a PRIMEIRA VEZ em q a música foi executada ao vivo.
O Queen ñ excursionou, sequer fez shows, pra promover “The Miracle” e “Innuendo”, seus derradeiros lançamentos.
Lista semestral obsoleta e fetichista. Valem discos baixados, preferência aos 10 últimos.
Os meus:
* cd-r a 10 real
RANKING DE GARY’S:
OS MAIS PROEMINENTES ‘LEE’ PRA MIM: