Metal Refém. Mais um sub-rótulo ranzina pro metal, cunhado por este q vos bloga, para a posteridade.
E a constar junto de Cheesburger Metal, Dead Metal e Pique Pique Pique Hora Hora Hora Metal, forjados em aço, sangue e sal de fruta por aqui em outros tempos.
(se bem q acho q tem mais um q ñ estou me lembrando…)
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De onde surgiu?
Da nota q vi sobre o “novo” do Arch Enemy, de título ridículo (“The Root Of All Evil”), fora pretensioso no mau sentido, q é de REGRAVAÇÕES de sons antigos com a Angela RoRow.
Minha pergunta é: pra q um álbum desses, numa hora dessas?
Alguma lógica me diz q tvz um dvd especial, ou um show/turnê a virar dvd só com esse material cairia melhor. Bem melhor.
Mas sabe o quê? Certamente a banda está presa por contrato, está REFÉM, e TEM Q fazer um disco. Daí soltam esse.
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Como o Destrúcho, outro ilustre baluarte do estilo. Soltaram o “Thrash Anthems”, q pode até ser bão (ñ ouvi, ñ sei ainda), mas tremendamente desnecessário, né ñ?
Aí soltaram um novo, q vem passando batido (ou impressão?), e já desovaram um ao vivo.
O modus operandi do estilo apregoa q seja lançado ainda um álbum de cover, se é o caso de faltar material, ou do mesmo ñ estar tão bão. Os alemães ainda ñ o cometeram (tá faltando pouco), mas o outro representante Hostage Metal já o fez…
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O Iced Earth, de q discutíamos aqui o John Schaffer esses dias, já fez disco de cover (manjado), disco ao vivo gigante, e já teve uma pá de discos lançados duas vezes. Só tá faltando lançarem algum com o Paul Stanley Cover regravando músicas do eterno ex-Judas. Agüarde-se.
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E o Exodus? Já regravou duas vezes um mesmo álbum, e se mudarem de vocalista, periga fazerem de novo o “Bonded By Blood”. Q ao menos regravassem o “Pleasures Of the Flesh”…
Dúvida q tenho ainda acerca de Exodus e Destrúcho, nesse sentido: tvz haja até alguma satisfação em revisitar o repertório, regravar melhor (e como se gostaria q tivesse saído antes) etc. Mas ñ é coisa q tvz ficasse melhor eles regravarem pra eles mesmos, pra ouvirem em casa, no máximo botarem no my space??
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O Therion parece vir lidando com isso de modo criativo. Entrou numas de Hostage Vintage Metal ou Hostage Vintage Rock (descritos abaixo), pois vem lançando coisa ao vivo após cada álbum de estúdio, q sai a cada 3 a 4 anos, desde o “Live At Midgard”, posterior ao “Secret Of the Runes”.
Lançaram “Sirius B” e “Lemuria”, desovaram o caudaloso porém agradável “Celebrators Of Becoming”. Lançaram “Gothic Kaballah” desnecessariamente em cd duplo (cabe tudo num só!) – pra desanuviar mais álbuns q o contrato prevê, provavelmente – e aí ano passado soltaram o sucinto porém agradabilísimo “Live Gothic”, em pacote dvd + cd duplo ao vivo. E este ano, enquanto ñ lançam nada com nova formação (e, quiçá, novo direcionamento), apostam no seguro lançando outro dvd + cd duplo ao vivo – mesmo q com repertório cirurgicamente modificado (assim como o “Live Gothic” pro “Celebrators Of Becoming”) – o “The Miskolc Experience”…
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Mas a origem do estilo aponta pro Hostage Vintage Rock, q o Deep Purple vem cunhando desde “The Battle Rages On” (e q pegaram, sim – mesmo q ñ saibam – do Pink Floyd sem Roger Waters isso): álbum inédito de estúdio a cada 4 ou 5 anos, seguido de disco ao vivo pra ganharem tempo, quando ñ servir de desculpa pra saírem em nova turnê… pra divulgar disco ao vivo.
Só venho achando esquisito ñ terem lançado nada AINDA da turnê “Rapture Of the Deep”. Lapso?
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O Iron Maiden vem se valendo disso, tornando-se o epíteto do Hostage Vintage Metal: desde o “Brave New World”, dá-lhe álbum de estúdio bissexto, seguido de álbum + dvd ao vivo redundantes. Do “A Matter Of Life And Death” ñ saiu nada (ainda), mas o (decente) “Flight 666” preencheu a lacuna.
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E o Rush, q sempre soube lidar com isso muitíssimo bem (lançavam álbuns ao vivo a cada 4 de estúdio, entre 1974 e 1998), até descambarem pro Hostage Vintage Rock: de lá pra cá, são 3 de estúdio (sendo um, desnecessário, ep de cover) pra 3 dvd’s ao vivo intercalados, e em q 2 ainda saíram tb em cd.
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E assim vai, com bandas aos montes, das quais ñ lembro todas (ajudem-me ae!!), q tb vez ou outra desovam dvd’s ao vivo mastodônticos (Manowar) ou coletâneas mirabolantes (como o Testament), tb artifícios velhacos do estilo co-dependente supra-citado.
Hail!