“O RUSH VAI VOLTAR”
Quer me tirar do sério? Vem com papo de q Mike Porretnoy “é melhor q Neil Peart”.
Nem pisco, mando se foder na hora. E nem explico. Pq deveria ser desnecessário.
Agora, de uns anos pra cá, me tirar do sério é vir com papinho de “o Rush vai voltar, com Mike Portnoy na bateria” (ñ q o babaca ñ queria; faz lobby pra isso desde Peart vivo), ou “o Rush tá voltando com o batera do Dream Theater na bateria, vc viu?”. Acontecia, em média, a cada 15 dias.
Eu simplesmente ñ respondo mais. Mudo de assunto ou viro as costas.
Fazia tempo q ñ acontecia, daí uma prima roqueira minha (roqueira nível Foo Fighters, U2 e Muse – nada contra, só contextualizando) semana passada me manda essa (e o vídeo acima) no WhatsApp dizendo: “vc viu q o Rush vai voltar e está fazendo testes pra baterista? Vai treinando aí”.
Putz.
Desnecessário dizer q ela nunca me viu tocar. Tive q explicar q ñ sei tocar Rush; no máximo coisinha ou outra do “Counterparts”, q considero dos piores discos deles justamente… pq têm músicas q eu consigo tocar.
E falei q já ensaiei bandas q o povo puxava Rush e eu ñ toco. É blasfêmia. É pecado, tenho medo. É o meu limite (pra cá) da psicopatia, sou apenas um castrado freudiano como a maioria, ñ me atrevo. Enfim.
Perguntei pra Bete (a prima) “de onde vc tirou isso?”. Resposta: “ah, um locutor da 89fm falou”.
Tempos de likes e haters, tá certo. Pós-verdade é a mentira gourmet. Foda-se se é opinião travestida de informação; a verdade virou “opinião”. Ñ importa q Geddy Lee e Alex Lifeson já o tenham desmentido 500 vezes. Importante é a “polêmica”. A era dos podcasts, q merda.
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E todo esse rumor semana passada pq Alex Lifeson liberou 2 sons novos (“Spy House” e “Cabul Blues”) em sua página oficial. Sem Geddy Lee. Sem sobra de Rush. E por causa do vídeo, híbrido de biografia, endorsement e gratidão à Gibson.
A Gibson é q tem q te agradecer muito, meu caro.