VELHA GUARDA
O cara podia estar por aí vendendo palheta a 300 reais, munhequeira a 350, solo – por nota, por andamento, por tom? – a preço de carro usado, ou vendendo squeeze cuspido e baqueta usada pra mentecaptos (isso, Leo!) de plantão.
Ou gravando Rush q até eu toco, pra “impressionar”… o próprio ego.
Sujeito podia estar por aí, indigno igual o futebol carioca, só pensando em grana. Pq um pouco antes do covid 19 teve shows solo cancelados devido a falta de interesse.
Ah, ficou milionário com o metal… Duvido mesmo.
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Será q é tudo sobre grana e indignidade no momento? Charlie Benante tá por aí, provavelmente ganhando algum e surpreendendo. Sammy Hagar meio q fez música com comparsas via online. Mike Porretnoy gravou Ramones sozinho e vem tocando projeto cover (mais um) via online.
Tudo aquilo q aquela laia escrota de coaches sumidos (exterminados pelo coronga junto do Estado Mínimo) chamava de “pensar fora da caixa”. Empreender. Hum?
Biff Byford (Saxon) juntou com o filho e fizeram uma “live” simplória e simpática. Ñ pediram trocados, ñ reclamaram da vida, ñ tentou vender o herdeiro como o novo fodão da bagaça, sem tampouco ostentar um pedestal duma glória imaginária. Sujeito é parte da história do metal.
Tudo isso pra falar q curti isto aqui:
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Outra coisa, outro assunto. Documentário sobre a história do grindcore. E com mais de 30 segundos
(como assim?)
“Slave to the Grind”:
Algoritmo jogou no meu YouTube agorinha. Nunca tinha ouvido falar. Presta?
Leo
26 de maio de 2020 @ 21:19
Ele poderia largar de ser trouxa e vender uma chamada de Skype por R$800,00, como o infame-babaca-coach Kiko Loureiro:
https://www.indiegogo.com/projects/kiko-loureiro-new-open-source-album#/
Brincadeiras à parte, ficou legal mesmo o vídeo! … E olha que eu nem sou fã de Saxon. Rs
André
27 de maio de 2020 @ 10:57
De quem vocês tão falando?
märZ
27 de maio de 2020 @ 11:02
Documentário do grind presta, achei bem legal. Mas legal que a música que cobre.
Marco Txuca
27 de maio de 2020 @ 11:30
André: primeiro e segundo parágrafos, Kiko Loureiro e Aquiles Priester. O metal nacional ñ pode parar. Os playboys estão passando fome…
Leo: dica do V8 ahahah
märZ
27 de maio de 2020 @ 20:28
Acho digno o Kiko vender seus dotes solísticos pelo preço que quiser, paga quem puder. É a arte/habilidade do cara, e não veio sem esforço, investimento e talento. Agora o tal Aquiles (que não duvido ser um bom baterista) vender baquetas e squeeze usados, acho forçar a barra. Mas novamente, compra quer quer.
Leo
28 de maio de 2020 @ 08:26
Pra não ser injusto com Kiko, achei que ele fosse pior: recentemente, numa live com a Tarja, criticou o ocupante da cadeira da presidência no enfrentamento da pandemia.
Mas concordo, märZ.
O problema é justamente existir “quem quer”. Rs
Enquanto houver essas pessoas, que pagam $800 por 10 minutos com ele pelo Skype, continuaremos a cultuar ídolos e fechar os olhos pra uma baita produção boa que temos aqui. Sendo bem freudiano (Marcão me corrija, pls), não há elaboração quando ficamos repetindo ou relembrando. Rs
André
30 de maio de 2020 @ 07:38
A quem acompanha a carreira do batera de nome mitológico: o que ele tem feito nos últimos tempos além de fazer cover de Angra e Iron Maiden em bares pelo Brasil? Dá aulas? Sideman?
O Kiko Loureiro é bróda do Nando Moura. Mas, que bom que não perdeu a lucidez ainda pra apoiar o presidente corno.