30 ANOS DEPOIS…


.. o q “ficaram”?
.. o q “ficaram”?
Mês com retorno de listagens de fases de bandas.
Hoje, ranking dos DISCOS DO KREATOR EM SUA FASE RESSUSCITADA:
6 discos em 24 anos, vão mantendo uma média segura entre discos e turnês.
WhatsAppin‘: zona de conforto, pagar de revelador de banda nova ou tentando afastar banda q roube a cena? (Ou nada disso?) https://consequence.net/2024/03/iron-maiden-the-hu-support-2024-north-american-tour/?fbclid=IwAR2_2600UC__vWU3ixD8-7ZVDdJzREdtBQHdw_wfff0CK4fK7X8277NMYw4
Gente de outra cena lamentando a inevitável (??) decadência ou só mais alguém q não consegue concorrer com Taylor Swift e molecada? https://www.teoriacultural.com.br/post/sheryl-crow-critica-impacto-do-streaming-na-ind%C3%BAstria-musical-eu-ainda-acho-que-criar-%C3%A1lbuns-%C3%A9-u?fbclid=IwAR2WDq3LGLLenpvvUvWgXFgwltx4m3PT0ORTE32Jd6wfpOCGqJY8_l-DFTw
Várzea normalizada pros lados do metal. Já não bastava o Overkill. Fica parecendo o q o André comentou outro dia: pra América Latina, qualquer coisa. E se fosse assim atrativo, por q não avisaram antes? https://consequence.net/2024/03/anthrax-dan-lilker-2024-tour/?fbclid=IwAR3x-AB-z7eYv8h419nlQq4nI0HTryCUqKf1qMquN4x85-GLy9JtkSLaPro
Vi alguma coisa tb de q essa formação, acrescentada de Neil Turbin, estaria pra sair em turnê quarentona do “Fistful Of Metal“, mas deve ter sido clickbait.
… o q ficou?
Entrevistas ñ rendem se quem entrevista ñ presta ou ñ conhece quem está no outro lado. Ao mesmo tempo, alguns desses entrevistados tvz dispensassem quem lhes fizesse perguntas.
MEU RANKING DE MELHORES ENTREVISTAS/ENTREVISTADOS:
(sem ordem de preferência)(embora os 3 primeiros tvz sejam meio 3 primeiros)
WhatsAppin’: orna com a lista de hoje. Comentários são os melhores https://igormiranda.com.br/2023/12/melhores-albuns-britanicos-lemmy/
Curti pq saiu do óbvio. Voïvod, Amorphis e Mastodon na lista! https://whiplash.net/materias/news_700/357435.html
Banda indie pagando de metal. Terão estofo pra alguma reunion com “formação original” daqui… a 6 meses? https://igormiranda.com.br/2023/12/ego-kill-talent-anuncia-saida-de-jean-dolabella/
(a lista mais difícil de fazer nesta série mensal)
MINHAS INTRODUÇÕES DE BAIXO PREFERIDAS:
* falávamos na lista anterior de impossibilidade de “intro baterística” em “Sole Survivor” (Helloween), devido ao acompanhamento de guitarra. “Peace Sells”, assim como “Souls Of Black” (Testament) ou “Stone” (Alice in Chains) têm baixo acompanhado de bateria. Bateria tradicionalmente ñ é considerado “música”, então vale introdução de baixo acompanhada só por bateria
Se ñ for o caso, eu tiro “Peace Sells” e acrescento “Would?” (Alice in Chains) ou “Have A Cigar” (Pink Floyd) em décimo.
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A pauta é dupla hoje, por conta da morte de Martin Birch, maiúsculo e excelso produtor:
Daí propor uma lista adicional hoje: a de MEUS ÁLBUNS PREFERIDOS PRODUZIDOS POR MARTIN BIRCH
* nesses, é creditado como “engenheiro”, mas o senso comum credita a produção.
Vivemos os tempos das lives. Ñ exatamente novas. Novidade é mais gente prestando atenção nelas.
Vi lives de ensaios. Jeito bacana de bandas ñ pararem. Tecnologia sendo usada a favor da música e das relações. Teve a do Rolling Stones, com Charlie Watts arrebentando nas malas, desde então um clássico.
Mas um outro Charlie tem se divertido mais, pelo jeito. Charlie Benante. Meio ressuscitando o S.O.D. na parada.
(reparem a camiseta de Dan Lilker)
E fazendo umas outras tb, q ainda ñ vi. Tipo tocando Rush com amigos e etc.
E aí, fica vendo live de sertanejo bolsonóia, bootleg de Metallica ou voz e violão sofríveis quem quer…
por märZ
24.04.19 – Correria Music Bar, Vila Velha/ES
Eu calculo umas 250 pessoas, não mais do que isso. E creio que era o esperado.
Público meio a meio, no que diz respeito a old school e gurizada, o que me surpreendeu um pouco: onde estão todos os meus amigos que séculos atrás curtiam metal, compravam LPs, gravavam fitas, faziam suas próprias camisetas? Há tempos desapareceram, quase em sua totalidade.
Mesmo em meio às minhas amizades atuais, sou pelo menos 5 anos mais velho que os demais. Meus contemporâneos envelheceram, engordaram, casaram, tiveram filhos, encaretaram, “traíram o movimento”.
Pior pra eles, pois o Nuclear Assault fez um show muito legal e divertido no Correria Music Bar de Vila Velha, aqui no pequeno e secreto Estado do ES. “Eles são mulambos demais”, amigos me alertaram, tendo-os visto anteriormente. Achava que isso se traduzia em performances ruins, mas não necessariamente. Despretensiosos, sim. Mas com certo charme e competência.
Dan Lilker e Erik Burke são hippies maconheiros de coração, o segundo inclusive tocando descalço, uma característica sua. John Connelly é um toco, pequeno e com alguns kilos a mais, e o batera Nicholas Barker um Buda atômico, praticamente imóvel a não ser por mãos e pés.
Entraram no palco despretensiosamente e deu pra perceber que nem roadie trouxeram, o único em atividade sendo funcionário da própria casa. Fizeram um show empolgante, acelerado e quente. Connelly reclamou do calor algumas vezes, e todos suavam em bicas. Inclusive o público.
Não encontrei o setlist por aí, mas foi aquele desfile de semi-clássicos dos 3 primeiros álbuns, e uma que não reconheci, suponho que do mediano EP “Pounder”. Ao vivo, nota-se ainda mais claramente a influência do hardcore americano em suas músicas, algo pelo qual sempre foram notórios e diferenciava seu trabalho de outras bandas de thrash metal da época.
Show legal, ingresso barato, local pequeno, pouca gente, Devassa gelada, som razoável pra bom (a não que, como eu, se teimasse em ficar colado no palco, onde só se ouvia bateria e baixo). Zero de pretensão, 90 de atitude. Valeu ter ido. Mulambo eu, mulambo tu.
Dedicatória e referências bibliográficas no encarte de “Among the Living” (1986):
“This album is dedicated to Cliff“.
(…)
“1. the lyrics to ‘Among’ are inspired by Stephen King’s brilliant novel, ‘The Stand’. The album cover is inspired by the character ‘Randall Flagg’, a man (?) that definitetly stands out ‘Among the Living’
2. ‘I Am the Law’ is inspired by the British weekly 2000 A.D. publications most popular, (and our favorite) character, Judge Dredd. (Dredd rules O.K.!! HE IS THE LAW!)
3. The lyrics to ‘Skeleton’ are inspired by the Stephen King novella, ‘Apt Pupil’. This story can be found in the book ‘Different Seasons’. We like to share this into with our fans so that you can go out and enjoy this stuff for yourselves. Cheers!
Scott, Joe, Charlie, Frank and Dan
Dan Lilker gets credit on I Am the Law, Imitation Of Life“
Believe what you see, believe what you hear.
Dentro das baixas expectativas, surpreendeu mais q a conta. Se encerrarão atividades de fato, o estão fazendo com altivez. Foi meigo, foi lindo, foi fofo. Foi tchaptchura.
E a epifania q me – ops! – assaltou foi: Nuclear Assault é o mais próximo q uma banda gringa, ou de thrash, tem de mim ou das bandas q qualquer um de nós por aqui tenha ou já tenha tido. Slayer sempre será soberano, mas Nuclear Assault é outro departamento. Pessoas, e ñ entidades, cometendo equívocos, exalando imperfeições e mandando um esporro do caralho. O 4º show q assisto deles e o melhor, disparado. Pq estavam ensaiados e afiados, vide agenda:
20/8 Santiago, 21/8 Curitiba, 22/8 aqui, 23/8 Manaus, 24/8 Belém, 25/8 Rio de Janeiro. Nada mau mesmo: apenas lamento quem os assistirá hoje, correndo o risco de vê-los no pó da rabiola.
No entanto, a tarde de sábado iniciou mulamba. Muito a ver. Pq, em pegando o ingresso pra rumar ao Clash Club, eis o mesmo dizer o show ser na “sexta-feira 22 de agosto”. Ou o canhoto estava errado, ou o destro q vos bosta bloga. Fui pro local com aquele frio na barriga: será q no tal último show da banda eu o teria perdido?
Q nada. Repertório impecável, ñ tão distante de shows anteriores (vide abaixo), com 2 bons sons do ep recente e duas surpresas: “Betrayal” e “Justice” no bis. Momento das vinhetinhas ao final tb compareceu, sem burocracias. John Connelly parecendo o Udo, mas uma versão do alemão duns 30 anos atrás, e com vocal impecável; Glenn Evans totalmente grisalho e mandando ver sua pegada única; Eric Burke, o guitarrista novo já há uns 10 anos, curtindo e finalmente fazendo os solos e dissonâncias conforme o figurino, enquanto Dan Lilker lá na dele, brisando e posando de mito.
Mais legal q isso a postura pré-show: Burke assistindo integralmente ao Exciter ali no camarote, sem afetações; Evans e Connelly vindo pessoalmente ajeitar bateria, microfones e guitarra, sem qualquer tirania pra com os roadies. Nem qualquer estrelismo, de boa mesmo. No pós-show, Burke desceu pra beber com a galera na pista, tirar selfies e autografar a esmo.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=081jjpPtLZE[/youtube]
O público era outro aspecto chamativo: juntava molecada thrasher meio hipster, nem nascida quando a banda acabou da 1ª vez, e cheia das afetações e inconveniências da idade (tô ficando velho…) com tiozões, alguns até mais tios q eu, saudosos, e em maioria de cabelo cortado e portando camisetas ou patches q ñ viam AR há anos.
O inconveniente com estes era quando resolviam passar por mim pra ir à grade: estando 20 quilos em média maiores q antigamente, passar pelas pessoas envolvia considerável aperto. Mas todo mundo se divertiu, acompanhou momento-presepada (sem entender tanto) de Connelly fazer um stand-up comedy bizarro enquanto arrumavam som (mais pro fim da apresentação), o mesmo trocar de guitarra umas 3 vezes e, sobretudo, viu a banda tocando com uma GANA e um “sangue nos óio” memoráveis. Se fecharão o boteco, nada melhor q fazer a derradeira turnê devidamente ensaiados. Foda.
De minha parte, ainda doem as juntas por ter estado todo o tempo na beirada de rodas, q só amainaram lá pros sons inéditos. E, incoerentemente, penso q tvz pudessem ñ encerrar carreira (a ñ ser q a parte física esteja realmente pesando), mas lançar ocasionalmente um ep ou outro, ou fazer apresentações bissextas por aqui, só dos sons velhos mesmo (ñ entraram no set sons posteriores a “Handle With Care”, fora os novos) desde q devidamente ensaiados.
Melhores momentos: “Brainwashed”, “F#”, “New Song”, “F* (Wake Up)”. Por fim: “Trail Of Tears” vai ter q tocar na minha cremação.
Set-list: 1. “Rise From the Ashes” 2. “Brainwashed” 3. “F#” 4. “New Song” 5. “Critical Mass” 6. “Game Over – Butt Fuck” 7. “Sin” 8. “Betrayal” 9. “Analogue Man In A Digital World” 10. “Died In Your Arms” 11. “F* (Wake Up)” 12. “When Freedom Dies” 13. “My America” 14. “Hang the Pope” 15. “Lesbians” 16. “Trail Of Tears” – bis 17: “Justice”
***
Ah, teve o Exciter antes. Uma hora cravada, formação original Beehler/Ricci/Johnson. Já passei da idade de tentar curtir, os acho um Anvil com grife. Mas fizeram show competente, zero burocrático, a despeito do guitarrista horroroso (continua horroroso) e de Beehler provavelmente freqüentar o mesmo hair center de Dave Mustaine, com tudo quanto é hit das antigas. Teve tiozão indo às lágrimas, cada um com seus pobremas.
O q achei positivo é Dan Beehler estar com vocal menos agudo e incômodo: a idade lhe fez bem, nesse sentido. Deu pra gostar e acho q poderiam gravar disco/dvd ao vivo com esse material todo nessa tessitura vocal bem menos histérica. Mas ñ foram melhores q o Nuclear Assault, e daqui um tempo voltam.
Set-list: 1. “Stand Up And Fight” 2. “Victims Of Sacrifice” 3. “Iron Dogs” 4. “Heavy Metal Maniac” 5. “Delivering to the Master” 6. “Violence & Force” 7. “Long Live the Loud” 8. “Pounding Metal” 9. “Beyond the Gates Of Doom” 10. “Rising Of the Dead”
Ñ haverá mais Nuclear Assault. Pelo menos é o q dizem.
Tomara mesmo, chega.
E a quem retrucar q “ñ há mais” faz tempo, tb faz sentido. Q eu tenha contado, terminaram e voltaram já duas vezes. Três? Quatro, então?
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=ScGKTW2Oe-k[/youtube]
Dan Lilker anunciou aposentadoria ano passado. Fechou a conta com o derradeiro show do Brutal Truth nalguma espelunca mofada estadunidense, e é isso aí. Marcou a data coincidindo com seu aniversário de 50 anos.
50 anos e cansou. Ñ é pra menos.
Resolveram então, os thrashers, tentarem último disco (“Pounder”, ep de 4 faixas, já adquirido) e ganhar uns últimos trocados numa última turnê q nem por aqui se está comentando tanto. Ao menos, pelo q me parece.
Provavelmente ñ serei o único no sábado ali os vendo. Tomara q ñ. Incoerências deste q vos bosta bloga, à parte. Fora isso, posto o vídeo de som novo pra equiparar ao modernoso tosco tb recém-lançado pelo Maiden (postado ontem). Tosqueira por tosqueira, Nuclear Assault empunha a bandeira!
Ah, vai ter o Exciter tb. E provavelmente lotarão de bandas toscas brasucas pra abrir. Q se fodam.