Vivendo momento sem shows (live conta até a página 2), estamos naquela de esperar a volta dos mesmos, pendulando entre a vida “normal” q ñ voltará e o “novo normal” q tentarão nos vender.
TOP 10 ÚLTIMOS SHOWS (PRESENCIAIS) A Q ASSISTI: (pode ser apenas cronológico, em ordens crescente ou decrescente, ou ranqueando os 10 últimos, como fiz)
Test (e Deafkids) – 22.11.19 [Sesc Belenzinho]
King Crimson – 04.10.19 [Espaço das Américas]
Infectious Grooves – 17.11.19 [Parque do Povo]
Kool Metal Festival (Eskröta, Cemitério, Surra, Nervosa, Krisiun e Brujeria) – 10.11.19 [Carioca Club]
Classic Rush (banda cover de Rush e Led Zeppelin) – 11.01.20 [Santa Sede]
Overload Beer Fest (Cerebrus Attack, Manger Cadavre?, Desalmado, Surra, Periferia S.A., D.R.I.) – 15.03.20 [Carioca Club] último em q estive
Leptospirose, Surra e Periferia S.A. – 20.12.19 [The House/Hangar 110]
Foi uma noite realmente underground. Pelas bandas e pelo público: ñ devia ter mais q 50 pessoas pra ver Funeratus e Obskure. Q nem pano de fundo (backdrop é o caralho) ostentaram. Provavelmente ñ têm, ñ pq esqueceram.
Por outro lado, a “puta estrutura”, como disse o vocal do Funeratus. Som impecável, luzes, horário decente (início pontual às 21h30min), banheiros limpos e lanchonete com salgados, sanduíches e bebidas (inclusive alcoólicas) à disposição, em preços módicos. Lugares pra sentar, pra tiozões como eu, tb contam.
Pior pros metaleiros dorme sujo e mochilinha na porta, q (ainda) preferem ficar bebendo no boteco fora ou tentar entrar com garrafa de vinho de plástico enrustida. A realidade desse Sesc abraçar o underground do metal brasileiro pede outra postura.
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Neste ano desgracento de 2019, já tenho 17 shows idos, vários em Sescs. Ratos de Porão + Surra (2 noites) e Krisiun (idem), no Sesc Pompéia, onde vi tb Lacerated And Carbonized abrir pro Ektomorf; Mutilator, The Mist e agora Funeratus + Obskura no Sesc Belenzinho. Tudo a TRINTA REAIS. Com direito a meia, SEM MIGUÉ nem COTA. Com direito a quem possuir a carteirinha da instituição a pagar NOVE REAIS pra entrar.
Tem q ser muito pau no cu pra continuar indo nos rolês falidos e eventos de ex bandas, como Sepultura, Angra (inaugurando filão de “tributos a André Matos”), Korzus (ñ fui ver Onslaught outro dia por causa deles) e Detonator.
Sei lá. Minha opinião.
Fui ao show por acreditar q minha presença ajudará a continuidade desse tipo de show extremo (aliás, planejado Test + Deafkids em 22.11; aliás mais: Nervosa dia 2.11 no Pompéia; aliás ainda mais: Krisiun tocou no Sesc Bom Retiro no último 23.10). E sem conhecer nada das bandas.
Show à moda antiga.
Do Funeratus, já tinha maiores informações. E curti. Na comparação com o Krisiun, soam mais rústicos, ñ tão precisos. E tudo bem. Por outro lado, achei o vocalista (aliás, tb baixista; aliás, tb toca pra caralho) muito foda. Muito agradecidos pela oportunidade, ñ desperdiçaram a chance de tocar com som bom; o único senão, jogo o papo meio besta de falar em “irmandade do metal”, “hail brothers” e essas caricaturas, q poderiam ser melhor elaboradas. Até apresentar a banda soaria melhor.
Mas é o underground, e o underground às vezes ñ sai das bandas. Outro ponto negativo, mas positivo: tocaram meia hora só, respeitando a noite e o Obskure, headliner. Mas uma puta meia hora.
Tinham cds (são 3) e umas baitas camisetas pra vender.
Já o Obskure, em q pese anunciarem comemoração de “30 anos de banda” (marketing q ñ curto – quantos desses realmente ativos?) e virem com formação inchada (sexteto) e som decente etc. ñ me agradou.
“Death metal melódico” tentando ir numa praia dimmuborgeana. Nada contra, mas em banda com duas guitarras (cometendo alguns riffs bacanas), um teclado ficou exagerado. A ponto do amigo Eric uma hora zoar, me perguntando se era o “caminhão de gás passando” ahahah
O vocalista era mais articulado na hora de falar entre os sons, mas me incomodou q parecia o vocal d’O Rappa ahah Exagerou um pouco uma hora, puxando do bolso lista com bando de gente pra agradecer. Agradeceu ao Krisiun, q aparentemente indicou os caras pra tocarem lá.
Disse ainda o vocal q a última vez deles por aqui tinha sido em 2008, numa “metal battle” pro Wacken. De certo modo, faz sentido: banda mais lapidada, com preocupação com figurino e tudo e som até mais acessível. Músicas q mais curti foram as 2 últimas: a penúltima, sem o teclado e com um dos guitarristas (o antigo vocalista) fazendo. A última, uma versão bizarra pra “The Wizard”. Aquela.
Compareceram. Representaram. E tb tocaram pouco; no máximo 1h. Eram 23:15 e já estávamos eu e o Eric no metrô (q fica a 10min do Sesc). Mas foi bom. Foi honesto e foi de novo prova de q ñ dá mais pra ficar vivendo de Sepultura (aliás, nenhuma camiseta), Angra, Korzus e Detonator. Ou de eventos suspeitos e de mesmíssimas bandas natimortas de abertura.
Vou a todo evento assim q tiver de metal extremo. As bandas merecem e o público fará por merecer tb. De minha parte, sei q mereço ir a evento underground q ñ seja picareta ou meia boca.
[24/10] Carcass em São Paulo: canceladas as bandas de abertura
As bandas Andralls, Flesh Grinder, Exhortation, Pentacrostic e Funeratus que fariam a abertura do show do Carcass no dia 09/11 em São Paulo tiveram suas apresentações canceladas pela produção da banda Carcass, que vetou as participações de qualquer outra banda no evento. Devido a isso, a abertura da casa que seria as 14 hrs foi mudada para as 18 hrs.
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Banda tomando posição ante a palhaçada das “bandas de abertura”: finalmente!
Só fica especular se em BH farão o mesmo. Aí, ambivalentemente mesmo (assumo) lamentarei q meu amigo Cliff (dando expediente no Nervochaos) ñ poderá tocar…