bônus incríveis: boxes adquiridos a 10 e 2 reais, respectivamente. De Robert Johnson e Captain Beefheart.
***
PIORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS EM 2019, LANÇADOS OU Ñ EM 2019:
“Dois”, Kleiton & Kledir
“Rita Lee”(1993), Rita Lee
trilha sonora do “Tomb Raider”
“Flesh And Blood”, Whitesnake
“Pierrot do Brasil”, Marina Lima
“What Sound”, Lamb
“Deconstruction”, Meredith Brooks
“Country Falls”, Husky Rescue
“Dente de Ouro”, Blues Etílicos
“Power From Hell”, Onslaught
***
MELHORES LIVROS DESOSSADOS ANO PASSADO E Q ME ATREVO RECOMENDAR:
“Barulho Infernal”, Jon Wiederlorn & Katherine Turman
“A Arte Sutil de Ligar o Foda-se”, Mark Manson
“Tipos Incomuns”, Tom Hanks
“Por Um Fio”, Drauzio Varella
“Dicas de Sexo de Astros do Rock (Por Eles Mesmos)”, Paul Miles
“Zonas Úmidas”, Charlotte Roche
“Kind Of Blue”, Richard Williams
“O Apanhador no Campo de Centeio”, J.D. Salinger
“Relíquias”, Tess Gerritsen
“Saga Lusa”, Adriana Calcanhotto
***
SHOWS DO ANO – 22 a q compareci, meu recorde em todos os tempos
Test
King Crimson
Infectious Grooves
Kool Metal Fest (Eskröta, Surra e Nervosa sobretudo)
Ratos de Porão (SESC Pompéia 1º dia)
Overload Beer Fest (Surra e Tankard sobretudo)
Smack
The Mist
Lenine
Replicantes
***
PREVISÕES PRO ANO:
Scorpions continua “turnê de despedida”; Banda Beijo e Ozzy tentarão ver se cola mais uma dessas; Sepultura lançará o “melhor da fase Derrick”; Max lançará Soulfly novo, mas fazendo turnê tocando Sepultura. De minha parte, cada vez mais shows no Sesc a 30 reais.
E uma torcida pra q o Coroner lance logo o disco novo. Outra: pra q o FNM, retomando atividades pra festivais europeus, ñ lance mais nada.
Era para eu ter perdido esse show. Mas pelo mesmo motivo de ter conseguido ir no Cavalera Bros, eis que fui parar no Rio de excursão para ver Judas Priest, Alice in Chains e Black Star Riders. Um line-up um tanto inusitado, alguns poderiam dizer, mas não vamos esquecer q o AIC excursionou ao lado de Megadeth, Anthrax e Slayer nos anos 90, um pouco antes da fama. E, honestamente, eu acho a variedade um ponto positivo, se for pra ver 3 ou 4 bandas numa mesma noite.
Quem abriu os trabalhos foi o Black Star Riders que, para quem não sabe, é o que sobrou do Thin Lizzy com outro nome. Verdade que o único remanescente dos velhos tempos é o guitarrista Scott Gorham, mas o hard rock que fazem deixa claro o DNA famoso. No vocal, um quase conhecido chamado Ricky Warwick, que alguns devem se lembrar como guitarra e cantante do grupo irlandês The Almighty, que fez um certo barulho nos anos 90. Show certinho, bons músicos, mas não chegou realmente a empolgar, a não ser quando tocaram “Jailbreak” e “The Boys Are Back in Town”, da banda matriz.
Em seguida veio o Alice in Chains. Eu já os havia visto antes, no SWU de 2011, em local aberto e debaixo de chuva. E o que mais me lembro desse show foi exatamente o incômodo provocado pela chuva, mais nada. Desta vez, foi diferente. A casa de shows em questão (onde já havia visto Placebo em idos tempos, e o Scorpions mais recentemente) é pequena, com capacidade máxima de 8 mil pessoas e estava com a lotação quase total. O som estava perfeito, bem equalizado e na altura certa, o que beneficiou muito a performance do AIC. Hit atrás de hit, dando uma geral na carreira inteira (exceto os EPs), para delírio dos presentes. O que mais me chamou a atenção foi o PESO na distorção de guitarra de Jerry Cantrell, especialmente nas canções pós-volta. O chão tremia. Tinha hora que parecia banda sludge ou stoner, e não me surpreenderia se começassem a tocar algo do Bathory ou Celtic Frost. Show impecável e emocionante.
Fechando a noite, veio o Judas Priest com seu show de costume. Não mudam quase nada há anos, mas dessa vez a novidade era a presença de Andy Sneap na guitarra, substituindo Glenn Tipton. Também deram uma geral na carreira, mas como possuem muitos álbuns, não dá para agradar todo mundo. Quanto à performance, Halford continua gritando muito, mas já há tempos vem demonstrando cansaço. Normal, com a idade que tem. Sneap parece ainda meio tímido no palco, meio deslocado. Os solos foram quase que monopolizados por Richie Faulkner, com exceção nas canções do novo álbum, “Firepower”, o que para mim reforça os boatos de que Tipton não compôs nem gravou nada no disco, e sim Sneap. É possível.
Show do Judas é sempre divertido, mas algo me incomodou bastante: a altura do som. Estava quase insuportável, apesar de nítido. Passei mais da metade da apresentação da banda com os dedos enfiados no ouvido, protegendo meus tímpanos, especialmente nos agudos de Halford. Desejei muito ter levado protetores auriculares. Só por isso, considero o show do Alice In Chains o melhor da noite.
***
Dia 1 de dezembro tem L7 no Circo Voador, e esse é para mim o show mais esperado do ano. Que, é claro, vou ter que perder por causa da minha escala de trabalho. Sorte de quem for.
Ano horrível, uns lançamentos cá, outros lá. Bora encavalar umas listas a respeito?
MELHORES ÁLBUNS DE 2017, PRA MIM:
“Red Before Black”, Cannibal Corpse
“Demonization”, Lock Up
“For the Demented”, Annihilator
“The Grinding Wheel”, Overkill
“Gods Of Violence”, Kreator
“Gods Of Chaos”, Chaos Synopsis
“The Rise Of Chaos”, Accept
“Heavy Fire”, Black Star Riders
“Testimonium”, Lacrimosa
“Under Cöver”, Motörhead [modo de dizer]
E só comprei/ouvi esses 10 lançamentos mesmo. Estou na espera do Cavalera Conspiracy novo, ainda sem previsão de sair nacional, q certamente tiraria algum desses aí do pódio
MELHORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS EM 2017, MAS LANÇADOS NOUTROS ANOS:
“I” (ep), Meshuggah
“Seqüência Animalesca de Bicudas e Giratórias”, D.F.C.
“obZen”, Meshuggah
“The Construkction Of Light”, King Crimson
“Supernatural Birth Machine”, Cathedral
“Civilization Phase III”, Frank Zappa
“The Peel Sessions 1991-2004”, PJ Harvey
“Killing Technology”, Voïvod
“The Serpent’s Egg”, Dead Can Dance
“Year Zero”, Nine Inch Nails
****
PIORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS ESTE ANO PASSADO:
“Crypt Of the Wizard”, Mortiis
“Ronnie James Dio: This Is Your Life”, tributo ao Dio
“Mere Contemplations”, Enslavement Of Beauty
“British Lion”, Steve Harris
“Flowers”, Echo & the Bunnymen
“Scars”, Gary Moore
E foram bem poucos, pq há tempos (desde 2016) venho adotando austeridade em comprar disco. Nada de comprar se está em oferta só pelo preço, ou coisa do tipo. Além disso, tenho me achado sem tempo de ficar “descobrindo” coisas duvidosas e descobri tardiamente o You Tube como test drive eheh
****
MELHORES LIVROS DEVASSADOS EM 2017 E Q ME ATREVO A RECOMENDAR:
“Futebol Ao Sol e À Sombra”, Eduardo Galeano
“A Autobiografia”, Pete Townshend
“Maré Viva”, Cilla & Rolf Börjlind
“Abandoned Places”, Henk van Rensbergen
“O Galope do Tempo (Conversas com André Barcinski)”, Marcelo Nova
“Substance – Inside New Order”, Peter Hook
“Dublê de Corpo”, Tess Gerritsen
“O Fio do Bisturi”, Tess Gerritsen
“Incrível, Fantástico, Inacreditável”, Stan Lee/Peter David/Colleen Doran
“Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei”, Paulo Coelho
PS – tem o livro-catálogo da Hipgnosis tb, mas ñ é bem um livro a ser lido. Se é q vcs me entendem…
****
DISCOS DESNECESSÁRIOS DA VEZ:
o auto-tributo de Edu Falaschi (q passarei longe de ouvir) e o tributo ao Helloween por Roland Grapow, constrangedor mesmo à distância (e q tb ñ pretendo ouvir).
****
SHOWS DO ANO:
o do Ratos de Porão com Lixomania, no dia mais horrendo do ano pra mim, mas q meio q salvou minha sanidade. Fora esse, vi Megadeth, Claustrofobia lançando tardiamente o “Download Hatred”, Violeta de Outono lançando disco legalzinho recente, Orquestra Sinfônica Municipal tocando trilha de “2001” e foram todos ok.
Ainda q o show sobrenatural/memorável do The Who, q só vi pela tv, tenha comido todos esses outros e vários outros ainda, com farinha e sem viagra. Puta merda.
****
PREVISÕES DE SHOWS:
virão por aí o Focus, Ian Anderson, Scorpions querendo acabar, CJ Ramone sozinho ou tocando com alguém, esses arroz de festa. Cuidado quem comprou já ingresso pra Ozzy e/ou Roger Waters: vai q os velhos morrem no caminho!