WhatsAppin’: como dizia Zeca Baleiro, “a banda cover do diabo acho q já tá por fora”. Parece q a coisa tá miando logo de cara. Rex Brown fora da turnê latino-americana. Tá “com problema de saúde”. Aposto um rim q é negacionista filho da puta e tá internado com Covid https://igormiranda.com.br/2022/12/pantera-sem-rex-brown-chile-brasil/
Discos q ñ têm no Spotify. Pra quem é familiarizado, sei q tem bem mais coisa faltando. Black Sabbath “fase Tony Martin” toda, por exemplo. https://whiplash.net/materias/news_712/347512-anthrax.html Pra mim, o efeito colateral de querer q o “moderno” seja a ÚNICA opção possível. Se só tem lançamento e/ou falta coisa, foda-se.
E um “perguntar ñ ofende”: quem copiou de quem a “matéria”, já q a mesma tá postada no whiplash, no Rock Notícias e no Tenho Mais Discos Que Amigos?
Lista obsoleta, sazonal e, volta e meia, hipster. Pessoas ainda compram discos, ou dizem q o fazem. Ou compram vinil e ñ têm onde tocar. Pouco importa.
Vale discos ouvidos no Spotify e/ou baixados nalguma traquitana online. Só peço q tenha senso de álbum, ñ de músicas avulsas.
Aqui a gente é vintage.
MINHA LISTA RECENTE:
“Nina Simone’s Finest Hour”, Nina Simone
“Cäbränegrä”, Cäbränegrä
“Seja Bem Vindo de Volta Pra Cruz”, Sangue De Bode
“A Sombra Que Me Acompanhava Era A Mesma do Diabo”, Sangue De Bode
“Labiata”, Lenine
“The Blue Ridge Rangers”, John Fogerty
“Out There”, Jimmie Vaughan
“We’re An American Band”, Grand Funk [apostentando fita]
“The Mission” (trilha sonora), Ennio Morricone
“Storia Di Un Minuto”, Premiata Forneria Marconi
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WhatsAppin’: juro q desconheço Revocation ou 3 Inches Of Blood (alguém abaliza?), e nunca tinha ouvido falar de Ash Pearson, baterista nas lojinhas. Mas sua lista de 50 melhores bateristas de metal merece reverência (conhece o mundo fora do umbigo), tanto quanto os comentários feitos.
Dica/spoiler: Igor Cavalera, Eloy Casagrande, Max Kolesne e Luana Dametto são citados. Um certo dinamarquês tb. Recomendo demais uma zoiada
Aviso outro: o vendedor de sapatilhas e squeezes cuspidos + o bolsonóia papai de filho(a) trans ñ comparecem. Ninguém conhece, tipo Campeonato Brasileiro e seus personagens gloriosos (Rony, Wellington Paulista, PH Ganso e Deyverson): grandes só aqui e pra quem é tonto.
Em 1993 ainda ñ havia o Napster pra “roubar os artistas e ferrar a indústria fonográfica”. Tb ñ tinha ainda o streaming, de Spotify, Deezer e outros, pra… roubar dos artistas e dos usuários.
A coletânea “Pure Cult: For Rockers, Ravers, Lovers And Sinners” tem uma rara (e importada) versão dupla, em q o 2º cd é ao vivo, pela metade.
A outra metade – vide acima – o fã tinha q depositar em conta ou enviar cheque pelo correio pra receber em casa. Tvz na Inglaterra isso tenha funcionado.
Pois é como já dizia o Carcass: “consumer or consumed, your life is cheap”. Mudam os tempos e um pouco as embalagens, mas ñ o mercantilismo colecionista ahah
2022 surpreendendo: disco novo do Jethro Tull sai amanhã.
Antes, um ADENDO: q bom q pra cada Eric De-Clapton, Roger Daltrey e Sammy Hagar aparece um Neil Young. Comprou briga com Spotify e seu podcast negacionista campeão de audiência, e é isso.
Enquanto Dave Grohl, Green Day, Bono Vox e outros isentões parecem preferir fingir de mortos e contabilizar likes. O timing de sacar q a internet ñ é isenta (e sim, omissa e conivente) está despontando.
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Jethro Tull: mais do q qualquer coisa, esse videoclipe entrega demais.
Catei a letra. Impecável no timing, só ñ consegui entender se tb meio “murista”. Mas ataca a quem deveria atacar.
Macaco velho, Ian Anderson veio com papo de q se trata de Bíblia e criticar os cristãos e suas hipocrisias etc. Serve, cabe. E o som achei excepcional: Jethro Tull renovado e pleno. Vários outros clipes de sons novos já estão no YouTube tb.
“The Zealot Gene” sai amanhã.
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E Crom abençoe Tony Iommi, Neil Young e Ian Anderson ao infinito. Os “dinossauros” são outros: os glúteos-flácidos, os roqueiros estilizados q pintam cabelo. Os velhinhos aí são vintage.
Printando duma polêmica levantada por André Barcinski e replicada no grupo “GARAGEM” (aquele ex-pograma q ele apresentava e furava cds ‘ruins’ com furadeira…) no Facebook, q eu dei uma bedelhada.
A polêmica:
Meus apartes em 3 partes:
Muito me espanta Holland, q fez “Billy Elliot”, desconhecer. Ao mesmo tempo, não: a real é q Almodóvar me parece cineasta de nicho hipster. Mesmo aqui, mesmo nos EUA. Vou tentar abordar em 3 partes o assunto:
1) vejo um início hipsterado de “sou anti filme Marvel”, quando me parece q os filmes de super-heróis deveriam ser só um nicho de cinema. E se tornou hegemônico. Em parte pela falência do cinema perante a Netflix (os melhores roteiristas foram fazer séries, abandonaram o cinema), em parte pq só sobraram Marvel, DC e James Bond, na inércia. Aliás, o cinema está tão bizarro – alerta de spoiler – q assassinaram James Bond e a repercussão é zero.
2) elencos dos filmes Marvel/DC (aliás, precedidos pelos Harry Potter? Por Star Wars?), repletos de oscarizados: Anthony Hopkins, Cate Blanchet, Kenneth Brannagh, Robert Downey Jr, Tom Hiddleston, Brie Larson, Willem Defoe, Edward Norton, Benedict Cumberbach, Cristian Bale, Gary Oldman, Selma Hayek, Tilda Swinton, Bradley Cooper, Amy Adams, Natalie Portman, Ian McKellen, Hugh Jackman, Nicolas Cage, Michelle Pfeiffer, Michael Douglas, Emma Stone, Robert DeNiro, Joaquim Phoenix, Heath Ledger (aliás, os 2 últimos oscarizados, e os únicos do segmento), JK Simmons e etc. Monte de ator bom, fazendo filme comercial. Filmes artísticos? Cadê Woody Allen, Coppola, Scorcese? Morrendo ou requentando franquias pessimamente, como Ridley Scott
3) existe a Netflixzação e a Spotifyzação, q vem a reboque da molecada videogame: toda uma molecada sem cognição pra filme de mais de hora e meia, mas q empreende maratonas de mais de 10 horas de séries ruins. Q não ouve um álbum inteiro – e nem saca o conceito de álbum – só músicas avulsas, dentre as 5 mais ouvidas worldwide, ditadas pelos algoritmos. Vejo tudo isso como conseqüência e sintoma, não como causa. Acho mais grave estarmos expostos a youtubbers, digital influencers e atores da Globo oligofrênicos (segmento classe média/média alta, tornado ator pelo curso Wolf Maya), bolsonóias por convicção ou inércia, e q não perdem câmara ligada pra falar bosta. Tom Holland deve ter ouvido falar em Woody Allen, Coppola, Scorcese, tvz seja um caso excepcional. Ao mesmo tempo em q vejo uma molecada millennial, gamer, Netflix/Spotify ávida por conhecer mais dos assuntos, sem ranços ou sectarismo.
O problema é q a indústria do entretenimento parece ter engolido tudo. O buraco parece muito mais em cima. E embora eu só tenha graduação em Psicologia, uma pós em Musicoterapia e alguma idade + senso crítico, me sinto autorizado a opinar sobre tudo isso aqui. Pq o ruim não é roubar e não conseguir fugir: o ruim acho continuar bovinoafetivo, terraplanista, refém de Spotify e Netflix.
Matrix parece cada vez mais documentário q franquia ruim.