IOMMI NOVO
Iommi novo.
Pq hoje é sabbath.
Iommi novo.
Pq hoje é sabbath.
Led Zeppelin
1º som: por incrível q pareça, nada de “Stairway to Heaven”, “Rock’n’Roll” ou “Black Dog”. Anos 90, já tinha ouvido falar e o primeiro vídeo deles q vi e prestei atenção – Mtv Brasil, meados de 1991 – foi “Over the Hills And Far Away”. Achei uma bosta o vocal e irritante o riff
Depois fui conhecendo as mais manjadas, sem dar importância
1º álbum: “Physical Graffitti”, gravado em fita de lp duplo dum amigo, poucos anos depois, naquela de gravar “pra um dia ouvir”. Ainda curto “Custard Pie” e aquele baixão na cara; e quando pego pra ouvir algo deles, é este ou o “Presence”. Em cd’s, posteriormente adquiridos. Nunca fez minha cabeça.
O amigo märZ, no Facebook, perguntava (e se perguntava tb?) se Jack White teria ciência de “Seven Nation Army” ter virado hino em jogos de futebol.
Imagino q se ñ (afinal, estadunidenses parecem ainda ñ ligar pra “soccer”), alguém deve ter soprado pra ele esse “clipe” do You Tube.
Domínio público é pouco.
Por outro lado, a pergunta q faço é: seria esse o ÚLTIMO RIFF do rock?
“The Book Of Souls”, Iron Maiden, 2015, Parlophone/Warner Brasil
(cd 1) IF ETERNITY SHOULD FAIL (Bruce Dickinson) / SPEED OF LIGHT (Adrian Smith/Bruce Dickinson) / THE GREAT UNKNOWN (Adrian Smith/Steve Harris) / THE RED AND THE BLACK (Steve Harris) / WHEN THE RIVER RUNS DEEP (Adrian Smith/Steve Harris) / THE BOOK OF SOULS (Janick Gers/Steve Harris)
(cd 2) DEATH OR GLORY (Adrian Smith/Bruce Dickinson) / SHADOWS OF THE VALLEY (Janick Gers/Steve Harris) / TEARS OF A CLOWN (Adrian Smith/Steve Harris) / THE MAN OF SORROWS (Dave Murray/Steve Harris) / EMPIRE OF THE CLOUDS (Bruce Dickinson)
formação: Bruce Dickinson (vocals and piano), Dave Murray (guitars), Adrian Smith (guitars), Janick Gers (guitars), Steve Harris (bass and keyboards), Nicko McBrain (drums)
keyboards by Michael Kenney, orchestration by Jeff Bova
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Antes de qualquer mais nada: fazer música gigante ñ significa fazer música progressiva. Ou prog.
Outra coisa: o Iron Maiden sempre teve um pé no progressivo. Desde 1980: “Phantom Of the Opera”. No q me fica a dúvida: será q desaprenderam tudo?
Provavelmente ñ ouvem os próprios discos e/ou as próprias músicas em casa. “Hallowed Be Thy Name”, “To Tame A Land”, “Powerslave”, “Caught Somewhere In Time”, “Infinite Dreams”, “Mother Russia”, “Sign Of the Cross”, “Blood Brothers”… Ou a abordagem de criadores ñ lhes dá isenção para analisar ou deles desfrutar. Ñ entendo.
Um clichê inútil e vão em qualquer análise da banda, pelo menos desde “Brave New World”, acho a de comparar os novos lançamentos aos discos clássicos (até “Seventh Son Of A Seventh Son” ou até “No Prayer For the Dying”?): ñ dá, ñ rola. A Donzela, neste “The Book Of Souls”, é a banda reformatada desde “A Matter Of Life And Death” (2006) e ñ parece fadada a mudar, aceitemos o fato. Discos anteriores eram outra banda, outra época, e já estão feitos, basta ouví-los pela enésima vez e babar. Caso reprisassem alguns destes, monte de gente criticaria tb.
A outra chave de análise q considero equivocada, mas ainda bastante recorrente, é a de reclamar q sempre fizeram os mesmos discos (como se “Seventh Son…” e “The X-Factor” tivessem sido mais do mesmo), sem quererem fugir de fórmula e sonoridades consagradas, pra ñ desagradarem a casta de fãs incondicionais. Pois mudaram e parece ñ estarem desagradando…
No geral, achei esse disco novo desnecessariamente PROLIXO, no q culpo a produção. Pra q catso pagam um certo Kevin Shirley desde 2000, se o q emana do álbum soa autoindulgendente ao paroxismo? A impressão é a dos caras quererem fazer tudo – compor, gravar, mixar – muito rápido e sem maiores complicações, o q envolveria EDITAR parte do material. Burilar arestas tb. E ainda maneirar em certas liberdades atribuídas.
Os donzelos devem estar em clima interpessoal bastante favorável, ou tvz maduros o bastante pra ñ conflitarem por qualquer coisa. Fora imbuídos duma auto-suficiência beirando a soberba de SABEREM q deles nada de muito ruim virá, em termos de composição ou execução. Então, dá-lhe espaço pra solos adoidado, ninguém podar espaços alheios ou “jogarem para as músicas”, ao invés de para si próprios e suas auto-estimas. O material aqui registrado, a meu ver, era coisa pra ficarem ANO trabalhando. Pra soar realmente bombástico, ousado, desafiador, instigante.
Maior exemplo: “The Red And the Black”, de 13 minutos totais, contém 6 MINUTOS de solos de guitarra. Um desbunde pra quem curte (estão longe de soarem abomináveis ou protocolares) e pra guitarristas, mas um exagero q mesmo Yngwie Malmsteen tvz capitulasse. Cito-o tb como simbólico daquilo q me soa a FALÊNCIA de Steve Harris como compositor: é esta sua única música – letra e música – no disco, e a q mais vejo sofrer de obsolescência. Com potencial, mas mal direcionada: um excesso de “o-ô” pra tentar animá-la (e como se a letra gigante já ñ a poluísse), a introdução (interessantíssima) desnecessariamente repetida ao final – “estrategema AMOLAD” q comparece por aqui em outros 2 sons – e vocal bastante dissociado duma melodia, o q em se tratando de Iron Maiden soa grave, muito grave.
Harris parece, nesse sentido, estar sofrendo do mesmo mal de Lemmy Kilmister: vai ficando mais velho e mais verborrágico, poluindo os sons de letras em detrimento das melodias (cada vez mais rarefeitas e restritas) e de refrãos q causem comoção. Tá virando dramaturgo, caralho? Ñ encontrei nas 11 faixas do petardo um refrão grudento qualquer. Ou um riff realmente inspirado. Desculpem.
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Exemplo reverso: “Shadows Of the Valley”, embora pouco candidata a canção memorável futura, exibe trabalho de arranjo e de mudanças de andamento q a mim poderiam ter sido a tônica em todos os sons. Ainda q com um riff inicial quase “Wasted Years” sobre uma base algo “Out Of the Silent Planet”, contém parte com “o-Ô” coerente e marcante. “Tears Of A Clown” mostra alguma ousadia baterística tb (Nicko McBrain infelizmente caminha em zona de conforto, ou ñ o deixam arrepiar) e uma aura meio Rainbow q ñ entendo como pejorativa: se é pra serem progressivos, q bebam das águas barrentas de outrora para tal!
Trechos vários q remetem a sons antigos comparecem tb a rodo. Nem sempre caindo bem: “The Great Unknown” parece “Killers”, pra daí desembocar em trechos “Paschendale” e levadas “The Loneliness Of the Long Distance Runner”. Há pedaços de “Losfer Words”, de “Where the Wild Winds Blows”… Há mudanças abruptas de andamentos sem q um lick, uma melodia sem bateria ou uma pausa lhes ressalte.
Citei nos nomes dos sons acima tb os autores, pra poder marcar alguns esforços: Adrian Smith e Bruce Dickinson quase salvam o trabalho, e deles achei os melhores momentos do disco. Soa inacreditável q “Empire Of the Clouds”, com 18 minutos, soe coerente e interessante. Soa. Ñ dá sono ou remete a suítes progressivas chatonildas intermináveis. (Conheço sons do Savatage muito menores em duração q cansam bem mais). Fora ser ÚNICO som a ter melodia inspirada, q “gruda”. Provavelmente isso se dando por uma mudança de forma, ñ de conteúdo: é um Maiden com piano. Fez diferença.
“If Eternity Should Fail” abre o álbum com melodia meio western e timbres invulgares, mas padece da repetição excessiva do refrão (6 vezes ao final, pra encher lingüiça tb no encarte, q os repete?) e duma locução final francamente amadora (coisa de banda iniciante, pra assustar incautos). Deveria ter sido feita sem efeito. As duas parcerias Smith/Dickinson mostram-se até culhudas, mas sintomaticamente são as mais afetadas por Pro Tools: estamos em 2015 pros caras desovarem músicas q soam saídas de fita cassete gasta?
Dissociação criminosa melodia-vocal tb comparece em “When the River Runs Deep”, som pesado e rápido (pros atuais padrões). Gostei da faixa-título, iniciada e finda acústica – bem à moda Janick Gers – mas inferior às “Dream Of Mirrors” ou “Dance Of Death” de outrora. “The Man Of Sorrows” ñ revisita o som quase homônimo da carreira solo de Dickinson (ufa!) e comparece no ‘sistema de cotas maideniano’ como o som de Dave Murray, facilmente identificado desde os idos de “Still Life”: solinho harmonizado bacana introduzindo música mais melódica, quase balada.
Detalhes sutis outros: 1) os drives rasgados de Dickinson já eram. Infelizmente. Os sons Smith-Dickinson (os mais ásperos) foram levemente saturados na mixagem pra poder disfarçar. Ao mesmo tempo em q momentos de agudos desnecessários e constrangedores (“Speed Of Light” e “When the River Runs Deep”) comparecem, tvz por querer compensar. A voz do homem está mais pra limpa e aguda – desnecessariamente aguda em “The Red And the Black” – q pra agressiva; 2) Steve Harris abandonou a abordagem rítmica/tercinada full time há tempos, e ninguém parece se dar conta. Acho do cacete q esteja mandando ver umas escalas e uns solinhos vez ou outra.
Conclusão: ñ é um disco ruim, mas tb ñ achei bom. Pra mim, bastante inferior ao potencial q teria e ñ quiseram fazer. Fora anacrônico no formato duplo, falsamente ousado. Superior a “AMOLAD”, mas bem menos inspirado q “The Final Frontier”. Gostei da capa, essa sim ousada. Tocarão 1 ou 2 sons ao vivo – pra delírio dos fanáticos e dos hipsters – e difcilmente será lembrado como disco icônico, influente ou trangressor daqui 10 anos. Na dúvida, farei post cronofágico daqui um 1 ano pra averiguar eheh
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CATA PIOLHO CCXLIV – Jogo dos 7 Erros Capístico:
Gene Hoglan dispensa apresentações. Tanto q parto pros finalmentes.
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Trechos de entrevista de uma página e meia concedida por ele a seu roadie (!) brasuca publicada na recente Batera & Percussão (# 144):
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É verdade que você começou como técnico do Slayer?
Quando eu tinha 16 anos, eu sabia fazer luzes bem bacanas e de um modo bem feito, mas eu não sabia que, nas turnês, eu tinha que carregar equipamentos! Os clubes em que tocávamos na época não tinham ninguém. Você chegava, montava o equipamento, ficava de olho em tudo até a hora do show, desmontava e empacotava tudo. Não existia o profissionalismo dos dias de hoje.
……..O que aconteceu foi que eu já tocava bateria, tanto que o Dave (Lombardo) pediu para que eu desse algumas aulas de 2 bumbos para ele, pois o cara não conseguia manter uma velocidade rápida por muito tempo. Ele tinha começado a tocar com 2 bumbos alguns meses antes, e eu estava lá, dando dicas para o Dave Lombardo! E eu nem tinha uma bateria com 2 bumbos ainda! Por alguma razão, todas essas coisas de 2 bumbos sempre foi algo natural para mim.
……..Foi quando percebi que meu lugar era tocando bateria, não fazendo luzes ao vivo. Nunca fui um técnico de luz, um designer. Eu era simplesmente o cara que fazia a luz nos shows do Slayer. Depois, quando me tornei o cara que tocava bateria para o Dark Angel, me senti mais natural (risos).
Quais foram as suas maiores influências como baterista?
Neil Peart foi uma grande influência no início, quando tocava “bateria imaginária” junto com as músicas do Rush. Foi um período em que aprendi muito, mesmo sem ter uma bateria de verdade. Terry Bozzio, Rob Reiner (do Anvil) e Rob Hunter (do Raven) foram grandes influências em matéria de 2 bumbos, bem como o Cozy Powell. Depois, comecei a estudar caras como Sunny Emmery, Steve Gadd e, logicamente, Deen Castronovo. Esses foram os caras de quem tirei alguns “truques” para colocar em meu próprio estilo, que contribuíram bastante para minha formação como baterista.
(…)
E aí, após trecho em q confessa estar com “oito a dez bandas ativas no momento” – o q inclui o Fear Factory, Dethklok, Meldrum, Pitch Black Forecast, Mechanism, Tenet, Zimmers Hole e The Key Whole Nation, entre pelo menos outras duas de q ñ conseguiu se lembrar – mais pergunta:
Como você administra o seu tempo para estar em tantas bandas ao mesmo tempo e ainda fazer um trabalho fenomenal em todas elas?
Cara, você chega à conclusão que tem que abrir mão de todo seu tempo pessoal, mesmo coisas simples como checar emails, postar alguma coisa no MySpace, conversar ao telefone com os amigos. Às vezes, recebo cd’s de bandas das quais faço parte para checar uma mixagem, para dar a minha opinião de como estão as coisas, e fico com o disco por duas ou 3 semanas sem ter a chance de sentar e ouví-los.
O que você estuda e como o faz?
Nunca pratico ou estudo bateria. Pratiquei por algumas semanas em 2006, mas, fora isso, nunca sentei para praticar ou estudar desde 1985, pois estou sempre trabalhando com bandas ou ensaiando. Acabo fazendo disso o meu estudo. Uso isso para a prática física. Na verdade, em minha cabeça sempre há algum riff tocando e eu utilizo muito a visualização. Por exemplo: ouço no meu carro as músicas que estaremos trabalhando e, em minha cabeça, consigo me ver tocando do jeito que quero. Se eu consigo me imaginar tocando, então consigo tocar. A visualização realmente me ajuda muito.
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Pra quem PODE, ñ pra quem quer!…
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=TfekNwxK0e4[/youtube]
Sou suspeito para responder – por falta de isenção – mas ñ posso ficar no muro: acho q SIM.
É sobre sons novos aí disponíveis; alguns em MySpace, outros no www.novometal.com. E meus juízos entediados a respeito.
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SOM NOVO DO IMMORTAL – “Unearthly Kingdom”
Achei regular. E votei isso no site.
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SOM NOVO DO MARDUK – “Funeral Dawn”
Achei regular. Meio Black Sabbath tb. E votei isso no site.
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SOM NOVO DO MEGADETH – “Bodies”
Achei bem xinfrim. E me pareceu a música “acessível” do “Endgame”, do qual ouvi uns outros 2 ou 3 sons bem por alto, ñ o suficiente pra ainda palpitar. Será q ñ teria sido melhor a homônima, cover, dos Sex Pistols, pra fechar alguma trilogia involuntária?
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SOM NOVO DO SLAYER – “World Painted Blood”
No MySpace deles http://www.myspace.com/slayer
Faixa-título. Achei boazinha, pq quis achar boazinha: Slayer ainda me é um DOGMA. Impressão de Hanneman e King haverem mudado posição no braços das guitarras pra fazerem os novos riffs e ñ ficar tudo tão descaradamente parecido com riff velho. Impressão de riff bestial de “Angel Of Death” revisitado e enfatizado, mas assim disfarçado.
Aí pulei pra “Hate Worldwide”. Q porra é essa de thrash globalizado agora? Achei melhorzinha, mas ambas ainda inferiores à “Psycopathy Red”, de q até comentei tempos atrás por aqui, mas nem lembro o q escrevi. Só q foi parecer favorável.
A tal “Final Six”, q lançaram no álbum anterior em 2ª edição, e q tb ouvi pela 1ª vez há pouco, me soou mais coesa.
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Só falta ouvir o som novo do Nile disponível. Mas vou esperar um pouco, temeroso do monstro enjoado q me tornei. Ou nem é nada disso, e é tudo meio mais ou menos mesmo?
Claro q as opiniões aqui lançadas (exceção à “Psychopathy Red”) são abalizadas em tê-los ouvido – os sons – apenas uma e única vez…
“Nobody’s Fault But Mine” (Led Zeppelin)
Acordei hoje com esse som (meu rádio-relógio me acorda com rádio), q desconhecia, com esse riff chato pra cacete. Fora persistente na beira do insuportável.
Esperei acabar pra ver o locutor falar o q era, e eis q a dúvida existencial me foi sanada.
(Poderia ter ACORDADO sem essa?)
Chegar ao Via Funchal quase meia hora antes de começar o show e ver pouco movimento do lado de fora achei estranho.
Quando entramos (eu e a Patroa) e vimos a pista QUASE até a metade – contraste total com a vez anterior da banda, em 2006, em q mal se conseguia ANDAR mesmo rente às paredes do fundo – tive confirmada a impressão do pouco público se devendo a essa mesma vez anterior, um tanto frustrante.
Em patamar de frustração q a mim se repetiu, se confirmou. Pois nem dá pra culpar preço ou curta divulgação (foram meses de divulgação, e eu mesmo já havia comprado os ingressos lá pra Março, temendo um sold-out), nem jogo do Corinthians (ahah) por isso, nada disso.
Ñ entendam mal: se for resumir o q foi o show, digo q “até q valeu”.
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Pq Andrew Eldritch é um cara dos 80’s, fazendo um show dos 80’s. A voz cavernosa impera (e impressiona!), e o espetáculo de fumaça com iluminação é sensacional: permitindo-se ver as sombras dos caras no palco, e nada mais. Ñ se via o fundo do palco!
O fato de ñ autorizar (como da outra vez) os telões laterais foi tb, paradoxalmente, ponto a favor. De modo a favorecer completa atenção ao palco.
No entanto, o sujeito deveria se atualizar um pouco mais e considerar (ter misericórdia? ahah) (d)o público entregue e ávido ali presente.
Q pouco se importou com a BOSTA de som inicial (mal se ouvia a caixa da bateria eletrônica!!) – q só melhorou a partir do meio, em “Dominion/Mother Russia” (mas daí com a bateria sobressaindo a tudo) – com músicas semi-reconhecíveis (“Detonation Boulevard” e “This Corrosion” só percebemos – assim como muita gente – quando chegaram ao refrão) e com outras q francamente ñ funcionaram ao vivo.
Como “Something Fast”, balada pungente de voz, violão e bateria, q o guitarrista cagou no solo. Ou “Lucretia My Reflection”, tb semi-reconhecível (sem precisar chegar no refrão, porém) e a mim ainda ultrajante: pois se o q a caracteriza, fora a VOZ, é o riff opressivo e repetitivo do baixo, o q dizer do baixista ñ o fazendo, ficando o show todo tocando com palhetada pra baixo e pulando q nem emo??
Penso, colando na opinião da Patroa, q Eldritch vindo só ele, a bateria eletrônica e as bases pré-gravadas fidedignas e bem equalizadas, soaria mais HONESTO. Mais verdadeiro até.
A banda de apoio (ou alguém ousaria falar serem tb Sisters Of Mercy?), constituída do baixista prego, dum guitarrista chato (com uma Stratocaster cujo timbre em muitas horas deixava a desejar. E q “Vision Thing” deixou entrever guitarras pré-gravadas tb e o sujeito mal disfarçando tocar um pouco junto) e dum tecladista gordo cuja função parecia só apertar o play das bases e manter Doktor Avalanche a contento, ñ fez jus à LENDA gótica nem às músicas, q se ñ sairiam ao vivo 100% nem com banda ensaiada e empenhada, ao menos poderiam sair BEM melhor.
Ñ se enganem com resenhas puxa-saco: Sisters Of Mercy ao vivo é reverência (inclusive de Eldritch ao público, do jeito dele, no fim), clima e SOM IMAGINÁRIO, elementos nem assim pejorativos, mas q fariam ainda mais sentido com as músicas minimamente melhor executadas.
Menos mal q ñ executaram (duplo sentido!) “More”, pra eu ñ ter q morder a língua e acabar dizendo ter ficado pior q a do André Chatos. ufa.
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“Alice” foi legal, com riff tocado; “Vision Thing” me supreendeu, e foi executada tal qual no “A Slight Case Of Overbombing”, com refrão prolongado no final; “Dominion/Mother Russia” e “Ribbons” entraram na categoria das reconhecíveis pelas batidas características, mantidas ilesas (Doktor Avalanche é o melhor músico ali!), apesar de Eldritch estragar a 2º, com berros a mim constrangedores; “Temple Of Love” encerrou e comoveu, apesar de alguma má vontade do Eldritch em cantá-la.
Andrew Eldricth, vulgo Sisters Of Mercy: veio pra cá com o jogo ganho e fez show com gosto de empate, tipo o Corinthians e Vasco da semana passada. Gostei pq queria gostar. Vier numa próxima, nem vou.
Mas “até q valeu”.